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Bonar
Bonar

Laboratório

Aché

 

 

Apresentação de Bonar

15 U; caixa c/ 1 ampola

 

 

Bonar - Indicações

Bonar (sulfato de bleomicina) é considerado tratamento paliativo. Tem sido utilizado como agente único ou em combinação com outros agentes quimioterápicos no tratamento das seguintes neoplasias: - Carcinoma espinocelular: de cabeça e pescoço (incluindo boca, língua, amígdalas, nasofaringe, orofaringe, seios nasais e paranasais, palato, lábio, mucosa bucal, gengiva, epiglote, pele e laringe), pênis, cérvice uterina e vulva. A resposta à bleomicina é menor em pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço previamente irradiado. - Linfomas: doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin. - Carcinoma testicular: células embrionárias, coriocarcinoma e teratocarcinoma. O medicamento também é utilizado no tratamento de efusão pleural maligna, como agente esclerosante e na prevenção de efusões pleurais recorrentes.

 

 

Contra-indicações de Bonar

Bonar (sulfato de bleomicina) é contra-indicado em pacientes que demonstraram hipersensibilidade ou reação idiossincrática ao medicamento.

 

 

Advertências

Pacientes recebendo Bonar (sulfato de bleomicina) devem ser avaliados cuidadosa e freqüentemente durante e após a terapia. Deve ser utilizado com muito cuidado em pacientes com comprometimento significante da função renal ou da função pulmonar. Toxicidades pulmonares ocorrem em 10% dos pacientes tratados. Aproximadamente 1% de pneumonite não-específica induzida pela bleomicina progride para fibrose pulmonar e morte. Embora este fato seja dependente da idade e da dose, tal toxicidade é imprevisível. Recomenda-se a realização de radiografias pulmonares freqüentes. Uma reação idiossincrática severa (semelhante à anafilaxia), consistindo de hipotensão, confusão mental, febre, calafrios e respiração ruidosa, foi relatada em aproximadamente 1% dos pacientes com linfoma tratados com bleomicina. Como estas reações ocorrem freqüentemente após a primeira ou segunda administração, é essencial a monitorização cuidadosa após estas doses. Tem sido relatada, embora infreqüentemente, toxicidade renal ou hepática, iniciando por deterioração nos testes de função renal e hepática.

 

 

Uso na gravidez de Bonar

Bonar (sulfato de bleomicina) não deve ser utilizado quando a mulher estiver com suspeita de gravidez ou quando houver confirmação de diagnóstico. Também na fase de aleitamento do recém-nascido, a bleomicina deve ser suspensa pela possibilidade de ser eliminada através do leite materno.

 

 

Interações medicamentosas de Bonar

- O uso concomitante de anestésicos gerais aumenta a toxicidade pulmonar; - Cisplatina diminui a excreção renal da bleomicina; - Vincristina detém as células em mitose, tornando-as mais susceptíveis à bleomicina: é uma associação benéfica; - O uso concomitante de digoxina reduz a AUC da digoxina e subseqüente descompensação cardíaca em alguns pacientes.

 

 

Reações adversas / Efeitos colaterais de Bonar

Pulmonar: É a reação adversa mais séria, ocorrendo em aproximadamente 10% dos pacientes tratados. Sua apresentação mais freqüente é a pneumonite, que progride ocasionalmente para fibrose pulmonar. Aproximadamente 1% dos pacientes tratados morre de fibrose pulmonar. A toxicidade pulmonar é dose e idade-dependente, sendo mais comum em pacientes maiores de 70 anos de idade e naqueles recebendo mais de 400 unidades de dose total. Porém, esta toxicidade é imprevisível e tem sido encontrada em pacientes jovens recebendo baixas doses. Devido à ausência de uma síndrome clínica específica, a identificação de pacientes com toxicidade pulmonar causada pela bleomicina tem sido extremamente difícil. Os sintomas iniciais da doença pulmonar induzidos por bleomicina são inespecíficos e precedem as alterações radiológicas. Em geral iniciam com dispnéia e os primeiros sinais são os estertores finos e as radiografias pulmonares que apresentam opacidade não-específica, principalmente nos campos pulmonares inferiores. As alterações mais comuns nos testes de função pulmonar são diminuição do volume pulmonar e da capacidade vital. Devem ser realizadas avaliações radiológicas para verificar e prevenir evolução para fibrose pulmonar. As alterações microscópicas da fibrose pulmonar são semelhantes às da síndrome de Hamman- Rich. Para monitorizar o início da toxicidade pulmonar, recomenda-se a realização de radiografias pulmonares a cada 1 ou 2 semanas. Se forem observadas alterações pulmonares, deve-se descontinuar o medicamento, até que seja determinado se há relação com o fármaco. Estudos recentes sugeriram que a medida seqüencial da capacidade de difusão pulmonar do monóxido de carbono (DLCO) durante o tratamento com este medicamento pode ser um indicador da toxicidade pulmonar subclínica. Recomenda-se a monitorização mensal do DLCO, devendo o fármaco ser descontinuado se os níveis forem inferiores a 30-35% do valor anterior ao tratamento. Devido à sensibilização que a bleomicina causa no tecido pulmonar, os pacientes que recebem bleomicina apresentam maior risco de desenvolver toxicidade pulmonar quando é administrado oxigênio durante cirurgias, mesmo em concentrações menores que as consideradas seguras. Início súbito da síndrome de dor torácica aguda sugestiva de pleurocardite tem sido raramente relatada durante infusões de bleomicina. Recomenda- se a avaliação de cada paciente, embora a continuação do tratamento com bleomicina não pareça estar contra-indicada. Foram raramente relatadas reações pulmonares adversas que possam estar relacionadas com a administração intrapleural, tal como a dor pleural. Reações idiossincráticas: Foi relatada, em aproximadamente 1% dos pacientes tratados com bleomicina, uma reação idiossincrática, semelhante à anafilaxia, que pode ser imediata ou pode demorar algumas horas, geralmente ocorrendo após a primeira ou segunda dose. É caracterizada por hipotensão, confusão mental, febre, calafrios e respiração ruidosa. O tratamento é sintomático, incluindo expansão de volume, agentes pressóricos, anti-histamínicos e corticosteróides. Membranas mucosas e tegumentares: Tratase dos efeitos adversos mais freqüentes, sendo relatados em 50% dos pacientes tratados. Consistem de eritema, erupções, estrias, vesiculação, hiperpigmentação e flacidez da pele. Hiperceratose, alterações das unhas, alopecia, prurido e estomatite também foram relatados. Foi necessário interromper a terapia em 2% dos pacientes por causa destas toxicidades. Toxicidade cutânea é relativamente tardia, desenvolvendo- se na segunda ou terceira semana de tratamento, após 150 a 200 unidades de bleomicina terem sido administradas e parece estar relacionada com as doses cumulativas. Outras: Raramente tem sido relatado toxicidade vascular associada com o uso de bleomicina com outros agentes antineoplásicos. As ocorrências são clinicamente heterogêneas e podem incluir infarto do miocárdio, acidente cerebrovascular, microangiopatia trombótica ou arterite cerebral. Também há relatos do fenômeno de Raynaud em pacientes tratados com bleomicina em combinação com vimblastina com ou sem cisplatina ou, em alguns casos, com bleomicina como agente único. Desconhece-se a causa exata do fenômeno de Raynaud. Há relatos pouco freqüentes de pacientes com hipotensão que necessitaram de tratamento. Os efeitos adversos mais freqüentemente relatados foram febre, calafrios e vômitos. Anorexia e perda de peso são comuns e podem persistir após a interrupção do tratamento. Raramente foram relatados dor no local do tumor, flebite e outras reações locais.

 

 

Bonar - Posologia

Devido à possibilidade de uma reação anafilactóide, pacientes portadores de linfoma devem ser tratados com duas unidades ou menos nas duas primeiras doses. Se não ocorrer nenhuma reação aguda, podese seguir o esquema regular. Bonar (sulfato de bleomicina) pode ser administrado por via intramuscular, intravenosa, subcutânea e intrapleural. Deve-se observar a existência de partículas e descoloração da solução antes da administração do medicamento. Nota: Uma unidade de bleomicina é equivalente a um miligrama de atividade, designação anteriormente utilizada. Recomenda-se o seguinte esquema posológico: Carcinoma espinocelular, linfoma não-Hodgkin, carcinoma testicular: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10-20 unidades/m2) administradas intravenosa (IV), intramuscular (IM) ou subcutaneamente (SC), uma ou duas vezes por semana. Doença de Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10-20 unidades/ m2) administradas IV, IM ou SC, uma ou duas vezes por semana. Após uma resposta de 50%, uma dose de manutenção de uma unidade por dia ou 5 unidades por semana IV ou IM deve ser administrada. A toxicidade pulmonar da bleomicina parece ser dosedependente, sendo mais acentuada quando a dose total for maior que 400 unidades. Deve-se tomar cuidado quando se administrarem doses maiores que 400 unidades. Nota: Pode ocorrer toxicidade pulmonar quando Bonar (sulfato de bleomicina) é utilizado em combinação com outros agentes antineoplásicos, mesmo em menores doses. Melhora da doença de Hodgkin e dos tumores testiculares foi observada após duas semanas de tratamento. Se não ocorrer melhora neste período, é improvável que isto venha a ocorrer. No carcinoma espinocelular a resposta é mais lenta, às vezes necessitando de três semanas antes que se observe qualquer melhora. Efusão pleural maligna: 60 unidades administradas em bolus, em injeção intrapleural, dose única.

 

 

Superdosagem

Não há antídoto específico e o tratamento no caso de superdose deve ser sintomático.

 

 

Bonar - Informações

Bonar (sulfato de bleomicina) é uma mistura de antibióticos glicopeptídicos citotóxicos isolados de uma cepa do Streptomyces verticillus. O sulfato de bleomicina é solúvel em água. Embora o mecanismo de ação da bleomicina não seja totalmente conhecido, existem evidências que indicam que o principal modo de ação é a inibição da síntese de DNA, com alguma evidência de menor inibição da síntese de RNA e de proteínas. A bleomicina tem rápida distribuição pelo organismo e apresenta concentrações maiores na pele, pulmão, rim, peritônio e linfonodos. Não atravessa a barreira hematoencefálica e praticamente não apresenta ligação à albumina (1%). Em pacientes com função renal normal, 60 a 70% de uma dose administrada podem ser recuperados na urina de forma inalterada. Em pacientes com clearance de creatinina > 35 mL/min, a meia-vida de eliminação da bleomicina é de aproximadamente 115 minutos. Em pacientes com clearance de creatinina < 35 mL/min, a meia-vida de eliminação aumenta exponencialmente conforme o clearance de creatinina diminui. Há relatos de que pacientes com insuficiência renal moderadamente severa excretam menos de 20% da dose na urina. Tal fato pode sugerir que a insuficiência renal severa pode levar ao acúmulo do fármaco no sangue. Quando ocorre administração intrapleural, para tratamento de efusão pleural maligna, a bleomicina age como agente esclerosante.