Inibina®
Cloridrato de isoxsuprina
Comprimidos - Caixas com 20 e 30 comprimidos.
Solução Injetável - Caixas com 5 e com 25 ampolas de 2 mI.
Comprimidos - Cada comprimido contém:
Cloridrato de Isoxsuprina .................... 10 mg
Excipientes* - q.s.p. .................... 1 comprimido
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, fosfato tricálcico e estearato de magnésio.
Solução Injetável - Cada ampola de 2 ml contém:
Cloridrato de Isoxsuprina .................... 10 mg
Veículo (glicerol e água para injetáveis) q.s.p. ..............2 ml
Ação esperada do medicamento: Graças a sua propriedade vasodilatadora, a INIBINA® (isoxsuprina) constitui-se em um medicamento altamente eficaz nos casos de distúrbios vasculares, atuando também como ativador dometabolismo cerebral, uma vez que aumenta o fluxo de sangue para o cérebro. A atividade terapêutica da INIBINA® estende-se até o útero, sendo utilizada como um poderoso inibidor das contrações uterinas.
Cuidados de armazenamento: Conservar o produto em sua embalagem original, na temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), ao abrigo da umidade e protegido da luz.
Prazo de validade: Não utilize medicamento com a validade vencida. O prazo de validade é de dois anos após a data de fabricação, conforme impresso no cartucho.
Gravidez e lactação: Informar ao médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento. Informar ao médico se está amamentando.
Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento. Este medicamento não deve ser usado imediatamente pós-parto.
Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Quando utilizado como vasodilatador periférico, o tratamento não deve ser interrompido abruptamente, pois a melhora pode, em alguns casos, aparecer após 6 a 10 semanas de uso.
Reações Adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis como taquicardia, queda de pressão, náuseas, vômitos, tonturas ou erupções cutâneas.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
Ingestão concomitante com outras substâncias: Pacientes que fumam podem sofrer interferência no efeito
terapêutico da INIBINA® devido à constrição nos vasos sangüíneos provocada pela nicotina.
Contra-Indicações e precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
O uso do produto é contra-indicado imediatamente pós-parto, em casos de angina grave, distúrbios cardíacos,anemia grave, hemorragia recente e descolamento prematuro da placenta. A forma injetável não deve ser utilizada em pacientes com pressão baixa ou taquicardia.
Caso apareçam erupções cutâneas durante o tratamento com INIBINA®, seu uso deve ser interrompido.
Durante o tratamento, visite regularmente seu médico e realize os exames complementares solicitados.
Riscos da auto-medicação:
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO; PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
A INIBINA® contém Isoxsuprina, que produz vasodilatação periférica por efeito direto na musculatura vascularlisa, primariamente dentro do músculo esquelético com pouco efeito sobre o fluxo sanguíneo cutâneo. Pensou-se que seu efeito fosse devido a estimulação de receptores beta-adrenérgicos, porém este não é revertido por agentes bloqueadores beta-adrenérgicos. A INIBINA® produz estimulação cardíaca e relaxamento uterino, queda na resistência vascular periférica e aumento no ritmo e rendimento cardíaco. A Isoxsuprina é bem absorvida no trato gastrointestinal e é parcialmente conjugada no sangue. Sua meia-vida é aproximadamente de 1,25 horas em adultos; de 1,5 a 3 horas em recém-nascidos (neonatos) e de 6 a 8 horas (demais bebês).
O início de ação dá-se em 1 hora após a administração oral, ou 10 minutos após a injeção intravenosa.
A eliminação é primariamente pela urina, sendo insignificante a excreção fecal.
Como relaxante uterino: ameaça de aborto e ameaça de parto prematuro.
Como vasodilatador periférico: arteriosclerose obliterante, tromboangite obliterante (doença de Burger), Doença de Raynaud, distúrbios vasculares periféricos oriundos de varizes, acrocianose, espasmos vasculares e sintomasassociados à insuficiência cerebrovascular.
O uso da INIBINA® é contra-indicado em presença de hemorragia arterial recente, angina de peito severa,insuficiência cardíaca congestiva, tireotoxicose, anemia severa, descolamento prematuro da placenta, ou imediatamente após o parto. A administração parenteral deve ser evitada em pacientes portadores dehipotensão ou taquicardia.
Não deve ser utilizado na manutenção de parto prematuro quando houver problemas cardíacos (associados a arritmias), hipertireoidismo, corioamnionites (devido infecção uterina), hemorragia, morte fetal intrauterina,
eclâmpsia, hipertensão pulmonar, Diabetes mellitus e hipertensão.
Para pacientes em geral, não deve ser indicado nos seguintes casos: desordens sanguíneas, doença cerebrovascular severa, Infarto de miocárdio recente, doença artério-coronária obliterativa severa e glaucoma.
Em caso de aparecimento de exantemas graves durante terapia com INIBINA®, o seu uso deve ser descontinuado.
Na ameaça de parto prematuro, a paciente deve ser mantida em posição lateral durante a administração do
produto por infusão, sendo que não são obtidos resultados significativos em casos com membranas rotas e
dilatação do colo excedendo 4 cm.
A administração endovenosa de INIBINA® deve ser feita somente sob forma diluída (infusão), a fim de se prevenir possível queda de pressão arterial; caso ocorra hipotensão excessiva, deve-se diminuir a velocidade da infusão.
Uma eventual hipotensão brusca pode ser contrabalanceada por 5 U. de oxitocina gota-a-gota.
A Isoxsuprina atravessa a barreira placentária e pode causar taquicardia no neonato.
O uso intravenoso para prevenção de parto prematuro pode aumentar a incidência de hipoglicemia, hipocalcemiae hipotensão no neonato. A incidência de toxicidade está relacionada diretamente com as concentrações sanguíneas de Isoxsuprina no neonato, que são afetadas pelo tempo de gestação e pelo intervalo entre a administração e o parto (com consideração à velocidade de eliminação da droga).
Recomenda-se aos pacientes não fumar, pois a nicotina provoca constrição nos vasos sanguíneos.
Não foram relatadas interações com outras drogas.
Foram relatados mais freqüentemente com uso parenteral, tontura, fraqueza, taquicardia, hipotensão, náuseas evômitos.
Muito raramente podem ocorrer dores torácicas, diminuição da respiração, eritemas, exantemas graves e
dores abdominais.
COMO RELAXANTE UTERINO
Ameaça de abortamento e parto prematuro
Tratamento inicial:
Infusão endovenosa com 10 ampolas de INIBINA® diluídas em 500 ml de soro glicosado a 5%, iniciando com 20 a 30 gotas por minuto; aumentar gradativamente até 50 gotas/min, até cessarem as contrações uterinas. Quando a via endovenosa não for recomendada, iniciar com 1 a 2 ampolas intramuscular, prosseguindo com 1 ampola a cada meia hora.
Tratamento de manutenção:
Injetável: cessadas as contrações uterinas, aplicar inicialmente 1 ampola de INIBINA® a cada 4 horas e posteriormente a cada 6 horas, durante 4 a 8 dias ou se necessário por 6 semanas.
Comprimidos: após 48 horas do término das contrações uterinas, administrar 1 comprimido de INIBINA®, 4 vezes ao dia durante 2 semanas.
Contrações uterinas tetânicas
Tratamento inicial:
Infusão endovenosa com 10 ampolas de INIBINA® diluídas em 500 ml de soro glicosado a 5%, infundindo de 10 a 40 gotas/min.
Tratamento de manutenção:
Cessadas as contrações tetânicas, administrar 1 ampola de INIBINA® por via intramuscular, repetindo a aplicação a cada meia hora, se necessário.
COMO VASODILATADOR PERIFÉRICO
Via parenteral: 1 ampola intramuscularmente 3 a 4 vezes ao dia.
Via oral: 2 comprimidos de INIBINA® 3 a 4 vezes ao dia, após as refeições.
Recomenda-se usar o produto ininterruptamente por períodos prolongados, pois a melhora pode, em alguns
casos, aparecer depois de 6 a 10 semanas de tratamento; somente após se verificar melhora significativa, será conveniente diminuir a dosagem gradativamente até uma dose de manutenção.
Os fenômenos observados em caso de superdosagem com Isoxsuprina são: vasodilatação generalizada comtaquicardia, hipotensão, suores e tremores. Pode ocorrer colapso. A conduta principal é manter assistida apressão arterial.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Nº do Lote; Data de Fabricação e Validade: vide Cartucho.
MS - 1.0118.0088
Farmacêutico Responsável:
Dr. Eduardo Sérgio Medeiros Magliano
CRF SP nº 7.179
APSEN FARMACÊUTICA S/A
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