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Cosartan
Cosartan

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES
valsartana - Comprimido revestido de 80mg, 160mg ou 320mg.
Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.
Composição:
Cada comprimido revestido de 80mg contém:
valsartana.................................................................................................................................80 mg
excipiente* q.s.p. .............................................................................................................1 com. rev.
* celulose microcristalina silicificada, lactose monoidratada, crospovidona, dióxido de silício,
estearato de magnésio, álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco, óxido de ferro
amarelo, óxido de ferro vermelho, água purificada.
Cada comprimido revestido de 160mg contém:
valsartana...............................................................................................................................160 mg
excipiente* q.s.p. .............................................................................................................1 com. rev.
* celulose microcristalina silicificada, lactose monoidratada, crospovidona, dióxido de silício,
estearato de magnésio, álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco, óxido de ferro
amarelo, água purificada.
Cada comprimido revestido de 320mg contém:
valsartana...............................................................................................................................320 mg
excipiente* q.s.p. .............................................................................................................1 com. rev.
* celulose microcristalina silicificada, lactose monoidratada, crospovidona, dióxido de silício,
estearato de magnésio, álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco, óxido de ferro
vermelho, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro preto, água purificada.
USO ADULTO
USO ORAL
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Ação esperada do medicamento: Cosartan é utilizado para os tratamentos de pressão alta,
insuficiência cardíaca e pós-infarto do miocárdio em pacientes recebendo terapêutica usual.
Cuidados de armazenamento: Conservar à temperatura ambiente (15˚C a 30˚C).Proteger da luz
e manter em lugar seco.
Prazo de validade: O número do lote e o prazo de validade encontram-se impressos na
embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Antes
de usar observe o aspecto do medicamento.
Gravidez e lactação: Informe imediatamente ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na
vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se estiver amamentando.
Cosartan não deve ser utilizado durante a lactação e por mulheres grávidas ou que planejam
engravidar.
Cuidados de administração: Cosartan deve ser ingerido de preferência pela manhã com o
auxílio de um líquido, com ou sem alimentos. Se você se esquecer de tomar uma dose, retorne ao
seu esquema de tratamento. Não tome a dose dobrada (dois comprimidos de uma única vez).Siga
a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas: Cosartan pode causar reações indesejáveis (veja “Reações Adversas” em
INFORMAÇÕES TÉCNICAS). Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe ao seu médico sobre qualquer
medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento, especialmente
medicamentos para pressão alta, principalmente diuréticos poupadores de potássio, suplementos
de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio.
Contraindicações e precauções: Este medicamento é contraindicado a pacientes alérgicos a
valsartana ou a qualquer outro componente da formulação. Seu uso é também contraindicado
durante a gravidez e a amamentação. Informe ao seu médico se tiver doença dos rins ou do fígado
ou qualquer outra doença.
Habilidade de dirigir e/ou operar máquinas: O paciente deve estar atento sobre suas reações
quando dirigir veículos e/ou operar máquinas ou realizar outras tarefas que exijam atenção, pois,
como muitos outros medicamentos usados no tratamento da pressão alta, Cosartan pode afetar
a capacidade de concentração.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Farmacodinâmica
Grupo farmacoterapêutico: bloqueadores do receptor da angiotensina II simples.
Código ATC: C09C A03.
O hormônio ativo do SRAA é a angiotensina II, formada a partir da angiotensina I pela ECA. A
angiotensina II se liga a receptores específicos localizados na membrana das células de vários
tecidos, exercendo diversos efeitos fisiológicos, inclusive em particular no envolvimento direto e
indireto na regulação da pressão arterial. Como um potente vasoconstritor, a angiotensina II
exerce uma resposta pressora direta. Além disso, promove retenção de sódio e estimulação da
secreção de aldosterona.
Avalsartana é um potente e específico antagonista dos receptores de angiotensina II (Ang II) ativo
por via oral. Ele atua seletivamente no receptor subtipoAT1, responsável pelas conhecidas ações
da angiotensina II. Os níveis plasmáticos aumentados de Ang II seguindo-se ao bloqueio do
receptor AT1 com valsartana pode estimular o receptor AT2 não-bloqueado, o que parece
contrabalançar o efeito do receptor AT1. A valsartana não apresenta atividade agonista parcial
sobre os receptoresAT1 e tem afinidade muito maior(cerca de 20.000 vezes) para com receptores
AT1 do que para com receptores AT2.
A valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte Ang I em Ang II
e degrada a bradicinina. Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização
da bradicinina ou substância P, é improvável que os antagonistas de angiotensina II estejam
associados à tosse. Em estudos clínicos em que a valsartana foi comparada aos inibidores da
ECA, a incidência de tosse seca foi significativamente menor(P< 0,05) em pacientes tratados com
valsartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA(2,6% versus 7,9%, respectivamente).
Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca durante terapêutica com inibidores
daECA, 19,5% dos pacientes que recebiam valsartana e 19,0% desses que recebiam um diurético
tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados a 68,5% daqueles tratados com inibidores
da ECA(P< 0,05).Avalsartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais ou canais de
íons, importantes na regulação cardiovascular.
Hipertensão
A administração de valsartana em pacientes com hipertensão ocasiona redução da pressão
arterial sem alterar a frequência cardíaca.
Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade antihipertensiva ocorre dentro de duas horas e o pico de redução da pressão arterial é atingido em 4
– 6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a administração. Durante
administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial com qualquer dose é geralmente
atingida em 2 – 4 semanas e se mantém durante a terapêutica a longo prazo. Em associação com
hidroclorotiazida, obtém-se uma redução adicional significativa na pressão arterial.
A retirada abrupta de valsartana não foi associada com hipertensão de rebote ou outro efeito
clínico adverso.
Em estudos de doses múltiplas em pacientes hipertensos, valsartana não demonstrou efeitos
significativos sobre as dosagens do colesterol total, dos triglicérides em jejum, da glicemia de
jejum ou do ácido úrico.
Insuficiência cardíaca
Hemodinâmica e neuro-hormônios.
A hemodinâmica e os neuro-hormônios plasmáticos foram medidos em pacientes com
insuficiência cardíaca classe II – IV da NYHA (New York Heart Association) com pressão capilar
pulmonar ≥ 15 mmHg em 2 estudos de tratamento crônico de curta duração. Em um estudo, que
incluiu pacientes cronicamente tratados com inibidores da ECA, doses únicas e múltiplas de
valsartana administradas em combinação com inibidores da ECA melhoraram a hemodinâmica,
incluindo a pressão capilar pulmonar (PCP), a pressão diastólica da artéria pulmonar (PDAP) e a
pressão arterial sistólica (PAS). Foi observada uma redução nos níveis da aldosterona plasmática
(AP) e da noradrenalina plasmática (NP) após 28 dias de tratamento. No segundo estudo, que
incluiu somente pacientes não tratados com inibidores da ECApor pelo menos 6 meses antes da
inclusão, a valsartana melhorou significativamente a PCP, a resistência vascular sistêmica (RVS),
o débito cardíaco (DC) e a PAS após 28 dias de tratamento. No estudo em longo prazo Val-HeFT,
a noradrenalina plasmática e o peptídeo cerebral natriurético (PCN) foram significativamente
reduzidos em relação a fase inicial no grupo valsartana quando comparado ao placebo.
Morbidade e mortalidade.
O Val-HeFT foi um estudo multinacional, randomizado e controlado onde se comparou valsartana
ao placebo na morbidade e mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca classe II (62%),
III (36%) e IV (2%) da NYHA recebendo terapêutica usual e com fração de ejeção do ventrículo
esquerdo (FEVE) < 40% e diâmetro diastólico interno do ventrículo esquerdo (DDIVE) > 2.9
cm/m2. Foram incluídos 5.010 pacientes no estudo em 16 países, que foram randomizados para
receber valsartana ou placebo em adição à todas as outras terapêuticas apropriadas incluindo os
inibidores da ECA (93%), os diuréticos (86%), a digoxina (67%) e os betabloqueadores (36%). A
duração média do acompanhamento foi de aproximadamente dois anos. A dose média diária de
valsartana no estudo Val-HeFT foi de 254 mg. O estudo teve 2 desfechos primários: mortalidade
por todas as causas (tempo até o óbito) e a morbidade da insuficiência cardíaca (tempo até o
primeiro evento mórbido) definido como morte, morte súbita com ressuscitação, hospitalização por
insuficiência cardíaca, ou administração intravenosa de drogas inotrópicas ou vasodilatadoras por
quatro horas ou mais sem hospitalização. Mortalidade por todas as causas foi similar nos grupos
tratados com valsartana e com placebo. A morbidade foi significativamente reduzida em 13,2%
com a valsartana comparado ao placebo. O principal benefício foi uma redução de 27,5% no risco
para o tempo até a primeira hospitalização porinsuficiência cardíaca. Os maiores benefícios foram
nos pacientes que não estavam recebendo um inibidor da ECAou um betabloqueador. Entretanto,
reduções de risco favorecendo o placebo foram observadas para aqueles pacientes tratados com
a tripla combinação de um betabloqueador, um inibidor da ECA e um bloqueador do receptor de
angiotensina II, a valsartana. Estudos adicionais como o VALIANT (vide “Pós-infarto do
miocárdio”), nos quais a mortalidade não foi aumentada nesses pacientes, reduziram as
preocupações em relação à tripla combinação.
Capacidade e tolerância ao exercício.
Os efeitos da valsartana em adição à terapêutica usual da insuficiência cardíaca na tolerância ao
exercício usando o Protocolo Modificado de Naughton foram medidos em pacientes com
insuficiência cardíaca da classe II – IV da NYHA com disfunção ventricular esquerda (FEVE <
40%). O aumento do tempo de exercício em relação à fase inicial foi observado para todos os
grupos do tratamento. Aumentos médios maiores em relação à fase inicial no tempo de exercício
foram observados para o grupo valsartana comparado ao grupo placebo, embora não tenha
atingido significância estatística. As melhoras mais importantes foram observadas no subgrupo
dos pacientes que não estavam recebendo terapêutica com inibidor da ECA, nos quais as
variações médias no tempo de exercício foram 2 vezes maiores para o grupo valsartana
comparado ao grupo placebo. Os efeitos da valsartana comparados aos do enalapril na
capacidade ao exercício utilizando o teste da caminhada de seis minutos foram determinados nos
pacientes com insuficiência cardíaca classe II e III da NYHAe com fração de ejeção do ventrículo
esquerdo < 45% que estavam recebendo terapêutica com inibidor da ECA por pelo menos 3
meses antes do início do estudo.Avalsartana 80 mg a 160 mg uma vez ao dia foi tão eficaz quanto
enalapril 5 mg a 10 mg duas vezes ao dia, com referência à capacidade ao exercício, conforme
avaliado pelo teste da caminhada dos seis minutos nos pacientes estabilizados previamente com
inibidores da ECA e diretamente substituídos para valsartana ou enalapril.
Classe da NYHA, sinais e sintomas, qualidade de vida e fração de ejeção.
No estudo clínico Val-HeFT, os pacientes tratados com valsartana demonstraram uma melhora
significativa na classe da NYHA e nos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, incluindo
dispneia, fadiga, edema e estertores (percebidos na ausculta do tórax) em comparação ao
placebo. Os pacientes tratados com valsartana tiveram uma melhor qualidade de vida como
demonstrado pelas mudanças na pontuação do questionário “Minnesota Living with Heart Failure
Quality of Life” em relação ao placebo. A fração de ejeção em pacientes tratados com valsartana
aumentou significativamente e o DDIVE foi reduzido significativamente no desfecho em relação à
fase inicial quando comparado ao placebo.
Pós-infarto do miocárdio
O estudo de valsartana no infarto agudo do miocárdio (VALIANT) foi randomizado, controlado,
multinacional e duplo-cego em 14.703 pacientes com infarto do miocárdio agudo e sinais,
sintomas ou evidência radiológica de insuficiência cardíaca congestiva e/ou evidência de
disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (manifestado como uma fração de ejeção ≤ 40% por
ventriculografia por radionuclídeos ou ≤ 35% por ecocardiografia ou angiografia ventricular de
contraste). Os pacientes foram randomizados dentro de 12 horas a 10 dias após o início dos
sintomas de infarto do miocárdio em um dos três grupos de tratamento: valsartana (titulada a partir
de 20 mg duas vezes ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 160 mg duas vezes
ao dia), o inibidor deECAcaptopril(titulado a partir de 6,25 mg três vezes ao dia para a maior dose
tolerada até um máximo de 50 mg três vezes ao dia) ou a combinação de valsartana mais
captopril. No grupo de combinação, a dose de valsartana foi titulada a partir de 20 mg duas vezes
ao dia para a maior dose tolerada até um máximo de 80 mg duas vezes ao dia; a dose de captopril
foi a mesma para monoterapia. A duração média do tratamento foi de dois anos. A dose diária
média de valsartana no grupo de monoterapia foi de 217 mg. A terapêutica basal incluiu ácido
acetilsalicílico (91%), betabloqueadores (70%), inibidores da ECA (40%), trombolíticos (35%) e
estatinas (34%). A população estudada foi de 69% de homens, 94% de caucasianos e 53% com
65 anos de idade ou mais velhos. O desfecho primário foi o tempo para a mortalidade por todas
as causas.
Avalsartana foi pelo menos tão efetiva quanto o captopril na redução da mortalidade por todas as
causas pós-infarto do miocárdio. A mortalidade por todas as causas foi similar nos grupos de
valsartana (19,9 %), captopril (19,5%) e valsartana + captopril (19,3%). A valsartana foi também
efetiva na prolongação do tempo para redução da mortalidade cardiovascular, hospitalização por
insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio recorrente, parada cardíaca ressuscitada e em
acidente vascular cerebral não-fatal (desfecho composto secundário).
Uma vez que este foi um estudo com um controle ativo (captopril), uma análise adicional da
mortalidade por todas as causas foi realizada para estimar o quanto a valsartana desempenhou
versus placebo. Usando os resultados das referências prévias dos estudos do infarto do miocárdio
– SAVE,AIRE e TRACE – o efeito estimado da valsartana preservou 99,6% do efeito do captopril
(97,5 % CI = 60 – 139%). Combinar valsartana com captopril não adicionou mais benefícios sobre
o captopril isolado. Não houve diferença na mortalidade por todas as causas com base na idade,
sexo, raça, terapêuticas basais ou doença de base.
Não houve diferença na mortalidade por todas as causas ou mortalidade cardiovascular ou
morbidade quando betabloqueadores foram administrados juntos com a combinação de
valsartana + captopril, valsartana isolada ou captopril isolado.
Independentemente do tratamento do medicamento estudado, a mortalidade foi maior no grupo de
pacientes não tratados com um betabloqueador, sugerindo que o conhecido benefício do
betabloqueador nesta população foi mantido neste estudo.Além disto, os benefícios do tratamento
da combinação de valsartana + captopril, monoterapia de valsartana e monoterapia de captopril
foram mantidos em pacientes tratados com betabloqueadores.
Farmacocinética
Aabsorção de valsartana após administração oral é rápida, embora a quantidade absorvida varie
amplamente. A biodisponibilidade absoluta média para valsartana é de 23%. A valsartana
apresenta um decaimento cinético multiexponencial (t1/2 alfa < 1h e t1/2 beta cerca de 9 h).
Afarmacocinética de valsartana é linear no intervalo de dose testada. Não ocorrem alterações na
cinética de valsartana em administrações repetidas e há pouco acúmulo quando administrado uma
vez ao dia. As concentrações plasmáticas observadas foram similares em homens e mulheres.
A valsartana tem alta taxa de ligação às proteínas séricas (94 – 97%), principalmente a albumina
sérica. O volume de distribuição no steady-state (estado de equilíbrio) é baixo (cerca de 17 litros).
O clearance (depuração) plasmático é relativamente lento (cerca de 2 L/h) quando comparado a
circulação sanguínea hepática (cerca de 30 L/h).
Do total da dose absorvida, 70% são excretados nas fezes e 30% na urina, principalmente como
composto inalterado.
Quando valsartana é administrada com alimentos, a área sob a curva de concentração plasmática
(AUC) de valsartana sofre redução de 48%, embora cerca de 8 horas após a administração, as
concentrações plasmáticas de valsartana sejam similares em pacientes que ingeriram o produto
em jejum ou com alimentos. Entretanto, esta redução da AUC, não se acompanha de redução
clinicamente significativa nos efeitos terapêuticos, podendo o valsartana ser administrada com ou
sem alimentos.
O tempo médio para o pico de concentração e a meia-vida de eliminação da valsartana em
pacientes com insuficiência cardíaca é similar ao observado em pacientes sadios. Os valoresAUC
e Cmax da valsartana aumentam linearmente e são praticamente proporcionais com o aumento
da dose dentro da faixa clínica (40 a 160 mg duas vezes ao dia). O fator de acumulação médio é
aproximadamente 1,7. A depuração aparente da valsartana após uma administração oral é
aproximadamente 4,5 L/h.Aidade não afeta a depuração aparente em pacientes com insuficiência
cardíaca.
Populações especiais de pacientes
Pacientes idosos
Maior exposição sistêmica à valsartana foi observada em indivíduos idosos comparados com
indivíduos jovens; entretanto, isso não apresentou nenhum significado clínico.
Pacientes com insuficiência renal
Como esperado para um composto no qual o clearance (depuração) renal contribui com apenas
30% do clearance (depuração) plasmático total, não existe correlação entre a função renal e a
exposição sistêmica à valsartana. Portanto, não é necessário ajuste de dose em pacientes com
insuficiência renal. Nenhum estudo foi realizado em pacientes sob diálise. No entanto, valsartana
possui alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas, sendo improvável sua remoção por diálise.
Pacientes com insuficiência hepática
Cerca de 70% da dose absorvida são excretados na bile, principalmente como composto
inalterado. A valsartana não sofre biotransformação extensa e, como esperado, a exposição
sistêmica à valsartana não se relaciona com o grau de disfunção hepática. Portanto, nenhum
ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência hepática de origem não biliar e sem
colestase. Observou-se que aAUC da valsartana é aproximadamente o dobro em pacientes com
cirrose biliar ou obstrução biliar. (vide “Precauções e Advertências”).
Dados de segurança pré-clínicos
Em diversos estudos pré-clínicos de segurança realizados com várias espécies de animais, não
houve evidência de toxicidade sistêmica ou em órgãos-alvo, excluindo-se toxicidade fetal em
coelhos. Proles de ratos descendentes de ratas que receberam 600 mg/kg durante o último
trimestre de gravidez e durante a lactação mostraram índice de sobrevivência levemente reduzido,
bem como leve retardo no desenvolvimento (vide “Gravidez e lactação”). Os principais achados
pré-clínicos de segurança são atribuídos à ação farmacológica do fármaco e não demonstraram
qualquer significado clínico.
Não houve evidência de mutagenicidade, clastogenicidade ou carcinogenicidade em
camundongos e ratos.
Indicações
• Tratamento da hipertensão arterial.
• Tratamento de insuficiência cardíaca (classes II a IV da NYHA) em pacientes recebendo
tratamento padrão tais como diuréticos, digitálicos e também inibidores da enzima de conversão
da angiotensina ou betabloqueadores, mas não ambos; a presença de todas estas terapêuticas
padronizadas não é obrigatória.
Cosartan melhora a morbidade nesses pacientes, principalmente através da redução da
hospitalização por insuficiência cardíaca. Cosartan retarda também a progressão da insuficiência
cardíaca, melhora a classe funcional da NYHA, a fração de ejeção, os sinais e sintomas da 

insuficiência cardíaca e melhora a qualidade de vida versus o placebo (vide
“Farmacodinâmica”).
• Cosartan é indicado para melhorar a sobrevida após infarto do miocárdio em pacientes
clinicamente estáveis com sinais, sintomas ou evidência radiológica de insuficiência ventricular
esquerda e/ou com disfunção sistólica ventricular esquerda (vide “Farmacodinâmica”).
Contraindicações
Hipersensibilidade a valsartana ou a qualquer dos excipientes da formulação valsartana (vide
“Composição”).
Gravidez (vide “Gravidez e lactação”).
Precauções e advertências
Depleção de sódio e volume
Em pacientes com depleção grave de sódio e/ou hipovolemia, como nos que estejam recebendo
altas doses de diuréticos, pode ocorrer, em casos raros, hipotensão sintomática após o início da
terapêutica com valsartana. A depleção de sódio e/ou a hipovolemia devem ser corrigidas antes
do início do tratamento com Cosartan, por exemplo, pela redução da dose do diurético.
Se ocorrer hipotensão, manter o paciente em posição supina e, se necessário, administrar infusão
venosa de solução salina fisiológica. O tratamento com Cosartan pode ser continuado, uma vez
que a pressão arterial esteja estabilizada.
Estenose arterial renal
A administração de Cosartan por curto prazo a doze pacientes com hipertensão renovascular,
secundária a estenose de artéria renal unilateral, não induziu qualquer alteração significativa na
hemodinâmica renal, na creatinina sérica ou na ureia nitrogenada sanguínea (UNS). No entanto,
como os medicamentos que afetam o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) podem
aumentar a ureia sanguínea e a creatinina sérica em pacientes com estenose de artéria renal
unilateral ou bilateral, recomenda-se a monitorização de ambos parâmetros desses pacientes
como medida de segurança.
Insuficiência renal
Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal. No entanto, não
existem dados disponíveis em casos graves [clearance (depuração) de creatinina < 10 mL/min],
recomenda-se cautela.
Insuficiência hepática
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática. A valsartana é
eliminada principalmente como composto inalterado na bile, e pacientes com distúrbios biliares
obstrutivos mostraram clearance (depuração) mais baixo de valsartana (vide “Farmacocinética”).
Deve-se tomar cuidado especial ao se administrar valsartana a pacientes com distúrbios biliares
obstrutivos.
Insuficiência cardíaca/Pós-infarto do miocárdio
Pacientes com insuficiência cardíaca ou em tratamento do pós-infarto do miocárdio que utilizam
Cosartan normalmente apresentam alguma redução na pressão arterial, mas a descontinuação
da terapêutica devida a uma hipotensão sintomática persistente não é usualmente necessária
quando a posologia correta é seguida.
Cuidados devem ser tomados ao iniciar o tratamento em pacientes com insuficiência cardíaca ou
pós-infarto do miocárdio (vide “Posologia”).
Como consequência da inibição do SRAA, alterações na função renal podem ser antecipadas em
indivíduos suscetíveis. Nos pacientes com insuficiência cardíaca grave, cuja função renal pode
depender da atividade SRAA, o tratamento com inibidores ECA ou com antagonistas do receptor
da angiotensina foi associado à oligúria e/ou azotemia e (raramente) com insuficiência renal aguda
e/ou morte.Aavaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca ou pós-infarto do miocárdio deve
sempre incluir a avaliação da função renal.
Em pacientes com insuficiência cardíaca, cuidados devem ser tomados com a tripla combinação
de um inibidor da ECA, de um betabloqueador e valsartana.
Gravidez e lactação
Devido ao mecanismo de ação dos antagonistas de angiotensina II, o risco para o feto não deve
ser excluído. Em exposição in útero a inibidores da ECA(uma classe específica de medicamentos
que agem noSRAA), durante o segundo e terceiro trimestres da gestação, houve relatos de lesões
e morte de fetos em desenvolvimento.
Além disso, nos dados retrospectivos, o uso de inibidores da ECA no primeiro trimestre foi
associado a um risco potencial de anomalias congênitas. Houve relatos de aborto espontâneo,
oligodrâmnio e disfunção renal em recém-nascidos quando mulheres grávidas tomaram
inadvertidamente a valsartana. Como qualquer medicamento que atua diretamente sobre SRAA,
Cosartan não deve ser usado durante a gravidez (veja “Contraindicações”) ou em mulheres que
planejam engravidar. Os médicos que prescrevem qualquer agente que atue no SRAA devem
aconselhar as mulheres com potencial de engravidar sobre o risco potencial destes agentes
durante a gravidez.
Se ocorrer gravidez durante o tratamento, Cosartan deve ser descontinuado assim que possível.
Esse medicamento pertence à categoria de risco na gravidez X, portanto, este medicamento não
deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Não
se sabe se a valsartana é excretada no leite humano. A valsartana foi excretada no leite de ratas
lactantes. Portanto, não se recomenda o uso de Cosartan em lactantes.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Assim como outros agentes anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao se operar máquinas e/ou
dirigir veículos.
Interações medicamentosas
Não foram observadas interações de significância clínica. Entre os fármacos com os quais se
realizaram estudos clínicos incluem-se: cimetidina, varfarina, furosemida, digoxina, atenolol,
indometacina, hidroclorotiazida, anlodipino e glibenclamida.
Como valsartana não sofre extensa metabolização hepática, interações do tipo droga-droga,
clinicamente relevantes em termos de indução metabólica ou inibição do sistema do citocromo
P450, não são esperadas com a valsartana. Embora valsartana possua alta taxa de ligação às
proteínas plasmáticas, estudos in vitro não mostraram qualquer interação nesse nível com uma
série de moléculas que também têm alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas, como
diclofenaco, furosemida e varfarina.
O uso concomitante com diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona,
triantereno, amilorida), suplementos à base de potássio ou substitutos do sal que contenham
potássio pode acarretar aumento do potássio sérico e, em pacientes com insuficiência cardíaca,
aumento de creatinina sérica. Se o uso simultâneo desses compostos for considerado necessário,
recomenda-se cuidado.
Reações adversas
Hipertensão
Estudos placebo-controlados que envolveram 2316 pacientes com hipertensão tratados com
valsartana, o medicamento em estudo mostrou uma incidência total de reações adversas nesses
pacientes comparável ao placebo.
Um estudo de extensão aberto de 6 meses envolvendo 642 pacientes com hipertensão tratados
com valsartana 320 mg mostrou uma incidência geral de reações adversas comparáveis às
observadas nos estudo placebo-controlados.
A tabela seguinte de reações adversas baseia-se em dez estudos placebo-controlados nos quais
os pacientes foram tratados com diversas doses de valsartana (10 mg a 320 mg) por até 12
semanas. Dos 2316 pacientes, 1281 e 660 receberam 80 mg ou 160 mg, respectivamente. Não
parece existir uma relação entre incidência e dose ou duração do tratamento para qualquer das
reações adversas; consequentemente as reações adversas que ocorreram com todas as doses de
valsartana foram agrupadas.
Aincidência das reações adversas não está associada ao sexo, idade ou raça. Todas as reações
adversas com incidência maior ou igual a 1%, no grupo tratado com valsartana em estudos
clínicos placebo-controlados, estão incluídas na tabela 1, independentemente da sua associação
causal com a droga em estudo. Também estão incluídas as reações adversas ao medicamento de
relatos pós-comercialização em pacientes hipertensos.
As frequências são definidas como: muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100, < 1/10); incomum (≥
1/1.000, < 1/100); raro (≥ 1/10.000, < 1/1.000); muito raro (< 1/10.000)
Infecções e Infestações
Comum: Infecções virais
Incomum: Infecção do trato respiratório superior, faringite, sinusite
Muito raro:Rinite
Distúrbios dos sistemas linfático e sanguíneo
Comum: Neutropenia
Muito raro:Trombocitopenia
Distúrbios do sistema imunológico
Muito raro: Hipersensibilidade incluindo doença sérica
Distúrbios nutricionais e metabólicos
Incomum: Hipercalemia#
Distúrbios psiquiátricos
Incomum: Insônia, diminuição da libido
Distúrbios do sistema nervoso
Comum: Tontura postural
Incomum: Síncope
Raro: Tontura##
Muito raro: Dor de cabeça##
Distúrbios do labirinto e ouvido
Incomum: Vertigem
Distúrbios cardíacos
Incomum: Insuficiência cardíaca*
Distúrbios vasculares
Comum: Hipotensão ortostática#
Incomum: Hipotensão*##
Muito raro: Vasculite
Distúrbios do mediastino, torácicos e respiratórios
Incomum: Tosse
Distúrbios gastrointestinais
Incomum: diarreia, dor abdominal
Muito raro: Nausea##
Distúrbios do tecido subcutâneo e pele
Muito raro: edema angioneurótico**, erupção cutânea, prurido
Distúrbios do tecido conectivo e músculoesquelético
Incomum: Dor nas costas
Muito raro:Artralgia, mialgia
Distúrbios urinários e renais
Muito raro: Disfunção renal**##, insuficiência renal aguda**, insuficiência renal**
Distúrbios gerais e condições do local de administração
Incomum: Fadiga, astenia, edema
*relatado na indicação de pós-infarto do miocárdio; #relatado na indicação de insuficiência
cardíaca
**relatado como incomum na indicação de pós-infarto do miocárdio; ##relatado mais
frequentemente na indicação de insuficiência cardíaca (comum: tontura, disfunção renal,
hipotensão; incomum: dor de cabeça, náusea)
Insuficiência cardíaca
As reações adversas do medicamento relatadas em estudos duplo-cegos de insuficiência cardíaca
de curta duração, incluindo os primeiros 4 meses do Estudo de insuficiência cardíaca com
valsartana (VAL-HeFT), os eventos adversos relacionados ao medicamento foram observados
com uma incidência maior que 1% e mais frequentes em pacientes tratados com valsartana do
que com placebo são mostrados na Tabela 1 acima. Todos os pacientes receberam a terapêutica
padrão para insuficiência cardíaca, frequentemente como medicações múltiplas, as quais podiam
incluir diuréticos, digitálicos, betabloqueadores ou inibidores da ECA.
Dos dados em longo prazo do estudo VAL-HeFT, não pareceu haver nenhum evento adverso
significativo, ainda não identificado durante a exposição a curto prazo.
Pós-infarto do miocárdio
No estudo duplo-cego, randomizado, controlado ativamente e de grupos paralelos VALIANT,
comparando a eficácia e a segurança do tratamento a longo prazo com valsartana, captopril e
suas combinações em pacientes de alto risco pós-infarto do miocárdio, o perfil de segurança da
valsartana foi consistente com a farmacologia do medicamento e doenças de base com fatores de
risco cardiovasculares e com o curso clínico de pacientes tratados no cenário do pós-infarto do
miocárdio.
Eventos adversos sérios (EASs) foram principalmente cardiovasculares e geralmente
relacionados à doença de base como refletido no desfecho primário de eficácia de mortalidade por
todas as causas. Os eventos adversos sérios não fatais com suspeita de relação com o
medicamento estudado observados com uma incidência de ≥ 0,1% estão incluídos na Tabela 1
acima.
A porcentagem de descontinuações permanentes devido aos eventos adversos foi 5,8% em
pacientes tratados com valsartana e 7,7% naqueles tratados com captopril.
Dados laboratoriais
Em raros casos, a valsartana pode ser associada com a redução do nível de hemoglobina e do
hematócrito. Em estudos clínicos controlados, constatou-se redução significativa (> 20%) do
hematócrito em 0,8% e da hemoglobina em 0,4% dos pacientes tratados com valsartana. Em
comparação, observou-se redução do hematócrito ou da hemoglobina em 0,1% dos pacientes
tratados com placebo.
Verificou-se neutropenia em 1,9% dos pacientes tratados com valsartana e em 1,6% dos pacientes
tratados com um inibidor da ECA.
Em estudos clínicos controlados com pacientes hipertensos, observaram-se elevações
significativas da concentração de creatinina sérica, potássio e bilirrubina total no soro, em 0,8%;
4,4% e 6% dos pacientes tratados com valsartana versus 1,6%; 6,4% e 12,9% dos pacientes
tratados com um inibidor da ECA, respectivamente.
Em pacientes com insuficiência cardíaca observou-se um aumento maior que 50% na creatinina
sérica em 3,9% dos pacientes tratados com valsartana comparado a 0,9% dos pacientes tratados
com placebo. Nestes pacientes, um aumento maior que 20% no potássio sérico foi observado em
10% dos pacientes tratados com valsartana comparados a 5,1% dos pacientes tratados com
placebo.
Em pacientes no pós-infarto do miocárdio, a duplicação de creatinina sérica foi observada em
4,2% dos pacientes tratados com valsartana, 4,8% dos pacientes tratados com valsartana +
captopril e 3,4% dos pacientes tratados com captopril.
Não é necessário uma monitorização de parâmetros laboratoriais para pacientes somente
hipertensos recebendo terapia com valsartana.
Ocasionais elevações dos valores da função hepática foram relatados em pacientes hipertensos
tratados com valsartana.
Nos estudos de insuficiência cardíaca, aumentos maiores que 50% de ureia nitrogenada
sanguínea (UNS) foram observados em 16,6% dos pacientes tratados com valsartana comparado
a 6,3% dos pacientes tratados com placebo.
Posologia
Hipertensão
Adose inicial recomendada de Cosartan é de 80 mg ou 160 mg uma vez ao dia, independente da
raça, idade ou sexo. O efeito anti-hipertensivo manifesta-se efetivamente dentro de 2 semanas e
o efeito máximo após 4 semanas. Nos pacientes que não apresentarem controle adequado da
pressão arterial, a dose diária pode ser aumentada para 320 mg, ou um diurético pode ser
associado.
A valsartana pode ser administrado concomitantemente com outros agentes anti-hipertensivos.
Insuficiência cardíaca
A dose diária recomendada para o início de tratamento é de 40 mg de valsartana duas vezes ao
dia.Atitulação para 80 mg e 160 mg duas vezes ao dia deve ser feita para a maior dose conforme
tolerado pelo paciente. Deve-se considerar a redução da dose dos diuréticos concomitantes. A
dose máxima diária administrada nos estudos clínicos é de 320 mg em doses fracionadas.
A avaliação dos pacientes com insuficiência cardíaca deve sempre incluir a avaliação da função
renal.
Pós-infarto do miocárdio
A terapêutica pode ser iniciada 12 horas após um infarto do miocárdio. Após uma dose inicial de
20 mg duas vezes ao dia, a terapêutica com valsartana deve ser titulada para 40 mg, 80 mg e 160
mg duas vezes ao dia durante as próximas semanas. A dose inicial é oferecida por comprimidos
de 40 mg divisíveis.
A dose-alvo máxima é 160 mg duas vezes ao dia. Em geral, é recomendado que os pacientes
atinjam um nível de dose de 80 mg duas vezes ao dia por duas semanas após o início do
tratamento e que o atingimento da dose-alvo máxima ocorra em três meses com base na
tolerabilidade do paciente à valsartana durante a titulação.Se hipotensão sintomática ou disfunção
renal ocorrer, a dose deve ser reduzida.
A valsartana pode ser usada em pacientes tratados com outras terapêuticas do pós-infarto do
miocárdio, por exemplo, trombolíticos, ácido acetilsalicílico, betabloqueadores ou estatinas.
A avaliação em pacientes com pós-infarto do miocárdio deve sempre incluir uma avaliação da
função renal.
Observação para todas as indicações: nenhum ajuste de dose é requerido para pacientes com
a disfunção renal ou para pacientes com insuficiência hepática de origem não biliar e sem
colestase.
Asegurança e a eficácia do Cosartan não foi estabelecida em crianças e adolescentes (menores
que 18 anos).
Superdose
A superdose com Cosartan pode resultar em acentuada hipotensão que pode levar a uma
depressão do nível de consciência, colapso circulatório e ou choque. Se a ingestão foi recente,
deve-se induzir o vômito. Caso a ingestão tenha ocorrido há mais tempo, o tratamento usual seria
a infusão intravenosa de solução salina fisiológica.
A valsartana não pode ser removida por hemodiálise.
Cuidados de conservação: Conservar à temperatura ambiente (15˚C a 30˚C). Proteger da luz e
manter em lugar seco.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro M.S. nº. 1.0583.0708
Farm.Resp.: Drª Maria Geisa P. de Lima e Silva
CRF-SP nº 8.082
Registrado por: GERMED FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08
Bairro Chácara Assay
Hortolândia/SP – CEP 13186-901
CNPJ: 45.992.062/0001-65
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado por: EMS S/A.
Hortolândia/SP
“Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho”