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Diabemed
Diabemed

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Comprimidos de 1 mg, 2 mg e 4 mg. Embalagem contendo 60 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
Composição:
Cada comprimido contém:
glimepirida............................................................................................................................................................................................................1 mg
excipiente * q.s.p................................................................................................................................................................................................1 com
* celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona, croscarmelose sódica, hidróxido de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio,
álcool etílico, água purificada.
Cada comprimido contém:
glimepirida............................................................................................................................................................................................................2 mg
excipiente * q.s.p................................................................................................................................................................................................1 com
* celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona, croscarmelose sódica, corante alumínio laca azul 2, hidróxido de sódio, dióxido de
silício, estearato de magnésio, álcool etílico, água purificada.
Cada comprimido contém:
glimepirida............................................................................................................................................................................................................4 mg
excipiente * q.s.p................................................................................................................................................................................................1 com
* celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, corante alumínio laca azul, hidróxido
de sódio, dióxido de silício, álcool etílico, água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação esperada do medicamento
Diabemed (glimepirida) é indicada para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando
os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. Diabemed
(glimepirida) pode ser associada a outros antidiabéticos orais que não estimulam a secreção de insulina, como a metformina. Diabemed
(glimepirida) também pode ser utilizada em associação com insulina.
Cuidados de armazenamento:
Manter à temperatura ambiente (15º C à 30º C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Prazo de validade
O número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento. NÃO USE O MEDICAMENTO COM O
PRAZO DE VALIDADE VENCIDO, PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
Antes de utilizar o medicamento, confira o nome na embalagem, para não haver enganos.
Não utilize Diabemed (glimepirida) caso haja sinais de violação e/ou danificações da embalagem.
Gravidez e lactação
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
Diabemed (glimepirida) não deve ser utilizada durante a gravidez, bem como durante o período de amamentação.
Cuidados de administração
O tratamento deve ser iniciado e acompanhado pelo médico.A princípio, a posologia de Diabemed (glimepirida) é orientada de acordo com o
nível sanguíneo de glicose. Os comprimidos de Diabemed (glimepirida) devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de
líquido (aproximadamente meio copo).
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informar ao médico quando da ocorrência de qualquer sensação diferente ou reação desagradável observada na vigência do tratamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Reações adversas
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Ingestão concomitante com outras substâncias
Deve ser evitada a ingestão concomitante de bebidas alcoólicas e de substâncias que afetam o controle metabólico dos carboidratos. Para
maiores informações, consulte o item Interações Medicamentosas.
Contraindicações
Hipersensiblidade à Diabemed (glimepirida) ou a outras sulfonilureias, derivados sulfonamídicos ou aos demais componentes da formulação.
Diabemed (glimepirida) é contraindicada durante a gravidez e lactação. É também contraindicada em casos de cetoacidose diabética, estando
o paciente em coma ou não. Essa condição deve ser tratada com insulina.
Advertências e Precauções
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Durante o início ou após alterações no tratamento, ou quando Diabemed (glimepirida) não for administrado regularmente, o paciente não deve
dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÔES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
Características farmacológicas
Propriedades Farmacodinâmicas
Tanto em pessoas saudáveis quanto em pacientes com diabetes mellitus Tipo 2, a glimepirida diminui as concentrações sanguíneas da glicose,
principalmente pela estimulação da secreção de insulina pelas células beta do pâncreas. Este efeito está baseado predominantemente no
aumento da resposta das células beta do pâncreas ao estímulo fisiológico da glicose. Ao mesmo tempo em que promove uma redução
equivalente da glicemia, a administração de baixas doses de glimepirida em animais e voluntários sadios leva à liberado de menores
quantidades de insulina comparativamente a glibenclamida. Este fato sugere a existência de efeitos extrapancreáticos (sensibilização à insulina
e mimetismo da insulina) da glimepirida.
Adicionalmente, quando comparada às outras sulfonilureias, a glimepirida apresenta menor efeito sobre o sistema cardiovascular. A glimepirida
reduz a agregação plaquetária (dados de estudos in vitro e em animais) e promove uma redução marcante na formação de placas
ateroscleróticas (dados de estudos em animais).
Secreção de insulina: Como todas as sulfonilureias, a glimepirida regula a secreção de insulina através da interação com os canais de potássio
sensíveis à ATP presentes na membrana da célula beta. Contrariamente às outras sulfonilureias, a glimepirida liga-se especificamente à proteína
65 kDa, localizada na membrana da célula beta. Esta interação da glimepirida com sua proteína ligadora determina a probabilidade do canal de
potássio sensível a ATP permanecer aberto ou fechado.
A glimepirida fecha o canal de potássio, o que induz a despolarização da célula beta e resulta na abertura do canal de cálcio sensível à voltagem
e, consequentemente, no influxo de cálcio para o interior da célula. Finalmente, o aumento da concentração intracelular de cálcio ativa a
secreção da insulina por meio da exocitose.
A glimepirida se associa e se dissocia da proteína ligadora muito mais rápida e frequentemente do que a glibendamida. Acredita-se que a
característica alta taxa de associação/dissociação da glimepirida à proteína ligadora é responsável pelo seu pronunciado efeito de sensibilização
à glicose e pelo efeito de proteção da célula beta contra a dessensibilização e exaustão prematura.
Efeito de sensibilização à insulina: A glimepirida aumenta a ação normal da insulina sobre a absorção periférica de glicose (dados de estudos
em humanos e animais).
Efeitos de mimetismo da insulina: A glimepirida mimetiza a ação da insulina na absorção periférica de glicose e produção hepática de glicose.
A absorção periférica de glicose ocorre pelo seu transporte para o interior das células musculares e lipídicas. A glimepirida aumenta diretamente
o número de moléculas de glicose transportadas pela membrana plasmática das células musculares e lipídicas. O aumento do influxo de glicose
leva à ativação da fosfolipase C glicosilfosfatidilinositol-específica. Como resultado, os níveis celulares de AMPc diminuem, causando redução
da atividade da proteína quinase A, que por sua vez, estimula o metabolismo da glicose. A glimepirida inibe a produção hepática de glicose por 

meio do aumento da concentração de frutose-2,6-bifosfato, que inibe a gliconeogênese.
Efeitos sobre a agregação plaquetária e formação de placas ateroscleróticas: A glimepirida reduz a agregação plaquetária in vitro e in vivo. Este
efeito é provavelmente o resultado da inibição seletiva da ciclooxigenase, que é responsável pela formação de tromboxano A, um importante
fator endógeno de agregação plaquetária.
A glimepirida reduz signitivamente a formação das placas ateroscleróticas em animais. O mecanismo de ação relacionado a este efeito ainda
não está elucidado.
Efeitos cardiovasculares: As sulfonilureias afetam o sistema cardiovascular por meio dos canais de potássio sensíveis a ATP (ver acima).
Comparada às sulfonilureias convencionais, a glimepirida exerce um efeito significativamente menor no sistema cardiovascular (dados de
estudos em animais). Este fato pode ser explicado pela natureza específica da interação entre a glimepirida e a proteína ligadora do canal de
potássio sensível a ATP.
• Características Farmacodinâmicas
Em pessoas saudáveis, a dose oral mínima efetiva é de aproximadamente 0,6 mg. O efeito da glimepirida é dose-dependente e reprodutível. A
resposta fisiológica ao exercício físico agudo, como por exemplo, a redução da secreção de insulina, continua presente sob o efeito de
glimepirida.
Não existem diferenças significativas relacionadas à administração do fármaco 30 minutos ou imediatamente antes da refeição. Em pacientes
diabéticos, alcança-se um bom controle metabólico durante 24 horas com a administração de uma única dose. Adicionalmente, em um estudo
clínico, 12 de 16 pacientes com insuficiência renal (clearence de creatinina entre 4 e79 ml/ min) alcançaram um bom controle metabólico.
Apesar do metabólito hidroxi da glimepirida causar uma redução pequena, porém significativa da glicose sérica em pessoas saudáveis, ele é
responsável por somente uma pequena parte do efeito total do fármaco.
Terapia combinada com insulina: Em pacientes que não alcançaram um controle metabólico adequado com a dose máxima de glimepirida,
pode-se iniciar a terapia concomitante com insulina. Em dois estudos, a terapia com a associação de insulina e glimepirida promoveu o mesmo
controle metabólico que insulina em monoterapia; entretanto, foi necessária uma dose média menor de insulina na terapia associada.
Terapia combinada com metformina: Em pacientes que não alcançaram um controle adequado com a dose máxima tanto de glimepirida quanto
de metformina, pode-se iniciar a terapia concomitante com ambos agentes antidiabéticos. Em dois estudos, verificou-se melhora no controle
metabólico no tratamento combinado em comparação ao tratamento com o fármaco isolado.
Propriedades Farmacocinéticas:
A biodisponibilidade absoluta da glimepirida é completa. A ingestão de alimentos não exerce nenhuma influência relevante na absorção. As
concentrações séricas máximas (Cmáx) são alcançadas aproximadamente 2,5 horas após a administração oral (309 ng/mL durante a
administração de doses múltiplas de 4 mg por dia) e existe uma relação linear entre dose/Cmáx e dose/AUC. A glimepirida apresenta um
pequeno volume de distribuição (aproximadamente 8,8 L), que é aproximadamente igual ao volume de distribuição da albumina; alta taxa de
ligação às proteínas plasmáticas (> 99%) e baixo clearance (aprox. 48 mL/min). A meia-vida sérica média predominante, que é relevante para
as concentrações séricas alcançadas com a administração de doses-múltiplas, é de cerca de 5 a 8 horas. Após a administração de doses
elevadas, foi observado um leve aumento da meia-vida do fármaco. Após a administração de dose única de glimepirida radiomarcada, 58% da
radioatividade foi recuperada na urina e 35% nas fezes. Não foi detectado fármaco inalterado na urina. Foram identificados dois metabólitos,
provavelmente resultantes do metabolismo hepático (a principal enzima é a CYP2C9),tanto na urina quanto nas fezes: um derivado hidroxi e um
derivado carboxi. Após a administração oral de glimepirida, as meias-vidas terminais destes metabólitos foram de 3 a 6 horas e de 5 a 6 horas,
respectivamente.
A comparação entre a administração diária de dose única e dose múltipla não revelou diferenças significativas em relação aos parâmetros
farmacocinéticos e a variabilidade intraindividual foi muito baixa. Não foi observado acúmulo relevante do fármaco. Os parâmetros
farmacocinéticos foram semelhantes em homens e mulheres, assim como em pacientes jovens e idosos (acima de 65 anos).
Em um estudo fase aberta, dose única, conduzido em 15 pacientes com insuficiência renal, glimepirida (3 mg) foi administrada em 3 grupos de
pacientes com diferentes níveis de clearance de creatinina médio (CLcr); (Grupo I, CLcr=77,7 mL/min,n=5); (Grupo II,CLcr = 27,4 mL/min, n = 3)
e (Grupo III, CLcr = 9,4 mL/min, n = 7). A glimepirida demonstrou ser bem tolerada, em todos os 3 grupos. Em pacientes com clearance de
creatinina baixo, foi observada tendência de aumento do clearance da glimepirida e de redução da concentração sérica média da mesma,
devido provavelmente à eliminação mais rápida do fármaco, causada pela diminuição da sua ligação às proteínas plasmáticas. A eliminação
renal dos dois metabólitos foi prejudicada. Resultados de um estudo de titulação multidose conduzido em 16 pacientes diabéticos Tipo 2 com
insuficiência renal, utilizando doses variando de 1 a 8 mg diariamente por 3 meses, foram consistentes com resultados observados após uma
dose única. Todos os pacientes com um CLcr menor que 22 mL/min tiveram controle adequado de seus níveis de glicose com um regime
posológico de apenas 1 mg por dia.
Em geral, não existem riscos adicionais de acúmulo do fármaco em tais pacientes. Não é conhecido se glimepirida é dialisável.
Os parâmetros farmacocinéticos obtidos em 5 pacientes não-diabéticos após cirurgia do ducto biliar foram semelhantes àqueles obtidos em
pessoas saudáveis.
Em animais, a glimepirida é excretada no leite.
Dados de segurança pré-clínica
- Toxicidade crônica
Em estudos de toxicidade crônica e subcrônica conduzidos em ratos, camundongos e cães observou-se declínio da glicose sérica, assim como
desgranulação das células beta do pâncreas; estes efeitos demonstram ser, a princípio reversíveis e relacionados aos sinais do efeito
farmacodinâmico do medicamento. Em um estudo de toxicidade crônica conduzido em cães, dois dos animais que receberam a maior dose
(320 mg/Kg de peso corpóreo) desenvolveram catarata. Estudos in vitro com cristalinos bovinos e investigações realizadas em ratos não
demonstraram nenhum potencial cataratogênico ou co-cataratogênico.
- Carcinogenicidade
Estudos prolongados em ratos não revelaram nenhum potencial carcinogênico. Em camundongos, foi observado aumento da incidência de
hiperplasia e adenoma de células da ilhota; estas observações foram relacionadas como resultantes da estimulação crônica das células beta.
A glimepirida não demonstrou nenhum efeito mutagênico ou genotóxico.
- Toxicologia reprodutiva
A administração em ratos não demonstrou nenhum efeito sobre a fertilidade, o curso da gravidez ou parto. Os fetos que nasceram através de
cesariana apresentaram um leve retardo no crescimento. Foram observadas deformações no úmero, fêmur e articulação do quadril e do ombro
em fetos que nasceram por meio de parto normal, de ratas que receberam altas doses do medicamento. A administração oral de glimepirida
na fase avançada da gravidez e/ou durante a lactação aumentou o número de óbitos fetais e produziu as mesmas deformações de membros
citadas anteriormente.
A glimepirida não apresentou nenhum efeito reconhecível sobre a audição, desenvolvimento físico,comportamento funcional,aprendizagem,
memória e fertilidade da prole.
A glimepirida é ingerida pelos lactentes através do leite materno; a administração de altas doses de glimepirida em ratas que estavam
amamentando causou hipoglicemia em ratos jovens lactentes.
Foram observadas malformações fetais (por exemplo: malformações oculares, fissuras e anormalidades ósseas) em ratos e coelhos; foi
observado aumento do número de abortos e óbitos intrauterinos somente em coelhos.
Todas as descobertas de toxicologia reprodutiva estão provavelmente relacionadas aos efeitos farmacodinâmicos de doses excessivas e não
são específicas à substância.
Indicações
Diabemed (glimepirida) é indicada para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando
os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso.
Diabemed (glimepirida) pode ser associada a outros antidiabéticos orais que não estimulam a secreção de insulina.
Diabemed (glimepirida) pode ser associada à metformina quando os níveis glicêmicos não podem ser adequadamente controlados por meio
de dieta alimentar, exercícios físicos e uso de Diabemed (glimepirida) ou metformina em monoterapia.
Diabemed (glimepirida) também pode ser utilizada em associação com insulina.
Contraindicações
É contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à Diabemed (glimepirida) ou a outras sulfonilureias, a derivados sulfonamídicos
ou aos demais componentes da formulação.
Diabemed (glimepirida) é contraindicada durante a gravidez e lactação.
Não há experiência suficiente na utilização de Diabemed (glimepirida) em pacientes com insuficiência hepática grave e em pacientes sob diálise.
Em pacientes com insuficiência da função hepática é indicada a substituição pela insulina, ao menos para se obter um controle metabólico
adequado.
Diabemed (glimepirida) não deve ser administrado a pacientes portadores de diabetes mellitus-insulino-dependentes (Tipo 1, ou seja, para o
tratamento de diabéticos com história de cetoacidose), de cetoacidose diabética ou de pacientes em pré-coma ou coma diabética. Essa
condição deve ser tratada com insulina.
Precauções e Advertências
Sob condições excepcionais de “stress” (como trauma, cirurgia, infecções febris) pode ocorrer uma desregulação do nível sanguíneo de glicose,
fazendo-se necessário substituir o hipoglicemiante oral por insulina, a fim de se manter um controle metabólico adequado.
Durante as primeiras semanas de tratamento, o risco da ocorrência de hipoglicemia pode estar aumentando e necessita de monitorização
cuidadosa. Fatores que favorecem a hipoglicemia incluem:
- Indisposição ou ( mais comum em pacientes idosos) incapacidade do paciente para cooperar;
- Desnutrição, refeições irregulares ou refeições suprimidas;
- Desequilíbrio entre o esforço físico e ingestão de carboidratos;
- Alterações na dieta;
- Consumo de álcool, principalmente quando combinado com supressão de refeições;
- Função renal comprometida;
- Alteração grave da função hepática;

- Superdosagem com Diabemed (glimepirida);
- Algumas alterações descompensadas do sistema endócrino que afetam o metabolismo dos carboidratos ou a contrarregulação da
hipoglicemia ( como, por exemplo, em certas alterações da função da tireoide ou na insuficiência corticoadrenal ou pituitária anterior);
- Administração concomitante de outros medicamentos (ver item Interações Medicamentosas);
- Tratamento com Diabemed (glimepirida) na ausência de qualquer indicação.
Caso tais fatores de risco para hipoglicemia estejam presentes, pode ser necessário um ajuste de posologia de Diabemed (glimepirida) ou de
toda a terapia. Isto também se aplica quando da ocorrência de outra doença durante o tratamento ou de alterações no estilo de vida do
paciente.
Estes sintomas de hipoglicemia que refletem a contrarregulação adrenérgica do organismo (ver item Reações Adversas) podem ser mais leves
ou ausentes quando a hipoglicemia se desenvolve de forma gradual, em idosos, e quando existe uma neuropatia autonômica ou quando o
paciente está recebendo tratamento concomitante com beta-bloqueadores , clonidina,reserpina, quanetidina ou outros fármacos simpatolíticos.
A hipoglicemia pode ser quase sempre, prontamente controlada pela administração imediata de carboidratos (glicose ou açúcar).
É conhecido do uso de outras sulfonilureias que, apesar de se obter sucesso inicialmente com o emprego de medidas de controle, pode ocorrer
hipoglicemia novamente. Portanto, os pacientes devem ser mantidos sob observação rigorosa. Hipoglicemia grave requer tratamento imediato
e acompanhamento médico sendo que, em algumas circunstâncias, o paciente deve ser hospitalizado.
Pode ocorrer diminuição do estado de alerta do paciente devido à hipoglicemia ou hiperglicemia, especialmente no início ou após alterações
no tratamento, ou quando Diabemed (glimepirida) não é administrado regularmente , afetando, por exemplo, a habilidade em conduzir veículos
ou operar máquinas.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Gravidez
Diabemed (glimepirida) não deve ser administrada durante a gravidez, devido ao risco de dano à criança. O tratamento com Diabemed
(glimepirida) deve ser substituído por insulina durante a gravidez. As pacientes que estiverem planejando engravidar devem informar o médico,
Recomenda-se, para estas pacientes, a substituição do tratamento por insulina.
Lactação
A fim de evitar uma possível ingestão por meio do leite materno e possível dano à criança, Diabemed (glimepirida) não deve ser utilizada por
mulheres lactantes. Se necessário, a paciente deve substituir o tratamento com Diabemed (glimepirida) por insulina, ou interromper a
amamentação.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PREJUDICIAL A SUA SAÚDE.
Interações medicamentosas
Com base na experiência do uso de Diabemed (glimepirida) e no que se conhece das outras sulfonilureias, as seguintes interações devem ser
consideradas:
A Diabemed (glimepirida) é metabolizada pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9). Deve-se levar em consideração tal fato, quando a Diabemed
(glimepirida) for concomitantemente administrada a indutores (como a rifampicina) ou inibidores (como o fluconazol) do CYP2C9.
Potencialização do efeito hipoglicemiante e, portanto, em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia quando um dos seguintes fármacos é
administrado:

- insulina ou outro antidiabético oral - inibidores da ECA
- cloranfenicol - esteroides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos
- ciclofosfamidas - derivados cumarínicos
- fenfluramina - disopiramida
- fibratos - fenilramidol
- guanetidina - fluoxetina
- inibidores da MAO - ifosfamida
- ácido para-aminosalicílico - miconazol
- fenilbutazona e oxifembutazona - pentoxifilina (uso parenteral em doses elevadas)
- probenecida - azapropazona
- salicilatos - quinolonas
- antibióticos sulfonamídicos - sulfimpirazona
- tritoqualina - tetraciclinas
- fluconazol - trofosfamida


Redução do efeito hipoglicemiante e, portanto, ocorrência de hiperglicemia quando um dos seguintes fármacos é administrado:

- acetazolamida - barbitúricos
- corticosteroides - diazóxido
- diuréticos - epinefrina (adrenalina) e outros agentes simpatomiméticos
- glucagon - laxantes (após uso prolongado)
- ácido nicotínico (em doses elevadas) - estrogênios e progestagênios
- fenotiazínicos - fenitoína
- rifampicina - hormônios da tireoide


Antagonistas de receptores H2, beta-bloqueadores, clonidina e reserpina podem induzir tanto a potencialização quanto a diminuição do efeito
hipoglicemiante da Diabemed (glimepirida).
Sob influência de fármacos simpatolíticos, como beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais da contrarregulação
adrenérgia para hipoglicemia podem estar reduzidos ou ausentes.
Tanto a ingestão crônica como a aguda de álcool podem potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante de Diabemed (glimepirida) de maneira
imprevisível.
O uso de Diabemed (glimepirida) pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.
Reações adversas/colaterais
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
- Hipoglicemia
Como resultado da ação de redução da glicose sanguínea da Diabemed (glimepirida), pode ocorrer hipoglicemia, que, com base no que se
conhece das outras sulfonilureias, pode ser prolongada.
Possíveis sintomas de hipoglicemia incluem cefaleia, excesso de apetite, náusea, vômitos, fadiga, insônia, alteração do sono, inquietação,
agressividade, prejuízo da concentração, alteração das reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na fala, afasia,
alterações visuais, tremor, paresias, atenções sensoriais, tontura, sensação de abandono, perda do autocontrole, delírio, convulsões, sonolência
e perda da consciência, podendo evoluir para coma, dificuldade de respiração e bradicardia.
Adicionalmente, sinais de contrarregulação adrenérgica podem estar presentes, tais como sudorese, pele úmida e fria, ansiedade, taquicardia,
hipertensão, palpitação, angina do peito e arritmias cardíacas.
O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico grave pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral.
Os sintomas de hipoglicemia quase sempre desaparecem quando esta é corrigida.
- Olhos
Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer alterações visuais temporárias devido às modificações dos níveis sanguíneos de glicose.
A causa deste efeito é a alteração temporária da turgidez e o aumento do índice de refração do cristalino, que é dependente do nível sanguíneo
de glicose.
- Trato digestivo
Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas gastrintestinais como náusea,vômito, sensação de pressão ou plenitude gástrica, dor abdominal e
diarreia.
Em casos raros, pode-se observar aumento dos níveis de enzimas hepáticas. As sulfonilureias, incluindo Diabemed (glimepirida), também
podem causar em casos isolados, alterações na função hepática (por exemplo, colestase e icterícia),assim como hepatite, que pode levar à
insuficiência hepática.
- Sangue
Podem ocorrer alterações na crase sanguínea. Ocorre raramente trombocitopenia e, em casos isolados, leucopenias, anemia hemolítica,
eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitose ou pancitopenia podem ocorrer.
- Outras reações adversas
Ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou pseudoalérgicas como, por exemplo, prurido, urticária ou erupções. Tais reações leves
podem tornar-se graves, acompanhadas por dispneia e hipotensão arterial, algumas vezes evoluindo até choque. Em caso de urticária, o médico
deve ser imediatamente informado.