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Meronem
Meronem

MERONEM® IV

 

meropeném

500 mg e 1 g

 

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES - MERONEM IV

 

 MERONEM IV: pó para solução injetável. Embalagens com 10 frascos-ampolas.

MERONEM IV Sistema Fechado: pó para solução injetável acompanhado de diluente.

Embalagens com 10 frascos-ampolas acompanhados de 10 bolsas plásticas flexíveis Baxter, contendo 100 ml de solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%, com adaptador sem agulha para o frasco-ampola.

 

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

 

COMPOSIÇÃO - MERONEM IV

 

 
MERONEM IV

Cada frasco-ampola contém:                         500 mg        1 g

meropeném triidratado...................................570 mg ou 1140 mg

(equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente)

Excipiente: carbonato de sódio anidro.

 

MERONEM IV Sistema Fechado: 

Cada frasco-ampola de MERONEM IV contém:  500 mg       1g

meropeném triidratado ....................................... 570 mg ou 1140 mg

(equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente)

Excipiente: carbonato de sódio anidro.


Cada bolsa plástica flexível Baxter com adaptador sem agulha contém: cloreto de sódio 0,9% e água para injetáveis.

Não contém conservantes ou outros aditivos.

 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE - MERONEM IV

 

 Ação esperada do medicamento: Cura da infecção causada por bactérias sensíveis ao MERONEM IV.


Cuidados de armazenamento: Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). As soluções reconstituídas de MERONEM IV devem ser utilizadas assim que possível e não devem ser congeladas.


Bolsa plástica flexível Baxter: a exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser minimizada. Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Evitar calor excessivo (superior a 40ºC).


Prazo de validade: vide cartucho. Não use medicamento com prazo de validade vencido.


Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou

após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.


Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. MERONEM IV não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos. Recomenda-se que as soluções de MERONEM IV sejam preparadas imediatamente antes do uso. Entretanto, as soluções reconstituídas de MERONEM IV mantêm potência satisfatória em temperatura de 15ºC a 25oC ou sob refrigeração (4oC), variando conforme a solução utilizada para a reconstituição, como está apresentado no item Posologia e Modo de Usar. Se deixar de administrar uma injeção de MERONEM IV, esta deve ser administrada assim que possível. Geralmente, não se deve administrar duas injeções ao mesmo tempo.


Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.


Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Durante o tratamento comMERONEM IV podem ocorrer as seguintes reações adversas: náuseavômitodiarréiaerupção cutânea, coceira, dor de cabeça, formigamento, inflamação no local da injeçãoinfecções por fungos na boca ou na vagina, anemiainflamação no intestino. Raramente podem ocorrer reações alérgicas. Ocasionalmente podem ocorrer alterações no sangue.

 

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.


Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe seu médico se você estiver tomando probenecida (para gota) ou valproato de sódio/ácido valpróico (para epilepsia e pacientes bipolares).


Contra-indicações e precauções: MERONEM IV não deve ser administrado em pacientes alérgicos ao produto.MERONEM IV não é recomendado para crianças com idade inferior a 3 meses. Antes de iniciar o tratamento comMERONEM IV, informe seu médico se você teve reação alérgica a qualquer outro antibiótico, incluindo penicilinas, outros carbapenêmicos ou cefalosporinas. Informe também se você tem problemas no fígado, nos rins e se tevediarréia grave decorrente do uso de outros antibióticos. A dose de MERONEM IV pode precisar ser reduzida se os rins não estiverem funcionando adequadamente. Informe seu médico se estiver tomando ácido valpróico, pois o uso concomitante com MERONEM IV pode reduzir os níveis sanguíneos desta medicação. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: Não há dados disponíveis, mas é improvável que o MERONEM IV afetará a capacidade para dirigir autos ou operar máquinas.


NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS - MERONEM IV


 

CARACTERÍSTICAS - MERONEM IV

 

 Propriedades Farmacodinâmicas 

O meropeném é um antibiótico carbapenêmico para uso parenteral que é estável à deidropeptidase-I humana (DHP-I). O meropeném é estruturalmente similar ao imipeném.

O meropeném exerce sua ação bactericida através da interferência com a síntese da parede celular bacteriana. A facilidade com que penetra nas células bacterianas, seu alto nível de estabilidade a todas as serinas beta-lactamases e sua notável afinidade pelas proteínas ligantes de penicilina (PBPs) explicam a potente atividade bactericida de meropeném contra um amplo espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas. As concentrações bactericidas estão geralmente dentro do dobro da diluição das concentrações inibitórias mínimas (CIMs).

O meropeném é estável em testes de suscetibilidade que podem ser realizados utilizando-se os sistemas de rotina normal. Testes in vitro mostram que meropeném pode atuar de forma sinérgica com vários antibióticos. Demonstrou-se que meropeném, tanto in vitro quanto in vivo, possui um efeito pós-antibiótico contra microorganismos gram-positivos e gram-negativos.

Um conjunto de critérios de suscetibilidade de meropeném são recomendados baseados na farmacocinética e na correlação de resultados clínicos e microbiólogicos com o diâmetro da zona e com a concentração inibitória mínima (CIM) do microorganismo infectante.

Categorização

 

 

Método de estabelecimento

 

 

                                   Diâmetro da zona (mm)                Ponto de ruptura CIM (mg/l)

 

 

Suscetível                                  ≥ 14

 

 

                           ≤ 4

 

 

Intermediário                            12-13

 

 

                              8

 

 

Resistente                                 ≤ 11

 

 

                           ≥ 16

 

 


O espectro antibacteriano in vitro de meropeném inclui a maioria dos microorganismos gram-positivos e gram-negativos clinicamente significantes e cepas de bactérias aeróbicas e anaeróbicas conforme relação abaixo:

 

Gram-positivos aeróbios: 

Bacillus spp.; Corynebacterium diphtheriae; Enterococcus faecalis, Enterococcus liquifaciens, Enterococcus avium; Erysipelothrix rhusiopathiae; Listeria monocytogenes; Lactobacillus spp.; Nocardia asteroides; Staphylococcus aureus (penicilinase-negativos e positivos), Staphylococcus (coagulase-negativos), incluindo: Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus saprophyticus, Staphylococcus capitis, Staphylococcus cohnii, Staphylococcus xylosus, Staphylococcus warneri, Staphylococcus hominis, Staphylococcus simulans, Staphylococcus intermedius, Staphylococcus sciuri, Staphylococcus lugdunensis; Streptococcus pneumoniae (sensível e resistente a penicilina), Streptococcus agalactiae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus equi, Streptococcus bovis, Streptococcus mitis, Streptococcus mitior, Streptococcus milleri, Streptococcus sanguis, Streptococcus viridans, Streptococcus salivarius, Streptococcus morbillorum, Streptococcus cremoris, Streptococcus Grupo G, Streptococcus Grupo F; Rhodococcus equi.

 

Gram-negativos aeróbios: 

Achromobacter xylosoxidans; Acinetobacter anitratus, Acinetobacter lwoffii, Acinetobacter baumanii, Acinetobacter junii, Acinetobacter haemolyticus; Aeromonas hydrophila, Aeromonas sorbria, Aeromonas caviae; Alcaligenes faecalis; Bordetella bronchiseptica; Brucella melitensis; Campylobacter coli, Campylobacter jejuni; Citrobacter freundii, Citrobacter diversus, Citrobacter koseri, Citrobacter amalonaticus; Enterobacter aerogenes, Enterobacter (Pantoea) agglomerans, Enterobacter cloacae, Enterobacter sakazakii; Escherichia coli, Escherichia hermannii; Gardnerella vaginalis; Haemophilus influenzae (incluindo cepas beta-lactamase-positivas e resistentes a ampicilina), Haemophilus parainfluenzae, Haemophilus ducreyi; Helicobacter pylori; Neisseria meningitidis, Neisseria gonorrhoeae (incluindo cepas beta-lactamase-positivas, resistentes a penicilina e a espectinomicina); Hafnia alvei; Klebsiella pneumoniae, Klebsiella aerogenes, Klebsiella ozaenae, Klebsiella oxytoca; Moraxella (Branhamella) catarrhalis; Morganella morganii; Proteus mirabilis, Proteus vulgaris, Proteus penneri; Providencia rettgeri, Providencia stuartii, Providencia alcalifaciens; Pasteurella multocida; Plesiomonas shigelloides; Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas putida, Pseudomonas alcaligenes, Burkholderia (Pseudomonas) cepacia, Pseudomonas fluorescens, Pseudomonas stutzeri, Pseudomonas pickettii, Pseudomonas pseudomallei, Pseudomonas acidovorans; Salmonella spp. (incluindo Salmonella enteritidis/typhi); Serratia marcescens, Serratia liquefaciens, Serratia rubidaea; Shigella sonnei, Shigella flexneri, Shigella boydii, Shigella dysenteriae; Vibrio cholerae, Vibrio parahaemolyticus, Vibrio vulnificus;Yersinia enterocolitica.

 

Bactérias anaeróbias: 

Actinomyces odontolyticus, Actinomyces meyeri, Actinomyces israellii; Bacteroides-Prevotella-Porphyromonas spp., Bacteroides fragilis, Bacteroides vulgatus, Bacteroides variabilis, Bacteroides pneumosintes, Bacteroides coagulans, Bacteroides uniformis, Bacteroides distasonis, Bacteroides ovatus, Bacteroides thetaiotaomicron, Bacteroides eggerthii, Bacteroides capsillosis, Bacteroides gracilis, Bacteroides levii, Bacteroides caccae, Bacteroides ureolyticus; Prevotella buccalis, Prevotella melaninogenica, Prevotella intermedia, Prevotella bivia, Prevotella corporis, Prevotella splanchnicus, Prevotella oralis, Prevotella disiens, Prevotella rumenicola, Prevotella oris, Prevotella buccae, Prevotella denticola; Porphyromonas asaccharolytica, Porphyromonas gingivalis; Bifidobacterium spp.; Bilophila wadsworthia; Clostridium perfringens, Clostridium bifermentans, Clostridium ramosum, Clostridium sporogenes, Clostridium cadaveris, Clostridium difficile, Clostridium sordellii, Clostridium butyricum, Clostridium clostridiiformis, Clostridium innocuum, Clostridium subterminale, Clostridium tertium; Eubacterium lentum, Eubacterium aerofaciens; Fusobacterium mortiferum, Fusobacterium necrophorum, Fusobacterium nucleatum, Fusobacterium varium; Mobiluncus curtisii, Mobiluncus mulieris; Peptostreptococcus anaerobius, Peptostreptococcus micros, Peptostreptococcus saccharolyticus, Peptostreptococcus asaccharolyticus, Peptostreptococcus magnus, Peptostreptococcus prevotii; Peptococcus saccharolyticus; Propionibacterium acnes, Propionibacterium avidum, Propionibacterium granulosum; Veillonella parvula; Wolinella recta.


Uma comparação da porcentagem de isolados bacterianos totalmente suscetíveis ao meropeném em concentrações de 4 mg/l e 8 mg/l (Tabela 1) em dezembro de 1993, e, a partir desta data, até julho de 1998, mostra que não houve alterações significantes na atividade de meropeném no decorrer deste período de tempo.


Tabela 1: Dados de suscetibilidade de meropeném apresentados como % de linhagens inibidas por meropeném na concentração de 4 mg/l e 8 mg/l em dezembro de 1993, e, a partir desta data, até 1998.

 

 


* % suscetível

MS: suscetível à meticilina; PS: suscetível à penicilina; PR: resistente à penicilina.


O meropeném e o imipeném têm um perfil similar de utilidade clínica e atividade contra bactérias multi-resistentes. Entretanto, meropeném é intrinsecamente mais potente contra Pseudomonas aeruginosa e pode ser ativo in vitro contra as cepas resistentes ao imipeném.

O meropeném é ativo in vitro contra muitas cepas resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos. Isto é explicado parcialmente pela maior estabilidade às beta-lactamases. A atividade in vitro contra cepas resistentes a classes de antibióticos não relacionadas, como aminoglicosídeos ou quinolonas, é normal.

Enterococcus faecium, Stenotrophomonas (Xanthomonas) maltophilia e Staphilococcus resistentes à meticilina têm-se mostrado resistentes ao meropeném.

Propriedades Farmacocinéticas 

Uma infusão de 30 minutos de uma dose única de MERONEM IV em voluntários sadios resulta em picos de níveis plasmáticos de aproximadamente 11 mcg/ml para doses de 250 mg; 23 mcg/ml para doses de 500 mg; 49 mcg/ml para doses de 1 g e 115 mcg/ml após dose de 2 g.

Uma injeção intravenosa (IV) em bolus de MERONEM IV com duração de 5 minutos em voluntários sadios resulta em picos de níveis plasmáticos de aproximadamente 52 mcg/ml para a dose de 500 mg e 112 mcg/ml para a dose de 1 g.

Infusões intravenosas de 1 g durante 2, 3 e 5 minutos foram comparadas em um estudo cruzado de três braços. Estas diferentes durações de infusão resultaram em picos de níveis plasmáticos de 110, 91 e 94 mcg/ml, respectivamente.

Após administração IV de 500 mg, os níveis plasmáticos de meropeném declinam até valores de 1 mcg/ml ou menos, 6 horas após a administração.

Quando múltiplas doses são administradas a indivíduos com função renal normal, em intervalos de 8 horas, não há ocorrência de acúmulo de meropeném.

Em indivíduos com função renal normal, a meia-vida de eliminação de meropeném é de aproximadamente 1 hora.

A ligação de meropeném às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 2%.

Aproximadamente 70% da dose IV administrada é recuperada como meropeném inalterado na urina após 12 horas. Depois desse período uma pequena excreção urinária é detectável. As concentrações urinárias de meropeném em excesso de 10 mcg/ml são mantidas por até 5 horas com a dose de 500 mg. Não foi observado acúmulo de meropeném no plasma ou urina com regimes que utilizam 500 mg administrados a cada 8 horas ou 1 g administrado a cada 6 horas em voluntários com função renal normal.

O meropeném possui um metabólito microbiologicamente inativo.

O meropeném tem boa penetração na maioria dos tecidos e fluidos corporais, incluindo o líquido cérebro-espinhal de pacientes com meningite bacteriana, alcançando concentrações acima das requeridas para inibir a maioria das bactérias.

Estudos em neonatos e crianças demonstraram que a farmacocinética de meropeném em crianças é similar àquela para adultos. A meia-vida de eliminação do meropeném esteve aumentada para aproximadamente 1,75 hora em crianças com idades entre 3 e 5 meses. As concentrações de meropeném aumentam com o aumento da dose na faixa de 10 a 40 mg/kg.

Estudos farmacocinéticos em pacientes com insuficiência renal demonstraram que a depuração plasmática de meropeném se correlaciona com a depuração de creatinina. Em indivíduos com função renal alterada são necessários ajustes de dose.

Estudos farmacocinéticos em idosos demonstraram uma redução na depuração plasmática de meropeném, que se correlacionou com a redução na depuração de creatinina associada à idade.

Estudos farmacocinéticos em pacientes com doença hepática não demonstraram efeitos da mesma sobre a farmacocinética do meropeném.

 

Dados de segurança pré-clínica 

Estudos em animais indicam que meropeném é bem tolerado pelos rins. Evidência histológica de dano tubularrenal foi observado em camundongos e em cães apenas em doses de 2000 mg/kg e em doses superiores.

O meropeném é geralmente bem tolerado pelo Sistema Nervoso Central (SNC). Foram observados efeitos apenas com doses muito altas de 2000 mg/kg ou mais.

A LD50 IV de meropeném em roedores é superior a 2000 mg/kg. Em estudos de doses repetidas de até 6 meses de duração foram observados apenas efeitos secundários, incluindo

um pequeno decréscimo nos parâmetros dos glóbulos vermelhos e um aumento no peso do fígado em cães, com dose de 500 mg/kg.

Não houve evidência de potencial mutagênico nos 5 testes realizados e nenhuma evidência de toxicidade reprodutiva, incluindo potencial teratogênico, em estudos nas doses mais altas possíveis em ratos e macacos (o nível de dose sem efeito de uma pequena redução no peso corpóreo Fem rato foi 120 mg/kg).

Houve um aumento na evidência de abortos com 500 mg/kg em um estudo preliminar em macacos.

Não houve evidência de sensibilidade aumentada ao meropeném em animais jovens em comparação com animais adultos. A formulação intravenosa foi bem tolerada em estudos em animais. A formulação intramuscular causounecrose reversível no local da injeção.

O único metabólito de meropeném teve um perfil similar de baixa toxicidade em estudos em animais.

 

INDICAÇÕES - MERONEM IV

 

 
MERONEM IV é indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos e crianças, causadas por uma única ou múltiplas bactérias sensíveis e como tratamento empírico anterior à identificação do microorganismo causador:


Infecções do trato respiratório inferior;

 - Infecções do trato urinário, incluindo infecções complicadas;

 - Infecções intra-abdominais;

 - Infecções ginecológicas, incluindo infecções puerperais;

 - Infecções de pele e anexos;

 - Meningite;

 - Septicemia;

 - Tratamento empírico, incluindo monoterapia inicial para infecções presumidamente bacterianas, em pacientes neutropênicos;

 - Infecções polimicrobianas: devido ao seu amplo espectro de atividade bactericida contra

bactérias gram-positivas e gram-negativas, aeróbias e anaeróbias, meropeném é eficaz para o

tratamento de infecções polimicrobianas;

 - Fibrose císticaMERONEM IV tem sido utilizado eficazmente em pacientes com fibrose cística e infecçõescrônicas do trato respiratório inferior, tanto como monoterapia, quanto em associação com outros agentes antibacterianos. O patógeno não tem sido sempre erradicado nestes tratamentos.


- CONTRA-INDICAÇÕES

 

Hipersensibilidade ao meropeném ou ao carbonato de sódio anidro.

Pacientes com história de hipersensibilidade a antibióticos carbapenêmicos, penicilinas ou outros antibióticos beta-lactâmicos também podem ser hipersensíveis ao MERONEM IV. Como ocorre com todos os antibióticos beta-lactâmicos, raras reações de hipersensibilidade foram relatadas.

 

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - MERONEM IV

 

Como acontece com outros antibióticos, pode ocorrer supercrescimento de microorganismos não-sensíveis, sendo então necessárias repetidas avaliações de cada paciente. Raramente, foi relatada a ocorrência de colitepseudomembranosa, assim como ocorre com praticamente todos os antibióticos. Desse modo, é importante considerar o diagnóstico de colite pseudomembranosa em pacientes que apresentem diarréia em associação ao uso de MERONEM IV.

 


Uso pediátrico: A eficácia e a tolerabilidade em neonatos com idade inferior a 3 meses não foram estabelecidas. Portanto, MERONEM IV não é recomendado para uso abaixo desta faixa etária.


Pacientes com doença hepática: Pacientes portadores de alterações hepática preexistente, devem ter a funçãohepática monitorada durante o tratamento com MERONEM IV.


Pacientes com insuficiência renal: Ver item Posologia.

Um teste de Coombs direto ou indireto poderá apresentar-se positivo.

MERONEM IV pode reduzir os níveis séricos de ácido valpróico. Alguns pacientes podem apresentar níveis subterapêuticos.


Uso durante a gravidez e lactação 

A segurança de MERONEM IV na gravidez humana não foi estabelecida, apesar dos estudos em animais não terem demonstrado efeitos adversos no feto em desenvolvimento. MERONEM IV não deve ser usado nagravidez, a menos que os benefícios potenciais para a mãe justifiquem os riscos potenciais para o feto, a critério médico.

O meropeném é detectável em concentrações muito baixas no leite de animais. MERONEM IV não deve ser usado em mulheres que estejam amamentando, a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial para o bebê.

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - MERONEM IV

 

 
A probenecida compete com meropeném pela secreção tubular ativa e, então, inibe a excreção renal do meropeném, provocando aumento da meia-vida de eliminação e da sua concentração plasmática. Uma vez que a potência e a duração da ação de meropeném dosado sem a probenecida são adequadas, não se recomenda a co-administração de MERONEM IV e probenecida. O efeito potencial de MERONEM IV sobre a ligação de outros fármacos às proteínas plasmáticas ou sobre o metabolismo não foi estudado. No entanto, a ligação às proteínasé tão baixa que não se espera que haja interação com outros fármacos, considerando-se este mecanismo.


MERONEM IV foi administrado concomitantemente com muitos outros medicamentos sem interações adversas aparentes. MERONEM IV pode reduzir os níveis séricos de ácido valpróico. Alguns pacientes podem apresentar níveis subterapêuticos. Entretanto, não foram conduzidos estudos de interação com fármacos específicos, além do estudo com a probenecida.

 

REAÇÕES ADVERSAS - MERONEM IV

 

 MERONEM IV é geralmente bem tolerado. Os eventos adversos graves são raros e raramente requerem interrupção da terapia.


Frequência das reações adversas:

 

 

* Convulsões têm sido observadas e associadas ao tempo de infusão do MERONEM, não tem sido estabelecida uma relação causal com MERONEM.

POSOLOGIA E MODO DE USAR - MERONEM IV

 

 
Adultos

A faixa de dosagem é de 1,5 g a 6,0 g diários, divididos em três administrações.

Dose usual: 500 mg a 1 g, por administração intravenosa a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade dainfecção, da sensibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente.


Exceções:


1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos – a dose deve ser de 1 g a cada 8 horas.

2) Meningite/fibrose cística – a dose deve ser de 2 g a cada 8 horas.

Assim como com outros antibióticos, deve-se ter cautela ao usar meropeném em pacientes em estado grave portadores de infecções diagnosticadas ou suspeitas do trato respiratório inferior causadas por Pseudomonas aeruginosa.

Testes regulares de sensibilidade são recomendados no tratamento de infecções por Pseudomonas aeruginosa.


MERONEM IV deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos (ver Reconstituição, Compatibilidade e Estabilidade).

 

Posologia para adultos com função renal alterada 

A dose deve ser reduzida em pacientes com depuração de creatinina inferior a 51 ml/min, como esquematizado abaixo:

 

 

MERONEM IV é eliminado da circulação por hemodiálise. Caso seja necessária a continuidade do tratamento comMERONEM IV, a unidade de dose, baseada no tipo e na gravidade da infecção, é recomendada no final do procedimento de hemodiálise, para reinstituir tratamento efetivo.

Não existe experiência com diálise peritoneal.

 

Uso em adultos com insuficiência hepática 

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com disfunção no metabolismo hepático.


Uso em idosos 

Não é necessário ajuste de dose para idosos com função renal normal ou com valores de depuração decreatinina superiores a 50 ml/min.


Posologia para crianças 

Para crianças acima de 3 meses de idade e até 12 anos, a dose intravenosa é de 10 a 40 mg/kg a cada 8 horas, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do paciente. Em crianças com peso superior a 50 kg, deve ser utilizada a posologia para adultos.


Exceções:


1) Episódios de febre em pacientes neutropênicos – a dose deve ser de 20 mg/kg a cada 8 horas.

2) Meningite/fibrose cística – a dose deve ser de 40 mg/kg a cada 8 horas.

 

MERONEM IV deve ser administrado como injeção intravenosa em bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos (ver Reconstituição, Compatibilidade e Estabilidade).

Não há experiência em crianças com função renal alterada.

 

RECONSTITUIÇÃO, COMPATIBILIDADE E ESTABILIDADE - MERONEM IV

 

 Preparação de MERONEM IV

Injeção intravenosa em bolus: MERONEM IV deve ser reconstituído em água estéril para injeção (10 ml para cada 500 mg), conforme tabela abaixo. Essa reconstituição fornece uma solução de concentração final de aproximadamente 50 mg/ml. As soluções reconstituídas são claras ou amarelo-pálidas.

 

 

Para infusão intravenosa, os frascos-ampolas de MERONEM IV podem ser diretamente reconstituídos com um fluido de infusão compatível e, posteriormente, esta diluição pode ser adicionada a outra solução, também compatível, para infusão conforme necessário e, deverão ser utilizadas logo após o preparo.


Entretanto, as soluções reconstituídas de MERONEM IV mantêm potência satisfatória em temperatura de 15ºC a 25oC ou sob refrigeração (4oC), como está listado na tabela “Estabilidade de MERONEM IV Reconstituído”, a seguir.

Deve-se agitar a solução reconstituída antes do uso.

MERONEM IV não deve ser misturado ou adicionado a soluções que contenham outros fármacos.


As soluções de MERONEM IV não devem ser congeladas.

 

Preparação de MERONEM IV Sistema Fechado: 

MERONEM IV Sistema Fechado deve ser diluído na solução de cloreto de sódio 0,9% contida na bolsa flexível Baxter, somente para aplicação por infusão intravenosa, conforme descrito a seguir:

 

Montagem do Sistema Fechado: 

Para abrir 

Segurar a sobrebolsa com ambas as mãos, rasgando-a no sentido do picote, de cima para baixo, e retirar a bolsa contendo solução. Pode ser observada alguma opacidade do plástico devido à absorção de umidade durante o processo de esterilização. Isto é normal e não afeta a qualidade ou segurança da solução. A opacidade irá diminuir gradualmente. Verificar se existem vazamentos mínimos, comprimindo a bolsa com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a bolsa, pois a sua esterilidade pode estar comprometida;


Nota: Após a abertura da sobrebolsa, a solução deverá ser utilizada em 15 dias.

 

Montagem 

1. Remova o lacre do frasco-ampola de MERONEM IV que contém o pó para solução injetável; Desinfete a tampa;

2. Puxe o selo laminado do adaptador da bolsa flexível Baxter. Verifique o adaptador. Se estiver úmido, descarte a bolsa;


3. Posicione o frasco-ampola perpendicularmente ao adaptador. Segure-o firmemente. Abaixe o adaptador até que ele encaixe na tampa do frasco-ampola. NÃO TORÇA. Puxe o frasco-ampola para assegurar-se de que esteja completamente encaixado.


Reconstituição do pó para solução injetável 

4. Antes de quebrar o lacre, pressione a bolsa e certifique-se de que não há vazão de líquido para o frasco-ampola. Utilize somente se o frasco estiver seco. Quebre o lacre, curvando-o para cima e para baixo.


5. Segure a bolsa com o frasco-ampola para baixo. Pressione a bolsa até que o frasco-ampola esteja com 50% da sua capacidade preenchida com a solução. Agite para reconstituir a droga na solução.


6. Inverta a posição da bolsa. Aperte a bolsa para forçar a entrada do ar para dentro do frasco-ampola. Libere para drenar a droga reconstituída do frasco-ampola. Repita as etapas 5 e 6 até que o frasco-ampola esteja vazio e a solução da droga esteja completamente reconstituída.

Assegure-se de que a droga esteja completamente dissolvida. NÃO REMOVA O FRASCO-AMPOLA. A solução resultante de MERONEM IV Sistema Fechado 500 mg e 1g contida na bolsa terá concentração de

 

 

Assegurar-se que o pó foi completamente dissolvido. Não remover o frasco-ampola do sistema.


Preparo para administração 

1. Suspender a bolsa pela alça de sustentação.


2. Remover o protetor plástico do tubo de saída da solução no fundo da bolsa.


3. Conectar o equipo de infusão de solução. Consultar o folheto de instruções que acompanha

o equipo.


4. Administrar o produto por um período de aproximadamente 30 minutos.

Após a reconstituição com a solução de cloreto de sódio 0,9% contida na bolsa flexível BaxterMERONEM IVSistema Fechado é estável conforme tabela de “Estabilidade de MERONEM IV Reconstituído” a seguir.

 

ESTABILIDADE DE - MERONEM IV

MERONEM IV RECONSTITUÍDO

 

 



NOTA: os medicamentos de uso parenteral devem ser visualmente inspecionados antes da administração com relação a materiais estranhos, e não devem ser utilizados se estes estiverem presentes.

SUPERDOSAGEM - MERONEM IV

 

É improvável que ocorra a superdosagem intencional, embora a superdosagem possa ocorrer particularmente em pacientes com disfunção renal. Experiências limitadas na pós-comercialização indicam que se ocorrer um efeito adverso decorrente de superdosagem, este não será diferente dos descritos no item “Reações Adversas” e será geralmente de gravidade leve e solucionado com a suspensão do tratamento ou redução da dose. O tratamento sintomático deve ser considerado. Em indivíduos normais ocorrerá rápida eliminação renalHemodiálise, se necessário, removerá MERONEM IV e seu metabólito.

PACIENTES IDOSOS - MERONEM IV

 

Vide Posologia.

MERONEM IV

Fabricado por: Dainippon Sumitomo Pharma Co. Ltd. Oita City - Oita – Japão

 

Envasado por: Zambon Switzerland Ltd. – Cadempino Ticino - Suíça

Embalado por: AstraZeneca S.p.A. - Caponago – Milão Itália

Importado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.

Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000

MS-1.1618.0056

 

Bolsa plástica flexível Baxter 

Produzido por: Baxter Hospitalar Ltda.

 

Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 2555

São Paulo – SP - CEP 04696-000

MS – 1.0683.0069

CNPJ 49.351.786/0002-61

Indústria Brasileira

USO RESTRITO A HOSPITAIS 

CNPJ 60.318.797/0001-00

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 

Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho

CRF-SP nº 19.097

 

Farm. Resp.: Dr. B. W. Costardi

 

CRF-SP nº 5.674

 

MERONEM IV – SISTEMA FECHADO

Embalado por: AstraZeneca do Brasil Ltda.

Rod. Raposo Tavares, km 26,9 - Cotia - SP - CEP 06707-000

 

MS- 1.1618.0056

CNPJ 60.318.797/0001-00

 

Indústria Brasileira

Farm. Resp.: Dra. Daniela M. Castanho

CRF-SP nº 19.097

N° do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.

Todas as marcas nesta embalagem são propriedade do grupo de empresas AstraZeneca, com exceção da marca Baxter de propriedade de Baxter Hospitalar Ltda..



CDS 09/06

Julho/07

Logo do SAC: 0800-014 55 78

 

 

MERONEM IV - Laboratório

 

AstraZeneca 
Rod. Raposo Tavares, km 26,9 
Cotia/SP - CEP: 06707-000 
Tel: 0800 014 55 78 
Fax: (11) 3737 1200 
Site: http://www.astrazeneca.com.br/