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Cymevene
Cymevene

Laboratório

Roche

 

 

Referência

Ganciclovir

 

 

Apresentação de Cymevene

Composição Frasco-ampola de 10 mL contendo substância seca: Princípio ativo: Ganciclovir sódico*.......................................................546 mg Equivalente a 500 mg de ganciclovir e aproximadamente 45 mg (2 mEq) de sódio.

 

 

Cymevene - Indicações

Cymevene® (ganciclovir sódico) pó liofilizado é indicado na prevenção e tratamento de infecções por citomegalovírus (CMV) em pacientes imunodeprimidos e para a prevenção da doença por CMV em pacientes receptores de transplante.

 

 

Contra-indicações de Cymevene

Cymevene® (ganciclovir sódico) está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade ao ganciclovir, valganciclovir ou qualquer outro componente da fórmula. Devido à semelhança entre a estrutura química doCymevene® (ganciclovir sódico), aciclovir e valaciclovir, uma reação de sensibilidade cruzada entre estas drogas é possível.

 

 

Advertências

Em estudos em animais, o Cymevene® (ganciclovir sódico) mostrou-se mutagênico, teratogênico e carcinogênico. Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser considerado, portanto, um potencial teratogênico e carcinogênico em humanos com potencial de causar defeitos de nascimento e câncer. É provável que oCymevene® (ganciclovir sódico) cause inibição, temporária ou permanente, da espermatogênese (vide “Dados de segurança pré-clínicos”, “Gravidez e lactação” e “Reações adversas”). Leucopenia grave, neutropenia, anemia, trombocitopenia, pancitopenia, mielossupressão, anemia aplástica foram observadas em pacientes tratados com Cymevene® (ganciclovir sódico). A terapia com Cymevene® (ganciclovir sódico) não deve ser iniciada se a contagem absoluta de neutrófilos for inferior a 500 células/µL ou a contagem de plaquetas for inferior a 25.000 células/µL ou hemoglobina menor que 8 g/dL (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Reações adversas”). É recomendado que as células sangüíneas e as plaquetas sejam monitoradas durante a terapia com Cymevene® (ganciclovir sódico). Em pacientes com leucopenia grave, neutropenia, anemia e/ou trombocitopenia, é recomendado que o tratamento com fatores de crescimento hematopoiético e/ou interrupção da dose seja considerado (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Reações adversas”). Em pacientes com alteração da função renal, ajustes na dose baseados no clearance de creatinina são necessários (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Farmacocinética em situações clínicas especiais”). Convulsões, sedação, tonturas, ataxia e/ou confusão podem ocorrer em pacientes recebendo Cymevene® (ganciclovir sódico). Se ocorrerem, tais efeitos poderão alterar tarefas que necessitem de concentração incluindo habilidade para dirigir automóveis e operar máquinas. Convulsões têm sido relatadas em pacientes tomando imipenem-cilastatina e ganciclovir. O Cymevene® (ganciclovir sódico) não deve ser utilizado concomitantemente com imipenem-cilastatina, a menos que os potenciais benefícios superem os riscos (vide “Interações medicamentosas”). Zidovudina e Cymevene® (ganciclovir sódico) têm, cada um, o potencial de causar neutropenia e anemia. Alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com dose plena (vide “Interações medicamentosas”). A concentração plasmática de didanosina pode aumentar durante o tratamento concomitante com o Cymevene® (ganciclovir sódico); portanto, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade da didanosina (vide “Interações medicamentosas”). O uso concomitante de outras drogas sabidamente mielossupressoras ou associadas com lesão renal e Cymevene® (ganciclovir sódico) pode resultar em toxicidade adicional (vide “Interações medicamentosas”).

 

 

Uso na gravidez de Cymevene

Gestação categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Estudos experimentais em animais têm mostrado toxicidade reprodutiva, com defeitos de nascimento ou outros efeitos no desenvolvimento do embrião/feto, no curso da gestação ou no desenvolvimento peri ou pós-natal. Como a teratogenicidade tem sido observada em estudos animais, mulheres em idade fértil devem ser orientadas para a utilização de algum método anticoncepcional efetivo durante o tratamento. Pacientes do sexo masculino devem ser orientados para a utilização de um método anticoncepcional de barreira durante o tratamento, por pelo menos 90 dias após o término do tratamento com Cymevene® (ganciclovir sódico). A segurança do Cymevene® (ganciclovir sódico) para uso na gravidez não está estabelecida. O uso de Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser evitado em mulheres grávidas, a não ser que os benefícios para a mãe superem os potenciais riscos para o feto. O desenvolvimento peri e pós-natal do recém-nascido não tem sido estudado com o valganciclovir ou com o Cymevene® (ganciclovir sódico), mas a possibilidade do ganciclovir ser excretado no leite materno não pode ser descartada. Entretanto, a decisão entre a descontinuação da droga ou da amamentação, deve ser tomada levando-se em consideração os potenciais benefícios do Cymevene® (ganciclovir sódico) para a mãe.

 

 

Interações medicamentosas de Cymevene

A adesão do ganciclovir às proteínas plasmáticas é de apenas 1 a 2%. Interações de drogas envolvendo reposição de sítios de adesão não são esperadas. Probenecida A probenecida administrada conjuntamente com o Cymevene® (ganciclovir sódico) por via oral resulta numa diminuição importante do clearance do ganciclovir (20%) levando a um aumento estatisticamente significante na exposição (40%). Estas alterações resultam de uma interação entre as drogas com uma competição pela excreção tubular renal. Assim os pacientes em uso de probenecida e Cymevene® (ganciclovir sódico) devem ser monitorados de perto quanto à toxicidade do ganciclovir. Zidovudina Como a zidovudina, assim como oCymevene® (ganciclovir sódico), podem causar neutropenia e anemia, alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com doses plenas (vide “Precauções e advertências”). Didanosina A concentração plasmática da didanosina aumentou de forma importante quando administrado junto com oCymevene® (ganciclovir sódico) (tanto oral quanto IV). Com doses de Cymevene® (ganciclovir sódico) oral de 3 e 6 g/dia, observou-se um aumento da AUC da didanosina que variou de 84% a 124%, e da mesma forma com doses i.v. de 5 e 10 mg/kg/dia, observou-se um aumento da AUC da didanosina que variou de 38% a 67%. Este aumento não pode ser explicado pela competição pela excreção tubular renal, uma vez que há um aumento na dose de didanosina excretada. Este aumento pode ser devido a um aumento da biodisponibilidade e/ou diminuição do metabolismo. Não há nenhum efeito clinicamente significante na concentração do ganciclovir. Entretanto, devido ao aumento na concentração plasmática da didanosina na presença do Cymevene® (ganciclovir sódico), os pacientes devem ser monitorados de perto quanto à toxicidade da didanosina (ex. pancreatite) (vide “Precauções e advertências”). Imipenem-cilastatina Convulsões têm sido relatadas em pacientes que receberam imipenem-cilastatina e Cymevene® (ganciclovir sódico). Essas drogas não devem ser utilizadas concomitantemente a menos que os benefícios potenciais sobreponham-se aos riscos (vide “Precauções e advertências”). Zalcitabina A zalcitabina aumentou a AUC0-8 do Cymevene® (ganciclovir sódico) por via oral em 13%. Não houve nenhuma mudança estatisticamente significante em outros parâmetros farmacocinéticos avaliados. Adicionalmente, não houve nenhuma mudança clinicamente relevante na farmacocinética da zalcitabina na presença do ganciclovir oral, embora um pequeno aumento na taxa de eliminação constante tenha sido observado. Estavudina Nenhuma interação estatisticamente significante foi observada quando a estavudina e o Cymevene® (ganciclovir sódico) foram administrados conjuntamente. Trimetoprima A trimetoprima diminuiu de forma estatisticamente significante o clearance renal do Cymevene® (ganciclovir sódico) em 16,3% e isto estava associado com uma diminuição estatisticamente significante na taxa de eliminação terminal, com correspondente aumento na meia-vida de 15%. No entanto, estas alterações provavelmente não são clinicamente significantes, uma vez que a AUC0-8 e a Cmáx não foram alteradas. A única mudança estatisticamente significante nos parâmetros farmacocinéticos da trimetoprima quando administrada juntamente com o Cymevene® (ganciclovir sódico), foi um aumento na Cmín. Entretanto, isto provavelmente não é clinicamente significante e nenhum ajuste na dose é recomendado. Ciclosporina Não há evidências de que a administração do Cymevene® (ganciclovir sódico) afete a farmacocinética da ciclosporina baseado numa comparação das concentrações de vale da ciclosporina. Entretanto, houve alguma evidência de aumento nos valores máximos de creatinina sérica após o início da terapia comCymevene® (ganciclovir sódico). Micofenolato mofetila Baseado nos resultados de estudos com a administração de micofenolato mofetila (MMF) e Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. e dos efeitos conhecidos da lesão renal na farmacocinética do MMF e do ganciclovir, podemos antecipar que a co-administração destas duas drogas (as quais têm o potencial para competir pela excreção tubular renal) resultará num aumento das concentrações do ácido micofenólico (MPAG) e do ganciclovir. Nenhuma alteração substancial na farmacocinética do ácido micofenólico é prevista e nenhum ajuste na dose do MMF é necessário. Em pacientes com lesão renal nos quais o MMF e o Cymevene® (ganciclovir sódico) são co-administrados, a dose recomendada do ganciclovir deve ser estabelecida de acordo com as dosagens especiais e os pacientes monitorados cuidadosamente. Outras potenciais interações medicamentosas A toxicidade deve ser considerada quando o Cymevene® (ganciclovir sódico) é co-administrado com outras drogas mielossupressoras ou associadas com lesão renal (tais como dapsona, pentamidina, fluocitosina, vincristina, vimblastina, adriamicina, anfotericina B, análogos nucleosídicos e hidroxiuréia). Entretanto, estas drogas devem ser consideradas para uso concomitante quando os potenciais benefícios superam os riscos (vide “Precauções e advertências”).

 

 

Reações adversas / Efeitos colaterais de Cymevene

Experiência com ganciclovir intravenoso (i.v.) Não se pode excluir que os eventos adversos ocorridos comCymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso possam também ocorrer com ganciclovir oral. No entanto, tem-se que levar em consideração que a biodisponibilidade da administração intravenosa é significativamente maior, e, além disso, alguns eventos adversos observados com Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. podem estar relacionados com a administração parenteral. Pacientes HIV positivos A segurança do Cymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso em pacientes com AIDS foi avaliada em vários estudos clínicos. As informações sobre a segurança do uso do ganciclovir intravenoso em seis estudos clínicos estão expostas abaixo, em comparação com grupo controle (placebo oral mais implante intravítreo de ganciclovir) de um destes estudos. Eventos adversos, que ocorreram em 2% ou mais dos pacientes que tomaram ganciclovir intravenoso, não levando em consideração a relação causal ou os menos sérios, mas que ocorreram com maior freqüência no grupo do ganciclovir i.v. quando comparado com o grupo controle, estão resumidos na tabela 1. Reações no local de aplicação ocorreram com maior freqüência nos pacientes que tomaram ganciclovir i.v. comparado com ganciclovir oral. Alterações laboratoriais observadas em pacientes HIV positivos As alterações laboratoriais relatadas em 3 estudos clínicos em pacientes HIV positivos usando Cymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso como tratamento de manutenção para a retinite por CMV estão listadas abaixo. Cento e setenta e nove pacientes foram elegíveis para a análise das alterações laboratoriais. Pacientes transplantados Vários estudos avaliaram oCymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso para o tratamento ou prevenção da doença por CMV em pacientes transplantados. Eventos adversos clínicos que ocorreram em mais de 5% dos pacientes tomando ganciclovir i.v. em 3 estudos de transplante de medula óssea, não levando em consideração a relação causal ou os menos sérios, estão resumidos na tabela 3. Os eventos adversos que ocorreram numa freqüência maior no grupo placebo comparado com o grupo ganciclovir i.v., não foram incluídos na tabela 3 abaixo. Eventos adversos clínicos que ocorreram em 5% ou mais dos pacientes tomando ganciclovir i.v. em um estudo placebo controlado em receptores de transplante cardíaco, não levando em consideração a relação causal ou os menos sérios, mas que ocorreram numa freqüência maior no grupo ganciclovir i.v. (n = 76) comparado com o grupo placebo (n = 73), estão listados abaixo: Efeitos sistêmicos: cefaléia (18%), infecção (18%); Alterações metabólicas e nutricionais: edema (9%); Sistema nervoso central e periférico: confusão (5%), neuropatia periférica (7%); Sistema respiratório: derrame pleural (5%); Sistema cardiovascular: hipertensão (20%); Sistema urogenital: função renal alterada (14%), falência renal (12%). Outros eventos adversos Eventos adversos importantes não citados anteriormente são listados abaixo. Sistema linfático e hematológico: anemia aplástica, mielossupressão, esplenomegalia, eosinofilia; Sistema gastrintestinal: eructação, esofagite, incontinência fecal, gastrite, distúrbios gastrintestinais, hemorragia gastrintestinal, ulceração bucal, pancreatite, alterações na língua; Infecções: alterações relacionadas com a mielossupressão e comprometimento do sistema imune, tais como, infecções sistêmicas ou locais e sepse; Complicações hemorrágicas: sangramento com risco potencial para a vida do paciente associado com a trombocitopenia; Sistêmicos: caquexia, desidratação, fadiga; mal estar geral, reação de fotossensibildade; reações no local da injeção: trombose, abcesso, dor, edema, hemorragia; Sistema nervoso central e periférico: agitação, convulsão, alucinação, desordens psíquicas, sonhos e pensamentos anormais, amnésia, ataxia, boca seca, distúrbios emocionais, nervosismo, euforia, síndrome hipercinética, hipertonia, diminuição da libido, contrações mioclônicas, sonolência, coma; Sistema hepático: hepatite, icterícia; Pele e anexos: acne, alopecia, dermatite, pele seca, herpes simples, urticária; Sentidos especiais: cegueira, surdez, dor de ouvido, dor ocular, descolamento de retina, zumbido, visão anormal, alterações do humor vítreo; Sistema cardiovascular: arritmia (incluindo arritmia ventricular), enxaqueca, tromboflebite profunda, hipertensão, hipotensão; Distúrbios metabólicos e nutricionais: edema, hipopotassemia, hipocalcemia, aumento da creatininofosfoquinase e da desidrogenase láctea, hiperglicemia; Sistema urogenital: impotência e aumento da freqüência urinária, hematúria; - Sistema músculo-esquelético: síndrome miastênica, dor musculoesquelética. Experiência após o lançamento Eventos adversos de relato espontâneo após o lançamento de Cymevene® (ganciclovir sódico) em pacientes HIV positivos ou outros pacientes imunodeprimidos como os receptores de transplante, os quais não foram mencionados anteriormente e cuja a relação causal não pode ser excluída, estão citados abaixo. Anafilaxia Diminuição da fertilidade em homens Outros eventos adversos relatados após o lançamento de Cymevene® (ganciclovir sódico) são os mesmos daqueles vistos nos estudos clínicos.

 

 

Cymevene - Posologia

Cymevene® (ganciclovir sódico) injetável Dose padrão para tratamento de retinite por CMV Terapia de indução: 5 mg/kg administrada por infusão intravenosa durante 1 hora, a cada 12 horas por 14 - 21 dias em pacientes com função renal normal. Tratamento de manutenção: 5 mg/kg administrado por infusão intravenosa durante 1 hora, 1 vez ao dia 7 dias/semana ou 6 mg/kg 1 vez ao dia por 5 dias/semana. Dose padrão para prevenção em receptores de transplante Tratamento de indução: 5 mg/kg, dado por infusão intravenosa durante uma hora, a cada 12 horas por 7 - 14 dias em pacientes com função renal normal. Tratamento de manutenção: 5 mg/kg, administrado por infusão intravenosa durante uma hora, uma vez por dia 7 dias/semana ou 6 mg/kg uma vez ao dia em 5 dias/semana. Dosagens especiais Pacientes com disfunção renal: a dose do Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser modificada como mostrado na tabela abaixo: Clearance de creatinina pode ser calculado pela creatinina sérica pela seguinte fórmula: Recomendam-se modificações de dosagem em pacientes com disfunção renal; a creatinina sérica ou clearance de creatinina devem ser monitorados cuidadosamente. Pacientes com leucopenia, leucopenia grave, anemia e trombocitopenia: leucopenia grave, neutropenia, anemia, trombocitopenia, mielossupressão e anemia aplástica são observadas em pacientes tratados com ganciclovir. Idosos: como pacientes idosos têm disfunção renal com freqüência, Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser administrado a pacientes idosos com especial consideração pela sua condição renal (vide “Dosagens especiais : pacientes com disfunção renal”). Crianças: a eficácia e segurança do ganciclovir em pacientes pediátricos não estão estabelecidas, incluindo o uso de Cymevene® (ganciclovir sódico) para tratamento de infecções congênitas ou neonatais por CMV. O uso do Cymevene® (ganciclovir sódico) em crianças requer extremo cuidado devido ao potencial carcinogênico a longo prazo e toxicidade na reprodução. Os benefícios do tratamento devem ser considerados em relação aos riscos (vide “Farmacocinética em situações clínicas especiais”).

 

 

Características farmacológicas

Características químicas e farmacológicas Descrição Cymevene® (ganciclovir sódico) é o nome comercial para o ganciclovir sódico, uma droga antiviral, ativa contra o citomegalovírus. O nome químico do ganciclovir é 9-(1,3-dihidroxi-2-propoximetil) guanina. O ganciclovir tem sido referido, também, como DHPG. O pó liofilizado estéril de Cymevene® (ganciclovir sódico), após reconstituição, destina-se à administração intravenosa somente. Cada frasco-ampola de pó estéril de Cymevene® (ganciclovir sódico) contém 546 mg de ganciclovir sódico, liofilizado, estéril, equivalente a 500 mg de ganciclovir. O ganciclovir sódico é preparado como um pó liofilizado estéril com uma solubilidade em água excedendo 100 mg/mL. A reconstituição recomendada com 10 mL de água estéril para injeção proporciona uma concentração de 50 mg de ganciclovir por mL (pH ~ 11). Posterior diluição em uma solução intravenosa apropriada deve ser feita antes da infusão [vide “Métodos de preparação da solução de Cymevene® (ganciclovir sódico)”]. Farmacodinâmica O ganciclovir é um nucleosídeo sintético análogo da 2-desoxiguanosina, a qual inibe a replicação dos herpes vírus, tanto in vitro como in vivo. Os vírus humanos sensíveis ao ganciclovir incluem os citomegalovírus humano (CMVH), os vírus herpes simples 1 e 2 (HSV-1, HSV-2), o herpes vírus humano tipo 6, 7 e 8 (HHV-6, HHV-7, HHV-8), o vírus de Epstein-Barr (EBV), o vírus da Varicela Zoster (VZV) e o vírus da hepatite B. Os estudos clínicos têm se limitado à avaliação da eficácia na infecção por citomegalovírus. Nas células infectadas pelo CMV, o ganciclovir é inicialmente fosforilado a ganciclovir monofosfato pela quinase protéica viral UL97. Depois de ocorrer a fosforilação, diversas quinases celulares produzem o ganciclovir trifosfato, o qual é lentamente metabolizado no interior da célula. Isto ocorre nas células infectadas pelo HSV e pelo CMVH com meia vida de 18 horas e entre 6-24 horas, respectivamente, após a entrada do ganciclovir na célula. Como a fosforilação é amplamente dependente da quinase viral, a fosforilação do ganciclovir ocorre preferencialmente em células infectadas pelo vírus. A atividade virustática do ganciclovir é devido à inibição da síntese do DNA viral por dois mecanismos: (1) inibição competitiva da incorporação da desoxiguanosina trifosfato (DGTP) ao DNA pela DNA polimerase e (2) a incorporação do trifosfato de ganciclovir ao DNA viral causa um subseqüente término ou alongamento muito limitado do DNA viral. O antiviral com concentração inibitória média (IC50) característica contra o CMV in vitro tem o tamanho de 0,14 µM (0,04 µg/mL) a 14 µM (3,5 µg/mL). Resistência viral A definição corrente de resistência do CMV ao ganciclovir, baseada em estudos in vitro, é uma concentração inibitória média (IC50) > 1,5 µg/mL (6,0 µM). A resistência do CMV ao ganciclovir é rara (aproximadamente 1%), mas tem sido observada em pacientes com AIDS e com retinite por CMV que nunca receberam terapia com ganciclovir. Durante os primeiros 6 meses de tratamento de retinite por CMV com Cymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso (IV) ou oral, a resistência viral é detectada em 3% a 8% dos pacientes. Muitos pacientes em tratamento com piora da retinite não mostraram resistência. A resistência viral tem sido também observada em pacientes em tratamento prolongado para retinite por CMV com Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. A possibilidade de resistência viral deve ser considerada em pacientes com resposta clínica repetidamente pobre ou com excreção viral persistente durante o tratamento. O principal mecanismo de resistência aoCymevene® (ganciclovir sódico) é a diminuição da capacidade de formar moléculas ativas de trifosfato; resistência viral tem sido descrita devido à mutação no gene UL97 do CMV que controla a fosforilação do ganciclovir. Mutações na polimerase do DNA viral têm sido relatadas como responsáveis pela resistência viral ao ganciclovir, e vírus com esta mutação podem ser resistentes a outras drogas anti-CMV. Dados de segurança pré-clínicos Cymevene® (ganciclovir sódico) foi mutagênico em células linfáticas de rato e clastogênico em células mamárias. Estes dados são consistentes com a carcinogenicidade positiva do estudo em ratos com o ganciclovir. O Cymevene® (ganciclovir sódico) é um potencial carcinogênico. OCymevene® (ganciclovir sódico) causa diminuição da fertilidade e teratogenicidade (vide “Precauções e advertências”). Baseado em estudos em animais onde a aspermia foi induzida pela exposição sistêmica ao ganciclovir abaixo dos níveis terapêuticos, é provável que o ganciclovir possa causar inibição da espermatogênese humana. Dados obtidos através de um modelo de placenta humana mostraram que o ganciclovir atravessa a barreira placentária e que a difusão simples é o mecanismo mais provável de transferência. Esta não era saturável acima de uma concentração entre 1-10 mg/mL e ocorria por difusão passiva. Farmacocinética Absorção A exposição sistêmica (AUC0-24) relatada após uma hora de infusão intravenosa de 5 mg/kg de ganciclovir em pacientes HIV+/CMV+ ou em pacientes aidéticos adultos variou de 21,4 ± 3,1 (n = 16) µg.h/mL a 26,0 ± 6,06 (n = 16) µg.h/mL. Neste grupo de pacientes, o pico de concentração plasmática (Cmáx) variou de 7,59 ± 3,21 (n = 10) µg/mL, 8,27 ± 1,02 (n = 16) µg/mL a 9,03 ± 1,42 (n = 16) µg/mL. Distribuição Para o ganciclovir i.v., o volume de distribuição está correlacionado com o peso corpóreo, com os valores do volume de distribuição para as condições constantes variando de 0,536 ± 0,078 (n = 15) a 0,870 ± 0,116 (n = 16) L/kg. Concentrações no líquido cefalorraquidiano obtidas 0,25 - 5,67 horas após a dose em 3 pacientes que receberam 2,5 mg/kg de ganciclovir i.v. a cada 8 ou 12 variaram de 0,31 a 0,68 µg/mL, representando 24 - 70% da concentração plasmática. A percentagem de ganciclovir ligado às proteínas plasmáticas foi 1 - 2% acima da concentração de 0,5 e 51 µg/mL. Metabolismo e eliminação Quando administrado intravenosamente o ganciclovir exibe uma farmacocinética linear dentro da faixa de 1,6 - 5,0 mg/kg. A excreção renal da droga inalterada, por filtração glomerular e secreção tubular, é a principal via de eliminação do Cymevene® (ganciclovir sódico). Em pacientes com função renal normal, 89,6 ± 5% (n = 4) do Cymevene® (ganciclovir sódico) administrado i.v. foi recuperado não metabolizado na urina. Em indivíduos com função renal normal o clearance sistêmico variou de 2,64 ± 0,38 mL/min/kg (n = 15) a 4,52 ± 2,79 mL/min/kg (n = 6) e o clearance renal variou de 2,57 ± 0,69 mL/min/kg (n = 15) a 3,48 ± 0,68 mL/min/kg (n = 20), representando 90 - 101% do ganciclovir administrado. A meia-vida em indivíduos sem alteração renal variou de 2,73 ± 1,29 horas (n = 6) a 3,98 ± 1,78 horas (n = 8). Farmacocinética em situações clínicas especiais Pacientes com disfunção renal A farmacocinética do Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. foi avaliada em 10 pacientes imunossuprimidos com disfunção renal que receberam doses de 1,25 – 5 mg/kg. Pacientes em hemodiálise A hemodiálise reduz a concentração plasmática do Cymevene® (ganciclovir sódico) em cerca de 50% após a administração i.v. e oral (vide “Superdosagem”). Durante a hemodiálise intermitente, o clearance estimado do ganciclovir variou de 42 a 92 mL/min, resultando em uma meia-vida de 3,3 a 4,5 horas. O clearance estimado do ganciclovir para a diálise contínua foi menor (4,0 a 29,6 mL/min), mas resultou numa eliminação maior do ganciclovir no intervalo entre as doses. Para a hemodiálise intermitente, a fração de eliminação do ganciclovir numa sessão de diálise variou de 50% a 63%. Crianças A farmacocinética do ganciclovir foi estudada em 27 neonatos com idade entre 2 - 49 dias com dose intravenosa de 4 mg/kg (n = 14) e 6 mg/kg (n = 13). A Cmáx média foi de 5,5 ± 6 µg/mL e 7,0 ± 1,6 µg/mL para os níveis mais baixos e mais altos de dose, respectivamente. Os valores médios para o Vss (0,7 L/kg) e o clearance sistêmico (3,15 ± 0,47 mL/min/kg com 4 mg/kg e 3,55 ± 0,35 mL/min/kg com 6 mg/kg) foram comparáveis àqueles observados em adultos com função renal normal. A farmacocinética do ganciclovir foi também avaliada em 10 crianças com função renal normal, idade de 9 meses a 12 anos. As características farmacocinéticas do ganciclovir foram as mesmas após dose única ou múltipla (a cada 12 horas) de administração intravenosa (5 mg/kg). A exposição medida pela AUC8 média nos dias 1 e 14 foi de 19,4 ± 7,1 µgh/mL e 24,1 ± 14,6 µgh/mL, respectivamente e os valores correspondentes de Cmáx foram 7,59 ± 3,21 µg/mL (dia 1) e 8,31 ± 4,9 µg/mL (dia 14). Os respectivos valores médios para o clearance renal (0 - 12h) foram 3,49 ± 2,40 mL/min/kg no dia 1 e 3,49 ± 1,19 mL/min/kg no dia 14. Os valores médios correspondentes para meia-vida foram 2,49 ± 0,57 h (dia 1) e 2,22 ± 0,76 h (dia 14). Idosos Não existem dados disponíveis para adultos com idade acima de 65 anos.

 

 

Resultados de eficácia

1. Ganciclovir oral na manutenção do tratamento para retinite pelo CMV em pacientes com aids. Drew e colaboradores compararam ganciclovir oral e intravenoso em estudo randomizado, aberto, em pacientes com aids, com diagnóstico recente de retinite estável (após três semanas de uso de ganciclovir injetável). 60 pacientes foram distribuídos aleatoriamente para tratamento de manutenção com ganciclovir IV na dose de 5 mg/kg de peso por dia e 63 pacientes para manutenção com ganciclovir oral na dose de 3.000 mg/dia. Os pacientes foram acompanhados por 20 semanas, através de fotografias de fundo de olho realizadas semanalmente. As fotografias foram avaliadas ao final do estudo por um especialista “cego” em relação ao tipo de tratamento do paciente. A eficácia pode ser avaliada em 117 pacientes, sendo que em dois não foi possível classificar a lesão. A sobrevida, mudanças da acuidade visual, incidência de recidiva e de eventos gastrintestinais foi semelhante nos dois grupos. A neutropenia, anemia e eventos adversos relacionados ao cateter foram mais freqüentes no grupo do ganciclovir intravenoso. O ganciclovir oral é eficaz e tem boa tolerabilidade no tratamento da retinite por CMV.1 2. Ganciclovir intravenoso versus oral: Estudo Comparativo Europeu/ Australiano de eficácia e tolerabilidade na prevenção da recorrência da retinite por CMV em pacientes com aids. Objetivos: avaliar a eficácia e tolerabilidade do ganciclovir oral no tratamento de manutenção da retinite pelo CMV em pacientes com aids. Estudo aberto, randomizado, multicêntrico com 20 semanas de duração. A progressão da retinite foi avaliada através de fundoscopia e avaliação “cega” de fotografias do fundo de olho. Pacientes adultos com aids e retinite pelo CMV estável, após tratamento de indução com ganciclovir IV (5 mg/kg 12/12 horas), foram randomizados, na proporção de 2:1, para receber o tratamento de manutenção com ganciclovir oral 3.000 mg/dia ou intravenoso 5 mg/kg/dia. A eficácia do tratamento foi avaliada através do tempo para progressão da retinite após o início do tratamento de manutenção. Dos 159 pacientes recrutados, 112 receberam ganciclovir oral e 47 intravenoso. Houve progressão da retinite em 72% dos pacientes do grupo de ganciclovir oral e em 76% dos pacientes do grupo intravenoso. O tempo médio até a progressão foi de 51 dias com ganciclovir oral e 62 dias com o intravenoso. Conclusão: o ganciclovir oral é uma alternativa eficaz e segura ao ganciclovir intravenoso no tratamento de manutenção da retinite por CMV.2 Transplante 3. Eficácia do ganciclovir oral na prevenção da infecção pelo CMV em pacientes transplantados renais. Estudo prospectivo com o objetivo de avaliar episódios de infecção pelo CMV nos nove meses após o transplante renal, em pacientes tratados profilaticamente com ganciclovir oral (750 mg 12/12 horas) por três meses (N = 22) e pacientes que não receberam profilaxia antiviral (N = 22). A infecção pelo CMV foi observada em um paciente (5%) do grupo ganciclovir oral e em seis pacientes (27%) do grupo controle (p < 0,05). Os episódios de rejeição do enxerto comprovada por biópsia foram de 5% (1/21) e 18% (4/22) no grupo do ganciclovir oral e no controle, respectivamente. Os resultados demonstram que o ganciclovir oral é eficaz e bem tolerado na prevenção da infecção pelo CMV em pacientes transplantados renais.3 4. Ensaio clínico randomizado sobre a eficácia e a tolerabilidade do ganciclovir oral na prevenção das doenças por CMV em receptores de transplante de fígado. Avaliou-se a eficácia do ganciclovir oral na prevenção da doença pelo CMV após transplante hepático. Entre dezembro de 1993 e abril de 1995, 304 receptores de transplante de fígado foram randomizados para receber ganciclovir oral 1.000 mg ou placebo três vezes ao dia. A medicação foi iniciada assim que o paciente estava apto a deglutir (sempre antes do 10º dia) e até o 98º dia após o transplante. Os pacientes foram avaliados nos primeiros seis meses após o transplante na busca de evidências de: infecção pelo CMV, doença pelo CMV, rejeição, doenças oportunistas e eventos adversos de drogas. A análise de Kaplan-Meier estimou que a incidência de doença pelo CMV em seis meses foi 18,9% (29/154) no grupo placebo contra 4,8% (7/150) no grupo do ganciclovir (p < 0,001). No grupo de alto risco, receptores soronegativos para CMV de órgãos soropositivos, a incidência de doença pelo CMV foi de 44.0% (11/25) no grupo placebo e de 14,8% (3/21) no grupo ganciclovir (p = 0,02). O ganciclovir oral reduziu a incidência de infecção pelo CMV (placebo 79/154 [51,5%]; ganciclovir 37/150 [24,5%]; p < 0,001). Conclusão: o ganciclovir oral é um método eficaz e bem tolerado de prevenção da doença pelo CMV após o transplante hepático.4

 

 

Modo de usar

Cymevene® (ganciclovir sódico) é constituído por pó liófilo branco a quase branco e, após reconstituição, de solução clara a levemente amarelada. Características organolépticas Cymevene® (ganciclovir sódico) não possui características organolépticas marcantes. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

 

 

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Idosos Como pacientes idosos têm disfunção renal com freqüência, Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser administrado a pacientes idosos com especial consideração pela sua condição renal (vide “Posologia, Dosagens especiais: pacientes com disfunção renal”). Crianças A eficácia e segurança do ganciclovir em pacientes pediátricos não estão estabelecidas, incluindo o uso de Cymevene® (ganciclovir sódico) para tratamento de infecções congênitas ou neonatais por CMV. O uso do Cymevene® (ganciclovir sódico) em crianças requer extremo cuidado devido ao potencial carcinogênico a longo prazo e toxicidade na reprodução. Os benefícios do tratamento devem ser considerados em relação aos riscos (vide “Farmacocinética em situações clínicas especiais”). Pacientes com insuficiência renal Em pacientes com alteração da função renal, ajustes na dose baseados no clearance de creatinina são necessários (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Farmacocinética em situações clínicas especiais”).

 

 

Armazenagem

Cymevene® (ganciclovir sódico) injetável, em pó liofilizado deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC).

 

 

Cymevene - Informações

1. AÇÃO DO MEDICAMENTO O Cymevene® (ganciclovir sódico) é uma droga antiviral que interrompe a reprodução do citomegalovírus (CMV) e a sua invasão em células saudáveis. Isto pode prevenir a doença causada pelo CMV em pacientes com sistema imunológico debilitado, ou pode diminuir a progressão da retinite. O citomegalovírus (CMV) é um vírus que pode infectar qualquer parte do corpo, incluindo a retina do olho, onde causa a retinite, e problemas com a acuidade visual. 2. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTOCymevene® (ganciclovir sódico) é utilizado para manutenção do tratamento da retinite causada por citomegalovírus em pacientes portadores do vírus da AIDS, desde que a retinite esteja estável após terapia de indução, para a prevenção de doença por CMV em pacientes portadores do vírus da AIDS com risco de desenvolver esta doença, e em pacientes que receberam transplante de órgãos sólidos. Cymevene® (ganciclovir sódico) injetável é de uso restrito a hospitais. 3. RISCOS DO MEDICAMENTO Contra-indicaçõesCymevene® (ganciclovir sódico) não deve ser utilizado por pessoas com alergia conhecida ao ganciclovir ou a qualquer dos componentes da fórmula do produto. Precauções e advertências Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser sempre utilizado conforme prescrito pelo seu médico. Doses maiores que a recomendada podem levar a uma severa redução na contagem dos glóbulos brancos, que pode causar sua hospitalização. Na ocorrência de uma sobredosagem, contate imediatamente o seu médico. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de que seu médico sabe se você: tem algum problema renal; possui outras doenças ou alergias. Seu médico solicitará exames de sangue para determinar certos tipos de células sangüíneas. Se você possui baixo número de glóbulos brancos e plaquetas, deve-se ter cuidado especial. É muito importante que tanto homens quanto mulheres que possam vir a ter filhos utilizem métodos efetivos de contracepção durante o tratamento com Cymevene® (ganciclovir sódico); os homens devem continuar utilizando preservativos durante 90 dias após o tratamento. O uso em crianças deve ser cuidadosamente avaliado pelo pediatra. Você não deve receber Cymevene® (ganciclovir sódico) se for alérgico ao ganciclovir ou ao aciclovir. Cuidado ao dirigir veículos e operar máquinas Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Interações medicamentosas Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de que seu médico sabe se você está tomando outros medicamentos (incluindo os não prescritos pelo seu médico). Isto é extremamente importante pois o uso de mais de um medicamento ao mesmo tempo pode aumentar ou diminuir o efeito das drogas. Portanto, assegure-se de que seu médico sabe se você está tomando outros medicamentos, incluindo didanosina, probenecida, dapsona, pentamidina, fluocitosina, vincristina, vimblastina, adriamicina, anfotericina B, combinações de trimetoprima/sulfas, outras drogas antivirais/anticancerígenas, ou imipenem-cilastatina. Deve-se ter cuidado especial se você já está em tratamento com zidovudina (ZDV, AZT). A administração conjunta dessa droga com Cymevene® (ganciclovir sódico) pode levar a uma severa redução na contagem de seus glóbulos brancos. Uso na gravidez e durante a amamentação Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está amamentando. Durante a gravidez ou durante o período de amamentação Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser utilizado somente após cuidadosa avaliação dos riscos/ benefícios pelo seu médico. Não foram realizados estudos clínicos em crianças na faixa etária de 0 a 12 anos. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Laboratório

Roche

 

 

Referência

Ganciclovir

 

 

Apresentação de Cymevene

Composição Frasco-ampola de 10 mL contendo substância seca: Princípio ativo: Ganciclovir sódico*.......................................................546 mg Equivalente a 500 mg de ganciclovir e aproximadamente 45 mg (2 mEq) de sódio.

 

 

Cymevene - Indicações

Cymevene® (ganciclovir sódico) pó liofilizado é indicado na prevenção e tratamento de infecções por citomegalovírus (CMV) em pacientes imunodeprimidos e para a prevenção da doença por CMV em pacientes receptores de transplante.

 

 

Contra-indicações de Cymevene

Cymevene® (ganciclovir sódico) está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade ao ganciclovir, valganciclovir ou qualquer outro componente da fórmula. Devido à semelhança entre a estrutura química doCymevene® (ganciclovir sódico), aciclovir e valaciclovir, uma reação de sensibilidade cruzada entre estas drogas é possível.

 

 

Advertências

Em estudos em animais, o Cymevene® (ganciclovir sódico) mostrou-se mutagênico, teratogênico e carcinogênico. Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser considerado, portanto, um potencial teratogênico e carcinogênico em humanos com potencial de causar defeitos de nascimento e câncer. É provável que oCymevene® (ganciclovir sódico) cause inibição, temporária ou permanente, da espermatogênese (vide “Dados de segurança pré-clínicos”, “Gravidez e lactação” e “Reações adversas”). Leucopenia grave, neutropenia, anemia, trombocitopenia, pancitopenia, mielossupressão, anemia aplástica foram observadas em pacientes tratados com Cymevene® (ganciclovir sódico). A terapia com Cymevene® (ganciclovir sódico) não deve ser iniciada se a contagem absoluta de neutrófilos for inferior a 500 células/µL ou a contagem de plaquetas for inferior a 25.000 células/µL ou hemoglobina menor que 8 g/dL (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Reações adversas”). É recomendado que as células sangüíneas e as plaquetas sejam monitoradas durante a terapia com Cymevene® (ganciclovir sódico). Em pacientes com leucopenia grave, neutropenia, anemia e/ou trombocitopenia, é recomendado que o tratamento com fatores de crescimento hematopoiético e/ou interrupção da dose seja considerado (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Reações adversas”). Em pacientes com alteração da função renal, ajustes na dose baseados no clearance de creatinina são necessários (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Farmacocinética em situações clínicas especiais”). Convulsões, sedação, tonturas, ataxia e/ou confusão podem ocorrer em pacientes recebendo Cymevene® (ganciclovir sódico). Se ocorrerem, tais efeitos poderão alterar tarefas que necessitem de concentração incluindo habilidade para dirigir automóveis e operar máquinas. Convulsões têm sido relatadas em pacientes tomando imipenem-cilastatina e ganciclovir. O Cymevene® (ganciclovir sódico) não deve ser utilizado concomitantemente com imipenem-cilastatina, a menos que os potenciais benefícios superem os riscos (vide “Interações medicamentosas”). Zidovudina e Cymevene® (ganciclovir sódico) têm, cada um, o potencial de causar neutropenia e anemia. Alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com dose plena (vide “Interações medicamentosas”). A concentração plasmática de didanosina pode aumentar durante o tratamento concomitante com o Cymevene® (ganciclovir sódico); portanto, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade da didanosina (vide “Interações medicamentosas”). O uso concomitante de outras drogas sabidamente mielossupressoras ou associadas com lesão renal e Cymevene® (ganciclovir sódico) pode resultar em toxicidade adicional (vide “Interações medicamentosas”).

 

 

Uso na gravidez de Cymevene

Gestação categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Estudos experimentais em animais têm mostrado toxicidade reprodutiva, com defeitos de nascimento ou outros efeitos no desenvolvimento do embrião/feto, no curso da gestação ou no desenvolvimento peri ou pós-natal. Como a teratogenicidade tem sido observada em estudos animais, mulheres em idade fértil devem ser orientadas para a utilização de algum método anticoncepcional efetivo durante o tratamento. Pacientes do sexo masculino devem ser orientados para a utilização de um método anticoncepcional de barreira durante o tratamento, por pelo menos 90 dias após o término do tratamento com Cymevene® (ganciclovir sódico). A segurança do Cymevene® (ganciclovir sódico) para uso na gravidez não está estabelecida. O uso de Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser evitado em mulheres grávidas, a não ser que os benefícios para a mãe superem os potenciais riscos para o feto. O desenvolvimento peri e pós-natal do recém-nascido não tem sido estudado com o valganciclovir ou com o Cymevene® (ganciclovir sódico), mas a possibilidade do ganciclovir ser excretado no leite materno não pode ser descartada. Entretanto, a decisão entre a descontinuação da droga ou da amamentação, deve ser tomada levando-se em consideração os potenciais benefícios do Cymevene® (ganciclovir sódico) para a mãe.

 

 

Interações medicamentosas de Cymevene

A adesão do ganciclovir às proteínas plasmáticas é de apenas 1 a 2%. Interações de drogas envolvendo reposição de sítios de adesão não são esperadas. Probenecida A probenecida administrada conjuntamente com o Cymevene® (ganciclovir sódico) por via oral resulta numa diminuição importante do clearance do ganciclovir (20%) levando a um aumento estatisticamente significante na exposição (40%). Estas alterações resultam de uma interação entre as drogas com uma competição pela excreção tubular renal. Assim os pacientes em uso de probenecida e Cymevene® (ganciclovir sódico) devem ser monitorados de perto quanto à toxicidade do ganciclovir. Zidovudina Como a zidovudina, assim como oCymevene® (ganciclovir sódico), podem causar neutropenia e anemia, alguns pacientes podem não tolerar a terapia concomitante com doses plenas (vide “Precauções e advertências”). Didanosina A concentração plasmática da didanosina aumentou de forma importante quando administrado junto com oCymevene® (ganciclovir sódico) (tanto oral quanto IV). Com doses de Cymevene® (ganciclovir sódico) oral de 3 e 6 g/dia, observou-se um aumento da AUC da didanosina que variou de 84% a 124%, e da mesma forma com doses i.v. de 5 e 10 mg/kg/dia, observou-se um aumento da AUC da didanosina que variou de 38% a 67%. Este aumento não pode ser explicado pela competição pela excreção tubular renal, uma vez que há um aumento na dose de didanosina excretada. Este aumento pode ser devido a um aumento da biodisponibilidade e/ou diminuição do metabolismo. Não há nenhum efeito clinicamente significante na concentração do ganciclovir. Entretanto, devido ao aumento na concentração plasmática da didanosina na presença do Cymevene® (ganciclovir sódico), os pacientes devem ser monitorados de perto quanto à toxicidade da didanosina (ex. pancreatite) (vide “Precauções e advertências”). Imipenem-cilastatina Convulsões têm sido relatadas em pacientes que receberam imipenem-cilastatina e Cymevene® (ganciclovir sódico). Essas drogas não devem ser utilizadas concomitantemente a menos que os benefícios potenciais sobreponham-se aos riscos (vide “Precauções e advertências”). Zalcitabina A zalcitabina aumentou a AUC0-8 do Cymevene® (ganciclovir sódico) por via oral em 13%. Não houve nenhuma mudança estatisticamente significante em outros parâmetros farmacocinéticos avaliados. Adicionalmente, não houve nenhuma mudança clinicamente relevante na farmacocinética da zalcitabina na presença do ganciclovir oral, embora um pequeno aumento na taxa de eliminação constante tenha sido observado. Estavudina Nenhuma interação estatisticamente significante foi observada quando a estavudina e o Cymevene® (ganciclovir sódico) foram administrados conjuntamente. Trimetoprima A trimetoprima diminuiu de forma estatisticamente significante o clearance renal do Cymevene® (ganciclovir sódico) em 16,3% e isto estava associado com uma diminuição estatisticamente significante na taxa de eliminação terminal, com correspondente aumento na meia-vida de 15%. No entanto, estas alterações provavelmente não são clinicamente significantes, uma vez que a AUC0-8 e a Cmáx não foram alteradas. A única mudança estatisticamente significante nos parâmetros farmacocinéticos da trimetoprima quando administrada juntamente com o Cymevene® (ganciclovir sódico), foi um aumento na Cmín. Entretanto, isto provavelmente não é clinicamente significante e nenhum ajuste na dose é recomendado. Ciclosporina Não há evidências de que a administração do Cymevene® (ganciclovir sódico) afete a farmacocinética da ciclosporina baseado numa comparação das concentrações de vale da ciclosporina. Entretanto, houve alguma evidência de aumento nos valores máximos de creatinina sérica após o início da terapia comCymevene® (ganciclovir sódico). Micofenolato mofetila Baseado nos resultados de estudos com a administração de micofenolato mofetila (MMF) e Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. e dos efeitos conhecidos da lesão renal na farmacocinética do MMF e do ganciclovir, podemos antecipar que a co-administração destas duas drogas (as quais têm o potencial para competir pela excreção tubular renal) resultará num aumento das concentrações do ácido micofenólico (MPAG) e do ganciclovir. Nenhuma alteração substancial na farmacocinética do ácido micofenólico é prevista e nenhum ajuste na dose do MMF é necessário. Em pacientes com lesão renal nos quais o MMF e o Cymevene® (ganciclovir sódico) são co-administrados, a dose recomendada do ganciclovir deve ser estabelecida de acordo com as dosagens especiais e os pacientes monitorados cuidadosamente. Outras potenciais interações medicamentosas A toxicidade deve ser considerada quando o Cymevene® (ganciclovir sódico) é co-administrado com outras drogas mielossupressoras ou associadas com lesão renal (tais como dapsona, pentamidina, fluocitosina, vincristina, vimblastina, adriamicina, anfotericina B, análogos nucleosídicos e hidroxiuréia). Entretanto, estas drogas devem ser consideradas para uso concomitante quando os potenciais benefícios superam os riscos (vide “Precauções e advertências”).

 

 

Reações adversas / Efeitos colaterais de Cymevene

Experiência com ganciclovir intravenoso (i.v.) Não se pode excluir que os eventos adversos ocorridos comCymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso possam também ocorrer com ganciclovir oral. No entanto, tem-se que levar em consideração que a biodisponibilidade da administração intravenosa é significativamente maior, e, além disso, alguns eventos adversos observados com Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. podem estar relacionados com a administração parenteral. Pacientes HIV positivos A segurança do Cymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso em pacientes com AIDS foi avaliada em vários estudos clínicos. As informações sobre a segurança do uso do ganciclovir intravenoso em seis estudos clínicos estão expostas abaixo, em comparação com grupo controle (placebo oral mais implante intravítreo de ganciclovir) de um destes estudos. Eventos adversos, que ocorreram em 2% ou mais dos pacientes que tomaram ganciclovir intravenoso, não levando em consideração a relação causal ou os menos sérios, mas que ocorreram com maior freqüência no grupo do ganciclovir i.v. quando comparado com o grupo controle, estão resumidos na tabela 1. Reações no local de aplicação ocorreram com maior freqüência nos pacientes que tomaram ganciclovir i.v. comparado com ganciclovir oral. Alterações laboratoriais observadas em pacientes HIV positivos As alterações laboratoriais relatadas em 3 estudos clínicos em pacientes HIV positivos usando Cymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso como tratamento de manutenção para a retinite por CMV estão listadas abaixo. Cento e setenta e nove pacientes foram elegíveis para a análise das alterações laboratoriais. Pacientes transplantados Vários estudos avaliaram oCymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso para o tratamento ou prevenção da doença por CMV em pacientes transplantados. Eventos adversos clínicos que ocorreram em mais de 5% dos pacientes tomando ganciclovir i.v. em 3 estudos de transplante de medula óssea, não levando em consideração a relação causal ou os menos sérios, estão resumidos na tabela 3. Os eventos adversos que ocorreram numa freqüência maior no grupo placebo comparado com o grupo ganciclovir i.v., não foram incluídos na tabela 3 abaixo. Eventos adversos clínicos que ocorreram em 5% ou mais dos pacientes tomando ganciclovir i.v. em um estudo placebo controlado em receptores de transplante cardíaco, não levando em consideração a relação causal ou os menos sérios, mas que ocorreram numa freqüência maior no grupo ganciclovir i.v. (n = 76) comparado com o grupo placebo (n = 73), estão listados abaixo: Efeitos sistêmicos: cefaléia (18%), infecção (18%); Alterações metabólicas e nutricionais: edema (9%); Sistema nervoso central e periférico: confusão (5%), neuropatia periférica (7%); Sistema respiratório: derrame pleural (5%); Sistema cardiovascular: hipertensão (20%); Sistema urogenital: função renal alterada (14%), falência renal (12%). Outros eventos adversos Eventos adversos importantes não citados anteriormente são listados abaixo. Sistema linfático e hematológico: anemia aplástica, mielossupressão, esplenomegalia, eosinofilia; Sistema gastrintestinal: eructação, esofagite, incontinência fecal, gastrite, distúrbios gastrintestinais, hemorragia gastrintestinal, ulceração bucal, pancreatite, alterações na língua; Infecções: alterações relacionadas com a mielossupressão e comprometimento do sistema imune, tais como, infecções sistêmicas ou locais e sepse; Complicações hemorrágicas: sangramento com risco potencial para a vida do paciente associado com a trombocitopenia; Sistêmicos: caquexia, desidratação, fadiga; mal estar geral, reação de fotossensibildade; reações no local da injeção: trombose, abcesso, dor, edema, hemorragia; Sistema nervoso central e periférico: agitação, convulsão, alucinação, desordens psíquicas, sonhos e pensamentos anormais, amnésia, ataxia, boca seca, distúrbios emocionais, nervosismo, euforia, síndrome hipercinética, hipertonia, diminuição da libido, contrações mioclônicas, sonolência, coma; Sistema hepático: hepatite, icterícia; Pele e anexos: acne, alopecia, dermatite, pele seca, herpes simples, urticária; Sentidos especiais: cegueira, surdez, dor de ouvido, dor ocular, descolamento de retina, zumbido, visão anormal, alterações do humor vítreo; Sistema cardiovascular: arritmia (incluindo arritmia ventricular), enxaqueca, tromboflebite profunda, hipertensão, hipotensão; Distúrbios metabólicos e nutricionais: edema, hipopotassemia, hipocalcemia, aumento da creatininofosfoquinase e da desidrogenase láctea, hiperglicemia; Sistema urogenital: impotência e aumento da freqüência urinária, hematúria; - Sistema músculo-esquelético: síndrome miastênica, dor musculoesquelética. Experiência após o lançamento Eventos adversos de relato espontâneo após o lançamento de Cymevene® (ganciclovir sódico) em pacientes HIV positivos ou outros pacientes imunodeprimidos como os receptores de transplante, os quais não foram mencionados anteriormente e cuja a relação causal não pode ser excluída, estão citados abaixo. Anafilaxia Diminuição da fertilidade em homens Outros eventos adversos relatados após o lançamento de Cymevene® (ganciclovir sódico) são os mesmos daqueles vistos nos estudos clínicos.

 

 

Cymevene - Posologia

Cymevene® (ganciclovir sódico) injetável Dose padrão para tratamento de retinite por CMV Terapia de indução: 5 mg/kg administrada por infusão intravenosa durante 1 hora, a cada 12 horas por 14 - 21 dias em pacientes com função renal normal. Tratamento de manutenção: 5 mg/kg administrado por infusão intravenosa durante 1 hora, 1 vez ao dia 7 dias/semana ou 6 mg/kg 1 vez ao dia por 5 dias/semana. Dose padrão para prevenção em receptores de transplante Tratamento de indução: 5 mg/kg, dado por infusão intravenosa durante uma hora, a cada 12 horas por 7 - 14 dias em pacientes com função renal normal. Tratamento de manutenção: 5 mg/kg, administrado por infusão intravenosa durante uma hora, uma vez por dia 7 dias/semana ou 6 mg/kg uma vez ao dia em 5 dias/semana. Dosagens especiais Pacientes com disfunção renal: a dose do Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser modificada como mostrado na tabela abaixo: Clearance de creatinina pode ser calculado pela creatinina sérica pela seguinte fórmula: Recomendam-se modificações de dosagem em pacientes com disfunção renal; a creatinina sérica ou clearance de creatinina devem ser monitorados cuidadosamente. Pacientes com leucopenia, leucopenia grave, anemia e trombocitopenia: leucopenia grave, neutropenia, anemia, trombocitopenia, mielossupressão e anemia aplástica são observadas em pacientes tratados com ganciclovir. Idosos: como pacientes idosos têm disfunção renal com freqüência, Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser administrado a pacientes idosos com especial consideração pela sua condição renal (vide “Dosagens especiais : pacientes com disfunção renal”). Crianças: a eficácia e segurança do ganciclovir em pacientes pediátricos não estão estabelecidas, incluindo o uso de Cymevene® (ganciclovir sódico) para tratamento de infecções congênitas ou neonatais por CMV. O uso do Cymevene® (ganciclovir sódico) em crianças requer extremo cuidado devido ao potencial carcinogênico a longo prazo e toxicidade na reprodução. Os benefícios do tratamento devem ser considerados em relação aos riscos (vide “Farmacocinética em situações clínicas especiais”).

 

 

Características farmacológicas

Características químicas e farmacológicas Descrição Cymevene® (ganciclovir sódico) é o nome comercial para o ganciclovir sódico, uma droga antiviral, ativa contra o citomegalovírus. O nome químico do ganciclovir é 9-(1,3-dihidroxi-2-propoximetil) guanina. O ganciclovir tem sido referido, também, como DHPG. O pó liofilizado estéril de Cymevene® (ganciclovir sódico), após reconstituição, destina-se à administração intravenosa somente. Cada frasco-ampola de pó estéril de Cymevene® (ganciclovir sódico) contém 546 mg de ganciclovir sódico, liofilizado, estéril, equivalente a 500 mg de ganciclovir. O ganciclovir sódico é preparado como um pó liofilizado estéril com uma solubilidade em água excedendo 100 mg/mL. A reconstituição recomendada com 10 mL de água estéril para injeção proporciona uma concentração de 50 mg de ganciclovir por mL (pH ~ 11). Posterior diluição em uma solução intravenosa apropriada deve ser feita antes da infusão [vide “Métodos de preparação da solução de Cymevene® (ganciclovir sódico)”]. Farmacodinâmica O ganciclovir é um nucleosídeo sintético análogo da 2-desoxiguanosina, a qual inibe a replicação dos herpes vírus, tanto in vitro como in vivo. Os vírus humanos sensíveis ao ganciclovir incluem os citomegalovírus humano (CMVH), os vírus herpes simples 1 e 2 (HSV-1, HSV-2), o herpes vírus humano tipo 6, 7 e 8 (HHV-6, HHV-7, HHV-8), o vírus de Epstein-Barr (EBV), o vírus da Varicela Zoster (VZV) e o vírus da hepatite B. Os estudos clínicos têm se limitado à avaliação da eficácia na infecção por citomegalovírus. Nas células infectadas pelo CMV, o ganciclovir é inicialmente fosforilado a ganciclovir monofosfato pela quinase protéica viral UL97. Depois de ocorrer a fosforilação, diversas quinases celulares produzem o ganciclovir trifosfato, o qual é lentamente metabolizado no interior da célula. Isto ocorre nas células infectadas pelo HSV e pelo CMVH com meia vida de 18 horas e entre 6-24 horas, respectivamente, após a entrada do ganciclovir na célula. Como a fosforilação é amplamente dependente da quinase viral, a fosforilação do ganciclovir ocorre preferencialmente em células infectadas pelo vírus. A atividade virustática do ganciclovir é devido à inibição da síntese do DNA viral por dois mecanismos: (1) inibição competitiva da incorporação da desoxiguanosina trifosfato (DGTP) ao DNA pela DNA polimerase e (2) a incorporação do trifosfato de ganciclovir ao DNA viral causa um subseqüente término ou alongamento muito limitado do DNA viral. O antiviral com concentração inibitória média (IC50) característica contra o CMV in vitro tem o tamanho de 0,14 µM (0,04 µg/mL) a 14 µM (3,5 µg/mL). Resistência viral A definição corrente de resistência do CMV ao ganciclovir, baseada em estudos in vitro, é uma concentração inibitória média (IC50) > 1,5 µg/mL (6,0 µM). A resistência do CMV ao ganciclovir é rara (aproximadamente 1%), mas tem sido observada em pacientes com AIDS e com retinite por CMV que nunca receberam terapia com ganciclovir. Durante os primeiros 6 meses de tratamento de retinite por CMV com Cymevene® (ganciclovir sódico) intravenoso (IV) ou oral, a resistência viral é detectada em 3% a 8% dos pacientes. Muitos pacientes em tratamento com piora da retinite não mostraram resistência. A resistência viral tem sido também observada em pacientes em tratamento prolongado para retinite por CMV com Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. A possibilidade de resistência viral deve ser considerada em pacientes com resposta clínica repetidamente pobre ou com excreção viral persistente durante o tratamento. O principal mecanismo de resistência aoCymevene® (ganciclovir sódico) é a diminuição da capacidade de formar moléculas ativas de trifosfato; resistência viral tem sido descrita devido à mutação no gene UL97 do CMV que controla a fosforilação do ganciclovir. Mutações na polimerase do DNA viral têm sido relatadas como responsáveis pela resistência viral ao ganciclovir, e vírus com esta mutação podem ser resistentes a outras drogas anti-CMV. Dados de segurança pré-clínicos Cymevene® (ganciclovir sódico) foi mutagênico em células linfáticas de rato e clastogênico em células mamárias. Estes dados são consistentes com a carcinogenicidade positiva do estudo em ratos com o ganciclovir. O Cymevene® (ganciclovir sódico) é um potencial carcinogênico. OCymevene® (ganciclovir sódico) causa diminuição da fertilidade e teratogenicidade (vide “Precauções e advertências”). Baseado em estudos em animais onde a aspermia foi induzida pela exposição sistêmica ao ganciclovir abaixo dos níveis terapêuticos, é provável que o ganciclovir possa causar inibição da espermatogênese humana. Dados obtidos através de um modelo de placenta humana mostraram que o ganciclovir atravessa a barreira placentária e que a difusão simples é o mecanismo mais provável de transferência. Esta não era saturável acima de uma concentração entre 1-10 mg/mL e ocorria por difusão passiva. Farmacocinética Absorção A exposição sistêmica (AUC0-24) relatada após uma hora de infusão intravenosa de 5 mg/kg de ganciclovir em pacientes HIV+/CMV+ ou em pacientes aidéticos adultos variou de 21,4 ± 3,1 (n = 16) µg.h/mL a 26,0 ± 6,06 (n = 16) µg.h/mL. Neste grupo de pacientes, o pico de concentração plasmática (Cmáx) variou de 7,59 ± 3,21 (n = 10) µg/mL, 8,27 ± 1,02 (n = 16) µg/mL a 9,03 ± 1,42 (n = 16) µg/mL. Distribuição Para o ganciclovir i.v., o volume de distribuição está correlacionado com o peso corpóreo, com os valores do volume de distribuição para as condições constantes variando de 0,536 ± 0,078 (n = 15) a 0,870 ± 0,116 (n = 16) L/kg. Concentrações no líquido cefalorraquidiano obtidas 0,25 - 5,67 horas após a dose em 3 pacientes que receberam 2,5 mg/kg de ganciclovir i.v. a cada 8 ou 12 variaram de 0,31 a 0,68 µg/mL, representando 24 - 70% da concentração plasmática. A percentagem de ganciclovir ligado às proteínas plasmáticas foi 1 - 2% acima da concentração de 0,5 e 51 µg/mL. Metabolismo e eliminação Quando administrado intravenosamente o ganciclovir exibe uma farmacocinética linear dentro da faixa de 1,6 - 5,0 mg/kg. A excreção renal da droga inalterada, por filtração glomerular e secreção tubular, é a principal via de eliminação do Cymevene® (ganciclovir sódico). Em pacientes com função renal normal, 89,6 ± 5% (n = 4) do Cymevene® (ganciclovir sódico) administrado i.v. foi recuperado não metabolizado na urina. Em indivíduos com função renal normal o clearance sistêmico variou de 2,64 ± 0,38 mL/min/kg (n = 15) a 4,52 ± 2,79 mL/min/kg (n = 6) e o clearance renal variou de 2,57 ± 0,69 mL/min/kg (n = 15) a 3,48 ± 0,68 mL/min/kg (n = 20), representando 90 - 101% do ganciclovir administrado. A meia-vida em indivíduos sem alteração renal variou de 2,73 ± 1,29 horas (n = 6) a 3,98 ± 1,78 horas (n = 8). Farmacocinética em situações clínicas especiais Pacientes com disfunção renal A farmacocinética do Cymevene® (ganciclovir sódico) i.v. foi avaliada em 10 pacientes imunossuprimidos com disfunção renal que receberam doses de 1,25 – 5 mg/kg. Pacientes em hemodiálise A hemodiálise reduz a concentração plasmática do Cymevene® (ganciclovir sódico) em cerca de 50% após a administração i.v. e oral (vide “Superdosagem”). Durante a hemodiálise intermitente, o clearance estimado do ganciclovir variou de 42 a 92 mL/min, resultando em uma meia-vida de 3,3 a 4,5 horas. O clearance estimado do ganciclovir para a diálise contínua foi menor (4,0 a 29,6 mL/min), mas resultou numa eliminação maior do ganciclovir no intervalo entre as doses. Para a hemodiálise intermitente, a fração de eliminação do ganciclovir numa sessão de diálise variou de 50% a 63%. Crianças A farmacocinética do ganciclovir foi estudada em 27 neonatos com idade entre 2 - 49 dias com dose intravenosa de 4 mg/kg (n = 14) e 6 mg/kg (n = 13). A Cmáx média foi de 5,5 ± 6 µg/mL e 7,0 ± 1,6 µg/mL para os níveis mais baixos e mais altos de dose, respectivamente. Os valores médios para o Vss (0,7 L/kg) e o clearance sistêmico (3,15 ± 0,47 mL/min/kg com 4 mg/kg e 3,55 ± 0,35 mL/min/kg com 6 mg/kg) foram comparáveis àqueles observados em adultos com função renal normal. A farmacocinética do ganciclovir foi também avaliada em 10 crianças com função renal normal, idade de 9 meses a 12 anos. As características farmacocinéticas do ganciclovir foram as mesmas após dose única ou múltipla (a cada 12 horas) de administração intravenosa (5 mg/kg). A exposição medida pela AUC8 média nos dias 1 e 14 foi de 19,4 ± 7,1 µgh/mL e 24,1 ± 14,6 µgh/mL, respectivamente e os valores correspondentes de Cmáx foram 7,59 ± 3,21 µg/mL (dia 1) e 8,31 ± 4,9 µg/mL (dia 14). Os respectivos valores médios para o clearance renal (0 - 12h) foram 3,49 ± 2,40 mL/min/kg no dia 1 e 3,49 ± 1,19 mL/min/kg no dia 14. Os valores médios correspondentes para meia-vida foram 2,49 ± 0,57 h (dia 1) e 2,22 ± 0,76 h (dia 14). Idosos Não existem dados disponíveis para adultos com idade acima de 65 anos.

 

 

Resultados de eficácia

1. Ganciclovir oral na manutenção do tratamento para retinite pelo CMV em pacientes com aids. Drew e colaboradores compararam ganciclovir oral e intravenoso em estudo randomizado, aberto, em pacientes com aids, com diagnóstico recente de retinite estável (após três semanas de uso de ganciclovir injetável). 60 pacientes foram distribuídos aleatoriamente para tratamento de manutenção com ganciclovir IV na dose de 5 mg/kg de peso por dia e 63 pacientes para manutenção com ganciclovir oral na dose de 3.000 mg/dia. Os pacientes foram acompanhados por 20 semanas, através de fotografias de fundo de olho realizadas semanalmente. As fotografias foram avaliadas ao final do estudo por um especialista “cego” em relação ao tipo de tratamento do paciente. A eficácia pode ser avaliada em 117 pacientes, sendo que em dois não foi possível classificar a lesão. A sobrevida, mudanças da acuidade visual, incidência de recidiva e de eventos gastrintestinais foi semelhante nos dois grupos. A neutropenia, anemia e eventos adversos relacionados ao cateter foram mais freqüentes no grupo do ganciclovir intravenoso. O ganciclovir oral é eficaz e tem boa tolerabilidade no tratamento da retinite por CMV.1 2. Ganciclovir intravenoso versus oral: Estudo Comparativo Europeu/ Australiano de eficácia e tolerabilidade na prevenção da recorrência da retinite por CMV em pacientes com aids. Objetivos: avaliar a eficácia e tolerabilidade do ganciclovir oral no tratamento de manutenção da retinite pelo CMV em pacientes com aids. Estudo aberto, randomizado, multicêntrico com 20 semanas de duração. A progressão da retinite foi avaliada através de fundoscopia e avaliação “cega” de fotografias do fundo de olho. Pacientes adultos com aids e retinite pelo CMV estável, após tratamento de indução com ganciclovir IV (5 mg/kg 12/12 horas), foram randomizados, na proporção de 2:1, para receber o tratamento de manutenção com ganciclovir oral 3.000 mg/dia ou intravenoso 5 mg/kg/dia. A eficácia do tratamento foi avaliada através do tempo para progressão da retinite após o início do tratamento de manutenção. Dos 159 pacientes recrutados, 112 receberam ganciclovir oral e 47 intravenoso. Houve progressão da retinite em 72% dos pacientes do grupo de ganciclovir oral e em 76% dos pacientes do grupo intravenoso. O tempo médio até a progressão foi de 51 dias com ganciclovir oral e 62 dias com o intravenoso. Conclusão: o ganciclovir oral é uma alternativa eficaz e segura ao ganciclovir intravenoso no tratamento de manutenção da retinite por CMV.2 Transplante 3. Eficácia do ganciclovir oral na prevenção da infecção pelo CMV em pacientes transplantados renais. Estudo prospectivo com o objetivo de avaliar episódios de infecção pelo CMV nos nove meses após o transplante renal, em pacientes tratados profilaticamente com ganciclovir oral (750 mg 12/12 horas) por três meses (N = 22) e pacientes que não receberam profilaxia antiviral (N = 22). A infecção pelo CMV foi observada em um paciente (5%) do grupo ganciclovir oral e em seis pacientes (27%) do grupo controle (p < 0,05). Os episódios de rejeição do enxerto comprovada por biópsia foram de 5% (1/21) e 18% (4/22) no grupo do ganciclovir oral e no controle, respectivamente. Os resultados demonstram que o ganciclovir oral é eficaz e bem tolerado na prevenção da infecção pelo CMV em pacientes transplantados renais.3 4. Ensaio clínico randomizado sobre a eficácia e a tolerabilidade do ganciclovir oral na prevenção das doenças por CMV em receptores de transplante de fígado. Avaliou-se a eficácia do ganciclovir oral na prevenção da doença pelo CMV após transplante hepático. Entre dezembro de 1993 e abril de 1995, 304 receptores de transplante de fígado foram randomizados para receber ganciclovir oral 1.000 mg ou placebo três vezes ao dia. A medicação foi iniciada assim que o paciente estava apto a deglutir (sempre antes do 10º dia) e até o 98º dia após o transplante. Os pacientes foram avaliados nos primeiros seis meses após o transplante na busca de evidências de: infecção pelo CMV, doença pelo CMV, rejeição, doenças oportunistas e eventos adversos de drogas. A análise de Kaplan-Meier estimou que a incidência de doença pelo CMV em seis meses foi 18,9% (29/154) no grupo placebo contra 4,8% (7/150) no grupo do ganciclovir (p < 0,001). No grupo de alto risco, receptores soronegativos para CMV de órgãos soropositivos, a incidência de doença pelo CMV foi de 44.0% (11/25) no grupo placebo e de 14,8% (3/21) no grupo ganciclovir (p = 0,02). O ganciclovir oral reduziu a incidência de infecção pelo CMV (placebo 79/154 [51,5%]; ganciclovir 37/150 [24,5%]; p < 0,001). Conclusão: o ganciclovir oral é um método eficaz e bem tolerado de prevenção da doença pelo CMV após o transplante hepático.4

 

 

Modo de usar

Cymevene® (ganciclovir sódico) é constituído por pó liófilo branco a quase branco e, após reconstituição, de solução clara a levemente amarelada. Características organolépticas Cymevene® (ganciclovir sódico) não possui características organolépticas marcantes. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

 

 

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Idosos Como pacientes idosos têm disfunção renal com freqüência, Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser administrado a pacientes idosos com especial consideração pela sua condição renal (vide “Posologia, Dosagens especiais: pacientes com disfunção renal”). Crianças A eficácia e segurança do ganciclovir em pacientes pediátricos não estão estabelecidas, incluindo o uso de Cymevene® (ganciclovir sódico) para tratamento de infecções congênitas ou neonatais por CMV. O uso do Cymevene® (ganciclovir sódico) em crianças requer extremo cuidado devido ao potencial carcinogênico a longo prazo e toxicidade na reprodução. Os benefícios do tratamento devem ser considerados em relação aos riscos (vide “Farmacocinética em situações clínicas especiais”). Pacientes com insuficiência renal Em pacientes com alteração da função renal, ajustes na dose baseados no clearance de creatinina são necessários (vide “Posologia”, “Dosagens especiais” e “Farmacocinética em situações clínicas especiais”).

 

 

Armazenagem

Cymevene® (ganciclovir sódico) injetável, em pó liofilizado deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC).

 

 

Cymevene - Informações

1. AÇÃO DO MEDICAMENTO O Cymevene® (ganciclovir sódico) é uma droga antiviral que interrompe a reprodução do citomegalovírus (CMV) e a sua invasão em células saudáveis. Isto pode prevenir a doença causada pelo CMV em pacientes com sistema imunológico debilitado, ou pode diminuir a progressão da retinite. O citomegalovírus (CMV) é um vírus que pode infectar qualquer parte do corpo, incluindo a retina do olho, onde causa a retinite, e problemas com a acuidade visual. 2. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTOCymevene® (ganciclovir sódico) é utilizado para manutenção do tratamento da retinite causada por citomegalovírus em pacientes portadores do vírus da AIDS, desde que a retinite esteja estável após terapia de indução, para a prevenção de doença por CMV em pacientes portadores do vírus da AIDS com risco de desenvolver esta doença, e em pacientes que receberam transplante de órgãos sólidos. Cymevene® (ganciclovir sódico) injetável é de uso restrito a hospitais. 3. RISCOS DO MEDICAMENTO Contra-indicaçõesCymevene® (ganciclovir sódico) não deve ser utilizado por pessoas com alergia conhecida ao ganciclovir ou a qualquer dos componentes da fórmula do produto. Precauções e advertências Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser sempre utilizado conforme prescrito pelo seu médico. Doses maiores que a recomendada podem levar a uma severa redução na contagem dos glóbulos brancos, que pode causar sua hospitalização. Na ocorrência de uma sobredosagem, contate imediatamente o seu médico. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de que seu médico sabe se você: tem algum problema renal; possui outras doenças ou alergias. Seu médico solicitará exames de sangue para determinar certos tipos de células sangüíneas. Se você possui baixo número de glóbulos brancos e plaquetas, deve-se ter cuidado especial. É muito importante que tanto homens quanto mulheres que possam vir a ter filhos utilizem métodos efetivos de contracepção durante o tratamento com Cymevene® (ganciclovir sódico); os homens devem continuar utilizando preservativos durante 90 dias após o tratamento. O uso em crianças deve ser cuidadosamente avaliado pelo pediatra. Você não deve receber Cymevene® (ganciclovir sódico) se for alérgico ao ganciclovir ou ao aciclovir. Cuidado ao dirigir veículos e operar máquinas Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Interações medicamentosas Antes de iniciar o tratamento, certifique-se de que seu médico sabe se você está tomando outros medicamentos (incluindo os não prescritos pelo seu médico). Isto é extremamente importante pois o uso de mais de um medicamento ao mesmo tempo pode aumentar ou diminuir o efeito das drogas. Portanto, assegure-se de que seu médico sabe se você está tomando outros medicamentos, incluindo didanosina, probenecida, dapsona, pentamidina, fluocitosina, vincristina, vimblastina, adriamicina, anfotericina B, combinações de trimetoprima/sulfas, outras drogas antivirais/anticancerígenas, ou imipenem-cilastatina. Deve-se ter cuidado especial se você já está em tratamento com zidovudina (ZDV, AZT). A administração conjunta dessa droga com Cymevene® (ganciclovir sódico) pode levar a uma severa redução na contagem de seus glóbulos brancos. Uso na gravidez e durante a amamentação Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está amamentando. Durante a gravidez ou durante o período de amamentação Cymevene® (ganciclovir sódico) deve ser utilizado somente após cuidadosa avaliação dos riscos/ benefícios pelo seu médico. Não foram realizados estudos clínicos em crianças na faixa etária de 0 a 12 anos. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.