MIDECAMIN® 200mg Suspensão
Cada 1g de granulado de MIDECAMIN® contém 200mg de miocamicina.
Excipientes (ácido cítrico, aroma de banana, corante amarelo crepúsculo, fosfato de sódio, hidroxipropilmetilcelulose, manitol, metilparabeno, monoesterato de glicerila, monoestearato de sacarose, polissorbato 20, propilparabeno, sacarina e silicone).
Após adição de água até a marca de 100ml, cada 5ml (½ copo-medida) da suspensão contém 200mg de miocamicina.
MIDECAMIN® 600mg Comprimido
Cada comprimido de MIDECAMIN® contém 600mg de miocamicina.
Excipientes (aminoacetato de alumínio, carboximetilamido, celulose, estearato de magnésio, hidroxiproprilmetilcelulose e laca de alumínio de amarelo crepúsculo)
MIDECAMIN® está indicado para tratamento dos processos infecciosos causados por microrganismos sensíveis à miocamicina.A miocamicina exibe grande atividade contra microrganismos Gram-positivos - estreptococos (exceto os enterococos), estafilococos, pneumococos, clostrídeos, Corynebacterium diphteriae e Listeria monocytogenes - o que garante sua importância no tratamento de infecções do trato respiratório.
Mostra-se também ativa contra Chlamydia trachomatis, Bordetella pertussis, Campylobacter jejuni, germes anaeróbios Gram-negativos (inclusive Bacteroides fragilis), Mycoplasma pneumoniae, Ureaplasma urealyticum e algumas cepas de Haemophilus influenzae. É praticamente nula sua atividade sobre bactérias Gram-negativas e Pseudomonas aeruginosa.
MIDECAMIN® não pode ser utilizado por pacientes com hipersensibilidade à miocamicina, à midecamicina ou a qualquer um dos excipientes do produto.
MIDECAMIN® é um produto bem tolerado pelos pacientes. Os efeitos colaterais mais freqUentes relacionam-se ao aparelho digestivo.Segundo alguns estudos podem surgir, em cerca de 5% dos pacientes, náuseas,vômitos, desconforto abdominal, cólicas e diarréia. Esses efeitos usualmente desaparecem 24 ou 48 horas após a suspensão do medicamento.
Em menos de 0,5% dos casos podem surgir reações alérgicas, manifestando-se por exantemasmaculopapulares, prurido, urticária e angioedema. Muito mais raramente podem aparecer distúrbios respiratórios e fenômenos anafiláticos.
Por não estar estabelecida a segurança do emprego da miocamicina durante a gravidez, não se aconselha o uso do produto por gestantes.
Apesar de não existirem relatos de alterações hepáticas, renais e hematológicas conseqüentes ao uso da miocamicina, é recomendável, em caso de tratamento prolongado, proceder-se à avaliação das funções renale hepática, assim como do quadro hematológico.
O médico deve pensar na possibilidade de superinfecções por fungos e bactérias resistentes à miocamicina. Nesse caso deve-se interromper a administração de MIDECAMIN® e instituir o tratamento adequado.
Na eventualidade de superdosagem deve-se proceder à lavagem gástrica e procurar acelerar a eliminaçãorenal do produto, aumentando a diurese (hidratação, diuréticos). Se necessário, pode-se recorrer àhemodiálise.As reações alérgicas devem ser tratadas com anti-histamínicos e corticoesteróides, intramuscular ou endovenosamente. As reações de tipo anafilático requerem utilização de adrenalina, corticoesteróides, controle da volemia (administração de soluções hidrosalinas e plasma), respiração assistida e, eventualmente, traqueostomia.
Não se deve administrar MIDECAMIN® juntamente com penicilinas ou cefalosporinas, pois poderia haver inibição da ação bactericida desses antibióticos. Da mesma maneira, não se deve administrá-lo juntamente com as lincomicinas cujo mecanismo de ação é quase idêntico ao dos macrolídios, havendo assim antagonismo entre essas classes de antibióticos.
Embora não existam estudos específicos, sugere-se utilizar a miocamicina cautelosamente nos pacientes em uso de derivados do Ergot e carbamazepina, uma vez que alguns macrolídios comprovadamente aumentam os níveis séricos dessas substâncias.
A utilização conjunta de anticoncepcionais orais e alguns macrolídios, pode desencadear, em algumas mulheres, aparecimento de icterícia e prurido. Isso ocorre por interferência com o citocromo P450.
A icterícia e o prurido desaparecem no período de um mês após a suspensão dos medicamentos. Não existem relatos da ocorrência desses fenômenos durante o uso da miocamicina.
Crianças com menos de 40kg
A posologia diária recomendada é de 30mg de MIDECAMIN® por quilograma de peso corporal. Em casos graves a dose diária prescrita pode chegar a 45mg de MIDECAMIN® por quilograma de peso. A dose total pode ser fracionada em duas ou três tomadas, em intervalos de 12 ou 8 horas, respectivamente.
Crianças com 40kg ou mais e adultos
A posologia diária recomendada é de 1.200mg, dividida em duas ou três tomadas, em intervalos de 12 ou 8 horas, respectivamente. Casos mais graves podem requerer dose de 1.800mg/dia, igualmente dividida em duas ou três tomadas diárias.
Em média deve ser de 7 a 15 dias a duração do tratamento, sendo de cinco dias o tempo mínimo recomendado.
MIDECAMIN® pode ser ingerido antes ou depois das refeições, uma vez que a presença ou ausência de alimentos no tubo digestivo não influencia a absorção do produto.
MIDECAMIN® Suspensão é preparado pela adição de água filtrada ao conteúdo do frasco até atingir o nível indicado, no rótulo do vidro, por uma seta. Agitar para homogeneizar a suspensão. Após preparada, a suspensão é válida por sete dias. O frasco deve ser agitado antes de cada tomada.
Pacientes idosos
Não existem advertências ou recomendações especiais sobre o uso do produto por pacientes idosos.
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