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Glyflucan
Glyflucan

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Cápsula gelatinosa dura. Embalagem contendo 01 ou 02 cápsulas.
USO ADULTO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de GLYFLUCAN contém:
fluconazol ..............................................................................................................................150 mg
excipiente* q.s.p......................................................................................................................1 cáp.
* croscarmelose sódica, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, estearato de magnésio e
dióxido silício.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
AÇÃO DO MEDICAMENTO
O fluconazol princípio ativo do medicamento GLYFLUCAN, é um antifúngico pertencente à classe
química dos triazólicos. Impede o crescimento de fungos por inibir que esses microrganismos
sintetizem compostos (esteróides) necessários à sua sobrevivência.
O GLYFLUCAN é muito bem absorvido quando usado por via oral e atinge os níveis sanguíneos
em 0,5 hora (meia hora) a 6 horas.
O tempo médio para início do alívio dos sintomas após a administração de dose única oral de
GLYFLUCAN para o tratamento da candidíase vaginal é de 1 dia. A variação do tempo para início
do alívio dos sintomas é de 1 hora a 9 dias.
INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO
GLYFLUCAN é indicado para o tratamento de candidíase vaginal (infecções vaginais causadas
porfungos do gênero Candida) de repetição ou recorrente, balanite por Candida (infecção fúngica
da região conhecida popularmente como “cabeça do pênis”) e dermatomicoses (infecções
fúngicas na pele e nos seus anexos, por exemplo unha, conhecidas popularmente como micoses)
como: Tinea pedis, Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea unguium (onicomicoses) e infecções por
fungos do gênero Candida.
RISCOS DO MEDICAMENTO
Contraindicações
GLYFLUCAN é contraindicado se você tem hipersensibilidade ao fluconazol ou a compostos
azólicos (classe química do fluconazol) ou ainda, a qualquer componente da fórmula.
Não tome GLYFLUCAN junto com terfenadina ou cisaprida (vide interações medicamentosas).
Advertências
Fique atento para o surgimento de problemas graves do fígado que são caracterizados
clinicamente por náuseas, vômitos e icterícias (coloração amarelada da pele) durante o
tratamento com GLYFLUCAN. São muito raros, mas podem ser fatais. Esses problemas são
reversíveis com a parada do medicamento.Seu médico irá monitorar sua função hepática durante
o tratamento com fluconazol e qualquer anormalidade ele descontinuará o medicamento para
evitar o aparecimento de danos hepáticos graves.
É muito raro, mas podem aparecer reações na pele, do tipo esfoliativa (vermelhidão com
descamação, podendo apresentar também bolhas e úlceras), como: Síndrome de StevensJohnson (forma grave do eritema multiforme – erupção aguda de lesões na pele com várias
aparências: manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acontecer
em todo o corpo). Nesta síndrome há comprometimento da mucosa da boca, faringe, conjuntivas
e região anogenital e necrólise epidérmica (grandes extensões da pele ficam vermelhas e
morrem). Pacientes com AIDS são mais predispostos a desenvolver reações graves na pele a
diversos medicamentos, inclusive fluconazol.
Caso apareça na sua pele algum tipo de erupção (rash) pare de tomar o medicamento e procure
o médico para que ele avalie se essa reação tem alguma associação com o medicamento
GLYFLUCAN.
Evite associar GLYFLUCAN com terfenadina, pode ser perigoso e provocar alterações do ritmo
do coração.
Anafilaxia (reação de hipersensibilidade grave, conhecida popularmente como reação alérgica) é
outra reação muito rara que deve ser considerada quando em tratamento com GLYFLUCAN.
Para pacientes gravemente doentes com vários fatores de risco, principalmente problemas
cardíacos sérios (arritmia), o medicamento deve ser administrado com cuidado.
Você pode operar máquinas ou dirigir automóveis. Sua habilidade para essas tarefas não fica
comprometida durante o tratamento com GLYFLUCAN.
O fluconazol é encontrado no leite materno. Não utilize GLYFLUCAN durante a amamentação
sem orientação médica. Avise seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver amamentado ou
vai iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Precauções
Vide “ Advertências”.
Interações Medicamentosas
As seguintes interações medicamentosas relacionam-se ao uso de doses múltiplas de fluconazol
e a relevância para dose única de fluconazol é desconhecida. Pacientes com outras medicações
deveriam consultar seu médico ou farmacêutico antes de iniciar o tratamento com GLYFLUCAN.
Anticoagulantes: Existe a possibilidade de que a administração conjunta de fluconazol e
varfarina resulte em aumento do tempo de protrombina (tempo de uma das fases da coagulação
sanguínea) (12%). Nesta situação já foram relatadas eventos hemorrágicos (de sangramento,
como: hematoma, sangramentos nasais, sangramento gastrintestinal, presença de sangue na
urina e nas fezes) devido ao aumento no tempo de protrombina (tempo de uma das fases da
coagulação sanguínea). Por isso, pacientes que usam anticoagulantes do tipo cumarínicos
devem ter o tempo de coagulação (especialmente o de protrombina) monitorado.
Azitromicina: Não houve interações significantes entre fluconazol e azitromicina.
Benzodiazepínicos (ação curta): Logo após a administração oral de midazolam (medicamento
benzodiazepínico), o fluconazol resultou em um aumento na concentração e nos efeitos
psicomotores (na coordenação motora e no nível de consciência) do midazolam.
Esse efeito sobre o midazolam parece ser mais importante após administração oral de fluconazol
quando comparado à administração intravenosa. Se os pacientes tratados com fluconazol
necessitarem do uso de benzodiazepínicos, deve ser considerada uma diminuição na dose de
benzodiazepínicos e os pacientes devem ser apropriadamente monitorados.
Cisaprida: Foram relatadas alterações do ritmo cardíaco (incluído um tipo específico
denominado torsade de pointes), em pacientes recebendo fluconazol junto com cisaprida. A coadministração de cisaprida é contraindicada em pacientes recebendo fluconazol.
Ciclosporina: O uso de ciclosporina e de fluconazol pode levar a um aumento da concentração
de ciclosporina em pacientes submetidos a transplante renal. Isto não foi observado em
pacientes submetidos a transplante de medula óssea. Recomenda-se, portanto, uma
monitoração das concentrações de ciclosporina em pacientes que estejam recebendo fluconazol.
Hidroclorotiazida: A concentração de fluconazol no sangue pode aumentar em pacientes que
usam o diurético hidroclorotiazida. Esta alteração não deverá necessitar de mudança de dose de
fluconazol em pacientes que estejam recebendo também diuréticos, mas o médico deve ter em
mente essas considerações.
Contraceptivos orais (popularmente conhecido como “pílulas”): Estudos não mostram
redução da ação (eficácia) dos anticoncepcionais orais em pacientes que usaram fluconazol
concomitante.
Fenitoína: A administração concomitante de fluconazol e fenitoína (tipo de remédio para
problemas no sistema nervoso, como por exemplo, convulsões) pode aumentar os níveis de
fenitoína. Se for necessário administrar os dois medicamentos a quantidade da fenitoína
disponível no sangue deve ser monitorada e se necessário ajustado, pelo médico.
Rifabutina: Pacientes que usam fluconazol concomitante a rifabutina podem apresentar lesões
oculares chamadas de uveítes. Se estas drogas tiverem de ser administradas juntas os pacientes
devem ser cuidadosamente monitorados.
Rifampicina: A administração de fluconazol concomitantemente com a rifampicina (antibiótico
que é usado para o tratamento de tuberculose e outras infecções) pode levar a diminuição da
quantidade de fluconazol disponível no sangue. Em pacientes que estejam recebendo fluconazol
e rifampicina deve ser considerado um aumento da dose de fluconazol.
Sulfoniluréias: O fluconazol demonstrou prolongar a meia-vida (tempo que o organismo demora
a excretar, ou seja, jogar fora, metade da quantidade que absorveu de determinada substância)
de sulfoniluréias orais (clorpropamida, glibenclamida, glipizídeos e tolbutamida, medicamentos
usados geralmente para controle do diabetes). O fluconazol e sulfoniluréias orais podem ser
administrados juntos a pacientes diabéticos, porém deve ser considerada a possibilidade de
episódios de hipoglicemia (diminuição da quantidade açúcar no sangue).
Tacrolimo: Quando o fluconazol é administrado concomitantemente com tacrolimo, pode haver
nefrotoxicidade (alterações nos rins). Pacientes recebendo tacrolimo e fluconazol
concomitantemente devem ter a função dos rins cuidadosamente monitorados.
Terfenadina: Foram realizados estudos de interação devido à ocorrência de graves alterações do
ritmo cardíaco em pacientes recebendo antifúngicos azólicos em associação com terfenadina. È
contraindicado o uso em conjunto de fluconazol com terfenadina (vide “advertências”).
Teofilina: Pacientes que usam fluconazol e teofilina podem apresentar sintomas de intoxicação
pela teofilina e devem ser monitorados.
Zidovudina: O uso em conjunto de fluconazol e zidovudina leva ao aumento da concentração de
zidovudina. Os pacientes recebendo esta combinação devem ser monitorados devido ao
desenvolvimento de reações relacionadas à zidovudina.
O uso de fluconazol em pacientes recebendo em conjunto astemizol, ou outros fármacos
metabolizados pelo fígado, pode ser associado com elevações nos níveis séricos desses
fármacos. Na ausência de uma informação denitiva, deve-se ter cuidado quando o fluconazol for
administrado junto. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados.
Não há alteração significativa na absorção do fluconazol oral quando ingerido junto com
alimentos, antiácidos, cimetidina ou após irradiação corporal total devido a transplante de medula
óssea.
Deve-se considerar que, embora estudos de interações medicamentosas com outros fármacos
não tenham sido realizados, tais interações poderão ocorrer.
Use GLYFLUCAN apenas pela via de administração indicada, ou seja, somente pela via oral.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO
PARA A SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
FARMACODINÂMICA
O fluconazol, um membro de uma nova classe de agentes antifúngicos triazólicos, é um inibidor
potente e específico da síntese fúngica de esteróides.
Aadministração oral de fluconazol demonstrou ter atividade em uma variedade de modelos animais
com infecção fúngica. Foi demonstrada atividade contra micoses oportunistas, tais como infecções
por Cândida spp., incluindo candidíase sistêmica em animais imunocomprometidos, com
Cryptococcus neoformans, incluindo incluindo infecções intracranianas; com Microsporum spp. e
com Trichophyton spp. O fluconazol também se mostrou ativo em modelo animais de micoses
endêmicas, incluindo infecções com Blastomyces dermatitides, com Coccidioides immitis,
incluindo infecções intracranianas e com Histoplasma capsulatum em animais normais ou
imunodeprimidos.
Foram relatados casos de superinfecção por outras espécies de Candida que não C. albicans, as
quais muitas vezes não são suscetíveis ao fluconazol (por exemplo, Candida Krusei). Esses casos
podem requerer terapia antifúngica alternativa.
O fluconazol é altamente específico para as enzimas dependentes do citocromo fúngico P450.
Uma dose diária de 50 mg de fluconazol por até 28 dias demonstrou não afetar as concentrações
plasmáticas de testosterona nos homens ou as concentrações de esteroídes em mulheres em
idade reprodutiva. O fluconazol em doses de 200 a 400 mg diárias não afeta de modo clinicamente
significante os níveis de esteróides endógenos ou a resposta estimulada do hormônio
adrenocorticotrófico (ACTH) em voluntários sadios do sexo masculino. Estudos de interação com
antipirina indicam que o fluconazol em dose única ou doses múltiplas de 50 mg não afeta o
metabolismo da mesma.
Propriedades Farmacocinéticas
Após administração oral, o fluconazol é bem absorvido e os níveis plasmáticos e de
biodisponibilidade sistêmica estão acima de 90% dos níveis obtidos após administração
intravenosa. A absorção oral não é afetada pela ingestão concomitante de alimentos. Em jejum, os
picos de concentração plasmática ocorrem entre 0,5 e 1,5 horas após a dose, com meia-vida de
eliminação plasmática de aproximadamente 30 horas. As concentrações plasmáticas são
proporcionais à dose. Após 4-5 dias com doses únicas diárias, são alcançadas 90% dos níveis de
equilíbrio (stedy state).
A administração de uma dose maciça (no primeiro dia) equivalente ao dobro da dose diária usual
atinge níveis plasmáticos de aproximadamente 90% dos níveis de equilíbrio (steady state) no
segundo dia. O volume aparente de distribuição aproxima-se do volume total corpóreo de água.
A ligação às proteínas plasmáticas é baixa (11-12%).
O fluconazol apresenta boa penetração em todos os fluidos corpóreos estudados. Os níveis de
fluconazol na saliva e escarro são semelhantes aos níveis plasmáticos. Em pacientes com
meningite fúngica os níveis de fluconazol no líquor são aproximadamente 80% dos níveis
plasmáticos correspondentes.
Altas concentrações de fluconazol na pele, acima das concentrações séricas, foram obtidas no
extrato córneo, derme, epiderme e suor écrino. O fluconazol acumula no extrato córneo. Durante
o tratamento com dose única diária de 50 mg, a concentração de fluconazol após 12 dias de 73
µg/g e 7 dias depois do término do tratamento a concentração foi de 5,8 µg/g. Em tratamento com
dose única semanal de 150 mg, a concentração de fluconazol no extrato córneo no 7º dia foi de
23,4 µg/g e 7 dias após a segunda dose, a concentração ainda era de 7,1 µg/g.
A concentração de fluconazol nas unhas após 4 meses de dose única semanal de 150 mg foi de
4,05 µg/g em unhas saudáveis e de 1,8 µg/g em unhas infectadas e o fluconazol era ainda
detectável em amostras de unhas de 6 meses após o término do tratamento.
Aprincipal via de excreção é a renal, com aproximadamente 80%da dose administrada encontrada
como fármaco inalterado na urina. O clearance do fluconazol é proporcional ao clearance da
creatinina. Não há evidência de metabólitos circulantes.
A meia-vida longa de eliminação plasmática serve de suporte para a terapia de dose única para
candidíase vaginal e dose diária ou semanal para outras indicações.
Farmacocinéticas em idosos
Um estudo farmacocinético foi conduzido em 22 indivíduos com 65 anos de idade ou mais,
recebendo dose única oral de 50 mg de fluconazol. Dez desses indivíduos receberam diuréticos
concomitantemente. A Cmax foi de 1,54 mcg/mL e ocorreu 1,3 horas após a administração. A AUC
média foi de 76,4 ± 20,3 mcg.h/mL e a meia-vida terminal média foi de 46,2 horas. Esses valores
dos parâmetros farmacocinéticos são maiores do que os valores análogos relatados em voluntários
jovens, normais e do sexo masculino. A co-administração de diuréticos não alterou
significativamente a AUC ou a Cmax. Além disso, o clearance de creatinina (74 mL/min), a
porcentagem de fármaco inalterado recuperado na urina (0-24 hs, 22%) e o clearance renal de
fluconazol estimado (0,124 mL/min/Kg) para os indivíduos idosos geralmente foram menores do
que aqueles encontrados nos voluntários jovens. Assim, a alteração da disposição de fluconazol
em indivíduos idosos parece estar relacionada à redução da função renal característica deste
grupo. Um comparativo da meia-vida de eliminação terminal versus o clearance de creatinina de
cada indivíduo comparado com a curva prevista de meia-vida – clearance de creatinina derivado de
indivíduos normais e indivíduos com variação no grau de insuficiência renal indicaram que 21 de 22
indivíduos caíram dentro da curva prevista de meia-vida – clearance de creatinina (limite de
confiança de 95%). Esses resultados são consistentes com a hipótese de que valores maiores para
os parâmetros farmacocinéticos observados em pacientes idosos comparados com voluntários
jovens normais do sexo masculino são devido à redução da função renal que é esperada nos
pacientes idosos.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Toxicidade na reprodução
Eventos adversos fetais foram observados em animais somente com níveis altos de doses
associados com toxicidade maternal. Não houve efeitos nos fetos com doses de 5 ou 10 mg/kg.
Aumentos de variantes anatômicas (costelas supranumerárias, dilatação da pelve renal) e retardo
de ossificação no feto foram observados com doses de 25 a 50 mg/kg ou doses maiores. Com
doses variando de 80 mg/kg (aproximadamente 20 a 60 vezes a dose recomendada para humanos)
a 320 mg/kg, a embrioletalidade em ratos foi aumentada e anormalidades fetais incluíram
ondulação de costelas, fissura palatina e ossificação craniofacial anormal. Esses efeitos são
consistentes com a inibição da síntese de estrógeno em ratos e podem ser resultados dos
conhecidos efeitos de queda de estrógeno durante a gravidez, organogênese e durante o parto.
Carcinogênese: O fluconazol não apresentou qualquer evidência de potencial carcinogênico em
camundongos e ratos tratados por 24 meses com doses orais de 2,5, 5 ou 10 mg/kg/dia
(aproximadamente 2-7 vezes maiores que a dose recomendada para humanos). Ratos machos
tratados com 5 a 10 mg/kg/dia apresentaram um aumento na incidência de adenomas
hepatocelulares.
Mutagênese: O fluconazol com ou sem ativação metabólica, apresentou resultado negativo em
testes para mutagenicidade em 4 cepas de S. typhimurium e na linhagem de linfoma L5178Y de
camundongos. Estudos citogenéticos in vivo (células da medula óssea de murinos, seguido de
administração oral de fluconazol) e in vitro (linfócitos humanos expostos a 1.000 µg/mL de
fluconazol) não demonstraram evidências de mutações cromossômicas.
Alterações na fertilidade: O fluconazol não afetou a fertilidade de ratos machos ou fêmeas
tratados oralmente com doses diárias de 5,10 ou 20 mg/kg ou doses parenterais de 5,25 ou 78
mg/kg, embora o início do trabalho de parto tenha sido levemente retardado com doses orais de
20 mg/kg.
Em um estudo perinatal intravenoso com ratos e doses de 5,20 e 40 mg/kg, foram observados
distocia e prolongamento do parto em algumas fêmeas com dose de 20 mg/kg (aproximadamente
5-15 vezes maior que a dose recomendada para humanos) e 40 mg/kg, mas não com 5 mg/kg. Os
distúrbios no parto foram refletidos por um leve aumento no número de filhotes natimortos e
redução da sobrevivência neonatal nestes níveis de dose.
Os efeitos no parto em ratos se mostraram consistentes com a propriedade espécie específicas de
diminuir o estrógeno, produzida por altas doses de fluconazol. Esta modificação hormonal não foi
observada em mulheres tratadas com fluconazol.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Candidíase Vaginal: fluconazol (150 mg, dose única oral) é tão efetivo quanto o clotrimazol (200
mg, intravaginal, por 3 dias) para o tratamento de candidíase vaginal, segundo estudo randomizado
que envolveu 369 mulheres. Após 16 dias a taxa de cura clínica foi de 99% e 97% e de cura
microbiológica de 85% e 81%, respectivamente. Após 27 a 62 dias a taxa de cura microbiológica
também se manteve significativamente maior no grupo que usou o fluconazol (72% vs 62%).
Em outro trabalho, a eficácia do fluconazol (150 mg, dose única oral) em comparação ao clotrimazol
(500 mg, intravaginal, dose única) também foi comprovada. Quarenta e três pacientes com
candidíase vaginal foram avaliadas e após 8 dias do tratamento houve erradicação completa da
Candida albicans em 87% das que usaram fluconazol contra 75% das que usaram clotrimazol. A
reavaliação após 32 dias demonstrou a manutenção da erradicação do fungo em 87% e 60%,
respectivamente. As pacientes tratadas com fluconazol apresentaram alívio mais rápido dos
sintomas.
Resultado similar foi observado por Van Heusden et al (1994) que avaliou 471 mulheres com a
posologia de fluconazol e clotrimazol igual a do trabalho anterior. Após sete dias do final do
tratamento a taxa de cura foi de 82% com fluconazol e 76% com clotrimazol. A reavaliação após
28 dias mostrou taxas de 75% e 72%, respectivamente.
Um estudo envolvendo 229 mulheres observou taxa de cura micológica similar entre fluconazol
(150 mg oral, dose única), itraconazol (200 mg, dose única oral) e clotrimazol (creme vaginal a 1%
ou supositório vaginal 500 mg). Estas taxas foram de 83%, 96% e 95%, respectivamente.
Em comparação ao cetoconazol (200mg/dia, 2 vezes a dia, durante 5 dias) a dose única de
fluconazol (150 mg) por via oral mostrou mesma efetividade em um estudo duplo-cego que
envolveu 183 pacientes.
Nenhuma diferença significativa de eficácia e segurança foi identificada na comparação entre
fluconazol (150 mg via oral, dose única) com miconazol (1200 mg intravaginal) em estudo duplocego, randomizado, controlado por placebo realizado em 99 pacientes com vaginite por Candida.
Em 556 mulheres com vaginite por Candida recorrente ou severa, o fluconazol 300 mg por 3 dias é
significativamente mais eficaz do que 150 mg pelo mesmo período.
Dermatomicoses: o fluconazol oral (150 mg, dose única) mostrou-se tão eficaz e seguro quanto o
clotrimazol tópico (creme a 1%, 2 vezes ao dia por 2 a 4 semanas, ou 6 se Tinea Pedis) em
infecções fúngicas superficiais (incluindo Tinea Corporis, Tinea Pedis e candidíase cutânea) 

segundo estudo realizado com 391 pacientes. A taxa de cura foi de 85% e 82%,
respectivamente para Tinea Corporis, 90%e 88%para Tinea Cruris, 81%e 72%para TineaPedis
e de 100% nos dois grupos para candidíase cutânea. Após 1 mês da última dose as taxa de
cura mantida foram de 75%no grupo com fluconazol e 80%no grupo com clotrimazol para Tinea
Corporis, 90% e 100% para Tinea Cruris, 79% e 91% para Tinea Pedis e de 100% e 71% para
candidíase cutânea.
Em comparação com a griseofulvina (500 mg/dia por 4 a 6 semanas) o fluconazol (150 mg dose
única diária, semanal) mostrou eficácia similar para o tratamento de 230 pacientes com
dermatomicoses. Após 6 semanas de tratamento pacientes com Tinea corporis e Tinea cruris a
taxa de cura foi de 74% nos usuários de fluconazol e 62% nos de griseofulvina.
Em um estudo randomizado, duplo-cego, 128 pacientes com Tinea versicolor receberam
fluconazol (300 mg, dose única oral, 2 vezes com intervalo de 15 dias entre as doses ) ou
cetoconazol (400 mg, dose única oral, 2 vezes com intervalo de 15 dias entre as doses). A taxa
de cura máxima foi de 90% e 88% para fluconazol e cetoconazol, respectivamente, e foram
alcançadas em 8 semanas após o início do tratamento.
INDICAÇÕES
O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados dos testes de cultura ou outros testes
laboratoriais sejam conhecidos. Entretanto, assim que estes resultados forem disponíveis, o
tratamento antiinfeccioso deve ser ajustado adequadamente.
GLYFLUCAN está indicado para o tratamento das seguintes condições:
− Candidíase vaginal aguda e recorrente, e balanites por Candida, bem como profilaxia para
reduzir a incidência de candidíase vaginal recorrente (3 ou mais episódios por ano).
− Dermatomicoses, incluindo Tinea pedis, Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea unguium
(onicomicoses) e infecções por Candida.
CONTRAINDICAÇÕES
GLYFLUCAN é contraindicado a pacientes com conhecida sensibilidade ao fármaco, a
compostos azólicos ou a qualquer componente da fórmula. A co-administração com terfenadina
é contraindicada a pacientes recebendo doses múltiplas de fluconazol de 400 mg (por dia) ou
mais, baseada em um estudo de interação com doses múltiplas. A co-administração de
cisaprida é contraindicada a pacientes recebendo fluconazol (vide “interações
medicamentosas”).
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO
Manter à temperatura ambiente (entre 15 a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
POSOLOGIA
Cada cápsula de GLYFLUCAN contém o equivalente a 150 mg de fluconazol.
Para dermatomicoses, (infecções causadas por fungos, também chamadas de micoses, na
pele ou nos anexos do corpo, do pé, região da virilha – crural) e infecções por Candida, deve ser
administrada 1 dose oral única semanal de GLYFLUCAN. A duração do tratamento geralmente
é de 2 a 4 semanas, mas nos casos de Tinea pedis poderá ser necessário um tratamento de até
6 meses.
Para tinha ungueal (onicomicoses), é recomendado 1 dose única semanal de GLYFLUCAN 150
mg. O tratamento deve ser continuado até que a unha infectada seja totalmente substituída pelo
crescimento. A substituição das unhas das mãos pode levar de 3 a 6 meses e a dos pés de 6 a
12 meses. Entretanto, a velocidade de crescimento das unhas está sujeita a uma grande
variação individual e de acordo com a idade. Após um tratamento eficaz de longa duração de
infecções crônicas, as unhas podem, ocasionalmente, permanecer deformadas.
Para o tratamento de candidíase vaginal, deve ser administrada 1 dose única oral de
GLYFLUCAN.
Para reduzir a incidência de candidíase vaginal recorrente, deve-se utilizar dose única mensal de
GLYFLUCAN 150 mg. A duração do tratamento deve ser individualizada, mas varia de 4 a 12
meses. Algumas pacientes podem necessitar de um regime de dose mais frequente.
Para balanite por Candida, deve ser administrada 1 dose única oral de GLYFLUCAN 150 mg.
USO EM IDOSOS
Dose única de GLYFLUCAN não é recomendada para pacientes acima de 60 anos de idade,
exceto sob supervisão médica. Quando não houver evidências de insuficiência renal, deve ser
adotada a dose normal recomendada. Em pacientes com insuficiência renal (clearance de
creatinina ≤ 50 mL/min), a dose deve ser ajustada conforme descrito a seguir.
Uso em pacientes com insuficência renal
GLYFLUCAN é excretado predominantemente de forma inalterada na urina. Não são necessários
ajustes na terapia com dose única ou com dose única semanal deste fármaco.
Em pacientes com insuficiência renal que utilizarão doses múltiplas de fluconazol. Uma dose
inicial de 50 mg a 400 mg pode ser adotada. Após a dose inicial, a dose diária (de acordo com
a indicação) deve estar baseada na tabela a seguir:

Clearance de creatinina (mL/min) Porcentagem de dose recomendada
> 50 100%
≤ 50 (sem diálise) 50%
Pacientes submetidos à diálise regularmente 100% da dose após cada diálise

Dose omitida:
Caso o paciente esqueça de utilizar GLYFLUCAN no horário estabelecido, ele deve fazê-lo assim
que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, o paciente
deve desconsiderar a dose esquecida e administrar apenas a próxima.
Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar a dose esquecida.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
ADVERTÊNCIAS
O fluconazol tem sido associado com raros casos de toxicidade hepática grave incluindo
fatalidades, principalmente em pacientes com enfermidades de base grave. Em casos de
hepatotoxicidade associada ao fluconazol, não foi observada qualquer relação com a dose total
diária, duração do tratamento, sexo ou idade do paciente. A hepatotoxicidade causada pelo
fluconazol tem sido geralmente reversível com a descontinuação do tratamento.
Pacientes que apresentam testes de função hepática anormais durante o tratamento com
fluconazol devem ser monitorados para verificar o desenvolvimento de danos hepáticos mais
graves. O fluconazol deve ser descontinuado se houver o aparecimento de sinais clínicos ou
sintomas relacionados ao desenvolvimento de danos hepáticos que possam ser atribuídos ao
fluconazol.
Alguns pacientes tem desenvolvido raramente reações cutâneas esfoliativas durante o
tratamento com fluconazol, tais como Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica
tóxica. Pacientes com AIDS são mais predispostos a desenvolver reações cutâneas graves a
diversos fármacos. Caso ocorra rash que seja considerado atribuível ao fluconazol, o
medicamento deve ser descontinuado e terapia posterior com este agente deve ser
desconsiderada.
Em raros casos, assim como outros azólicos, tem sido relatada anafilaxia com o uso de
fluconazol.
Alguns azólicos, incluindo o fluconazol, foram associados com o prolongamento do intervalo QT
no eletrocardiograma. Durante o período pós-comercialização, ocorreram casos muito raros de
prolongamento do intervalo QT e torsade de pointes em pacientes recebendo fluconazol. Estes
relatos incluíram pacientes gravemente doentes com vários fatores de riscos concomitantes que
podem ter contribuído para a ocorrência destes eventos, tais como doença estrutural do
coração, anormalidades de eletrólitos, uso de medicamentos concomitantes. O fluconazol deve
ser administrado com cuidado a pacientes com essas condições potencialmente pró-arrítmicas.
Uso durante a gravidez
Não existem estudos adequados nem controlados realizados com mulheres grávidas. Existem
relatos de anormalidades múltiplas congênitas em crianças cujas mães foram tratadas para
coccidioidomicose, com altas doses (400-800 mg/dia) de fluconazol por 3 meses ou mais. A
relação entre o uso de fluconazol e esses eventos não está definida. Efeitos adversos fetais foram
observados em animais apenas com altas doses associadas à toxicidade materna.
O uso durante a gravidez deverá ser evitado, exceto em pacientes com infecções fúngicas graves
ou com potencialrisco de vida e nos quais os potenciais benefícios possam superar os possíveis
riscos ao feto.
GLYFLUCAN está classificado na categoria C de risco na gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Uso durante a lactação: O fluconazol é encontrado no leite materno em concentrações
semelhantes as do plasma.
Desta maneira seu uso em mulheres lactantes não é recomendado.
Uso em criança: O uso de GLYFLUCAN em crianças para o tratamento de candidíase vaginal e
dermatomicoses não é recomendado.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas: A experiência tem mostrado que é
improvável o comprometimento da habilidade para dirigir ou operar máquinas com o uso do
GLYFLUCAN.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso em idosos: A dose deverá ser ajustada no caso de insuficiência renal (vide posologia).
Uso em crianças: A segurança e a eficácia não foram estabelecidas em crianças para
candidíase vaginal e dermatomicoses (vide “advertências”).
Uso durante a gravidez e lactação: Não há estudos adequados e bem controlados em
mulheres grávidas. O uso em lactantes não é recomendado já que o fluconazol é encontrado no
leite materno (vide “advertências”).
Uso em pacientes com insuficiência renal: (vide “posologia”).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Anticoagulantes: Em um estudo de interação, o fluconazol aumentou o tempo de protrombina
(12%) após a administração de varfarina em voluntários sadios do sexo masculino. Durante o
período pós-comercialização, assim como outros antifúngicos azólicos, foram relatados eventos
hemorrágicos (hematoma, epistaxe, sangramento gastrintestinal, hematúria e melena) em
associação com o aumento no tempo de protrombina em pacientes recebendo fluconazol
concomitantemente com a varfarina. O tempo de protrombina em pacientes recebendo 

anticoagulantes do tipo cumarínicos deve ser cuidadosamente monitrado.
Azitromicina: Um estudo com três braços do tipo “crossover”, aberto, randomizado em 18
voluntários saudáveis avaliou os efeitos da azitromicina, 1200 mg em dose única oral, sobre a
farmacocinética de fluconazol, 800 mg em dose única oral, assim como os efeitos de fluconazol
sobre farmacocinética de azitromicina. Não houve interações significantes entre a farmacocinética
de fluconazol e azitromcina.
Benzodiazepínicos (ação curta): Logo após a administração oral de midazolam, o fluconazol
resultou em um aumento substancial na concentração e nos efeitos psicomotores do midazolam.
Esse efeito sobre o midazolam parece ser mais pronunciado após administração oral de fluconazol
quando comparado á administração intravenosa. Se pacientes tratados com fluconazol
necessitarem de uma terapia concomitante com um benzodiazepínico, uma diminuição na
dosagem do benzodiazepínico deve ser considerada e os pacientes devem ser apropriadamente
monitorados.
Cisaprida: foram relatados eventos cardíacos incluindo torsade de pointes, em pacientes
recebendo fluconazol concomitantemente com cisaprida. Um estudo controlado mostrou que a
administração concomitante de dose única de 200 mg de fluconazol e 20 mg quatro vezes por dia
de cisaprida produziu um aumento significante nos níveis plasmáticos de cisaprida e no
prolongamento do intervalo QTc. A co-administração de cisaprida é contraindicada em pacientes
recebendo fluconazol.
Ciclosporina: em um estudo de farmacocinética realizado em pacientes com transplante renal, o
fluconazol em doses diárias de 200 mg mostrou aumentar lentamente as concentrações de
ciclosporina. Entretanto, em um outro estudo com doses múltiplas de 100 mg diários de fluconazol,
o mesmo não afetou os níveis de ciclosporina em pacientes com transplante de medula óssea.
Recomenda-se, portanto, uma monitoração das concentrações de ciclosporina em pacientes que
estejam recebendo fluconazol.
Hidroclorotiazida: em um estudo de interação farmacocinética, a co-administração de doses
múltiplas de hidroclorotiazida em voluntários sadios que estavam recebendo fluconazol aumentou
a concentração plasmática deste último fármaco em 40%. Esta alteração não deverá requerer
mudança do regime de dosagem de fluconazol em pacientes que estejam recebendo também
diuréticos, porém o prescritor deve ter em mente essas considerações.
Contraceptivos orais: dois estudos de farmacocinética com um contraceptivo oral combinado
foram realizados utilizando doses múltiplas de fluconazol. Não foram observados efeitos relevantes
nos níveis de hormônio no estudo com doses diárias de 50 mg de fluconazol, enquanto que em
doses diárias de 200 mg as AUCs (área sob a curva) de etinilestradiol e levonogestrel foram
aumentadas m 40% e 24% respectivamente. Em um estudo de fluconazol em dose única semanal
de 300 mg, a AUC de etinilestradiol e noretindrona aumentou em 24% e 13%, respectivamente.
Assim, é improvável que o uso de doses múltiplas de fluconazol nestas doses possa ter efeito na
eficácia do contraceptivo oral combinado.
Fenitoína: a administração concomitante de fluconazol e fenitoína pode aumentar os níveis deste
último fármaco para um grau clinicamente significante. Se for necessário administrar ambos os
fármacos concomitantemente, os níveis de fenitoína deverão ser monitorados e a dose ajustada
para manter os níveis terapêuticos.
Rifabutina: existem relatos de que há uma interação quando o fluconazol é administrado
concomitantemente com a rifabutina, levando a um aumento nos níveis séricos da rifabutina.
Existem relatos de uveite em pacientes nos quais a rifabutina e o fluconazol estavam sendo coadministrados. Pacientes recebendo rifabutina e fluconazol concomitantemente devem ser
cuidadosamente monitorados.
Rifampicina: a administração de fluconazol concomitantemente com a rifampicina resultou em
uma redução de 25% na AUC (área sob a curva) e de 20% na meia-vida de fluconazol. Em
pacientes que estejam recebendo terapia concomitante à rifampicina deve ser considerado um
aumento da dose de fluconazol.
Sulfoniluréias: o fluconazol demonstrou prolongar a meia-vida plasmática de sulfoniluréias orais
(clorpropamida, glibenclamida, glipizídeos e tolbutamida) quando administrado concomitantemente
às mesmas em voluntários sadios. O fluconazol e solfoniluréias oram podem ser co-administrados
a pacientes diabéticos, porém deve ser considerada a possibilidade de episódios de hipoglicemia.
Tacrolimo: existem relatos de que há interação quando o fluconazol é administrado concomitante
com tacrolimo, levando a um aumento nos níveis séricos de tacrolimo. Existem relatos de
nefrotoxicidade em pacientes nos quais o tacrolimo e fluconazol estavam sendo co-administrados.
Pacientes recebendo tacrolimo e fluconazol concomitantemente devem ser cuidadosamente
monitorados.
Terfenadina: foram realizados estudos de interação devido à ocorrência de graves arritmias
secundárias ao prolongamento do intervalo QTc em pacientes recebendo antifúngicos azólicos em
associação com terfenadina. Um estudo demonstrou que doses de fluconazol de 200 mg diários
não prolongam o intervalo QTc. Um outro estudo, com doses diárias de fluconazol 400 mg e 800 mg,
demonstrou que a administração de fluconazol em doses de 400 mg ou mais aumenta
significativamente os níveis plasmáticos de terfenadina, quando são administrados
concomitantemente. É contraindicado o uso combinado de fluconazol em doses de 400 mg ou
mais com terfenadina (vide “contraindicações”). A co-administração de fluconazol, em doses
menores que 400 mg por dia, com terfenadina deve ser cuidadosamente monitorada.
Teofilina: Em um estudo de interação placebo-controlado, a administração de 200mg diários de
fluconazol durante 14 dias resultou numa redução de 18% na média da taxa do clearance
plasmático de teofilina. Pacientes que estejam recebendo altas doses de teofilina, ou que estejam
sob risco elevado de toxicidade à teofilina, deverão ser observados quanto aos sinais de toxicidade
à mesma enquanto estiverem recebendo fluconazol. Se houver aparecimento de sinais de
toxicidade deverá ser instituída mudança na terapia.
Zidovudina: dois estudos cinéticos resultaram em aumento dos níveis de zidovudina,
provavelmente causado pela diminuição da conversão da zidovudina em seu principal metabólito.
Um estudo determinou os níveis de zidovudina em pacientes aidéticos antes e depois da
administração de 200 mg diários de fluconazol por 15 dias. Houve um aumento significativo na
AUC (área sob a curva) de zidovudina (20%). Um outro estudo randomizado, em dois períodos e
cruzado com dois grupos de tratamento, avaliou os níveis de zidovudina em pacientes infectados
pelo HIV. Em duas ocasiões, com intervalo de 21 dias, os pacientes receberam 200 mg de
zidovudina a cada 8 horas com ou sem 400 mg diários de fluconazol por 7 dias. A AUC (área sob
a curva) de zidovudina aumentou significativamente (74%) durante a co-administração com
fluconazol. Os pacientes recebendo esta combinação devem ser monitorados devido ao
desenvolvimento de reações adversas relacionadas à zidovudina.
O uso de fluconazol em pacientes recebendo concomitantemente astemizol, ou outros fármacos
metabolizados pelo sistema do citocromo P450, pode ser associado com elevações nos níveis
séricos dessas drogas. Na ausência de uma informação definitiva, deve-se ter cuidado quando o
fluconazol for co-administrado. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados.
Estudos de interação tem demonstrado que quando fluconazol é administrado por via oral
concomitantemente com alimentos, cimetidina, antiácidos ou após irradiação corporal total devido
a transplante de medula óssea, não ocorre alteração, clinicamente significamente na absorção
deste agente.
Deve-se considerar que, embora estudos de interações medicamentosas com outros fármacos não
tenham sido realizados, tais interações poderão ocorrer.
REAÇÕES ADVERSAS
GLYFLUCAN é geralmente bem tolerado. Os efeitos indesejáveis mais comumente observados
durante estudos clínicos e associadas ao GLYFLUCAN com incidência ≥ 1% são:
Sistema Nervoso: cefaleia
Gastrintestinal: dor abdominal, diarreia, flatulência, dispepsia e náusea.
Hepatobiliar: toxicidade hepática incluindo casos raros de fatalidades, elevação dos níveis de
fosfatase alcalina, bilirrubina, TGO e TGP.
Pele e tecido subcutâneo: rash.
Em alguns pacientes, particularmente aqueles com enfermidades de base graves, tais como AIDS
e câncer, foram observadas alterações nos resultados dos testes das funções hematológicas e
renal e anormalidades hepáticas (vide “advertências”) durante o tratamento com fluconazol e
agentes comparativos; entretanto o significado clínico e a relação com o tratamento são incertos.
Além disso, os seguintes efeitos indesejáveis ocorreram durante o período pós-comercialização:
Sanguíneo e linfático: leucopenia incluindo neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia.
Sistema imunológico: anafilaxia (incluindo angioedema, edema facial, prurido, urticária).
Metabólico e nutricional: hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hipocalemia.
Sistema nervoso: tontura, convulsões, distúrbio de paladar.
Cardíaco: prolongamento do intervalo QT, torsade de pointes (vide “advertências”).
Gastrintestinal: vômito.
Hepatobiliar: insuficiência hepática, hepatite, necrose hepatocelular e icterícia.
Pele e tecido subcutâneo: alopécia, distúrbio esfoliativo da pele, síndrome de Stevens-Johnson e
necrólise epidérmica tóxica.
SUPERDOSE
Foram relatados casos de superdose com fluconazol. Em um dos casos, um paciente de 42 anos
infectado com vírus da imunodeficiência humana apresentou alucinações e exibiu um
comportamento paranóico após a ingestão relatada de 8.200 mg de fluconazol. O paciente foi
hospitalizado e sua condição foi resolvida em 48 horas.
Quando ocorrer superdose, o tratamento sintomático poderá ser adotado, incluindo se necessário,
medidas de suporte e lavagem gástrica. O fluconazol é amplamente excretado na urina; a diurese
forçada deverá aumentar a taxa de eliminação. Uma sessão de hemodiálise de 3 horas diminui os
níveis plasmáticos em aproximadamente 50%.
ARMAZENAGEM
Manter à temperatura ambiente entre (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro M.S. nº 1.0235.0387
Farm. Resp. Dra. Érika Santos Martins
CRF-SP nº 37.386
Registrado por: EMS S/A.
Rua Com.Carlo Mário Gardano, 450
S. B. do Campo/SP – CEP 09720-470
CNPJ: 57.507.378/0001-01
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Comercializado por: GERMED FARMACÊUTICA LTDA.
Hortolândia/SP
“Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho”