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Axonium
Axonium

AXONIUM
olanzapina
Comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 2,5 mg e 5 mg. Embalagens com 7, 15 e 30 comprimidos.
Comprimidos de 10 mg. Embalagens com 15 e 30 comprimidos.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de AXONIUM 2,5 mg contém:
olanzapina............................................................................................................ 2,5 mg
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, hipromelose
e estearato de magnésio.
Cada comprimido de AXONIUM 5 mg contém:
olanzapina .............................................................................................................. 5 mg
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, hipromelose
e estearato de magnésio.
Cada comprimido de AXONIUM 10 mg contém:
olanzapina..............................................................................................................10 mg
Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, crospovidona, hipromelose
e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação do medicamento
AXONIUM é um medicamento classificado como antipsicótico e que age no Sistema
Nervoso Central, ocasionando a melhora dos sintomas em pacientes com esquizofrenia e outras doenças mentais (psicoses), e das fases de mania (euforia) do transtorno
afetivo bipolar. Além disso, nos pacientes com transtorno afetivo bipolar, previne novas
fases de mania e depressão.
Indicações do medicamento
AXONIUM é indicado para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e
outras doenças mentais (psicoses) onde sintomas positivos (ex.: delírios, alucinações,
alterações de pensamento, hostilidade e desconfiança) e/ou sintomas negativos (ex.:
afeto diminuído, isolamento emocional e social, pobreza de linguagem) são proeminentes. A olanzapina alivia também os sintomas afetivos secundários comumente as -
so ciados com esquizofrenia e transtornos relacionados. AXONIUM é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo nos pacientes que responderam ao tratamento inicial.
AXONIUM, em monoterapia ou em combinação com lítio ou valproato, é indicado para
o tratamento de episódios de mania aguda ou episódios mistos do transtorno bipolar,
com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida. A olanzapina é indicada para prolongar o tempo entre os episódios e reduzir as taxas de recorrência dos
episódios de mania, mistos ou depressivos do transtorno bipolar.
Riscos do medicamento
Contraindicações
AXONIUM não deve ser usado por pacientes alérgicos à olanzapina ou a qualquer
um dos componentes da fórmula do medicamento.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária de pacientes menores de 18 anos.
Advertências e Precauções
O desenvolvimento de síndrome neuroléptica maligna (SNM), uma síndrome com -
plexa e potencialmente fatal, foi associado com olanzapina. Portanto, o aparecimento de sinais e/ou sintomas associados a essa síndrome exige descontinua-
ção do tratamento com AXONIUM.
O uso de olanzapina foi associado ao desenvolvimento de discinesia tardia (surgimento de movimentos involuntários anormais). Caso o paciente desenvolva si -
nais e/ou sintomas compatíveis com discinesia tardia, o médico deverá considerar o ajuste da dose ou a interrupção do tratamento com a olanzapina.
AXONIUM deve ser usado cuidadosamente nos seguintes tipos de pacientes:
paci entes com histórico de convulsões ou que estão sujeitos a fatores que po -
dem desencadear convulsões, direta ou indiretamente; pacientes com aumento
da próstata, alteração do funcionamento de uma parte do intestino (íleo paralítico),
glaucoma de ângulo fechado (uma doença que atinge os olhos) ou condições
relacionadas; pacientes que tenham alterações na contagem de células sanguí-
neas; pacientes com história de depressão/toxicidade da medula óssea induzida
por drogas; pacientes com depressão da medula óssea causada por doença concomitante, radioterapia ou quimioterapia; pacientes com TGP e/ou TGO (enzimas
do fígado) elevadas; pacientes com sinais e sintomas de insuficiência hepática
ou outras doenças que atinjam o fígado, diminuindo a sua função; pacientes que
estejam em tratamento com medicamentos que são tóxicos ao fígado.
Em pacientes diabéticos, ou com pré-disposição a esta doença, em tratamento
com AXONIUM, recomenda-se o acompanhamento médico devido ao aumento da
frequência desta doença em pacientes com esquizofrenia.
Em pacientes idosos, com psicose associada à demência, a eficácia da olanzapina não foi estabelecida e, durante estudos clínicos com olanzapina, ocorreram
eventos adversos cerebrovasculares (ex.: derrame cerebral). Entretanto, todos os
pacientes que apresentaram estes tipos de eventos tinham fatores de riscos pré-
existentes conhecidos para os mesmos. Foi observado um aumento na ocorrência de mortes nesta população em especial, contudo também havia fatores de
risco pré-existentes para o aumento da mortalidade. Outros eventos observados
nesta classe de pacientes foram: marcha anormal, quedas, incontinência urinária
e pneumonia.
Recomenda-se que a pressão arterial de pacientes acima de 65 anos em tratamento com AXONIUM seja medida periodicamente. Deve-se ter cautela quando o
AXONIUM for prescrito com drogas que sabidamente alteram o eletrocardiograma,
indicando alteração da condução de impulsos nervosos no coração, especialmente em pacientes idosos. Como ocorre com outras drogas de ação no Sistema
Nervoso Central, AXONIUM deve ser usado com cuidado em pacientes idosos
com demência. A olanzapina não foi estudada em indivíduos com menos de 18
anos de idade.
Devido ao fato de AXONIUM poder causar sonolência, os pacientes devem ser aler -
tados quando operarem máquinas, incluindo automóveis, enquanto estiverem
em tratamento com a olanzapina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto, deve ser usado com
cautela em portadores de diabetes.
Interações medicamentosas
AXONIUM poderá interagir com os seguintes medicamentos: inibidores ou indutores das isoenzimas do citocromo P450, carbamazepina, inibidores do CYP1A2,
carvão ativado, fluoxetina, fluvoxamina, lorazepam. Devido à possibilidade da
olanzapina diminuir a pressão sanguínea, a mesma deve ser administrada com
cuidado a pacientes que estejam em tratamento com medicamentos para controlar a pressão alta. Deve-se ter cuidado adicional quando AXONIUM for administrado em combinação com drogas que agem no Sistema Nervoso Central, in -
cluindo o álcool. O hábito de fumar pode interferir no tratamento com AXONIUM.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso
para a sua saúde.
Modo de uso
Administração oral
AXONIUM é apresentado na forma de comprimidos circulares de coloração amarela e
deve ser administrado por via oral, podendo ser tomado independentemente das refei-
ções. Não administrar mais que a quantidade total de AXONIUM recomendada pelo
médico para períodos de 24 horas. Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá
tomá-la assim que possível.
Dose para pacientes com esquizofrenia e transtornos relacionados
A dose inicial recomendada de olanzapina é de 10 mg, administrada uma vez ao dia,
independentemente das refeições. A dose diária deve ser ajustada de acordo com a
evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg. O aumento de dose diária acima da
dose habitual (10 mg) só é recomendado após avaliação médica.
Dose para pacientes com mania aguda associada ao transtorno bipolar
A dose inicial recomendada de olanzapina é de 15 mg, administrada uma vez ao dia
em monoterapia, ou de 10 mg administrada uma vez ao dia em combinação com lítio
ou valproato, independentemente das refeições. A dose diária deve ser ajustada de
acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diários. O aumento de
dose acima daquela sugerida diariamente só é recomendado após avaliação médica e
geralmente deve ocorrer em intervalos não inferiores a 24 horas.
Prevenção de recorrência do transtorno bipolar
Na prevenção de recorrência do transtorno bipolar, a dose inicial recomendada é de 10
mg/dia. Para pacientes que já estavam recebendo olanzapina para tratamento de episódio maníaco, continuar o tratamento para prevenir a recorrência na mesma dose. A
dose diária pode ser ajustada posteriormente, com base na condição clínica individual,
dentro da variação de 5 a 20 mg/dia.
Considerações gerais sobre a administração de AXONIUM em populações especiais
Dose para pacientes idosos: uma dose inicial mais baixa de 5 mg/dia pode ser considerada para pacientes idosos ou quando fatores clínicos justificarem o seu uso.
Dose para pacientes com insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado) ou
renal (mau funcionamento dos rins): uma dose inicial de 5 mg deve ser considerada
para pacientes com insuficiência hepática moderada ou insuficiência renal grave e
aumentada somente com cautela.
Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa para pacientes que exibem uma
combinação de fatores (sexo feminino, idade avançada, não fumante) que podem diminuir o metabolismo da olanzapina.
Lembre-se de renovar sua receita antes que sua caixa de AXONIUM termine.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe
o aspecto do medicamento.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Reações adversas
Foram relatados os seguintes eventos adversos com o uso de olanzapina:
Efeitos adversos gerais: sonolência, ganho de peso, aumento da prolactina (hormônio da lactação), tontura, fraqueza (astenia), inquietação motora (acatisia),
aumento do apetite, inchaço (edema periférico), diminuição da pressão sanguí-
nea (hipotensão ortostática), lesão muscular grave (rabdomiólise), obstrução de
veia por coágulo (tromboembolismo venoso), marcha anormal, quedas, incontinência urinária, pneumonia, eventos cerebrovasculares (ex.: derrame cerebral),
boca seca, prisão de ventre (constipação), elevação das enzimas do fígado (TGO
e/ou TGP), aumento da taxa de glicose no sangue (hiperglicemia), aumento da
taxa de triglicérides no sangue (hipertrigliceridemia), aumento da taxa de colesterol no sangue (hipercolesterolemia), aumento de um tipo de célula branca no
sangue (eosinofilia), aceleração dos batimentos do coração (taquicardia), lentidão de batimentos do coração (bradicardia), reações alérgicas graves, coceira
(prurido), erupção na pele com coceira (urticária), reações após suspensão do
medicamento [como sudorese (diaforese), náusea e vômito], inflamação do pâncreas (pancreatite), sensibilidade à luz (fotossensibilidade), lesões de pele, ere-
ção persistente do pênis acompanhada de dor (priapismo), hepatite, coma diabético, cetoacidose diabética, diminuição de células brancas do sangue (leucopenia), diminuição das plaquetas do sangue (trombocitopenia), aumento de um
tipo de enzima presente predominantemente nas células do fígado (aumento de
fosfatase alcalina), aumento do produto da destruição dos glóbulos vermelhos
(aumento de bilirrubina total), coloração amarelada da pele, mucosas e secre-
ções (icterícia), alopécia (perda de cabelos), fadiga (cansaço) e presença de glicose
na urina (glicosúria).
Eventos adversos observados em pacientes idosos com psicose associada à
demência: marcha anormal, quedas, incontinência urinária e pneumonia.
Eventos adversos observados em pacientes com psicose induzida por alguns
tipos de medicamentos associada com Doença de Parkinson: piora dos sintomas
parkinsonianos e alucinações.
Eventos adversos observados em pacientes com mania recebendo terapia combinada com lítio ou valproato: ganho de peso, boca seca, aumento de apetite, tremores, distúrbio da fala.
Conduta em caso de superdose
Os sintomas mais comumente relatados em caso de superdose com olanzapina in -
cluem aumento dos batimentos do coração (taquicardia), agitação/agressividade, alteração na articulação das palavras (disartria), vários sintomas extrapiramidais (ex.: tremores, movimentos involuntários) e redução do nível de consciência, variando de seda-
ção ao coma.
Outras sequelas significativas do ponto de vista médico incluem delirium, convulsão,
possível síndrome neuroléptica maligna [uma complicação rara, porém potencialmente fatal, caracterizada por excessiva elevação da temperatura do corpo, rigidez muscular e alteração do nível de consciência, associados à disfunção autonômica (pressão
sanguínea instável, suor em excesso, aumento dos batimentos do coração)], depressão respiratória, aspiração, aumento ou diminuição da pressão sanguínea (hipertensão
ou hipotensão), alteração dos batimentos do coração (arritmias cardíacas) e parada
car diorrespiratória. Casos fatais foram relatados com superdoses agudas tão baixas
quanto 450 mg de olanzapina por via oral, porém também foram relatados casos de
sobrevida após uma superdose aguda de aproximadamente de olanzapina por via oral.
Tratamento da superdose
Não existe antídoto específico para olanzapina. A indução de vômito não é recomendada. Em caso de suspeita, procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo.
Não tentar dar qualquer medicamento para o paciente intoxicado, pois isso pode piorar o
quadro.
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
O medicamento deve ser armazenado na embalagem original até sua total utilização.
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta
uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação. Não devem ser utilizados medicamentos fora do prazo de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Descrição: a olanzapina é uma droga antipsicótica que pertence à classe das tienobenzodiazepinas. Quimicamente é o 2-metil-4-(4-metil-1-piperazinil)-10H-tieno[2,3-
b][1,5]benzodiazepina.
A fórmula molecular da olanzapina é C17H20N4
S e tem um peso molecular de 312,43.
Apresenta-se como um sólido cristalino amarelo.
Propriedades farmacodinâmicas
A olanzapina é uma droga antipsicótica com um perfil farmacológico amplo, através da
ação em vários sistemas de receptores. Em estudos pré-clínicos, a olanzapina de -
mons trou afinidade pelos receptores de serotonina 5HT2A/C, 5HT3
, 5HT6
; dopamina
D1
, D2
, D3
, D4
, D5
; muscarínicos M1-5; α1
-adrenérgico e histamina H1
.
Os estudos de comportamento em animais sobre os efeitos da olanzapina indicaram
antagonismo aos receptores 5HT, dopaminérgicos e colinérgicos, consistente com o
perfil de ligação a esses receptores. A olanzapina demonstrou maior afinidade in vitro
ao receptor da serotonina 5HT2
, bem como maior atividade in vivo, comparada à afinidade e atividade para o receptor da dopamina D2
. Os estudos eletrofisiológicos de -
mons traram que a olanzapina reduziu seletivamente a ativação dos neurônios dopaminérgicos mesolímbicos (A10), enquanto demonstrou pouco efeito sobre as vias es -
triatais (A9) envolvidas na função motora. A olanzapina reduziu uma resposta condicionada de aversão, que é um teste indicativo de atividade antipsicótica, em doses
abaixo das que produzem catalepsia, que é um efeito indicativo de efeitos motores
adversos. Ao contrário de outras drogas antipsicóticas, a olanzapina aumenta a resposta em um teste “ansiolítico”.
Em dois de dois estudos controlados com placebo e em dois de três estudos controlados comparativos, com mais de 2900 pacientes esquizofrênicos apresentando sintomas positivos e negativos, a olanzapina foi associada a melhoras significantemente
maiores, tanto nos sintomas negativos como nos positivos.
Propriedades farmacocinéticas
A olanzapina é bem absorvida após administração oral, atingindo concentrações plasmáticas máximas dentro de 5 a 8 horas. A absorção não é afetada pelo alimento. As
concentrações plasmáticas de olanzapina foram lineares e proporcionais à dose em
estudos clínicos nas doses de 1 a 20 mg.
A olanzapina é metabolizada no fígado pelas vias conjugativa e oxidativa. O maior me -
tabólito circulante é o 10-N-glucuronida, que em teoria não ultrapassa a barreira hematoencefálica. As isoenzimas CYP1A2 e CYP2D6 do citocromo P450 contribuem para a
formação dos metabólitos N-desmetil e 2-hidroximetil, ambos exibindo significativamente
menor atividade farmacológica in vivo do que a olanzapina em estudos animais. A atividade farmacológica predominante é a da olanzapina original.
Após administração oral a indivíduos sadios, a meia-vida média de eliminação da olanzapina foi de 33 horas (21 a 54 horas para o 5º a 95º percentil) e o clearance plasmá-
tico médio foi de 26 L/hora (12 a 47 L/hora para o 5º a 95º percentil). A farmacocinética da olanzapina variou em função do tabagismo, da idade e do sexo, conforme apresentado na tabela abaixo:

Características
do paciente Meia-vida (horas) Clearance
plasmático (L/hora)
Não fumante 38,6 18,6
Fumante 30,4 27,7
Mulheres 36,7 18,9
Homens 32,3 27,3
Idosos
(65 anos ou mais) 51,8 17,5
Não idosos 33,8 18,2

Embora o tabagismo, sexo e a idade possam afetar o clearance e a meia-vida da olanzapina, a magnitude do impacto desses fatores isolados é pequena em comparação com
a variabilidade geral entre indivíduos.
Não houve diferença significante na meia-vida média de eliminação ou no clearance da
olanzapina entre pacientes com insuficiência renal grave, comparando-se aos pacientes
com função renal normal.
Aproximadamente 57% da olanzapina é excretada na urina, principalmente como me -
ta bólitos.
Indivíduos fumantes com disfunção hepática leve apresentaram diminuição do clearan -
ce comparável aos indivíduos não fumantes sem disfunção hepática.
A ligação da olanzapina às proteínas plasmáticas foi de aproximadamente 93% em
uma faixa de concentração de 7 a 1000 ng/ml. A olanzapina está ligada predominantemente à albumina e à α1
-glicoproteína ácida.
Em um estudo com indivíduos caucasianos, japoneses e chineses, não houve diferenças
entre os parâmetros farmacocinéticos da olanzapina entre as três populações. O estado
da isoenzima CYP2D6 do citocromo P450 não afeta o metabolismo da olanzapina.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Esquizofrenia
A eficácia da olanzapina no tratamento da esquizofrenia foi estabelecida em 2 estudos
controlados de curto prazo (6 semanas) com pacientes internados que reuniam os critérios do DSM III-R (Manual de diagnóstico estatístico de doenças mentais) para esquizofrenia.
Vários instrumentos foram usados para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos nesses estudos, entre eles a Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), um inventário
com múltiplos itens de psicopatologia geral, usado tradicionalmente para avaliar os
efeitos do tratamento na esquizofrenia. O fator de psicose da BPRS (desorganização
conceitual, conduta alucinatória e alteração do conteúdo do pensamento) é considerado
um instrumento particularmente útil para avaliar os pacientes esquizofrênicos. Uma
segunda avaliação tradicional, a Impressão Clínica Global (CGI), reflete a impressão
de um observador hábil, completamente familiar com manifestações de esquizofrenia,
sobre o estado clínico geral do paciente. Além disso, outras duas escalas recentemente
desenvolvidas foram empregadas; estas incluíram a Escala das Síndromes Positiva e
Negativa (PANSS), na qual estão enquadrados os 18 itens do BPRS e a Escala para
Avaliação dos Sintomas Negativos (SANS). O estudo clínico resume o foco nos seguintes parâmetros: PANSS total e/ou BPRS total; fator de psicose na BPRS; subescala
negativa da PANSS ou da SANS e gravidade da CGI. Os resultados dos estudos são
os seguintes:
(1) Em um estudo clínico, placebo-controlado de 6 semanas (N = 149) envolvendo duas
doses fixas de 1 e 10 mg/dia de olanzapina, a olanzapina 10 mg/dia (mas não 1 mg/dia),
foi superior ao placebo na PANSS total (também na BPRS total resumida) no fator de
psicose da BPRS, na subescala negativa da PANSS e na gravidade da CGI.
(2) Em um estudo clínico, placebo-controlado de 6 semanas (N = 253), envolvendo 3
intervalos de doses fixas (5,0 ± 2,5 mg/dia; 10,0 ± 2,5 mg/dia e 15,0 ± 2,5 mg/dia), os
grupos de dose de olanzapina mais altas (doses médias efetivas de 12 e 16 mg/dia,
respectivamente) foram superiores ao placebo no resultado da BPRS total, fator de psicose da BPRS e no resultado de gravidade da CGI. O grupo de dose mais alta de olanzapina foi superior ao placebo no SANS.
Não houve vantagem evidente para o grupo de dose alta sobre o grupo de dose média.
O exame dos grupos de população (raça e sexo) não revelou qualquer resposta diferencial com base nesses subgrupos.
Em um estudo de longo prazo com pacientes internados que reuniam predominantemente os critérios do DSM-IV para esquizofrenia e que permaneceram estáveis durante
o tratamento aberto com a olanzapina por pelo menos 8 semanas, 326 pacientes foram
randomizados para continuar com suas doses de olanzapina (intervalo de 10 a 20
mg/dia) ou com placebo. O período de acompanhamento para observar os pacientes
quanto à recidiva, definido como o aumento dos sintomas positivos na BPRS ou hospitalização, foi de 12 meses. Contudo, a interrupção antecipada do estudo ocorreu devido a um excesso das recidivas com o placebo, comparado às recidivas com a olanzapina. A olanzapina foi superior ao placebo no período da recidiva, o principal desfecho
clínico avaliado neste estudo. Portanto, a olanzapina foi mais efetiva que o placebo na
manutenção da eficácia em pacientes estabilizados por aproximadamente 8 semanas
e seguidos por um período de observação de até 8 meses.
Mania (mania pura ou mista)
Monoterapia
A eficácia da olanzapina no tratamento dos episódios maníacos agudos foi estabelecida
em dois estudos de curto prazo, placebos-controlados (um de 3 semanas e um de 4
semanas) em pacientes que reuniram os critérios para Transtorno Bipolar I com episó-
dios maníacos ou mistos. Estes estudos incluíram pacientes com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida.
O instrumento primário usado para avaliar os sintomas maníacos nesses estudos foi a
Escala de Mania Young (Y-MRS), uma escala de 11 itens preenchida pelo médico, tradicionalmente usada para avaliar o grau de sintomatologia maníaca (irritabilidade, comportamento disruptivo/agressivo, sono, humor elevado, fala, atividade aumentada, interesse sexual, transtorno da fala/distúrbio do pensamento, conteúdo do pensamento,
aparência e discernimento). O principal desfecho clínico deste estudo foi uma redução
na pontuação da Y-MRS ao longo do estudo. Os resultados desses estudos são os
seguintes:
(1) No estudo placebo-controlado de 3 semanas (N = 67) que envolveu um intervalo de
dose de olanzapina (5-20 mg/dia, diariamente, iniciando com 10 mg/dia), a olanzapina
foi superior ao placebo na redução da pontuação total da Y-MRS.
(2) Em um estudo placebo-controlado de 4 semanas (N = 115) que envolveu um intervalo de dose de olanzapina (5-20 mg/dia, iniciando com 15 mg/dia), a olanzapina foi
superior ao placebo na redução da pontuação da Y-MRS total.
(3) Em outro estudo, 361 pacientes que preencheram os critérios do DSM-IV para
mania ou episódio misto de transtorno bipolar, com resposta clínica à olanzapina de 20
mg/dia na fase inicial do tratamento aberto por aproximadamente duas semanas, em
média, foram randomizados para continuar o tratamento com olanzapina na mesma
dose (N = 225) ou para realizar o tratamento com placebo (N = 136), com o objetivo de
observar as taxas de recaída dos pacientes.
Na fase duplo-cega do estudo, aproximadamente 50% dos pacientes do grupo recebendo olanzapina interrompeu o tratamento até o 59º dia e 50% dos pacientes do
grupo tratado com placebo interrompeu o tratamento até o 23º dia. As respostas durante a fase aberta foram definidas como uma diminuição na pontuação total da escala YMRS≤ 12 e da escala HAM-D 21 ≤ 8. As recaídas durante a fase duplo-cega foram definidas como um aumento na pontuação das escalas Y-MRS ou HAM-D 21 ≥ 15, ou a
ocorrência de hospitalização em caso de mania ou depressão. Na fase randomizada,
os pacientes que continuaram recebendo olanzapina apresentaram um significativo
aumento no tempo do aparecimento de uma recaída.
Terapia em combinação
A eficácia do uso de olanzapina concomitantemente com lítio ou valproato no tratamento dos episódios maníacos agudos foi estabelecida em dois estudos controlados
em pacientes que reuniram os critérios do DSM-IV para Transtorno Bipolar I com episódios maníacos ou mistos. Esses estudos incluíram pacientes com ou sem sintomas
psicóticos e com ou sem curso de ciclagem rápida. Os resultados desses estudos são
os seguintes:
(1) Em um estudo de combinação, placebo-controlado de 6 semanas, 175 pacientes
internados em tratamento com lítio ou valproato, inadequadamente controlados com
relação aos sintomas maníacos ou mistos, foram randomizados para receber olanzapina ou placebo, em combinação com sua terapia original. A olanzapina (em um intervalo de dose de 5-20 mg/dia, iniciando com 10 mg/dia) combinada com lítio ou valproato (em um intervalo terapêutico de 0,6 mEq/L a 1,2 mEq/L ou 50 mcg/ml a 125
mcg/ml, respectivamente) foi superior ao lítio ou valproato isolado na redução da pontuação da Y-MRS total.
(2) Em um segundo estudo de combinação, placebo-controlado de 6 semanas, 169
pacientes internados em tratamento com lítio ou valproato, inadequadamente controlados com relação aos sintomas maníacos ou mistos (Y-MRS ≥ 16), foram randomizados
para receber olanzapina ou placebo, em combinação com suas terapias originais. A
olanzapina (em um intervalo de dose de 5-20 mg/dia, iniciando com 10 mg/dia) combinada com lítio ou valproato (em um intervalo terapêutico de 6,0 mEq/L a 1,2 mEq/L ou
50 mcg/ml a 125 mcg/ml, respectivamente) foi superior ao lítio ou valproato isolado na
redução da pontuação da Y-MRS total.
Prevenção de recorrência do transtorno bipolar
A eficácia e a segurança da olanzapina na prevenção da recorrência do transtorno
bipolar foram investigadas em quatro estudos randomizados, duplo-cegos e controlados. Em cada estudo, a olanzapina foi administrada por via oral, na forma de comprimidos ou cápsulas, em dose de 5 a 20 mg/dia. As doses de lítio (300 a 1800 mg/dia) e
de valproato (500 a 2500 mg/dia) foram ajustadas para manter níveis terapêuticos plasmáticos seguros.
O primeiro estudo procurou estabelecer a não inferioridade da olanzapina versus lítio
em termos de incidência da recorrência sintomática para pacientes em remissão sintomática de mania e depressão.
Pela definição de recorrência (incluindo hospitalização), os pacientes tratados com
olanzapina tiveram uma incidência estatisticamente inferior de recorrência bipolar
(31,3% versus 42,5%; p = 0,017) e de recorrência de mania (14,7% versus 31,3%; p <
0,001), quando comparado aos pacientes tratados com lítio. Os pacientes tratados com
olanzapina também demonstraram um período estatisticamente mais longo até a recorrência de transtorno bipolar ou mania do que os pacientes tratados com lítio. Além
disso, a olanzapina foi tão eficaz quanto o lítio em prolongar o período para uma recorrência depressiva. A taxa de recorrência e o período até sua ocorrência foram estatisticamente mais favoráveis para os pacientes tratados com olanzapina do que para os
pacientes tratados com lítio.
O segundo estudo, de 47 semanas, procurou estabelecer a superioridade da olanzapina versus placebo em termos do tempo até a recorrência sintomática para pacientes
em remissão sintomática de mania e depressão. Esse estudo mostrou que o tempo até
uma recorrência de mania ou depressão foi estatisticamente maior com a olanzapina
do que com o placebo (174 dias com olanzapina e 22 dias com placebo). Os pacientes tratados com olanzapina tiveram, ainda, taxas estatisticamente menores de recorrência de mania (16,4%) quando comparados aos que receberam placebo (41,2%), e
de recorrência de depressão (34,7% com olanzapina versus 47,8% com placebo).

O terceiro estudo procurou estabelecer a superioridade da olanzapina com um estabilizador do humor (lítio ou valproato) versus placebo com um estabilizador do humor em
termos do tempo até a recorrência sindrômica para pacientes em remissão sindrômica
de mania e depressão. Para as análises usando a definição comum de recorrência sintomática, a incidência de recorrência de mania isolada foi estatisticamente menor para
o grupo em tratamento com olanzapina e estabilizador do humor do que para o grupo
em tratamento com placebo e estabilizador do humor. Esses dados demonstram a utilidade da olanzapina não apenas como monoterapia, mas também em combinação
com lítio ou valproato, para tratamento de prevenção da recorrência bipolar.
O quarto estudo, duplo-cego, randomizado, de 47 semanas, comparou a olanzapina ao
divalproato. Nesse estudo, a olanzapina mostrou-se estatisticamente mais eficaz que o
divalproato em reduzir a sintomatologia maníaca (p = 0,002). Além disso, o tempo até
a remissão sintomática de mania foi significativamente menor para a olanzapina que
para o divalproato (14 dias para a olanzapina e 62 dias para o divalproato; p = 0,047).
INDICAÇÕES
A olanzapina é indicada para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e
outras psicoses, nas quais sintomas positivos (ex.: delírios, alucinações, alterações de
pensamento, hostilidade e desconfiança) e/ou sintomas negativos (ex.: afeto diminuído,
isolamento emocional e social, pobreza de linguagem) são proeminentes. A olanzapina
alivia também os sintomas afetivos secundários, comumente associados com esquizofrenia e transtornos relacionados. A olanzapina é eficaz na manutenção da melhora clí-
nica durante o tratamento contínuo nos pacientes que responderam ao tratamento inicial.
A olanzapina é indicada, em monoterapia ou em combinação com lítio ou valproato,
para o tratamento de episódios de mania aguda ou episódios mistos do transtorno
bipolar, com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida. A olanzapina
é indicada para prolongar o tempo para a recorrência e reduzir as taxas de recorrência
dos episódios de mania, mistos ou depressivos do transtorno bipolar.
CONTRAINDICAÇÕES
AXONIUM é contraindicado nos pacientes com hipersensibilidade conhecida a
qual quer componente do produto.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária de pacientes menores de 18 anos.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
AXONIUM deve ser administrado por via oral e pode ser tomado independentemente
das refeições.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
O medicamento deve ser armazenado na embalagem original até sua total utilização.
POSOLOGIA
Administração oral
Esquizofrenia e transtornos relacionados em adultos
A dose inicial recomendada de olanzapina é de 10 mg administrada uma vez ao dia,
independentemente das refeições, já que a absorção não é afetada pelo alimento. A
dose diária deve ser ajustada de acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20
mg diários. O aumento de dose acima da dose diária habitual de 10 mg só é recomendado após avaliação clínica apropriada.
Mania aguda associada ao transtorno bipolar em adultos
A dose inicial recomendada de olanzapina é de 15 mg administrada uma vez ao dia em
monoterapia, ou de 10 mg administrada uma vez ao dia em terapia de combinação com
lítio ou valproato, independentemente das refeições, já que a absorção não é afetada
pelo alimento. A dose diária deve ser ajustada de acordo com a evolução clínica, dentro da faixa de 5 a 20 mg diários. O aumento de dose acima da dose diária sugerida só
é recomendado após avaliação clínica apropriada e geralmente deve ocorrer em intervalos não inferiores a 24 horas.
Prevenção de recorrência do transtorno bipolar em adultos
A dose inicial recomendada é de 10 mg/dia. Para pacientes que já estavam recebendo
olanzapina para tratamento de episódio maníaco, continuar o tratamento na mesma
dose, visando a prevenção da recorrência. A dose diária pode ser ajustada posteriormente com base na condição clínica individual, dentro da variação de 5 a 20 mg/dia. A
olanzapina pode ser administrada independentemente das refeições, já que a absor-
ção não é afetada pelo alimento.
Considerações gerais sobre posologia oral em populações especiais
Dose para pacientes idosos: uma dose inicial mais baixa de 5 mg/dia pode ser considerada para pacientes idosos ou quando fatores clínicos justificarem o seu uso.
Dose para pacientes com disfunção hepática ou renal: uma dose inicial de 5 mg deve
ser considerada para pacientes com disfunção hepática moderada ou disfunção renal
grave e aumentada somente com cautela.
Pode ser considerada uma dose inicial mais baixa para pacientes que exibem uma
combinação de fatores (sexo feminino, idade avançada, não-tabagista) que podem
diminuir o metabolismo da olanzapina.
ADVERTÊNCIAS
Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM): SNM é uma síndrome complexa, potencialmente fatal, associada com o uso de medicamentos antipsicóticos, incluindo
a olanzapina. As manifestações clínicas da SNM são: hiperpirexia, rigidez muscular, estado mental alterado e evidência de instabilidade autonômica (pulso ou
pressão arterial irregular, taquicardia, diaforese e arritmia cardíaca). Outros
sinais adicionais podem incluir: elevação da creatinina fosfoquinase, mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda. As manifestações clínicas de
SNM ou presença de febre alta sem manifestações clínicas de SNM requerem a
descontinuação de todas as drogas antipsicóticas incluindo a olanzapina.
Discinesia tardia: em estudos comparativos com haloperidol com mais de 6
semanas, a olanzapina foi associada a uma incidência menor, mas estatisticamente significativa de discinesia proveniente do tratamento. Contudo, pelo fato
do risco de discinesia tardia aumentar com a exposição a longo prazo às medicações antipsicóticas, deve-se considerar a redução da dose ou a interrupção da
droga se sinais ou sintomas de discinesia tardia aparecerem em um paciente.
Esses sintomas podem piorar temporariamente, ou mesmo aparecerem após a
interrupção do tratamento.
Provas de função hepática: ocasionalmente, têm sido observadas, especialmente
na fase inicial do tratamento, elevações assintomáticas e transitórias das transaminases hepáticas TGP e TGO. Raros casos de hepatite foram relatados no
período pós-comercialização. Nesse período, casos muito raros de insuficiência
hepática mista ou colestática foram relatados.
Convulsões: olanzapina deve ser usada cuidadosamente em pacientes com histórico de convulsões ou que estão sujeitos a fatores que possam diminuir o limiar
convulsivo. Convulsões foram raramente relatadas em tais pacientes, quando tratados com olanzapina.
Atividade anticolinérgica: a experiência durante os estudos clínicos revelou uma
baixa incidência de eventos anticolinérgicos. Contudo, como a experiência clínica com olanzapina em pacientes com doença concomitante é limitada, devem ser
tomadas precauções quando esta medicação for prescrita a pacientes com hipertrofia prostática, íleo paralítico, glaucoma de ângulo fechado ou condições relacionadas.
Antagonismo dopaminérgico: a olanzapina exibe antagonismo à dopamina in
vitro, e, em teoria, pode antagonizar os efeitos da levodopa e dos agonistas da
dopamina como ocorre com outras drogas antipsicóticas.
Atividade geral no Sistema Nervoso Central (SNC): devido ao fato dos efeitos primários da olanzapina serem no SNC, deve-se tomar cuidado adicional quando
esta medicação for administrada em combinação com outras drogas que atuem
centralmente, incluindo o álcool.
Efeitos cardiovasculares: as comparações entre os grupos olanzapina e placebo,
provenientes dos resultados agrupados de estudos clínicos placebo-controlados,
revelaram que não há diferenças estatisticamente significativas na proporção de
pacientes recebendo olanzapina/placebo que apresentaram alterações potencialmente importantes nos parâmetros do eletrocardiograma (ECG), incluindo os intervalos QT, QTc e PR. O uso de olanzapina foi associado a um aumento médio de
2,4 batimentos por minuto na frequência cardíaca, comparado com nenhuma
alteração entre os pacientes que utilizaram placebo. Esta pequena tendência à
taquicardia pode estar relacionada ao potencial da olanzapina em induzir altera-
ções ortostáticas.
Efeitos hemodinâmicos: olanzapina pode induzir hipotensão ortostática associada
com vertigem, taquicardia, e em alguns pacientes, síncope, especialmente durante
o período inicial de titulação da dose, provavelmente refletindo suas propriedades de antagonista α1-adrenérgico. Os riscos de hipotensão ortostática e síncope
podem ser minimizados ao se adotar uma terapia inicial com 5 mg de olanzapina
administrada uma vez ao dia. Se ocorrer hipotensão, uma titulação mais gradual
para a dose alvo deve ser considerada.
Alterações dos lipídios: em estudos clínicos placebo-controlados, alterações in -
de sejáveis dos lipídios foram observadas em pacientes tratados com olanzapina.
Elevações significativas e, às vezes, muito altas (> 500 mg/dl) dos níveis de triglicérides foram observadas com o uso da olanzapina. Aumentos médios moderados do colesterol total também foram observados com o uso da olanzapina.
Portanto, recomenda-se monitoramento clínico adequado.
Eventos Adversos Cerebrovasculares (EAC), incluindo Acidente Vascular Cer e -
bral, em pacientes idosos com demência: eventos adversos cerebrovasculares
(ex.: acidente vascular cerebral, ataque isquêmico transitório), incluindo mortes,
foram relatados em estudos com pacientes idosos com psicose associada à de -
mência. Em estudos placebo-controlados, houve uma alta incidência de EAC em
pacientes tratados com olanzapina comparados aos pacientes tratados com placebo (1,3% versus 0,4%, respectivamente). Todos os pacientes que apresentaram
eventos cerebrovasculares tinham fatores de risco preexistentes conhecidos que
estão relacionados com um risco elevado para os EAC (ex.: histórico de EAC ou
ataque isquêmico transitório, hipertensão, tabagismo) e apresentaram condições
médicas concomitantes e/ou utilizaram medicamentos concomitantes havendo
uma associação temporal com os EAC. A olanzapina não está aprovada para o
tratamento de pacientes com psicose associada à demência.
Hiperglicemia e diabetes mellitus: em pacientes com esquizofrenia, ocorre um
aumento na prevalência de diabetes. Assim como ocorre com outros antipsicóticos, alguns sintomas como hiperglicemia, diabetes, exacerbação de diabetes
pré-existente, cetoacidose e coma diabético foram relatados. Recomenda-se mo -
nitorização clínica apropriada de todos os pacientes, particularmente de pacientes diabéticos e de pacientes que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes.
Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto, deve ser usado
com cautela em portadores de diabetes.
Carcinogênese, mutagênese, danos à fertilidade e toxicidade animal: baseando-se
nos resultados de estudos em ratos e camundongos, conclui-se que a olanzapina
não é carcinogênica. Achados significativos em estudos de oncogenicidade foram
limitados a um aumento na incidência de adenocarcinomas mamários em ratas e
fêmeas de camundongo. Esse é um achado comum em roedores tratados com
agentes que aumentam a secreção de prolactina e não tem significância direta
para humanos.
A olanzapina não foi mutagênica em uma extensa bateria de testes padrão, que
incluiu testes de mutação bacteriana e testes in vitro e in vivo em mamíferos.
Nos estudos em animais, a olanzapina não apresentou efeitos teratogênicos. A
sedação afetou o desempenho no acasalamento dos ratos machos. Os ciclos de
estro foram afetados com doses de 1,1 mg/kg (3 vezes a dose máxima humana)
e os parâmetros de reprodução foram influenciados em ratos que receberam 3
mg/kg (9 vezes a dose máxima humana). Na ninhada de ratos que receberam
olanzapina, foram observados atrasos no desenvolvimento fetal e diminuições
transitórias dos níveis de atividade da prole.
Em estudos animais com olanzapina, os principais achados hematológicos
foram: citopenias periféricas reversíveis em cães que receberam altas doses de
olanzapina (24 a 30 vezes a dose diária máxima humana), diminuições dose-relacionadas nos linfócitos e neutrófilos em camundongos e linfopenia secundária a
um estado nutricional comprometido em ratos. Poucos cães tratados com doses
24 a 30 vezes a dose diária máxima humana desenvolveram neutropenia reversí-
vel ou anemia hemolítica reversível entre 1 e 10 meses de tratamento. Efeitos nos
parâmetros hematológicos em cada espécie envolveram células sanguíneas circulantes e nenhuma evidência de citotoxicidade da medula óssea foi encontrada
em todas as espécies estudadas.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas: devido ao fato de a
olanzapina poder causar sonolência, os pacientes devem ser alertados quando
operarem máquinas, incluindo veículos motorizados, enquanto estiverem em tratamento com olanzapina.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Não há estudos adequados e bem controlados com olanzapina em mulheres grá-
vidas. As pacientes devem ser avisadas para notificarem seu médico se ficarem
grávidas ou se pretenderem engravidar durante o tratamento com olanzapina.
Dado que a experiência em humanos é limitada, esta droga deve ser usada na
gravidez somente se os benefícios possíveis justificarem os riscos potenciais
para o feto.
Em um estudo em mulheres saudáveis, lactantes, a olanzapina foi excretada no
leite materno. A média de exposição infantil (mg/kg) no estado de equilíbrio foi
estimada ser 1,8% da dose materna de olanzapina (mg/kg). As pacientes devem
ser aconselhadas a não amamentarem caso estejam recebendo olanzapina.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Pacientes com acometimento hepático de diversas naturezas: devem ser tomadas
precauções em pacientes com TGP e/ou TGO elevadas, em pacientes com sinais
e sintomas de insuficiência hepática, em pacientes com doenças pré-existentes
associadas a reserva funcional hepática limitada e em pacientes que estejam
sendo tratados com medicamentos potencialmente hepatotóxicos. No caso de
elevação da TGP e/ou TGO durante o tratamento, é necessário acompanhamento
cuidadoso e deve-se considerar a redução da dose.
Pacientes com acometimento hematológico de diversas naturezas: como ocorre
com outras drogas antipsicóticas, deve-se tomar cuidado quando usar AXONIUM
nos seguintes tipos de pacientes:
- pacientes que por qualquer razão tenham contagens baixas de leucócitos
e/ou neutrófilos;
- pacientes com história de depressão/toxicidade da medula óssea induzida por
drogas;
- pacientes com depressão da medula óssea causada por doença concomitante,
radioterapia ou quimioterapia;
- pacientes com condições de hipereosinofilia ou com doença mieloproliferativa.
Em estudos clínicos, um número significativo de pacientes com história de neutropenia ou de agranulocitose relacionada com clozapina receberam olanzapina
sem intercorrências.
Uso geriátrico: dos 2500 pacientes que participaram dos estudos clínicos com
olanzapina no pré-lançamento, 11% (263) tinham 65 anos de idade ou mais. Em
pacientes esquizofrênicos, não há indícios de diferença de tolerabilidade à olanzapina entre pacientes idosos e jovens. Os estudos em pacientes com vários sintomas psiquiátricos, associados à doença de Alzheimer, sugeriram que pode
haver um perfil de tolerabilidade diferente nesta população, quando comparada
aos pacientes jovens com esquizofrenia. Como ocorre com outras drogas de
ação no Sistema Nervoso Central, a olanzapina deve ser usada com cuidado em
pacientes idosos com demência e também, na presença de fatores que possam
diminuir o clearance farmacocinético ou aumentar a resposta farmacodinâmica à
olanzapina, deve-se levar em consideração uma dose inicial mais baixa para os
pacientes idosos (ver Posologia).
Segurança em pacientes idosos com psicose associada à demência: em pacientes idosos, com psicose associada à demência, não foi estabelecida a eficácia da
olanzapina. Em estudos clínicos placebo-controlados em pacientes idosos com
psicose associada à demência, a incidência de morte foi significantemente maior
nos pacientes tratados com a olanzapina em comparação com os pacientes tratados com placebo (3,5% versus 1,5%, respectivamente). Os fatores de risco que
podem predispor ao aumento da mortalidade nestes pacientes, quando tratados
com olanzapina, incluem: faixa etária ≥ 80 anos, sedação, uso concomitante de
benzodiazepínicos ou presença de condições respiratórias (ex.: pneumonia, com
ou sem aspiração).
Uso pediátrico: a olanzapina não foi estudada em indivíduos com menos de 18
anos de idade.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Potencial de interação de outras drogas sobre a olanzapina: o metabolismo da
olanzapina pode ser afetado pelos inibidores ou indutores das isoenzimas do citocromo
P450, especificamente do CYP1A2. O clearance da olanzapina foi aumentado pelo
tabagismo e pela co-administração de carbamazepina. Tabagismo e carbamazepina
induzem a atividade do CYP1A2. Inibidores da atividade do CYP1A2 podem diminuir o
clearance da olanzapina. A olanzapina não é um potente inibidor da atividade do
CYP1A2. A farmacocinética da teofilina, uma droga principalmente metabolizada pelo
CYP1A2, não é alterada pela olanzapina.
Também foram estudados os efeitos de drogas que provavelmente alterariam a absor-
ção da olanzapina oral. Doses únicas de um antiácido contendo alumínio e magnésio
ou cimetidina não afetaram a biodisponibilidade oral da olanzapina. Porém, a administração concomitante de carvão ativado reduziu a biodisponibilidade oral da olanzapina
em 50 a 60%.
A fluoxetina (dose única de 60 mg ou 60 mg diárias por 8 dias) causa um aumento
médio de 16% na concentração máxima de olanzapina e uma diminuição média de
16% no clearance de olanzapina. A magnitude do impacto deste fator é pequena em
relação à variabilidade entre os indivíduos e, portanto, a alteração da dose não é rotineiramente recomendada.
A fluvoxamina, um inibidor do CYP1A2, diminui o clearance de olanzapina. Isto resulta
num aumento médio no CMÁX da olanzapina, após o uso da fluvoxamina, de 54% em
mulheres não-fumantes e 77% em homens fumantes. O aumento médio na AUC da
olanzapina é de 52% e 108%, respectivamente. Doses menores de olanzapina devem
ser consideradas em pacientes recebendo tratamento concomitante com fluvoxamina.
Potencial de interação da olanzapina sobre outras drogas: em estudos clínicos
com doses únicas de olanzapina, não foi evidente a inibição do metabolismo de imipra -
mina/desipramina (CYP2D6 ou CYP3A/1A2), varfarina (CYP2C19), teofilina (CYP1A2)
ou diazepam (CYP3A4 e CYP2C19). A olanzapina não mostrou interação quando coadministrada com lítio ou com biperideno. Em estudos in vitro com microssomos hepá-
ticos humanos, a olanzapina demonstrou pequeno potencial de inibir as isoenzimas do
citocromo P450: CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A.
Estudos in vitro usando microssomos hepáticos humanos mostraram que a olanzapina
tem pequeno potencial para inibir a glucuronidação do valproato, que é sua maior via
de metabolização. Além disso, o valproato mostrou ter pouco efeito no metabolismo da
olanzapina in vitro. A administração diária e concomitante in vivo de 10 mg de olanzapina e valproato por 2 semanas não afetou a concentração de valproato no plasma.
Portanto, a administração concomitante de olanzapina e valproato não requer ajuste na
dose de valproato. As concentrações de equilíbrio de olanzapina não têm efeito na farmacocinética do etanol. No entanto, pode ocorrer um efeito farmacológico aditivo, tal
como o aumento de sedação, quando o etanol é ingerido junto com a olanzapina.
A olanzapina tem atividade antagonista α-1 adrenérgica. Deve-se ter cautela em pa ci -
en tes que recebem tratamento com medicamentos que podem diminuir a pressão arterial por outros mecanismos que não o antagonismo α-1 adrenérgico.
A absorção da olanzapina não é afetada por alimentos.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Peso: em estudos clínicos randomizados, o ganho de peso médio foi maior em
pacientes tratados com olanzapina em comparação com placebo. Foi observado
um ganho de peso clinicamente significativo em todas as categorias de índice de
massa corporal (IMC) basal.
Glicose: nos estudos clínicos em adultos (de até 52 semanas), a olanzapina foi
associada a uma alteração média maior na glicose, em relação ao placebo.
A diferença nas alterações médias entre os grupos olanzapina e placebo foi maior
em pacientes com evidências de desregulação de glicose na avaliação inicial na
linha de base (incluindo aqueles pacientes diagnosticados com diabetes mellitus
ou que apresentaram quadro sugestivo de hiperglicemia), e estes pacientes tiveram
um aumento maior na HbA1c comparados aos pacientes que utilizaram placebo.
Lipídios: nos estudos clínicos de até 12 semanas de duração em adultos, os
pacientes tratados com olanzapina tiveram um aumento médio nos níveis de
colesterol total, colesterol LDL e triglicérides de jejum, comparados aos pacientes
tratados com placebo.
Os aumentos médios nos valores dos lipídios de jejum (colesterol total, colesterol
LDL e triglicérides) foram maiores em pacientes com evidência de desregulação
lipídica na avaliação inicial na linha de base.
Com relação ao colesterol HDL de jejum, não foi observada diferença estatisticamente significativa entre pacientes tratados com olanzapina e pacientes tratados
com placebo.
Prolactina: as concentrações plasmáticas de prolactina foram elevadas em 34%
dos pacientes tratados com olanzapina. Estas elevações foram leves e transitó-
rias (os valores médios não foram acima dos limites superiores da normalidade
e não houve diferença estatisticamente significativa com relação ao placebo) e
foram raramente associadas a manifestações clínicas (ex.: ginecomastia, galactorreia e aumento das mamas). Na maioria dos pacientes, os níveis retornaram
aos valores normais sem interrupção do tratamento.
Transaminases hepáticas: elevações transitórias e assintomáticas das transaminases hepáticas TGP e TGO foram observadas ocasionalmente.
Eosinofilia: eosinofilia assintomática foi ocasionalmente observada.
Efeitos adversos para populações especiais
Pacientes idosos com psicose associada à demência: nos estudos clínicos com
pacientes idosos com psicose associada à demência, os efeitos indesejáveis
muito comuns (≥ 10%) relacionados ao uso da olanzapina foram: marcha anormal
e queda. Já os efeitos indesejáveis comuns (< 10% e ≥ 1%) associados ao uso da
olanzapina foram: incontinência urinária e pneumonia.
Pacientes com psicose induzida por droga (agonista da dopamina) associada
com Doença de Parkinson: nos estudos clínicos envolvendo pacientes com psicose induzida por droga (agonista da dopamina) associada com Doença de Par -
kinson, a piora dos sintomas parkinsonianos foi relatada muito comumente e
com maior frequência que com o placebo. Alucinações também foram muito
comu mente relatadas e com maior frequência que com o placebo. Nesses estudos, foi necessário que os pacientes estivessem estáveis à dose eficaz mais bai -
xa de medicamentos antiparkinsonianos (agonistas da dopamina) antes do início
do estudo e permanecessem com as mesmas doses e medicações antiparkinsonianas ao longo do estudo. A olanzapina foi iniciada na dose de 2,5 mg/dia e titulada até uma dose máxima de 15 mg/dia, baseada no julgamento do investigador.
As informações a seguir resumem as reações adversas relevantes, com suas respectivas frequências, identificadas durante os estudos clínicos e/ou durante a
experiência obtida após o lançamento das formas farmacêuticas de uso oral e
intra muscular de olanzapina.
Muito comuns (≥ 10%): ganho de peso1,9, ganho de peso ≥ 7% do peso corporal
basal1,10, sonolência2, aumento da prolactina1,9.
Colesterol total de jejum1: limítrofe a elevado (≥ 200 mg/dl e < 240 mg/dl a ≥ 240
mg/dl).
Triglicérides de jejum1: limítrofe a elevado (≥ 150 mg/dl e < 200 mg/dl a ≥ 200
mg/dl).
Glicemia de jejum1: limítrofe a elevada (≥ 100 mg/dl e < 126 mg/dl a ≥ 126 mg/dl).
Comuns (1-10%): astenia2, ganho de peso ≥ 15% do peso corporal basal1,11, fadiga2,9, hipotensão ortostática1, constipação2, boca seca2, aumento do apetite2,
edema periférico2, acatisia2, tontura2,9, aumento da TGO1, aumento da TGP1, glicosúria1, eosinofilia1.
Colesterol total de jejum1: normal a elevado (< 200 mg/dl a ≥ 240 mg/dl).
Triglicérides de jejum1: normal a elevado (< 150 mg/dl a ≥ 200 mg/dl).
Glicemia de jejum1: normal a elevada (< 100 mg/dl a ≥ 126 mg/dl).
Raras (< 1%): reações alérgicas3,6, reação de descontinuação do medicamento3,7, reação de fotossensibilidade2, bradicardia2, tromboembolismo venoso3
(incluindo embolismo pulmonar e trombose venosa profunda), pancreatite3, leucopenia3 (incluindo neutropenia), trombocitopenia3, hepatite3, icterícia3, coma
diabético3, cetoacidose diabética3,4, hipercolesterolemia3,8, hiperglicemia3,
hipertrigliceridemia3,5,8, rabdomiólise3, convulsões3, alopécia3, priapismo3,
erup ção cutânea3, aumento da fosfatase alcalina3, aumento da bilirrubina total3.
1
Conforme avaliado pelos valores mensurados dentro da base de dados dos
estudos clínicos.
2
Evento adverso identificado na base de dados dos estudos clínicos.
3
Evento adverso identificado a partir de relatos espontâneos pós-lançamento.
4
O termo costart é acidose diabética.
5
O termo costart é hiperlipemia.
6
Por ex.: reação anafilática, angioedema, prurido ou urticária.
7
Por ex.: diaforese, náusea ou vômito.
8
Níveis esporádicos de colesterol ≥ 240 mg/dl e níveis esporádicos de triglicé-
rides ≥ 1000 mg/dl foram muito raramente relatados.
9
Diferenças estatisticamente significativas entre os 3 grupos de dose foram
observadas em um único estudo de 8 semanas, randomizado, duplo-cego, de
dose-fixa, comparando as doses de 10, 20 e 40 mg/dia de olanzapina em
pacientes com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo.
10 Duração média de exposição de 8 semanas.
11 Duração média de exposição de 12 semanas.
Pacientes com mania recebendo terapia combinada com lítio ou valproato:
Muito comuns (≥ 10%): ganho de peso, boca seca, aumento de apetite e tremores.
Comuns (1-10%): distúrbio da fala.
SUPERDOSE
Sinais e sintomas
Os sintomas mais comumente relatados em caso de superdose com olanzapina (≥ 10%
de incidência) incluem: taquicardia, agitação/agressividade, disartria, vários sintomas
extrapiramidais e redução do nível de consciência, variando de sedação ao coma.
Outras sequelas significativas do ponto de vista médico incluem delirium, convulsão,
possível síndrome neuroléptica maligna, depressão respiratória, aspiração, hipertensão ou hipotensão, arritmias cardíacas (< 2% dos casos de superdose) e parada cardiorrespiratória. Casos fatais foram descritos com superdoses agudas tão baixas quanto
450 mg de olanzapina por via oral, porém também foram relatados casos de sobrevida
após uma superdose aguda de aproximadamente de olanzapina por via oral.
Tratamento
Não existe antídoto específico para olanzapina. A indução de êmese não é recomendada. Alguns procedimentos padrão podem ser indicados para o tratamento da superdose (isto é, lavagem gástrica, administração de carvão ativado). A administração concomitante de carvão ativado mostrou reduzir a biodisponibilidade oral da olanzapina
em 50 a 60%.
O tratamento sintomático e a monitoração das funções orgânicas vitais devem ser instituídos de acordo com o quadro clínico, incluindo o tratamento da hipotensão e do
colapso circulatório e o suporte da função respiratória. Não usar adrenalina, dopamina
ou outros agentes simpatomiméticos com atividade beta-agonista, pois a estimulação
beta pode piorar a hipotensão.
ARMAZENAGEM
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. O
medicamento deve ser armazenado na embalagem original até sua total utilização.
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta
uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação. Não devem ser utilizados
medicamentos fora do prazo de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS - 1.0573.0431
Farmacêutico Responsável: Wilson R. Farias - CRF-SP nº 9.555
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, Km 222,2 - Guarulhos - SP
CNPJ 60.659.463/0001-91 - Indústria Brasileira
Número de Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho.