Janssen
estradiol
cx. c/ 6 e 8 sistemas terapêuticos transdérmicos. Systen é um sistema terapêutico transdérmico quadrado, plano, transparente e auto-adesivo c/ uma superfície de 8 cm2, 16 cm2 e 32 cm2, e 0,2 mm de espessura, p/ aplicação sobre a pele.
Terapia de reposição hormonal para a correção da deficiência de estrógeno e alívio dos sintomas associados, devido a uma menopausa natural ou cirurgicamente induzida, ou seja: distúrbios vasomotores (fogachos), distúrbios urogenitais como atrofia da uretra, distúrbios do sono, irritabilidade. Também a osteoporose decorrente da deficiência estrogênica pode ser evitada. Pacientes com o útero intacto devem receber uma suplementação de progestágenos durante o tratamento.
Absolutas: Diagnóstico ou suspeita de tumores malignos de mama. Trato genital ou outra neoplasia dependente de estrógeno; sangramento vaginal não-diagnosticado; diagnóstico ou suspeita de gravidez; doença hepática, cardíaca ou renal grave; história de trombose ou doença tromboembólica ou história da associação destes distúrbios ao uso prévio de estrógeno; porfiria. Relativas: O médico deve dar atenção especial às pacientes com os seguintes problemas: doença da vesícula biliar; história de prurido recorrente durante a gravidez; hipertensão; pacientes diabéticas requerem uma monitorização por causa de relatos de uma diminuição da tolerância à glicose causada pela administração de estrógenos.
Até o presente momento, os resultados de estudos epidemiológicos sugerem um aumento do risco relativo de câncer de mama em mulheres na menopausa recebendo terapia de reposição hormonal a longo prazo. Assim, uma avaliação cuidadosa do risco/benefício deve ser realizada antes de iniciar o tratamento a longo prazo. A administração prolongada e isolada de estrogênios em pacientes com útero intacto tem sido associada a um aumento do risco de hiperplasia endometrial em algumas pacientes. conseqüentemente, antes de iniciar e periodicamente durante o tratamento de reposição com estrogênios, é recomendado que sejam realizados exames físico e ginecológico e que seja obtida uma história familiar e médica completa. os riscos de hiperplasia endometrial e a possibilidade de câncer aumentam com a administração prolongada apenas de estrogênio. por esta razão é fortemente recomendado que um progestogênio seja administrado ao mesmo tempo, pelo menos 10 a 12 dias por mês. Um acompanhamento rigoroso é necessário em pacientes com epilepsia, diabete, hipertensão ou disfunção hepática. como o uso prolongado de estrogênio influencia o metabolismo do cálcio e fósforo, o seu uso deve ser feito com cautela em pacientes com doenças ósseas metabólicas associadas com hipercalcemia e em pacientes com lesão ou insuficiência renal. Estudos publicados sugerem que não há aumento do risco de doença tromboembólica, incluindo infarto do miocárdio, derrame cerebral e tromboflebite com terapia de reposição de estrogênio na dose recomendada em mulheres normais. No entanto, o tratamento deve ser descontinuado imediatamente após a ocorrência de evento tromboembólico agudo. No uso normal, o estradiol não apresenta nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou usar máquinas.
O estradiol é contra-indicado durante a gravidez e a lactação. Este medicamento causa malformação ao bebe durante a gravidez.
Medicamentos que possam provocar a indução de enzimas hepáticas podem alterar a ação dos estrogênios. exemplos destas drogas são: barbitúricos, hidantoínas, carbamazepina, meprobamato, fenilbutazona rifampicina, rifabutina , bosentana e certos inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (como por exemplo nevirapina e efavirenz). O ritonavir e nelfinavir apesar de serem conhecidos como inibidores fortes de isoenzimas do citocromo P450, contraditoriamente quando usados concomitantemente com hormônios esteróides apresentam indução destas propriedades. O metabolismo do fármaco pode ser afetado por preparações á base de Erva de São João (Hypericum perforatum) que induz certas isoenzimas do citocromo P450 no fígado (por exemplo, CYP 3A4), assim como a P-glicoproteína. A indução das isoenzimas do citocromo P450 pode reduzir as concentrações plasmáticas do componente estrogênico do Systen® resultando possivelmente na redução dos efeitos terapêuticos e sangramento não programado.
Os seguintes efeitos colaterais intensos foram raras vezes associados ao uso de estrógenos sintéticos administrados por via oral: acidente cardiovascular e tromboembólico, icterícia colestática, doença mamária maligna ou benigna, tumores uterinos, agravamento de epilepsia, adenoma hepático, galactorréia. Se algum destes sintomas se desenvolver durante uma terapia transdérmica com estrógeno natural, o tratamento deve ser interrompido. As reações adversas associadas ao uso de estradiol podem incluir: Pele: Mais freqüentes: Eritema local e transitório no local de aplicação com ou sem prurido, e isto geralmente desaparece alguns dias após a sua remoção. Casos isolados: Dermatite alérgica de contato; pigmentação pós-inflamatória reversível; prurido generalizado e exantema. As reações cutâneas foram relatadas por menos de 6% das pacientes acima de 6 ciclos de tratamento. Trato urogenital: Em estudos cíclicos com Systen, os seguintes efeitos colaterais foram observados, nenhum foi grave: as reações de tensão mamária, sangramento (menos de 2%) e spotting (menos de 5%) refletem o perfil conhecido do tratamento com estrógenos ou estrógenos mais progesterona. A terapêutica de reposição com estradiol (estrógenos) pode induzir hiperplasia endometrial, a menos que a administração do estrógeno seja adequadamente suplementada por um progestágeno. Sistema endócrino: Mais freqüentes: Desconforto das mamas (sinal de efeito estrogênico), mastopatias benignas, galactorréia. Trato gastrintestinal: Ocasionalmente: Náuseas, cólicas abdominais e flatulência. Sistema nervoso central: Ocasionalmente: Cefaléia, enxaqueca. Raramente: Vertigem. Sistema cardiovascular: Casos isolados: Tromboflebite, exacerbação de veias varicosas, aumento da pressão sangüínea. Outras: Raramente: Edema e/ou alteração de peso, intolerância a lentes de contato. Efeitos indesejáveis mais freqüentes e menos graves, tais como: cefaléia, náusea e tensão mamária, não necessitam, normalmente, da interrupção do tratamento. A baixa incidência de efeitos colaterais é tranqüilizadora.
Systen deve ser aplicado 2 vezes por semana, cada sistema utilizado devendo ser removido após 3-4 dias e um novo sistema aplicado. Ele pode ser utilizado de forma cíclica ou contínua. Systen é mais freqüentemente utilizado em um tratamento cíclico com ciclos de 3 semanas seguidos por um período de repouso terapêutico de 7 dias. Durante este período pode ocorrer sangramento vaginal. O tratamento contínuo com o estradiol pode ser indicado em mulheres histerectomizadas ou no caso de manifestações severas da deficiência de estrógenos. durante o período de repouso terapêutico. Nesta forma de tratamento, o uso do sistema deve ser ininterrupto. Tratamento concomitante com progestágenos: Durante o tratamento cíclico com estradiol, o uso associado de progestágenos é recomendado nos últimos 10-12 dias do ciclo; durante o tratamento contínuo com estradiol a associação de progestágenos é recomendada durante 10-12 dias a cada mês. Sangramento vaginal pode ocorrer após a parada dos progestágenos durante os 2 tipos de tratamentos recomendados anteriormente. Crianças: Systen não está indicado para crianças.
Os relatos de ingestão de grandes doses de contraceptivos orais contendo estrogênios, por crianças, não apresentam complicações severas. Em mulheres, os sintomas de superdose são: náusea, desconforto das mamas e sangramento de escape (“spotting”). A superdose com estradiol é pouco provável em virtude do seu modo de administração, mas, se for necessário, os efeitos podem ser revertidos com a remoção do adesivo.
Propriedades Farmacodinâmicas O estradiol é um hormônio estrogênico natural. Ele é formado nos folículos ovarianos sob a influência da hipófise. Na mulher ele estimula os órgãos reprodutivos acessórios e provoca o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários da puberdade. Ele também é responsável pelas modificações no endométrio durante a primeira metade do ciclo menstrual. O estradiol é rápida e completamente absorvido a partir do trato gastrintestinal e através da pele e mucosas. O metabolismo é fundamentalmente hepático. A excreção dos metabólitos menos ativos, principalmente estrona e estriol, se faz pela via urinária. O Systen® libera estradiol na circulação, pela via transdérmica, em quantidades fisiológicas. Nas mulheres na menopausa, o Systen® eleva os níveis de estradiol até os níveis encontrados nas etapas inicial e intermediária da fase folicular. A via transdérmica evita o efeito da primeira passagem hepática que ocorre quando da administração oral de estrogênios. E, ao contrário do que acontece com os estrogênios orais, a estimulação da síntese de proteínas hepáticas é amplamente evitada e, conseqüentemente, não existe uma ação sobre os níveis circulantes do substrato da renina e das globulinas transportadoras dos hormônios tireoideanos, hormônios sexuais e cortisol. Os fatores de coagulação também parecem não ser afetados. O estradiol transdérmico não altera os níveis circulantes de renina. Foi demonstrado que a administração de estradiol por via transdérmica a longo prazo (2 anos) resulta em um aumento da densidade mineral óssea, enquanto que uma diminuição significativa é observada em mulheres não tratadas. Também foi observada uma diminuição dos níveis de osteocalcina, da relação cálcio/creatinina urinária e da hidroxiprolina. Outros estudos mostram que pequenas doses de estradiol, administradas pela via transdérmica em associação com progestogênios, são suficientes para prevenir a reabsorção óssea da menopausa. O estradiol exerce uma ação direta sobre os osteoblastos através de seus receptores e inibe, ao mesmo tempo, a reabsorção óssea. Estudos com o estradiol têm mostrado uma diminuição significativa dos fogachos, uma melhora do índice de Kupperman e da citologia vaginal. A tolerância local do estradiol tem sido muito boa. A matriz adesiva utilizada tem um baixo índice de irritabilidade. Propriedades Farmacocinéticas Em geral, os estrogênios são rapidamente absorvidos a partir do trato gastrintestinal e através da pele e mucosas. A absorção digestiva é imediata e completa. A absorção transdérmica dos estrogênios é suficiente para provocar um efeito sistêmico. A inativação dos estrogênios é feita principalmente pelo fígado. Conseqüentemente, a limitada eficácia oral dos estrogênios é relacionada ao metabolismo de primeira passagem hepática e não a uma má absorção. Uma certa proporção de estrogênio é excretada na bile e então reabsorvida no intestino. Durante esta circulação entero-hepática, o estradiol é rapidamente oxidado em estrona, farmacologicamente menos ativa, a qual pode, ao seu turno, ser hidrolisada para formar o estriol (também menos ativo farmacologicamente que o estradiol). O estradiol circula no sangue em associação com a globulina transportadora dos hormônios sexuais e da albumina. Com o Systen®, as concentrações séricas fisiológicas do estradiol são atingidas cerca de quatro horas após a aplicação sobre a pele. A partir de 10 horas os níveis séricos de estradiol permanecem estáveis e a níveis fisiológicos durante a duração da aplicação (3 - 4 dias). Vinte e quatro horas após a remoção do adesivo transdérmico as concentrações de estradiol retornam aos níveis basais.
O controle dos sintomas é observado progressivamente com o decorrer do tratamento.
Abra a embalagem e retire uma parte da película protetora até a incisão em S, segurando o adesivo pela borda. Enquanto estiver aplicando o adesivo, mantenha o menor contato possível dos dedos com a parte adesiva. Aplique a parte adesiva imediatamente sobre uma área limpa e seca de pele íntegra e saudável.Systen® não deve ser aplicado em local onde tenha sido aplicado creme, loção para o corpo ou talco. Cada aplicação deve ser feita em um local diferente (mesmo que próximo) do adesivo anterior. Aplique o Systen® em uma parte do corpo onde não ocorram muitas dobras da pele na hora dos movimentos, por exemplo: abdome, região lombar, quadril, nádega. O Systen® nunca deve ser aplicado nas mamas. O Systen® pode permanecer no local durante o banho. Se um adesivo se desprender, um novo adesivo deve ser aplicado imediatamente. O Systen® não deve ser exposto diretamente à luz solar.
Não existem dados suficientes sobre o uso de Systen® em pacientes com idade acima de 65 anos.
Mantenha os adesivos em local com temperatura igual ou inferior a 25°C, protegidos da luz e umidade.
O estradiol é um hormônio estrogênico natural. Ele é formado nos folículos ovarianos sob a influência da hipófise. Na mulher, ele estimula os órgãos reprodutivos acessórios e provoca o desenvolvimento dos caracteres sexuais, secundários da puberdade. Ele também é responsável pelas modificações no endométrio durante a primeira metade do ciclo menstrual. O estradiol é rápida e completamente absorvido a partir do trato gastrintestinal e através da pele e mucosas. O metabolismo é fundamentalmente hepático. A excreção dos metabólitos menos ativos, principalmente estrona e estriol, se faz pela via urinária. Systen libera estradiol na circulação, pela via transdérmica, em quantidades fisiológicas. Nas mulheres na menopausa, Systen eleva os níveis de estradiol até os níveis encontrados nas etapas inicial e intermediária da fase folicular. A via transcutânea evita o efeito da primeira passagem hepática que ocorre quando da administração oral de estrógenos. E, ao contrário do que acontece com os estrógenos orais, a estimulação da síntese de proteínas hepáticas é amplamente evitada e conseqüentemente, não existe uma ação sobre os níveis circulantes do substrato da renina e das globulinas transportadoras dos hormônios tireoideanos, hormônios sexuais e cortisol. Os fatores da coagulação também parecem não ser afetados. O estradiol transdérmico não altera os níveis circulantes de renina. Foi demonstrado que a administração de estradiol por via transdérmica a longo prazo (2 anos) resulta num aumento da densidade mineral óssea, enquanto que uma diminuição significativa é observada em mulheres não-tratadas. Também foi observada uma diminuição dos níveis de osteocalcina, da relação cálcio/creatinina urinária e da hidroxiprolina. Outros estudos mostram que pequenas doses de estradiol, administradas pela via transdérmica em associação com progestágenos, são suficientes para prevenir a reabsorção óssea da menopausa. O estradiol exerce uma ação direta sobre os osteoblastos através de seus receptores, e inibe, ao mesmo tempo, a reabsorção óssea. Estudos com o estradiol têm mostrado uma diminuição significativa dos fogachos, uma melhora do índice de Kupperman e da citologia vaginal. A tolerância local do estradiol tem sido muito boa. A matriz adesiva utilizada tem um baixo índice de irritabilidade.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Reg. MS-1.1236.3336 Resp. Téc. Farm.: Marcos R. Pereira CRF-SP N° 12.304 Lote, Data de Fabricação e Validade: Vide Cartucho. Fabricado por:LTS Lohmann Therapie Systeme AG Lohmannstrasse 2 Andernach, Alemanha Embalado por: Janssen Pharmaceutica N.V. Turnhoutseweg, 30 - B-2340 - Beerse - Bélgica Importado por: JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA Rodovia Presidente Dutra, km 154 São José dos Campos - SP CNPJ 51.780.468/0002-68 ® Marca Registrada SAC 0800 7011851 www.janssen-cilag.com.br