cada drágea contém: bezafibrato 200 mg.Excipiente q.s.p. 1 drágea.
a terapia inicial com Cedur deve ser de 1 drágea, 3 vezes ao dia. Obtida uma resposta terapêutica considerada boa, poder-se-á reduzir a dosagem para 1drágea, 2 vezes ao dia. No caso de pacientes com sensibilidade gástrica, a dosagem de Cedur poderá ser aumentada progressivamente do seguinte modo: inicio 1drágea ao dia. 3-4 dias após - 2 drágeas ao dia. 3-4 dias após - 3 drágeas ao dia. Em presença de disfunção renal, a dosagem de Cedur deverá ser diminuída a fim de evitar um comprometimentorenal maior e miotoxicidade. A dose deve ser ajustada de acordo com a concentração sérica da creatinina, que deverá ser regularmente monitorizada. Assim, até 1,5 mg/100 ml: 3 drágeas ao dia; 1,6-2,5 mg/ 100 ml; 2drágeas ao dia; 2,6-6,0 mg/100 ml: 1 drágea por dia, a cada 1 ou 2 dias; acima de 6,0 mg/100 ml: contra-indicado. A dosagem de Cedur também deverá ser reduzida em presença de hipoalbuminemia manifesta (síndrome nefrótica). Cedur deverá ser administrado pela manhã, ao meio-dia e ao entardecer, de preferência durante ou após as refeições; se a dose diária for de 2 drágeas, estas devem ser administradas uma pela manhã e outra a tarde, após as refeições. Indivíduos sob diálise devem ter a dose reduzida. Como regra geral, recomenda-se 1 drágea a cada 3 dias. Ingerir as drágeas inteiras e com líquido.
distúrbios do metabolismo lipídico, em muitos casos podem ser favoravelmente alterados por modificações de hábitos alimentares, atividade física, redução de peso e tratamento adequado de outros problemas metabólicos porventura concomitantes (diabetes mellitus, gota, etc.). Estas medidas devem ser preservadas durante o tratamento com Cedur. Para obtenção dos resultados terapêuticos esperados, é necessário que o paciente se submeta à terapia prolongada e recomenda-se que as instruções prescritas pelo médico sejam seguidas corretamente. Os pacientes em terapia com Cedur devem submeter-se a um controle periódico, a exemplo de outros tratamentos prolongados; os níveis séricos de lipídios devem ser observados, assim como a possível ocorrência de efeitos colaterais e a necessidade de continuação do tratamento. Caso uma resposta terapêutica não seja alcançada em 3 a 4 meses, o tratamento deverá ser suspenso. O tratamento de crianças com Cedur não é normalmente indicado; esta indicação só deve ser feita se absolutamente indispensável e após avaliação cuidadosa do fator risco-benefício. Em pacientes com hipoalbuminemia, pacientes com síndrome nefrótica ou cominsuficiência renal, deve-se diminuir a dose de Cedur e a função renal periodicamente monitorizada. Dores musculares e câimbras, algumas vezes acompanhadas por um aumento da CPK, caracterizando um quadro clínico de rabdomiólise foram relatadas. Na maioria dos casos esta síndrome ocorre devido a uma superdosagem de bezafibrato com maior incidência em indivíduos com insuficiência renal. Desde que estrógenos podem levar a um aumento da taxa lipídica, a prescrição de Cedur a pacientes hiperlipêmicos tomando estrógeno ou contraceptivos contendo estrógenos deve ser feita analisando-se cada caso isoladamente. - Interações medicamentosas: Cedur potencializa a ação dos anticoagulantes do tipo cumarínico; portanto, em caso de terapia concomitante deve-se reduzir a dosagem do anticoagulante em cerca de 30-50% da dose ao se iniciar a terapia com Cedur e ajustá-la através de controle do tempo de protrombina. Cedur também poderá potencializar os efeitos das sulfoniluréias e da insulina. Isto pode ser explicado pela melhor utilização da glicose com uma redução simultânea das necessidades de insulina. Até o presente momento não foram relatados casos de hipoglicemia. Quando houver administração concomitante de colestiramina, um intervalo de duas horas deve ser observado entre a utilização dos dois medicamentos, pois a absorção do bezafibrato e prejudicada pela colestiramina. Maleato de perexilina ou inibidores da MAO não devem ser administrados concomitantemente. - Superdosagem: em caso de ingestão excessiva, aconselha-se indução de êmese e medidas gerais de suporte. Lavagem gástrica poderá ser necessária.
durante o tratamento com Cedur, algumas reações adversas podem ocorrer, tais como: perda de apetite, plenitude gástrica e náusea. Estes efeitos geralmente são transitórios e não requerem a suspensão do tratamento. Cefaléia, tontura, urticária, prurido, dores musculares (tipo miosite), em casos extremos radbomiólise, debilidade na musculatura das extremidades com ou sem elevação da CPK foram esporadicamente relatados; em casos muito raros, foram observados distúrbios da potência, alopecia e aumento dos níveis de transaminases. Em pacientes portadores de insuficiência renal, pode ocorrer um aumento dos níveis decreatinina, porém sem sinais clínicos. Se as recomendações posológicas não forem seguidas, poderá haver desenvolvimento de miotoxicidade. Observou-se em casos isolados uma leve diminuição dos níveis dehemoglobina, leucócitos e de plaquetas, os quais voltam ao normal quando o tratamento é interrompido. Durante tratamentos prolongados, mudanças no índice litogênico foram observadas em vários estudos. Em um estudo observou-se um aumento de 20% do índice litogênico, enquanto que em outros estudos, porém, o aumento foi insignificante. No decorrer de vários anos de uso de Cedur em milhares de pacientes, foram registrados casos isolados de desenvolvimento de cálculos biliares. Não foi possível porém estabelecer uma relação definitiva entre o uso de Cedur e a formação de cálculos biliares, uma vez que a hiperlipidemia por si mesma leva a uma maiorincidência destes cálculos.
hipersensibilidade ao bezafibrato; doenças hepáticas (com exceção de infiltração gordurosa do fígado, que é freqüentemente um estado patológico concomitante à hipertrigliceridemia); afecções da vesícula biliar, com ou sem colelitíase (a possibilidade de comprometimento hepático não pode ser excluída); disfunções renais severas (creatinina sérica de 6 mg/100 ml); gravidez e lactação.
tratamento de todas as formas de hiperlipoproteinemias passíveis de serem tratadas por via medicamentosa (tipos IIa, IIb, III, IV e V - segundo Fredrickson) e que não responderam a uma dieta adequada isoladamente. Hiperlipidemias secundárias que persistem mesmo após tratamento da patologia primária.
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