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Tecnovarin
Tecnovarin

Laboratório

Zodiac

 

 

Referência

Acido Folínico

 

 

Apresentação de Tecnovorin

compr. 15 mg cx. c/ 10 un. sol. inj., pó p/ diluição 50 mg/ fr.-ampola emb. c/ 1 fr.-ampola + diluente 20 ml

 

 

Tecnovorin - Indicações

Tecnovorin® está indicado após o uso de altas doses de metotrexato na terapia do osteossarcoma, como antídoto para diminuir a toxicidade e amenizar efeitos adversos da eliminação deficiente do metotrexato, na superdose inadvertida dos antagosnistas do ácido fólico, como parte do tratamento quimioterapêutico no cuidado de várias formas de câncer e no tratamento das anemias megaloblásticas por deficiência de folatos.

 

 

Contra-indicações de Tecnovorin

Tecnovorin® não é recomendado no tratamento da anemia perniciosa ou outras anemias megaloblásticas secundárias à carência de vitamina B12, pois pode produzir uma remissão hematológica enquanto continuam progredindo as manifestações neurológicas.

 

 

Advertências

Tecnovorin não deve ser empregado simultaneamente com um antagonista do ácido fólico com o objetivo de modificar ou abortar a toxicidade clínica, pois o efeito terapêutico do antagonista pode ser anulado.Problemas médicos: Este medicamento não deve ser usado como único agente antianêmico quando existirem os seguintes problemas médicos: 1. “Anemia perniciosa” ou “Deficiência de vitamina B12”, pode produzir remissão hematológica enquanto continuam a progredir as manifestações neurológicas. 2. Na presença de acidúria (pH urinário inferior a 7), ascite, desidratação, obstrução gastrintestinal, derrame pleural ou peritoneal conseqüentes aos efeitos do metotrexato, a leucovorina deve ser utilizada com cautela. 3. Insuficiência renal: o risco de toxicidade por metotrexato encontra-se aumentado porque a eliminação do metotrexato poderá ser insuficiente e poderá ocorrer acumulação; ainda assim, doses pequenas de metotrexato podem levar a severa mielodepressão e mucosite; doses maiores e/ou o aumento da duração do tratamento com leucovorina podem ser necessários. 4. Náuseas e vômitos: a absorção da leucovorina poderá ser insuficiente. Recomenda-se a administração parenteral. A hidratação inadequada, que acompanha as náuseas severas e vômitos, também pode resultar em aumento de toxicidade por metotrexato.

 

 

Uso na gravidez de Tecnovorin

Não foram realizados estudos em animais ou em humanos; assim há que se considerar o risco/benefício (FDA, gravidez categoria C). Entretanto, é recomendável o uso de leucovorina para o tratamento da anemia megaloblástica produzida pela gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou do cirurgião-dentista Amamentação: Uma vez que se desconhece se a leucovorina é excretada no leite materno e não se tem documentado problemas em seres humanos, deve-se considerar o risco/benefício.

 

 

Interações medicamentosas de Tecnovorin

O folinato de cálcio em grandes quantidades pode interferir com o efeito antiepilético do fenobarbital, da fenitoína e da primidona, aumentando a frequência de crises em crianças suscetíveis. Estudos preliminares em animais e em seres humanos, têm demostrado que pequenas quantidades de leucovirina cálcica, administrada por via sistêmica, penetram no liquído cérebro-espinhal primariamente como 5-metiltetraidrofolato e, nos seres humanos, em concentrações bem menores do que as usualmente observadas de metotrexato após administração intratecal. Entretanto, altas doses podem reduzir a eficácia do metotrexato administrado por essa via. A leucovina cálcica pode aumentar a toxicidade da 5-fluoruracila.

 

 

Reações adversas / Efeitos colaterais de Tecnovorin

Sensibilização alérgica, incluindo reações do tipo anafiláticas e uticária, tem sido descrita, tanto com a administração oral quanto parenteral.

 

 

Tecnovorin - Posologia

Como antídoto para os antagonistas do ácido fólico: a posologia de Tecnovorin® é variável, pois está na dependência da dose de metotrexato. Indica-se 1 comprimido de 15 mg a cada 6 horas durante 48 horas. Após a infusão de metotrexato, a terapêutica de proteção com Tecnovorin® é usualmente iniciada em até 24 horas. Os pacientes que recebem Tecnovorin® “como resgate” dos efeitos tóxicos de metotrexato, devem estar sob supervisão de um médico experiente na terapêutica com metotrexato em altas doses. A administração parenteral de Tecnovorin® é recomendada caso seja evidenciado que a absorção é insuficiente devido a náuseas e/ou vômitos. A administração de metotrexato não deve iniciar-se a menos que o clearance da creatinina e as concentrações de creatinina no soro sejam normais. A administração de metotrexato em altas doses não deverá ser iniciada a menos que Tecnovorin® esteja fisicamente presente, já que o resgate é crítico. Empregou-se uma variedade de programas de dosificação de leucovorina em combinação com metotrexato em altas doses. Uma vez que este regime encontra-se ainda sob investigação, o médico que prescreve deve consultar a literatura científica ao escolher uma dose específica. A alcalinização da urina (com bicarbonato ou acetazolamida) e hidratação venosa (3.000 mL/m2 de superfície corporal/dia) também são importantes para prevenir a toxicidade renal determinada pelo metotrexato. A administração de Tecnovorin® deverá ser preferencialmente consecutiva e não simultânea com a administração de metotrexato. Todavia, leucovorina tem sido administrada de forma simultânea com pirimetamina e trimetoprima em doses orais ou intramusculares entre 0,4 a 5 mg para prevenir a anemia megaloblástica decorrente de altas doses destes fármacos. Geralmente recomenda-se que a primeira dose de Tecnovorin® seja administrada ao final das primeiras 24 a 42 horas após iniciada uma infusão de metotrexato em altas doses (decorridos 60 minutos após uma superdose), em uma dose capaz de produzir concentrações sangüíneas iguais ou superiores às concentrações de metotrexato no sangue (leucovorina em uma dose de 15 a 25 mg por m2 de superfície corporal produz concentrações plasmáticas padrão de aproximadamente 1 mol ou 1x10-6 M). A duração da administração de Tecnovorin® varia com a dose de metotrexato e as concentrações plasmáticas alcançadas (incluindo a velocidade de eliminação); geralmente a administração de Tecnovorin® é mantida até que as concentrações de metotrexato atinjam valores inferiores a 5 x 10-8 M. Uma dose maior e/ou uma maior duração de tratamento com Tecnovorin® poderá ser necessária nos pacientes com acidúria, ascite, desidratação, obstrução gastrintestinal, insuficiência da função renal ou derrames pleurais ou peritoneais, tendo em vista que a excreção de metotrexato encontra-se retardada e aumenta o tempo para que as concentrações plasmáticas de metotrexato reduzam-se a níveis não tóxicos (menores do que 5 x 10-8M). Recomenda-se que a duração da administração de Tecnovorin® nestes pacientes esteja baseada na determinação das concentrações plasmáticas de metotrexato. Tecnovorin® é um antídoto específico para toxicidade hematopoiética do metotrexato e outros potentes inibidores da enzima dihidrofolato redutase. O resgate com Tecnovorin® da terapêutica com metotrexato em altas doses inicia-se habitualmente no término das 24 horas de sua administração. Um programa de dose de resgate convencional de Tecnovorin® é de 10 mg/m2 oral ou parenteral seguido de 10 mg/m2 oral cada 6 horas durante 72 horas. Todavia, se nas 24 horas após a administração de metotrexato a creatinina no soro for de 50% ou superior ou mais do que a creatinina sérica pré-metotrexato, a dose de Tecnovorin® deverá ser aumentada de imediato de 100 mg/m2 cada 3 horas até que o nível de metotrexato sérico atinja valores inferiores a 5 x 10-8M. A dose recomendada deTecnovorin® para contrapor a toxicidade hematológica, devido aos antagonistas do ácido fólico com menor afinidade para a hidrofolato redutase de mamíferos do que o metotrexato, é substancialmente menor e são recomendados 5 a 15 mg de Tecnovorin®/dia, por alguns investigadores. No tratamento de anemias megaloblásticas: indica-se 1 comprimido de 15 mg diariamente.

 

 

Superdosagem

Quantidades excessivas de leucovorina cálcica podem anular o efeito quimioterápico dos antagonistas do ácido fólico.

 

 

Características farmacológicas

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Tecnovorin® (leucovorina cálcica/folinato de cálcio) é o derivado 5-formil do ácido tetrahidrofólico, forma ativa do ácido fólico. O ácido folínico é usado principalmente como um antídoto dos antagonistas do ácido fólico, tais como metotrexato, que bloqueiam a conversão do ácido fólico a tetrahidro-folato por ligação à enzima dihidrofolato redutase. O ácido folínico é rapidamente convertido a N5-metil FH4, o folato fisiológico, normalmente existente no plasma. Essa conversão é mais rápida se o ácido folínico for administrado por via oral que após a administração parenteral. Como no caso do ácido fólico, o bloqueio desta enzima produzido pelos antagonistas do ácido fólico (inibidores da diidrofolato-redutase) não afeta a leucovorina cálcica. Isto permite que se produza a síntese de purinas e timidina e, portanto, a síntese de DNA,RNA e de proteínas. A leucovorina cálcica pode limitar a ação do metotrexato sobre as células normais mediante competição com o mesmo pelos mesmos processos de transporte para o interior das células. A leucovorina cálcica reduz o efeito do metotrexato sobre as células da medula óssea e gastrointestinais mas aparentemente não tem efeito sobre a nefrotoxicidade induzida por esse medicamento. Tecnovorin®comprimidos permite que a administração oral atue em conjunto ou em substituição à terapêutica parenteral. Farmacocinética Absorção: leucovorina cálcica é absorvida rapidamente após administração oral. Distribuição: atravessa moderadamente a barreira hematoencefálica e se deposita no fígado em grandes quantidades. Ligação às proteínas: Embora as proteínas plasmáticas liguem-se aos derivados do folato, elas têm maior afinidade por análogos não metilados. O papel da ligação com proteínas plasmáticas na homeostasia do folato não é bem compreendido. Um aumento em tal capacidade de ligação é detectável durante a deficiência de folato e em certas doenças, tais como uremia, câncer e alcoolismo. Ainda são necessárias pesquisas para determinar se esse aumento interfere no transporte de folato e no abastecimento tecidual. Biotransformação: Sobre metabolismo na mucosa hepática e gastrointestinal, principalmente a 5-metiltetraidrofolato, que é a forma ativa. Após administração oral, a leucovorina cálcica se metaboliza quase por completo (mais de 90%) e rapidamente, em menos de 30 minutos. Meia-vida: A meia-vida do folato sérico reduzido, após administração intramuscular, intravenosa ou oral é de aproximadamente 6,2 horas. Início da ação: Após 20 a 30 minutos da administração por via oral Tempo de alcance da concentração máxima (Tmáx): Cerca de uma hora e meia a duas horas Concentração terapêutica: Após uma dose de 15 mg, por via oral, considera-se como satisfatória concentrações superiores a cerca de 250 nanogramas por mL de soro folato reduzido. Duração da ação: Aproximadamente, de 3 a 6 horas, por via de administração oral ou parenteral. Eliminação: Principalmente renal: de 80 a 90%, sendo de 5 a 9% excretado com as fezes.

 

 

Resultados de eficácia

Associação com 5-FU em câncer colorretal: Em estudo clínico controlado foram avaliados diversas estratégias para ressaltar a atividade citotóxica do 5-FU no Câncer Colorretal. Um total de 429 pacientes, com câncer colorretal avançado, foram randomizados para receber os seguintes esquemas terapêuticos: • 5-FU em monoterapia (n= 70). 5-FU na dose de 500mg/m2/dia, por 5 dias consecutivos. Ciclos a cada 5 semanas; • 5-FU e ácido folínico em altas doses (n= 69). 5-FU na dose de 370mg/m2/dia, associado ao ácido folínico na dose de 200mg/m2/dia, por 5 dias consecutivos. Ciclos repetidos nas semanas 4, 8 e após a cada 5 semanas. • 5-FU e ácido folínico em baixa dose (n=73). 5-FU na dose de 370mg/m2/dia, associado ao ácido folínico na dose de 20mg/m2/dia, por 5 dias consecutivos. Ciclos repetidos nas semanas 4 e 8, e após a cada 5 semanas. • 5-FU e metotrexate em altas doses com resgate oral de ácido folínico (n=72). Metotrexate na dose de 200mg/m2 em 4 horas e 5-FU 900mg/m2, 7 horas após o início da infusão do metotrexate. O resgate com ácido folínico (14mg/m2/dose) realizado a cada 6 horas por 8 doses, iniciando 24 horas após a infusão do metotrexate. Ciclos repetidos nas semanas 3 e 6, e após a cada 4 semanas. • 5-FU e metotrexate em baixas doses (n=72). 5-FU, 700mg/m2/dia nos D1 e D8 após cada infusão do metotrexate; e metotrexate 40mg/m2/dia nos D1 e D8 . Ciclos repetidos a cada 28 dias. • 5-FU e cisplatina (n=73). 5-FU na dose de 325 mg/m2/dia, por 5 dias consecutivos, e cisplatina na dose de 20mg/m2/dia, por 5 dias consecutivos. Ciclos repetidos a cada 5 semanas. Mais de 95% dos pacientes apresentaram progressão, e 88% dos pacientes faleceram. O tempo médio de seguimento dos pacientes vivos foi de 21 meses (14 a 41 meses). Ambos esquemas terapêuticos com ácido folínico em altas ou baixas doses apresentaram significante vantagem na sobrevida (12,2 e 12 meses respectivamente) quando comparados ao uso de 5-FU em monoterapia (7,7meses). Os demais tratamentos não apresentaram vantagem na sobrevida quando comparados ao 5-FU em monoterapia (p>0.21). Dos 229 pacientes com doença mensurável, a taxa de resposta tumoral objetiva foi mais expressiva com o 5-FU em associação com o ácido folínico em baixas doses (46%), seguido pela combinação do 5-FU com ácido folínico em altas doses (26%) e 5-FU com metotrexate em baixas doses (26%). O tempo médio de prgogressão da doença foi de 8 meses para todos os regimes terapêuticos utilizados, nos pacientes respondedores. Sessenta e sete porcento dos pacientes tratados com 5-FU em monoterapia apresentaram ao menos uma toxicidade grau 3, e os pacientes tratados com 5-FU combinado com ácido folínico em altas e baixas doses, 57 e 56% respectivamente. Biochemical Modulation of Fluorouracil: Evidence of Significant Improvement of Survival and Quality of Life in Patients with Advanced Colorectal Carcinoma. Poon et al, JCO 1989, 7(10) 1407-18. Intoxicação com Metotrexate (MTX): Para avaliar a eficácia do ácido folínico em altas doses, como terapia isolada na intoxicação por metotrexate, foram avaliados 13 pacientes no período de 1988 a 1996. Os pacientes com osteossarcoma (9/13) receberam MTX nas doses de 8 a 12g/m2 com infusão em 4 horas. Os pacientes com linfoma de SNC (3/13) receberam MTX na dose de 3,5g/m2 com infusão em 4 horas. Um paciente com linfoma de Burkitt (1/13) recebeu MTX na dose de 6,7g/m2 com infusão contínua em 24 horas. A média de concentração de MTX em 24 horas foi de 164 µmol/L, 16,3 µmol/L em 48 horas e 6,2 µmol/L em 72 horas. O nível de MTX permaneceu acima de 0,1µmol/L em média 11 ± 3 dias. Todos os pacientes receberam tratamento de suporte com hidratação e bicarbonato de sódio. A administração do ácido folínico em altas doses foi iniciada nas primeiras 24 horas após a detecção do primeiro nível tóxico de MTX em 9 pacientes, nas primeiras 48 horas em 3 pacientes e em 72 horas em 1 paciente. O ácido folínico foi administrado de modo contínuo ou intermitente, com doses variando de 240 mg a 8g diariamente. Sinais de toxicidade, como neutropenia significativa (neutrófilos < 1.000/µ/L) ocorreram em 8 pacientes, com duração de 1 a 5 dias. Trombocitopenia (plaquetas < 100.000/µ/L) ocorreu em 7 pacientes, com duração de 5 a 10 dias. Outras manifestações tóxicas como mucosite em vários graus, diarréia, e neutropenia febril ocorreram, mas todos os pacientes se recuperaram. Reafirmando que o ácido folínico em altas doses, pode ser utilizado como terapêutica isolada no tratamento da intoxicação por MTX. High-dose Leucovorin as Sole Therapy for Methotrexate Toxicity. Flombaum and Meyers. JCO 1999,17 (5): 1589-94. Associação com sulfadiazina e pirimetamina no tratamento da toxoplasmose congênita: Cinqüenta e cinco pacientes com diagnóstico de toxoplasmose congênita realizado através do programa Danish de screening neonatal para toxoplasmose, baseado na detecção de anticorpos IgM e/ou IgA específicos para toxoplasma em gotas de sangue de 3mm coletadas nos cartões de fenilcetonúria. Foram avaliadas 48 crianças infectadas no período de janeiro de 1999 a 2003. As crianças infectadas com toxoplasma receberam 3 meses contínuos de tratamento com 50- 100mg/kg/dia de sulfadiazina e 1mg/kg/dia de pirimetamina após dose de ataque de 2mg/kg e ácido folínico 7,5 mg administrados duas vezes na semana. O tratamento foi iniciado nos primeiros 2 meses de vida (média de 32 dias). Sete das 48 crianças (14,6%) experimentaram mudança na dose ou suspensão do tratamento devido reações adversas (6 por neutropenia e 1 por hiperbilirrubinemia). Três crianças não completaram o tratamento devido à neutropenia, sendo mantido o ácido folínico até a recuperação hematológica. Uma criança apresentou neutropenia (neutrófilos de 0.56x109/L) após 10 semanas de tratamento. Três crianças completaram o tratamento às custas de redução da dose, aumento na dose de acido folínico ou pausa temporária do tratamento. Das 3 crianças, uma completou o tratamento sem ajuste de dose, apesar do ganho ponderal. Vinte e nove crianças foram monitorizadas em relação ao número de neutrófilos durante o tratamento. Quatro das 29 crianças (13,8%) apresentaram neutropenia abaixo 0.5x109/L. Duas destas crianças, já eram neutropênicas antes do início do tratamento. Três das 48 crianças receberam prednisolona em algum momento do tratamento devido à suspeita de hidrocefalia ou coriorretinite ativa. Os valores de hemoglobina estavam disponíveis em 34 pacientes, não apresentando anemia durante o tratamento. Trinta e seis pacientes tiveram suas plaquetas avaliadas e não ocorreram casos de plaquetopenia durante o tratamento. Destas 36 crianças, 19 (52,8%) apresentaram plaquetose em algum momento. Sete crianças foram submetidas a dosagem repetidas dos níveis de pirimetamina e sulfadiazina. Todas as crianças apresentaram níveis de pirimetamina entre 0,5µg/mL e 5µg/mL e entre 10µg/mL e 100µg/mL para sulfadiazina. A crianças que apresentou o nível mais baixo de pirimetamina, apresentou coriorretinite bilateral durante o tratamento. Este foi bem tolerado, Neutropenia abaixo de 0.5x109/L foi encontrada em apenas 4/29 pacientes (13,8%). Nenhuma criança apresentou anemia ou plaquetopenia. Treatment of infants with congenital toxoplamosis: tolerability and plasma concentratuins of sulfadiazine and pyrimethamine. European Journal of Pediatrics.

 

 

Modo de usar

Tecnovorin® comprimidos deve ser administrado oralmente, Em virtude da absorção ser saturável, a administração oral de doses superiores a 25 mg não é recomendada.

 

 

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pediatria: A leucovorina pode aumentar a freqüência de convulsões em crianças sensíveis. Pacientes Idosos: O produto poderá ser usado por pacientes com idade acima de 65 anos, desde que observadas as preocupações referentes ao produto.

 

 

Armazenagem

Conservar o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC) e proteger da luz e umidade

 

 

Tecnovorin - Informações

AÇÃO DO MEDICAMENTO Tecnovorin® (leucovorina cálcica) é a forma reduzida do ácido fólico, que se converte com facilidade em outros derivados reduzidos do ácido fólico. Atua prevenindo a toxicidade severa devido a superdose de metotrexato (antagonistas do ácido fólico). INDICAÇÕES DO MEDICAMENTOTecnovorin® é indicado como antídoto dos efeitos tóxicos dos antagonistas do ácido fólico tais como metotrexato, primetamina ou trimetoprima; para prevenir a toxicidade severa devido a superdose de metotrexato e como parte dos programas de tratamento quimioterapêutico no cuidado de várias formas de câncer. Tecnovorin® também é indicado para o tratamento das anemias megaloblásticas por deficiência de folatos. RISCOS DO MEDICAMENTO Contra-indicações Tecnovorin® é contra indicado no tratamento da anemia perniciosa ou outras anemias megaloblásticas secundárias à carência de vitamina B12. Advertências Os pacientes que recebem leucovorina cálcica para remissão dos efeitos tóxicos do metotrexato ou outros antagonistas do ácido fólico, devem estar sob supervisão de um médico com experiência no uso desse medicamento. No tratamento da superdose de antagonista do ácido fólico, a leucovorina cálcica deve ser administrada o mais rápido possível, porque quanto maior for o intervalo de tempo, menor será sua eficácia. A leucovorina cálcica pode aumentar a toxicidade da fluoruracila. Mortes consequentes a enterocolite grave, diarréia e desidratação foram descritas em pacientes idosos durante terapia semanal com leucovorina e fluoruracila. Precauções Tecnovorin® não deve ser empregado simultaneamente com um antagonista do ácido fólico com o objetivo de modificar ou abortar a toxicidade clínica, pois o efeito terapêutico do antagonista pode ser anulado. Uso durante a gravidez Não foram realizados estudos em animais ou em humanos; assim há que se considerar o risco/benefício (FDA, gravidez categoria C) Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou do cirurgião-dentista. Uso durante a amamentação Uma vez que se desconhece se a leucovorina é excretada no leite humano deve-se considerar o risco/benefício. Uso em crianças A leucovorina pode aumentar a frequência de convulsões em crianças sensíveis. Não há contra-indicação relativa a faixas etárias. Interações Medicamentosas O ácido folínico em grandes quantidades pode contrapor o efeito antiepilético do fenobarbital, fenitoína e primidona e aumentar a frequência das convulsões em crianças sensíveis. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. MODO DE USO Os comprimidos de Tecnovorin® são circulares, planos, biselados, sem revestimento e de cor branco amarelado. Tecnovorin® é destinada a administração oral. Em virtude da absorção ser saturável, a administração oral de doses superiores a 25 mg não é recomendada. Posologia Como antídoto para os antagonistas do ácido fólico: a posologia de Tecnovorin® é variável, pois está na dependência da dose de metotrexato. Indica-se 1 comprimido de 15 mg a cada 6 horas durante 48 horas. Após a infusão de metotrexato, a terapêutica de proteção com Tecnovorin® é usualmente iniciada em até 24 horas. Os pacientes que recebem Tecnovorin® “como resgate” dos efeitos tóxicos de metotrexato, devem estar sob supervisão de um médico experiente na terapêutica com altas doses desse medicamento. A administração parenteral de Tecnovorin® é recomendada caso seja evidenciado que a absorção é insuficiente devido a náuseas e/ou vômitos. A administração de metotrexato não deve iniciar-se a menos que o clearance da creatinina e as concentrações de creatinina no soro sejam normais. A administração de metotrexato em altas doses não deverá ser iniciada a menos que Tecnovorin® esteja fisicamente presente, já que o resgate é crítico. Empregou-se uma variedade de programas de dosificação de leucovorina em combinação com metotrexato em altas doses. Uma vez que este regime encontra-se ainda sob investigação, o médico que prescreve deve consultar a literatura científica ao escolher uma dose específica. No tratamento de anemias megaloblásticas: indica-se 1 comprimido de 15 mg diariamente. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. REAÇÕES ADVERSASTecnovorin® é muito bem tolerado, apenas foram descritos efeitos secundários relacionados a reação alérgica ao produto como erupção cutânea ou ardência e prurido. CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE Quantidades excessivas de leucovorina cálcica podem anular o efeito quimioterápico dos antagonistas do ácido fólico. Em caso de superdose procurar um médico imediatamente. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO Conservar o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC). Proteger da luz e umidade. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

 

 

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Reg. MS - 1.2214.0008 Resp. Tec.: Dra. Maria Rita Maniezi - CRF-SP nº 9.960-SP Fabricado por: ZODIAC PRODUTOS FARMACÊUTICOS S/A., subsidiária de Tecnofarma Internacional. Sede: Rua Suíça, 3.400 - Pindamonhangaba - SP C.N.P.J. 55.980.684/0001-27 - Indústria Brasileira SAC: 0800-166575