Comprimidos revestidos, 300 mg. Cartucho contendo 50 comprimidos revestidos.
Cada comprimido revestido contém:
carbonato de lítio .................... 300 mg
Excipiente q.s.p. .................... 1 comprimido revestido
Excipientes: amido, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio, povidone, glicolato amido sódico, dióxido de titânio, talco, goma laca, hipromelose e macrogol.
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO
O Carbolitium (carbonato de lítio) é indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos bipolares; no tratamento de manutenção de indivíduos com transtorno bipolar, diminuindo a freqüência dos episódios maníacos e a intensidade destes quadros; na profilaxia da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento de hiperatividade psicomotora.
Na ação clínica do lítio, salientam-se as seguintes características:
a) Controle relativamente rápido da crise maníaca (5 a 10 dias);
b) Ausência de qualquer efeito narcótico ou hipnótico;
c) Controle ambulatorial do paciente após a estabilidade inicial;
d) Possibilidade de completo retorno à vida anterior, ativa e útil;
A medicação com o lítio apresenta ainda os seguintes fatores de segurança:
a) Ausência de efeitos tóxicos , sob condições de controle;
b) Ausência de toxicomania ou de reação de abstinência.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade.
PRAZO DE VALIDADE
Desde que observados os devidos cuidados de conservação o prazo de validade de Carbolitium (carbonato de lítio) é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação impressa em sua embalagem externa.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Informar ao médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico, somente o médico poderá avaliar a eficácia da terapia. A interrupção do tratamento pode ocasionar a não obtenção dos resultados esperados.
Se houver esquecimento, recomenda-se o seguinte esquema: até 3 horas ou menos, tomar a dose normal. Acima de 3 horas, reiniciar o tratamento no próximo horário programado. Seu nível sangüíneo adequado será alcançado novamente em pouco tempo. Nunca dobre uma dose do produto para alcançar a que havia sido esquecida. Isto pode levar a elevação grave de lítio nos níveis sangüíneos.
REAÇÕES ADVERSAS
Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável ou efeitos colaterais, tais como: aumento exagerado do volume urinário, ganho anormal de peso, insônia, cansaço, diminuição da velocidade de pensamento, sensação de frio, alterações menstruais, dor de cabeça e dores musculares.
INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS
Durante o tratamento com o produto o paciente deverá evitar quantidade exagerada de café, chá ou outras bebidas com cafeína, pois a cafeína provoca perda de água e pode agravar as reações secundárias provocadas pela litioterapia.
CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
O uso deste medicamento é contra indicado em caso de hipersensibilidade ao carbonato de lítio e/ ou demais componentes da formulação. Não deve ser usado durante a gravidez e período de aleitamento. O Carbolitium(carbonato de lítio) não deve ser administrado em pacientes portadores de doenças renais e cardiovasculares, em indivíduos debilitados ou desidratados, em quadros de depleção de sódio, em indivíduos com uso dediuréticos, pois o risco de intoxicação se eleva nestes pacientes. Porém se, a critério médico o risco for menor do que os benefícios do seu uso, o Carbolitium (carbonato de lítio) deve ser administrado com muita precaução, incluindo dosagens séricas freqüentes e ajuste de doses abaixo das habituais. Em alguns casos indica-se a hospitalização do paciente.
Para manter o nível de água no organismo durante o tratamento com o produto, recomenda-se beber pelo menos 1 a 1 e 1/2 litro de líquido por dia e dieta normal de sal.
O Carbolitium (carbonato de lítio) pode prejudicar a realização de atividades que requerem alerta. Operadores de máquinas devem ser orientados quanto aos efeito do lítio e alteração de consciência. Evite dirigir automóveis ou operar máquinas complexas até a comprovação de que o Carbolitium®(carbonato de lítio) não compromete o desempenho funcional.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
- INFORMAÇÕES TÉCNICAS
- CARACTERÍSTICAS
O carbonato de lítio é um pó cristalino branco, inodoro, de sabor levemente alcalino. Cada grama representa 27mEq de lítio.
Estudos pré-clínicos mostraram que o lítio altera o transporte do sódio nas células nervosas e musculares provocando uma alteração no metabolismo intraneural das catecolaminas, porém o mecanismo específico de ação do lítio no tratamento da mania é desconhecido.
Apesar do lítio restabelecer o humor nos transtornos bipolares, o paciente tem reações emocionais normais e pode sentir ou não pequenas interferências com a capacidade física e mental.
Os íons lítio são rápida e quase completamente absorvidas no trato gastrintestinal. A absorção completa ocorre em cerca de 8 horas, com pico de concentração ocorrendo duas a quatro horas após a dose oral.
O Carbolitium (carbonato de lítio) é indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos bipolares; no tratamento de manutenção de indivíduos com transtorno bipolar, diminuindo a freqüência dos episódios maníacos e a intensidade destes quadros; na profilaxia da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e tratamento de hiperatividade psicomotora.
Quando dado a um paciente em episódio maníaco, o Carbolitium pode normalizar os sintomas num período que varia de 1 a 3 semanas.
O USO DESTE MEDICAMENTO É CONTRA INDICADO EM CASO DE HIPERSENSIBILIDADE AO CARBONATO DE LÍTIO E/ OU DEMAIS COMPONENTES DA FORMULAÇÃO. NÃO DEVE SER USADO DURANTE A GRAVIDEZ E PERÍODO DE ALEITAMENTO. O CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) NÃO DEVE SER ADMINISTRADO EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS RENAIS E CARDIOVASCULARES, EM INDIVÍDUOS DEBILITADOS OU DESIDRATADOS, EM QUADROS DE DEPLEÇÃO DE SÓDIO, EM INDIVÍDUOS COM USO DE DIURÉTICOS, POIS O RISCO DE INTOXICAÇÃO SE ELEVA NESTES PACIENTES. PORÉM SE, A CRITÉRIO MÉDICO O RISCO FOR MENOR DO QUE OS BENEFÍCIOS DO SEU USO, O CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) DEVE SER ADMINISTRADO COM MUITA PRECAUÇÃO, INCLUINDO DOSAGENS SÉRICAS FREQÜENTES E AJUSTE DE DOSES ABAIXO DAS HABITUAIS. EM ALGUNS CASOS INDICA-SE A HOSPITALIZAÇÃO DO PACIENTE.
O LÍTIO PODE CAUSAR MÁ FORMAÇÃO FETAL QUANDO ADMINISTRADO À MULHERES GRÁVIDAS. HÁ RELATOS DO LÍTIO TER CAUSADO EFEITOS ADVERSOS NA FASE DE NIDAÇÃO EMBRIONÁRIA EM RATOS, VIABILIDADE EMBRIONÁRIA EM CAMUNDONGOS E NO METABOLISMO IN VITRO DOS TESTÍCULOS DE RATOS EESPERMATOZÓIDES HUMANOS. ESTUDOS EM RATOS, COELHOS E MACACOS COMPROVAM O EFEITOTERATOGÊNICO DO LÍTIO. DADOS SUGEREM UM AUMENTO NO NÚMERO DE ANOMALIAS CARDÍACAS, ENTRE OUTRAS, AO NASCIMENTO, CAUSADAS PELO LÍTIO, ESPECIALMENTE A ANOMALIA DE EBSTEIN. SE A MULHER ENGRAVIDAR DURANTE O TRATAMENTO COM O LÍTIO, ELA DEVE ESTAR CIENTE DOS POTENCIAIS RISCOS PARA O FETO. A LITIOTERAPIA DEVE SER RETIRADA DURANTE O PRIMEIRO TRIMESTRE DE GRAVIDEZ, SE POSSÍVEL, A MENOS QUE ISSO DETERMINE UM SÉRIO DANO PARA A MULHER. UMA VEZ QUE O LÍTIO É EXCRETADO NO LEITE, TAMBÉM NÃO É ACONSELHÁVEL A AMAMENTAÇÃO NATURAL.
A TERAPIA CRÔNICA COM O LÍTIO PODE DETERMINAR A DIMINUÍÇÃO DA CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO RENAL, PRESENTE NA DIABETES INSIPIDUS LEVANDO A POLIÚRIA E POLIDIPSIA. ESTES PACIENTES DEVEM SER MONITORADOS COM CUIDADO PARA EVITAR A DESIDRATAÇÃO E OS RISCOS DA INTOXICAÇÃO PELO LÍTIO.
ESTA CONDIÇÃO GERALMENTE É REVERTIDA COM A RETIRADA DO LÍTO.
ALTERAÇÕES NA MORFOLOGIA DOS GLOMÉRULOS, FIBROSE INTERSTICIAL E ATROFIA DOS NEFRONS SÃO OBSERVADAS DURANTE A TERAPIA CRÔNICA COM O LÍTIO. ESTAS ALTERAÇÕES TAMBÉM SÃO OBSERVADAS EM INDIVÍDUOS BIPOLARES QUE NUNCA FORAM EXPOSTOS AO TRATAMENTO COM O LÍTIO. A RELAÇÃO ENTRE FUNÇÃO RENAL, ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E A ASSOCIAÇÃO DESTAS COM A LITIOTERAPIA NÃO ESTÁ
BEM ESTABELECIDA. O QUE SE SABE É QUE O CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO), QUANDO EM DOSES TERAPÊUTICAS NÃO ESTÁ ASSOCIADO À DOENÇAS RENAIS TERMINAIS. PARA AVALIAR A FUNÇÃO RENAL, ANÁLISES URINÁRIAS DE ROTINA DEVEM SER REALIZADAS ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO E NA FASE DE MANUTENÇÃO. PODE SE MONITORAR A FUNÇÃO TUBULAR ATRAVÉS DE TESTES DA CONCENTRAÇÃO URINÁRIA E A FUNÇÃO GLOMERULAR ATRAVÉS DA DOSAGEM DE CREATININA. ALTERAÇÕES SÚBITAS OU PROGRESSIVAS DA FUNÇÃORENAL, DURANTE O USO DO LÍTIO, DEVEM LEVAR A REAVALIAÇÃO DO TRATAMENTO.
A TOXICIDADE DO LÍTIO ESTÁ RELACIONADA COM OS SEUS NÍVEIS SÉRICOS E OCORRE PRÓXIMO ÀS DOSES TERAPÊUTICAS (VIDE ÍTEM POSOLOGIA).
O CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) É EXCRETADO QUASE QUE EXCLUSIVAMENTE ATRAVÉS DA URINA COM INSIGNIFICANTE ELIMINAÇÃO PELAS FEZES. A EXCREÇÃO RENAL DO LÍTIO É PROPORCIONAL À SUA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA. A MEIA VIDA DE ELIMINAÇÃO DO LÍTIO É DE APROXIMADAMENTE 24 HORAS. OCARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) DIMINUI A REABSORÇÃO DE SÓDIO NOS TÚBULOS RENAIS PODENDO LEVAR À DEPLEÇÃO DO SÓDIO. PORTANTO, É ESSENCIAL QUE O PACIENTE MANTENHA UMA DIETA NORMAL, INCLUINDO A INGESTA DE SAL E ADEQUADA INGESTÃO LÍQUIDA (2-3 L/DIA) PELO MENOS DURANTE O PERÍODO DE ESTABILIZAÇÃO DO TRATAMENTO. A DEPLEÇÃO DO CLORETO DE SÓDIO EM UMA DIETA BAIXA EM SAL AUMENTA A TOXICIDADE DO LÍTIO. DIMINUIÇÃO DA TOLERÂNCIA AO LÍTIO PODE SER OCASIONADA POR QUADROS INFECCIOSOS COM TEMPERATURA ELEVADA, SUDORESE PROLONGADA OU DIARRÉIA E, CASO OCORRAM, DEVE-SE AUMENTAR A INGESTÃO DE LÍQUIDOS E SAL. UMA INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA DA LITIOTERAPIA PODE SER NECESSÁRIA.
DOENÇAS NA TIREÓIDE PRÉVIAS NÃO NECESSARIAMENTE CONSTITUEM UMA CONTRAINDICAÇÃO AO USO DO LÍTIO; EM CASOS DE HIPOTIREOIDISMO, MONITORAÇÃO CUIDADOSA DA FUNÇÃO TIREOIDEANA DURANTE AS FASES DE ESTABILIZAÇÃO E DE MANUTENÇÃO DA LITIOTERAPIA, PERMITEM A CORREÇÃO DAS ALTERAÇÕES TIREOIDEANAS, QUANDO OCORREREM. SE O HIPOTIREOIDISMO OCORRER DURANTE A FASE DE ESTABILIZAÇÃO OU DE MANUTENÇÃO, HORMÔNIOS TIREOIDEANOS SUPLEMENTARES PODEM SER UTILIZADOS. O LÍTIO NÃO PROVOCA OU LEVA À DEPENDÊNCIA.
À SEMELHANÇA DE OUTROS FÁRMACOS UTILIZADOS PARA ESTA ESPECIALIDADE, O CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) PODE SOFRER INTERAÇÃO ADVERSA COM OUTROS MEDICAMENTOS EM ALGUNS PACIENTES.
HALDOL: SÍNDROME CEREBRAL CARACTERIZADA POR FRAQUEZA, LETARGIA, FEBRE, TREMORES, CONFUSÃO MENTAL, SINTOMAS EXTRAPIRAMIDAIS, LEUCOCITOSE, ELEVAÇÃO DE ENZIMAS SÉRICAS SEGUIDA DE DANOS CEREBRAIS IRREVERSÍVEIS PODEM OCORRER EM ALGUNS PACIENTES QUE UTILIZAM O HALDOL EM ASSOCIAÇÃO COM O CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) PORÉM, A RELAÇÃO CAUSAL ENTRE ESTA ASSOCIAÇÃO E ESTES EVENTOS NÃO ESTÁ BEM ESTABELECIDA. ESTES PACIENTES DEVEM SER MONITORADOS E EVIDÊNCIAS DE TOXICIDADE NEUROLÓGICA DEVEM LEVAR A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO ASSIM QUE ESSES SINAIS FOREM IDENTIFICADOS.
A POSSIBILIDADE DE INTERAÇÕES ADVERSAS SEMELHANTES COM OUTROS ANTIPSICÓTICOS EXISTE.
O CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO ) PODE PROLONGAR OS EFEITOS DE AGENTES BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES E, PORTANTO ESTES AGENTES DEVEM SER ADMINISTRADOS CUIDADOSAMENTE A PACIENTES EM LITIOTERAPIA.
INDOMETACINA E PIROXICAM: PODEM LEVAR A UM AUMENTO SIGNIFICATIVO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DO LÍTIO. EM ALGUNS CASOS A TOXICIDADE DO LÍTIO PODE ESTAR RELACIONADA A ESTE TIPO DE INTERAÇÃO. AGENTES INFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS DEVEM SER ADMINISTRADOS COM O CONTROLE RIGOROSO DA LITEMIA.
CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS QUANDO DA ASSOCIAÇÃO DO CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) COM FENILBUTAZONA, DIURÉTICOS COMO HIDROCLOROTIAZIDA E CLORTIAZIDA, OU INIBIDORES DA CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA, POIS A PERDA DE SÓDIO PODE DIMINUIR O CLEARENCE RENAL DO LÍTIO AUMENTANDO A SUA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA A NÍVEIS TÓXICOS. QUANDO HOUVER ESTAS ASSOCIAÇÕES, AS DOSES DOCARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) DEVEM SER DIMINUÍDAS E SEUS NÍVEIS SÉRICOS DETERMINADOS COM MAIOR FREQÜÊNCIA.
A TOXICIDADE DO LÍTIO ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO ÀS SUAS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS. NÍVEIS SÉRICOS ACIMA DE 1,5 MEQ/L REPRESENTAM MAIORES RISCOS DE TOXICIDADE, EMBORA PACIENTES SENSÍVEIS POSSAM APRESENTAR ESTES QUADROS COM LITEMIA INFERIOR A 1,5 MEQ/L.
DIARRÉIA, VÔMITOS, SONOLÊNCIA, FRAQUEZA MUSCULAR E ALTERAÇÕES DA COORDENAÇÃO PODEM SER OSSINAIS PRECOCES DE UMA INTOXICAÇÃO POR CARBOLITIUM (CARBONATO DE LÍTIO) E PODEM OCORRER COM LITEMIA INFERIOR A 2,0 MEQ/L. EM NÍVEIS PLASMÁTICOS SUPERIORES, TONTURA, ATAXIA, VISÃO BORRADA, ZUMBIDOS E DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO URINÁRIA PODEM SER OBSERVADOS. LITEMIAS ACIMA DE 3,0 MEQ/L PODEM PRODUZIR QUADROS CLÍNICOS COMPLEXOS ENVOLVENDO MÚLTIPLOS ÓRGÃOS E SISTEMAS.
TREMORES FINOS DAS MÃOS, POLIÚRIA E SEDE MODERADA PODEM OCORRER DURANTE O INÍCIO DA TERAPIA NA MANIA AGUDA E PODEM PERSISTIR DURANTE TODO O TRATAMENTO. NÁUSEAS TRANSITÓRIAS E MODERADAS, ALÉM DE MAL ESTAR GERAL, PODEM APARECER DURANTE OS PRIMEIROS DIAS DA LÍTIOTERAPIA. ESTES EFEITOS SÃO MAIS UMA INCONVENIÊNCIA DO QUE UMA CONDIÇÃO MÓRBIDA E DEVEM SER ORIENTADOS COMO TAL. PORÉM SE PERSISTIREM, A DIMINUÍÇÃO DA DOSE OU ATÉ A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO PODEM ESTAR INDICADOS.
AS SEGUINTES REAÇÕES ADVERSAS DO LÍTIO APARENTEMENTE NÃO ESTÃO DIRETAMENTE RELACIONADAS COM OS NÍVEIS SÉRICOS:
NEUROMUSCULAR: TREMORES, HIPEREXCITABILIDADE MUSCULAR (FASCICULAÇÕES, MOVIMENTOS CLÔNICOS NOS MEMBROS), ATAXIA, MOVIMENTOS CORÊICOS, HIPERREFLEXIA EM TENDÕES PROFUNDOS.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: PERDA SÚBITA DE CONSCIÊNCIA PODE OCORRER, CONVULSÕES EPILEPTIFORMES, FALA PASTOSA, TONTURA, VERTIGEM, INCONTINÊNCIA URINÁRIA OU FECAL, SONOLÊNCIA, RETARDO PSICOMOTOR,FADIGA, CONFUSÃO, ESTUPOR, COMA, DISTONIA AGUDA, NISTAGMO.
CARDIOVASCULAR: ARRITMIA CARDÍACA, HIPOTENSÃO, ALTERAÇÃO DA CIRCULAÇÃO PERIFÉRICA, BRADICARDIASINUSAL SEGUIDA DE SÍNCOPE.
NEUROLÓGICA: AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA FORAM RELATADOS NA VIGÊNCIA DO USO DE LÍTIO.
SE NÃO DETECTADA, ESTA CONDIÇÃO PODE LEVAR AO ESTREITAMENTO DO CAMPO VISUAL E EVENTUAL AMAUROSE DECORRENTE DA ATROFIA DO NERVO ÓPTICO. O TRATAMENTO COM O LÍTIO DEVE SER INTERROMPIDO SE ISTO OCORRER.
GASTROINTESTINAL: ANOREXIA, NÁUSEAS VÔMITOS E DIARRÉIA.
GENITOURINÁRIO: ALBUMINÚRIA, OLIGÚRIA, POLIÚRIA, GLICOSÚRIA.
DERMATOLÓGICA: RESSECAMENTO E QUEDA DE CABELO, CINESTESIAS, FOLICULITE, RESSECAMENTO DA PELE E EXACERBAÇÃO DA PSORÍASE.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: VISÃO BORRADA E BOCA SECA.
ANORMALIDADES NA TIREÓIDE: BÓCIO EUTIREOIDEANO E/OU HIPOTIREOIDISMO (INCLUSIVE MIXEDEMA) ACOMPANHADOS DA DIMINUIÇÃO DE T3 E T4 . PARADOXALMENTE CASOS RAROS DE HIPERTIREOIDISMO
FORAM RELATADOS.
ALTERAÇÕES ELETROENCEFALOGRÁFICAS: LENTIFICAÇÃO DIFUSA, ALARGAMENTO DO ESPECTRO DE FREQÜÊNCIA, POTENCIAÇÃO E DESORGANIZAÇÃO DO RITMO PRÉVIO.
ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS: ACHATAMENTO REVERSÍVEL, ISOELETRICIDADE OU INVERSÃO DA ONDA T.
OUTRAS ALTERAÇÕES: FADIGA, LETARGIA, ESCOTOMAS TRANSITÓRIOS, DESIDRATAÇÃO, PERDA DE PESO, SONOLÊNCIA. REAÇÕES ADVERSAS NÃO RELACIONADAS ÀS DOSES DO LÍTIO: ALTERAÇÕES ELETROENCEFALOGRÁFICA E ELETROCARDIOGRÁFICAS TRANSITÓRIAS, LEUCOCITOSE, CEFALÉIA, BÓCIO DIFUSO NÃO-TÓXICO COM OU SEM HIPOTIREOIDISMO, HIPERGLICEMIA TRANSITÓRIA, PRURIDO GENERALIZADO COM OU SEM RASH CUTÂNEO, ÚLCERAS CUTÂNEAS, ALBUMINÚRIA, AGRAVAMENTO DE SÍNDROMES CEREBRAIS ORGÂNICAS, GANHO DE PESO EXCESSIVO, EDEMA EM PUNHOS E TORNOZELOS, POLIÚRIA, DIABETES INSIPIDUS E GOSTO METÁLICO. UM CASO DE SÍNDROME DE RAYNAUD (RESFRIAMENTO DOS DEDOS DAS MÃOS E DOS PÉS ACOMPANHADO DE DOR) FOI RELATADO UM DIA APÓS O INÍCIO DO TRATAMENTO COM O LÍTIO. APÓS A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO HOUVE RESCIDIVA DO QUADRO.
Mania Aguda: Doses a partir de 600 mg ao dia. As doses devem ser ajustadas individualmente de acordo com os níveis séricos e resposta clínica. No tratamento agudo da mania recomenda-se litemias entre 0,8 e 1,4 mEq/l, o que equivale a 900 a 2400 mg/dia em dose fracionada 2 vezes ao dia. A dose única não é recomendada no início do tratamento ou quando são necessárias doses superiores a 1800 mg. Litemias devem ser determinadas 2 vezes por semana na fase aguda do tratamento e até que o quadro clínico do paciente esteja estabilizado.
Fase de Manutenção: Para a fase de profilaxia os níveis séricos do lítio podem ser reduzidos para uma faixa de 0,6 a 1,0 mEq/l (600 a 1200 mg/dia) Litemias devem ser colhidas em intervalos de pelo menos 2 meses.
Pacientes sensíveis ao lítio podem exibir sinais de toxicidade em concentrações entre 1,0 e 1,5 mEq/l. Pacientes idosos geralmente respondem bem a doses mais baixas e podem apresentar toxicidade em doses geralmente bem toleradas por outros pacientes.
As amostras de sangue devem ser colhidas de 8 a 12 horas após a última tomada e antes da seguinte.
O produto exige um controle da litemia (nível plasmático de lítio), pois é através dele que chegamos ao nível terapêutico, porém, as litemias são apenas referências. As doses devem ser ajustadas individualmente seguindo critérios de eficácia e tolerância.
Níveis tóxicos do lítio estão próximos a níveis terapêuticos. Os pacientes e seus familiares devem estar atentos asintomas precoces de intoxicação, interrompendo o uso da droga e informando o seu médico imediatamente. (VIDE ÍTEM REAÇÕES ADVERSAS).
Não há antídoto específico para o lítio. Sintomas precoces de intoxicação podem ser tratados com a interrupção do tratamento e sua reintrodução 24 a 48 horas depois com diminuição da dose.
Nos casos mais graves, o tratamento tem como objetivo depurar o organismo do íon, como lavagem gástrica, correção do balanço hidroeletrolítico e regulação da função renal. Uréia, manitol e aminofilina aumentam a excreção do lítio.
A diálise é provavelmente o meio mais eficaz de remover-se o íon do organismo e deverá ser levado em conta no caso de superdosagem. A hemodiálise pode ser realizada em pacientes graves. Profilaxia de quadros infecciosos, RXs e preservação de uma boa oxigenação são essenciais.
Condutas Gerais e Específicas
Testes laboratoriais são necessários antes de iniciar-se a litioterapia, para certificar-se de um uso seguro e para determinar os sistemas funcionais basais do organismo. Os tipos e quantidade de testes dependem da condição clínica do paciente. A avaliação da função renal é essencial porque o lítio é eliminado do organismo na urina e, também porque o lítio pode, com o tempo, provocar alterações na função renal. A avaliação da função da tiróide também é importante, uma vez que, uma glândula hiper ou hipoativa pode causar sintomas que se assemelham à mania ou à depressão e também porque o lítio causa anormalidades de funcionamento dessa glândula.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
Nº de lote, prazo de validade e data de fabricação: Vide Cartucho.
MS - 1.0043.0518
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258
EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.
Av. Ver. José Diniz, 3.465
São Paulo - SP
CNPJ 61.190.096/0001-9
Indústria Brasileira
EUROFARMA
Av. Ver. José Diniz, 3465 - Campo Belo
São Paulo/SP - CEP: 04603-003
Tel: 0800-704-3876
Email: euroatende@eurofarma.com.br
Site: http://www.eurofarma.com.br/