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Hipnazolan
Hipnazolan

Hipnazolam®

Midazolam 

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES - Hipnazolam

Comprimidos revestidos de 7,5 mg: caixa contendo 30 comprimidos revestidos. 
Comprimidos revestidos de 15 mg: caixa contendo 30 comprimidos revestidos. 
Comprimidos de 15 mg: caixa contendo 10 comprimidos.

 

USO ORAL 
USO ADULTO 

COMPOSIÇÃO - Hipnazolam


Cada comprimido revestido de 7,5 mg contém: 
midazolam (na forma de maleato*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 mg 
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. rev. 
*correspondente a 10,20 mg de maleato de midazolam 
**lactose, celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício e álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco.

 

Cada comprimido revestido de 15 mg contém: 
midazolam (na forma de maleato*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg 
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. rev. 
*correspondente a 20,40 mg de maleato de midazolam 
**lactose, celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício e álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco, corante alumínio laca azul 2.

Cada comprimido 15 mg contém: 
midazolam (na forma de cloridrato*). . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg 
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. 
*correspondente a 16,66 mg de cloridrato de midazolam 
**carmelose sódica, sacarina sódica, celulose microcristalina, sorbitol, manitol, estearato de magnésio, glicirrizinato de amônio, aroma natural de aniz. 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE - Hipnazolam

Ação esperada do medicamento:
Hipnazolam® pertence a um grupo de medicamentos chamado benzodiazepínicos. Sua substância ativa é o midazolam.
Hipnazolam® possui um efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de pronunciada intensidade. Também exercem um efeito contra ansiedade, contra convulsões e são relaxantes musculares. 
Hipnazolam® na forma de comprimidos é indicado para induzir um sono semelhante ao normal em pessoas adultas. Sua ação se faz sentir poucos minutos após sua administração, produzindo sono profundo. O despertar é normal, sem " ressaca" ou alteração da capacidade física e mental no dia seguinte. Este medicamento não elimina, porém, a causa da insônia. 
Cuidados de armazenamento:
Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Prazo de validade:
O número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. 
Gravidez e lactação:
Hipnazolam® não deve ser utilizado nos 3 primeiros meses de gravidez, porque pode causar danos ao feto. Você deve comunicar a seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar.
Como o midazolam, substância ativa de Hipnazolam® passa pelo leite materno, não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
Cuidados de administração:
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Pacientes com mais de 60 anos têm maior sensibilidade ao midazolam que pacientes jovens. Portanto, o médico deverá iniciar com uma dose menor e observar a reação ao tratamento. Para pacientes idosos e debilitados, a posologia recomendada é de 7,5 mg. 
A dose usual é de 7,5 mg a 15 mg, que deverá ser deglutido sem mastigar (no caso dos comprimidos revestidos), com um pouco de líquido não alcoólico, imediatamente antes de deitar (de preferência já deitado), porque seu efeito é muito rápido. 
Hipnazolam® pode ser administrado em qualquer horário, desde que o paciente se assegure de que poderá dormir sem interrupção durante as 7-8 horas seguintes. 
Interrupção do tratamento:
Seu médico sabe o momento ideal para terminar o tratamento. No entanto, lembre-se que Hipnazolam® não deve ser tomado indefinidamente. Se você utilizar o midazolam em doses elevadas e interromper de repente, seu organismo pode reagir, e, após 2 ou 3 dias sem problema, sintomas que o incomodavam anteriormente podem reaparecer espontaneamente. Não volte a tomar Hipnazolam® por sua conta, porque esta reação em geral desaparece em 2 ou 3 dias. Para evitar este tipo de reação, seu médico pode recomendar que você reduza a dose gradualmente durante alguns dias, antes de interromper o tratamento. Um novo período de tratamento com Hipnazolam® pode ser iniciado, sempre que houver indicação médica.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico. 
Reações adversas:
Hipnazolam® é bem tolerado nas doses recomendadas. Os raros efeitos adversos observados devem-se ao seu efeito sedativo, desaparecendo com redução da dose. Hipnazolam® não deve ser tomado com álcool, porque seu efeito sedativo pode ser intensificado.
Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em associação ao midazolam: sonolência diurna, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga, dor de cabeça, tontura, fraqueza muscular, falta de coordenação dos movimentos ou visão dupla. Estes fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral desaparecem com a continuação da administração. 
Outros eventos adversos, como distúrbios gastrintestinais (náuseasvômitos, soluços, constipação e boca seca), alteração da libido ou reações cutâneas têm sido relatados ocasionalmente. Quando utilizado como pré-medicação, este medicamento pode contribuir para sedação pós-operatória. 
Reações de hipersensibilidade (reações alérgicas) podem ocorrer em indivíduos suscetíveis. 
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

 

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Contra-indicações e Precauções:
Hipnazolam® não deve ser utilizado por crianças ou por qualquer pessoa com hipersensibilidade a benzodiazepínicos ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Não se deve administrar Hipnazolam® a pacientes com miastenia gravis, doença grave no fígadoinsuficiência respiratória grave e apnéia do sono. 
Precauções: Hipnazolam® pode reduzir a atenção, prejudicando atividades como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas. 
Como ocorre com todos os hipnóticos, sedativos e tranqüilizantes, o tratamento prolongado pode causar dependência em pacientes predispostos. 
Não faça uso de bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com Hipnazolam® uma vez que o álcool intensifica seu efeito, podendo ser prejudicial. 
Como com outros benzodiazepínicos, pode ocorrer dependência com o uso de midazolam. O risco é maior em pacientes em uso prolongado. Nesses casos, deve-se adotar um esquema de retirada gradual, evitando-se a interrupção abrupta do tratamento.

Para minimizar o risco de dependência, você deve observar as seguintes recomendações: 
Somente utilize Hipnazolam® quando prescrito por um médico; 
Não aumente a dose por sua conta; 
Informe seu médico caso queira suspender o tratamento; 
Seu médico avaliará a necessidade de descontinuar o tratamento; 
O tratamento prolongado, por mais de 2 semanas, com o midazolam só se justifica após cuidadosa reavaliação médica dos 
riscos e benefícios.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE

INFORMAÇÕES TÉCNICAS - Hipnazolam


Características químicas e farmacológicas 
O midazolam, o ingrediente ativo de Hipnazolam®, é um derivado do grupo das imidazobenzodiazepinas. A base livre é uma substância lipofílica com baixa solubilidade na água. O nitrogênio básico na posição 2 do sistema do anel imidazobenzodiazepínico capacita o ingrediente ativo de Hipnazolam® a formar sais hidrossolúveis com ácidos. Estes produzem uma solução estável e bem tolerada para injeção. A ação farmacológica do midazolam é caracterizada pelo rápido início de ação, por causa da rápida transformação metabólica e da curta duração. Por causa da sua baixa toxicidade, o midazolam possui um amplo índice terapêutico. 
Hipnazolam® possui um efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de pronunciada intensidade. Também exerce um efeito ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular.

 

Farmacocinética
Absorção
O midazolam é absorvido rápido e completamente após administração oral. Após dose de 15 mg, concentrações plasmáticas máximas de 70 a 120 ng/mL são atingidas em uma hora. Alimentos prolongam em uma hora o tempo para a concentração máxima, indicando redução na velocidade de absorção do midazolam. Sua meia-vida de absorção é de 5 a 20 minutos. Em razão de substancial eliminação pré-sistêmica, sua biodisponibilidade absoluta é de 30 a 50%. A farmacocinética do midazolam é linear no nível de doses orais entre 7,5 e 15 mg. 
Distribuição 
Após administração oral, a distribuição tecidual do midazolam é muito rápida e, na maioria dos casos, uma fase de distribuição não é evidente ou é essencialmente terminada 1 a 2 horas após a administração. O volume de distribuição no estado de equilíbrio é 0,7   1,2 l/kg. De 96 a 98% do midazolam é ligado às proteínas plasmáticas, principalmente a albumina. Existe uma passagem lenta e insignificante do midazolam para o fluido cérebro-espinhal. Em humanos, o midazolam tem mostrado cruzar a placenta lentamente e entrar na circulação fetal. Pequenas quantidades de midazolam são encontradas no leite humano. 
Metabolismo 
O midazolam é quase inteiramente eliminado após biotransformação. Menos de 1% da dose é recuperado naurina como droga não modificada. O midazolam é hidroxilado pelo citocromo P450 3A4 isozima. O -hidroximidazolam é o principal metabólito na urina e no plasma. 60 - 80% da dose é excretada na urina como -hidroximidazolam glucuroconjugado. 
Após administração oral as concentrações plasmáticas do -hidroximidazolam correspondem a 30-50% das concentrações do fármaco original. Após administração oral, ocorre substancial eliminação pré-sistêmica de 30 a 60%. A meia-vida de eliminação do metabólito é 1 hora mais curta. O -hidroximidazolam é farmacologicamente ativo e contribui significantemente (cerca de 34%) para os efeitos do midazolam oral. Não há evidência de polimorfismo genético no metabolismo oxidativo do midazolam. 
Eliminação 
Quando administrado por via oral, em dose única diária, o midazolam não se acumula. A administração repetida de midazolam não produz indução de enzimas de biotransformação. 
Farmacocinética em populações especiais 
Idosos 
Em adultos acima de 60 anos, a meia-vida de eliminação do midazolam administrado por via injetável pode ser prolongada acima de 4 vezes, mas não há evidência de alteração na farmacocinética do midazolam oral nesses pacientes. 
Pacientes com insuficiência hepática 
A meia-vida de eliminação em pacientes cirróticos pode ser maior e o clearance menor quando comparado aos de voluntários sadios (vide "Precauções e advertências"). 
Cirrose hepática não apresenta nenhum efeito ou pode aumentar a biodisponibilidade absoluta do midazolam administrado por via oral, por redução da biotransformação. 
Pacientes com insuficiência renal 
A meia-vida de eliminação em pacientes com insuficiência renal crônica é similar a de voluntários sadios. 
Pacientes críticos   em mal estado geral 
A meia-vida de eliminação do midazolam é prolongada em pacientes críticos. 
Pacientes com insuficiência cardíaca 
A meia-vida de eliminação é maior em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva quando comparada à de indivíduos saudáveis. 

- INDICAÇÕES 

Hipnazolam® comprimidos é um medicamento de uso adulto, indicado para o tratamento de curta duração da insônia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante. 
Sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos. 

CONTRA-INDICAÇÕES - Hipnazolam

Hipnazolam® é contra-indicado em pacientes nas seguintes condições: 
Insuficiência respiratória grave; 
Insuficiência hepática grave; 
Síndrome de apnéia do sono; 
Crianças; 
Pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer componente do medicamento; 
Miastenia gravis. 

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - Hipnazolam


Tolerância
Pode ocorrer perda de eficácia do efeito hipnótico de benzodiazepínicos de curta duração de ação, após uso repetido por algumas semanas, com as formas orais.
Dependência
O uso de benzodiazepínicos e agentes similares pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica desses produtos. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento; é maior também em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas.
Uma vez desenvolvida dependência, a interrupção abrupta do tratamento será acompanhada de sintomas de abstinência. Estes podem consistir em cefaléiamialgia, extrema ansiedade, tensão, inquietação, confusão mental e irritabilidade. Em casos graves, os seguintes sintomas podem ocorrer: desrealização, despersonalização, hiperacusia, amortecimento e parestesia de extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contato físico, alucinações e convulsões. 
Insônia rebote, uma síndrome transitória, onde sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepínico ou agentes similares reincidem em forma aumentada, pode ocorrer na interrupção do tratamento hipnótico. Pode ser acompanhada de outras reações, incluindo alterações do humor, ansiedade e inquietação. 
Como o risco de fenômenos de abstinência ou rebote é maior após descontinuação abrupta do tratamento, recomenda-se redução gradual da dose. 
Duração do tratamento
A duração do tratamento com hipnóticos benzodiazepínicos deve ser a mais curta possível (ver " Posologia" ) e não deve exceder 2 semanas. Manutenção por tempo superior não deve ocorrer sem reavaliação da condição do paciente. O processo de redução gradual deve ser ajustado individualmente. Pode ser útil informar o paciente, no início do tratamento, de que este terá duração limitada, e explicar precisamente como a dose será progressivamente diminuída. Sobretudo, é importante que o paciente tenha conhecimento da possibilidade desintomas rebote, minimizando, desta forma, ansiedade decorrente de tais sintomas, caso eles se manifestem na descontinuação do medicamento. Há evidências de que, no caso de benzodiazepínicos de curta duração de ação,sintomas de abstinência podem ocorrer nos intervalos interdose, especialmente quando se utiliza dose elevada.
Amnésia
O midazolam pode causar amnésia anterógrada. A condição ocorre mais freqüentemente nas primeiras horas após a ingestão do produto e, portanto, para reduzir o risco, os pacientes devem se assegurar de que poderão ter um período ininterrupto de sono de 7 a 8 horas (ver também " Reações Adversas" ).
Efeitos paradoxais e psiquiátricos
Efeitos paradoxais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, e, mais raramente, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinaçõespsicose, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer
quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Neste caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado. 
A ocorrência destes efeitos é mais provável em idosos. 
Grupos específicos de pacientes
Benzodiazepínicos não são recomendados como tratamento principal de transtornos psicóticos.
Benzodiazepínicos não devem ser utilizados isoladamente para tratar depressão ou ansiedade associada à depressão, pois podem facilitar impulso suicida em tais pacientes. 
Benzodiazepínicos devem ser utilizados com extremo cuidado em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas. 
A eliminação do medicamento pode ser retardada em pacientes em uso de fármacos que inibam ou induzam certas enzimas hepáticas, particularmente do citocromo P450-3A4 (ver " Interações" ). 
Não se recomenda associação de midazolam por via oral com cetoconazol, itraconazol ou fluconazol (ver " Interações" ). 
Não se recomenda administração oral concomitante de midazolam e eritromicina. Se inevitável, deve-se reduzir a dose do midazolam (ver Interações). 
Recomenda-se reduzir a dose oral de midazolam, quando associado a diltiazem, verapamil ou saquinavir (ver " Interações" ). 
Recomenda-se aumentar a dose oral de midazolam, quando associado a carbamazepina, fenitoína ou rifampicina (ver " Interações" ). 
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Sedação, amnésia, redução da capacidade de concentração e da força muscular podem prejudicar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se a duração do sono for insuficiente, é maior a probabilidade de redução da atenção (ver também Interações).

Gravidez e lactação
Não há dados suficientes de midazolam para avaliar sua segurança durante a gravidez.
Os benzodiazepínicos devem ser evitados durante a gravidez, a não ser que não haja alternativa mais segura. Se o produto for prescrito a mulher em idade fértil, ela deve ser avisada de procurar seu médico para descontinuar o medicamento, em caso de pretender engravidar ou suspeitar estar grávida. 
Se, excepcionalmente, se considerar essencial a administração de benzodiazepínico durante os 3 últimos meses de gravidez ou durante o trabalho de parto, podem-se esperar efeitos no recém-nascido, como hipotermia, hipotonia, redução da sucção e depressão respiratória moderada, atribuíveis à ação farmacológica do medicamento. 
Sobretudo, bebês filhos de mulheres que fizeram uso crônico de benzodiazepínicos durante os últimos estágios da gravidez podem ter desenvolvido dependência física, com risco de apresentar sintomas de abstinência no período neonatal. 
Como o midazolam passa para o leite, Hipnazolam® não deve ser administrado a mulheres que estejam amamentando.

 

" Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista." 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - Hipnazolam

A biotransformação do midazolam é mediada predominantemente pelo citocromo P-450 3A4. Aproximadamente 25% do total de enzimas hepáticas do sistema citocromo P450 em adultos correspondem à subfamília 3A4. Inibidores e indutores dessa isoenzima podem produzir interações farmacológicas com o midazolam (ver Precauções). 
Estudos de interações com midazolam:

 

Inibidores do CYP 3A4

Cetoconazol 
A administração concomitante de midazolam e cetoconazol aumentou 16 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre ambos os fármacos é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e cetoconazol (ver Precauções).

Itraconazol 
A administração concomitante de midazolam e itraconazol aumentou 6 a 11 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e itraconazol (ver Precauções).

Fluconazol 
A administração concomitante de midazolam e fluconazol aumentou 3 a 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre midazolam e fluconazol é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e fluconazol (ver Precauções).

Eritromicina 
A administração concomitante de midazolam e eritromicina aumentou 3 a 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. Resultados de testes psicomotores também demonstraram interação clinicamente significante entre esses fármacos. 
Não se recomenda a prescrição de midazolam a pacientes em uso de eritromicina. Se utilizado, deve-se reduzir a dose de midazolam em 50 a 75% (ver Precauções).

Roxitromicina 
A administração concomitante de midazolam e roxitromicina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em aproximadamente 50%. Portanto, é improvável que a fraca interação farmacocinética e farmacodinâmica seja clinicamente significante e não deve impedir o uso terapêutico seguro do midazolam.

Azitromicina 
A administração concomitante de midazolam e azitromicina não teve efeito na exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. 
É improvável que o pequeno efeito da azitromicina na taxa de absorção do midazolam seja clinicamente significante. Estes fármacos podem ser administrados concomitantemente, sem necessidade de ajuste de dose do midazolam.

Diltiazem 
A administração concomitante de midazolam e diltiazem aumentou quase 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e diltiazem; entretanto, se isto não puder ser evitado, a dose de midazolam deve ser reduzida em, no mínimo, 50% (ver Precauções).

Verapamil 
A administração concomitante de midazolam e verapamil aumentou quase 3 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. As alterações farmacocinéticas foram clinicamente significantes; portanto, a dose usual de midazolam deve ser reduzida em no mínimo 50% durante tratamento concomitante com verapamil (ver Precauções).

Saquinavir 
A administração concomitante de dose única oral de 7,5 mg de midazolam após 3 a 5 dias de tratamento com saquinavir (1200 mg t.i.d.) em 12 voluntár ios sadios aumentou a exposição ao midazolam em concent rações mais de 2 vezes maiores. 
O saquinavir aumentou a meia-vida de eliminação do midazolam de 4,3 para 10,9 horas, e a biodisponibilidade absoluta de 41 para 90%. O aumento das concentrações plasmáticas do midazolam durante o tratamento com saquinavir intensificaram os efeitos sedativos; portanto, durante tratamento com saquinavir, a dose oral de midazolam deve ser reduzida em 50%(ver Precauções).

Cimetidina 
A administração concomitante de midazolam e cimetidina aumentou cerca de um terço a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam ou não teve efeito na farmacocinética do midazolam. Os achados não indicam uma interação clinicamente significante entre midazolam e cimetidina. Ambos os fármacos podem ser administrados concomitantemente sem necessidade de ajuste de dose do midazolam.

Ranitidina 
A administração concomitante de midazolam e ranitidina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 23 a 66% ou não teve efei to na farmacocinét ica do midazolam. Os achados sugerem que uma interação clinicamente significante entre midazolam e ranitidina é improvável na prática clínica e que não é necessário ajuste de dose do midazolam.

Terbinafina 
A administração concomitante de midazolam e terbinafina não teve efeito na farmacocinética ou farmacodinâmica do midazolam.

Indutores do CYP3A4

Carbamazepina e fenitoína 
Em pacientes com epilepsia, em uso de carbamazepina e/ou fenitoína, a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam foi de apenas 6% em relação à observada em voluntários sadios e efeitos sedativos foram mínimos ou ausentes. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significante entre o midazolam e fármacos anticonvulsivantes. Doses maiores de midazolam são necessárias em pacientes em uso de carbamazepina ou fenitoína (ver Precauções).

Rifampicina 
A administração concomitante de midazolam e rifampicina reduziu a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 96%. Durante tratamento concomitante, os efeitos farmacodinâmicos foram consideravelmente menores que os verificados com o midazolam em monoterapia. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significante entre midazolam e rifampicina. 
Portanto, em pacientes em tratamento com rifampicina, são necessárias doses mais elevadas de midazolam para produzir sedação suficiente (ver Precauções).

Etanol 
Deve-se evitar o uso concomitante com álcool. O efeito sedativo pode ser aumentado quando Hipnazolam® for utilizado em associação a álcool. Isto afeta a capacidade de dirigir ou operar máquinas. 

REAÇÕES ADVERSAS / EFEITOS COLATERAIS - Hipnazolam


Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em associação ao midazolam: 
Sonolência diurna, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadigacefaléiatontura, fraqueza muscular, ataxia ou diplopia. Estes fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral desaparecem com a continuação da administração. 
Outros eventos adversos, como distúrbios gastrintestinais, alteração da libido ou reações cutâneas têm sido relatados ocasionalmente. Quando utilizado como pré-medicação, este medicamento pode contribuir parasedação pós-operatória. 
Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.

 

Amnésia 
Amnésia anterógrada pode ocorrer em doses terapêuticas, com risco aumentado em doses maiores. Efeitos amnésticos podem estar associados a comportamento inadequado (ver Precauções).

Depressão 
Depressão preexistente pode ser agudizada com o uso de benzodiazepínicos. 
Efeitos paradoxais e psiquiátricos 
Efeitos paradoxais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, e, mais raramente, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinaçõespsicose, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Neste caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado. 
A ocorrência destes efeitos é mais provável em idosos.

Dependência 
Mesmo em doses terapêuticas pode haver desenvolvimento de dependência: a descontinuação do tratamento pode resultar em sintomas de abstinência ou rebote (ver Precauções). Dependência psicológica pode ocorrer. Abuso tem sido relatado em pacientes com história de abuso de múltiplas drogas. 

POSOLOGIA - Hipnazolam

O tratamento deve ser o mais curto possível. Em geral, a duração do tratamento varia de poucos dias ao máximo de 2 semanas. 
O processo de retirada gradual deve ser ajustado individualmente. 
Em certos casos, a continuação além do período máximo de tratamento pode ser necessária; nesta eventualidade, não se deve prosseguir, sem reavaliação da condição do paciente. Devido a seu rápido início de ação, Hipnazolam® deve ser ingerido imediatamente antes de deitar, com um pouco de água. 
Os comprimidos revestidos de 7,5 mg e 15 mg não devem ser mastigados. 
Os comprimidos simples de 15 mg também podem ser colocados e mantidos sob a língua até completa dissolução.

 

Dose padrão
Adultos: entre 7,5 e 15 mg.
Em pacientes idosos e debilitados, a dose recomendada é 7,5 mg. Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória crônica, em razão do risco de depressão respiratória. 
O tratamento deve ser iniciado com a menor dose recomendada. A dose máxima não deve ser excedida, em razão do aumento do risco de efeitos adversos sobre o sistema nervoso central.

Instruções posológicas especiais
Em pacientes com insuficiência hepática, a dose recomendada é 7,5 mg. Hipnazolam® pode ser tomado em qualquer horário, desde que se assegure que o paciente terá no mínimo 7 a 8 horas de sono não-interrompido.

Medicação pré-operatória
No período pré-operatório, Hipnazolam® deve ser administrado 30 a 60 minutos antes do procedimento.

SUPERDOSE - Hipnazolam


Sintomas
Superdose de benzodiazepínicos em geral se manifesta por depressão do sistema nervoso central, em graus variáveis, de sonolência a coma. Os sintomas de superdose com midazolam se apresentam principalmente como intensificação de efeitos farmacológicos como sonolência, confusão mental, letargia ou excitação paradoxal. Como com outros benzodiazepínicos, superdose não apresenta ameaça à vida, a não ser que associada a outros depressores do sistema nervoso central (incluindo álcool). Em casos brandos, os sintomas incluem sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, arreflexia, depressão cardiorrespiratória, apnéia e, raramente, coma.

Tratamento
No tratamento de superdose com qualquer produto medicinal, deve-se considerar que múltiplos agentes podem ter sido ingeridos.
Em seguida a superdose oral de benzodiazepínicos, deve-se induzir vômito (em 1 hora), se o paciente estiver consciente, ou realizar lavagem gástrica com proteção de vias aéreas, se o paciente estiver inconsciente. Se não houver vantagem no esvaziamento gástrico, deve-se administrar carvão ativado para reduzir a absorção. Especial atenção deve ser dada às funções respiratória e cardíaca, em cuidado intensivo. 
O antagonista específico de benzodiazepínico flumazenil pode ser útil. Recomenda-se cuidado ao se administrar flumazenil em casos de intoxicação exógena mista e em pacientes epilépticos em uso de benzodiazepínicos. 

PACIENTES IDOSOS - Hipnazolam


Embora rara, a ocorrência de eventos adversos cardiorrespiratórios graves com de risco de vida, incluindo depressão respiratória, apnéia, parada respiratória e/ou parada cardíaca, é mais provável em adultos acima de 60 anos e crianças. Além disso, em idosos, foi relatada com midazolam incidência mais elevada de sensibilidade a reações paradoxais tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tônico-clônicas e tremores musculares), hiperatividade, hostilidade, reação de raiva, agressividade, excitação e ataque. 
Portanto, em adultos acima de 60 anos a dose deve ser determinada com cautela e os fatores especiais relacionados a cada paciente devem ser levados em consideração. (ver " Posologia" ).

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA

Registro MS nº 1.0583.0273 
Farm. Resp.: Maria Geisa P. de Lima e Silva - CRF-SP nº 8.082

Fabricado por: EMS S/A 
Rua Comendador Carlo Mário Gardano, 450 
São Bernardo do Campo/SP - CEP 09720-470 
" Nº de Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho."

SAC 0800-191222 
www.ems.com.br

Germed Farmacêutica Ltda. 
Rod. SP 101, Km 08 - Hortolândia/SP - CEP: 13186-901 
CNPJ: 45.992.062/0001-65 - INDÚSTRIA BRASILEIRA

 

 

Hipnazolam - Laboratório

 

EMS S/A 
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08. Bairro Chácara Assay. 
Hortolândia/SP - CEP: 13186-901 
Site: http://www.ems.com.br

Hipnazolam®

Midazolam 

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES - Hipnazolam

Comprimidos revestidos de 7,5 mg: caixa contendo 30 comprimidos revestidos. 
Comprimidos revestidos de 15 mg: caixa contendo 30 comprimidos revestidos. 
Comprimidos de 15 mg: caixa contendo 10 comprimidos.

 

USO ORAL 
USO ADULTO 

COMPOSIÇÃO - Hipnazolam


Cada comprimido revestido de 7,5 mg contém: 
midazolam (na forma de maleato*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,5 mg 
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. rev. 
*correspondente a 10,20 mg de maleato de midazolam 
**lactose, celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício e álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco.

 

Cada comprimido revestido de 15 mg contém: 
midazolam (na forma de maleato*). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg 
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. rev. 
*correspondente a 20,40 mg de maleato de midazolam 
**lactose, celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, dióxido de silício e álcool polivinílico + dióxido de titânio + macrogol + talco, corante alumínio laca azul 2.

Cada comprimido 15 mg contém: 
midazolam (na forma de cloridrato*). . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg 
excipiente**. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 comp. 
*correspondente a 16,66 mg de cloridrato de midazolam 
**carmelose sódica, sacarina sódica, celulose microcristalina, sorbitol, manitol, estearato de magnésio, glicirrizinato de amônio, aroma natural de aniz. 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE - Hipnazolam

Ação esperada do medicamento:
Hipnazolam® pertence a um grupo de medicamentos chamado benzodiazepínicos. Sua substância ativa é o midazolam.
Hipnazolam® possui um efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de pronunciada intensidade. Também exercem um efeito contra ansiedade, contra convulsões e são relaxantes musculares. 
Hipnazolam® na forma de comprimidos é indicado para induzir um sono semelhante ao normal em pessoas adultas. Sua ação se faz sentir poucos minutos após sua administração, produzindo sono profundo. O despertar é normal, sem " ressaca" ou alteração da capacidade física e mental no dia seguinte. Este medicamento não elimina, porém, a causa da insônia. 
Cuidados de armazenamento:
Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Prazo de validade:
O número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. 
Gravidez e lactação:
Hipnazolam® não deve ser utilizado nos 3 primeiros meses de gravidez, porque pode causar danos ao feto. Você deve comunicar a seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar.
Como o midazolam, substância ativa de Hipnazolam® passa pelo leite materno, não deve ser utilizado por mulheres que estejam amamentando. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
Cuidados de administração:
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Pacientes com mais de 60 anos têm maior sensibilidade ao midazolam que pacientes jovens. Portanto, o médico deverá iniciar com uma dose menor e observar a reação ao tratamento. Para pacientes idosos e debilitados, a posologia recomendada é de 7,5 mg. 
A dose usual é de 7,5 mg a 15 mg, que deverá ser deglutido sem mastigar (no caso dos comprimidos revestidos), com um pouco de líquido não alcoólico, imediatamente antes de deitar (de preferência já deitado), porque seu efeito é muito rápido. 
Hipnazolam® pode ser administrado em qualquer horário, desde que o paciente se assegure de que poderá dormir sem interrupção durante as 7-8 horas seguintes. 
Interrupção do tratamento:
Seu médico sabe o momento ideal para terminar o tratamento. No entanto, lembre-se que Hipnazolam® não deve ser tomado indefinidamente. Se você utilizar o midazolam em doses elevadas e interromper de repente, seu organismo pode reagir, e, após 2 ou 3 dias sem problema, sintomas que o incomodavam anteriormente podem reaparecer espontaneamente. Não volte a tomar Hipnazolam® por sua conta, porque esta reação em geral desaparece em 2 ou 3 dias. Para evitar este tipo de reação, seu médico pode recomendar que você reduza a dose gradualmente durante alguns dias, antes de interromper o tratamento. Um novo período de tratamento com Hipnazolam® pode ser iniciado, sempre que houver indicação médica.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico. 
Reações adversas:
Hipnazolam® é bem tolerado nas doses recomendadas. Os raros efeitos adversos observados devem-se ao seu efeito sedativo, desaparecendo com redução da dose. Hipnazolam® não deve ser tomado com álcool, porque seu efeito sedativo pode ser intensificado.
Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em associação ao midazolam: sonolência diurna, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga, dor de cabeça, tontura, fraqueza muscular, falta de coordenação dos movimentos ou visão dupla. Estes fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral desaparecem com a continuação da administração. 
Outros eventos adversos, como distúrbios gastrintestinais (náuseasvômitos, soluços, constipação e boca seca), alteração da libido ou reações cutâneas têm sido relatados ocasionalmente. Quando utilizado como pré-medicação, este medicamento pode contribuir para sedação pós-operatória. 
Reações de hipersensibilidade (reações alérgicas) podem ocorrer em indivíduos suscetíveis. 
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

 

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Contra-indicações e Precauções:
Hipnazolam® não deve ser utilizado por crianças ou por qualquer pessoa com hipersensibilidade a benzodiazepínicos ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Não se deve administrar Hipnazolam® a pacientes com miastenia gravis, doença grave no fígadoinsuficiência respiratória grave e apnéia do sono. 
Precauções: Hipnazolam® pode reduzir a atenção, prejudicando atividades como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas. 
Como ocorre com todos os hipnóticos, sedativos e tranqüilizantes, o tratamento prolongado pode causar dependência em pacientes predispostos. 
Não faça uso de bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com Hipnazolam® uma vez que o álcool intensifica seu efeito, podendo ser prejudicial. 
Como com outros benzodiazepínicos, pode ocorrer dependência com o uso de midazolam. O risco é maior em pacientes em uso prolongado. Nesses casos, deve-se adotar um esquema de retirada gradual, evitando-se a interrupção abrupta do tratamento.

Para minimizar o risco de dependência, você deve observar as seguintes recomendações: 
Somente utilize Hipnazolam® quando prescrito por um médico; 
Não aumente a dose por sua conta; 
Informe seu médico caso queira suspender o tratamento; 
Seu médico avaliará a necessidade de descontinuar o tratamento; 
O tratamento prolongado, por mais de 2 semanas, com o midazolam só se justifica após cuidadosa reavaliação médica dos 
riscos e benefícios.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE

INFORMAÇÕES TÉCNICAS - Hipnazolam


Características químicas e farmacológicas 
O midazolam, o ingrediente ativo de Hipnazolam®, é um derivado do grupo das imidazobenzodiazepinas. A base livre é uma substância lipofílica com baixa solubilidade na água. O nitrogênio básico na posição 2 do sistema do anel imidazobenzodiazepínico capacita o ingrediente ativo de Hipnazolam® a formar sais hidrossolúveis com ácidos. Estes produzem uma solução estável e bem tolerada para injeção. A ação farmacológica do midazolam é caracterizada pelo rápido início de ação, por causa da rápida transformação metabólica e da curta duração. Por causa da sua baixa toxicidade, o midazolam possui um amplo índice terapêutico. 
Hipnazolam® possui um efeito sedativo e indutor do sono muito rápido, de pronunciada intensidade. Também exerce um efeito ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular.

 

Farmacocinética
Absorção
O midazolam é absorvido rápido e completamente após administração oral. Após dose de 15 mg, concentrações plasmáticas máximas de 70 a 120 ng/mL são atingidas em uma hora. Alimentos prolongam em uma hora o tempo para a concentração máxima, indicando redução na velocidade de absorção do midazolam. Sua meia-vida de absorção é de 5 a 20 minutos. Em razão de substancial eliminação pré-sistêmica, sua biodisponibilidade absoluta é de 30 a 50%. A farmacocinética do midazolam é linear no nível de doses orais entre 7,5 e 15 mg. 
Distribuição 
Após administração oral, a distribuição tecidual do midazolam é muito rápida e, na maioria dos casos, uma fase de distribuição não é evidente ou é essencialmente terminada 1 a 2 horas após a administração. O volume de distribuição no estado de equilíbrio é 0,7   1,2 l/kg. De 96 a 98% do midazolam é ligado às proteínas plasmáticas, principalmente a albumina. Existe uma passagem lenta e insignificante do midazolam para o fluido cérebro-espinhal. Em humanos, o midazolam tem mostrado cruzar a placenta lentamente e entrar na circulação fetal. Pequenas quantidades de midazolam são encontradas no leite humano. 
Metabolismo 
O midazolam é quase inteiramente eliminado após biotransformação. Menos de 1% da dose é recuperado naurina como droga não modificada. O midazolam é hidroxilado pelo citocromo P450 3A4 isozima. O -hidroximidazolam é o principal metabólito na urina e no plasma. 60 - 80% da dose é excretada na urina como -hidroximidazolam glucuroconjugado. 
Após administração oral as concentrações plasmáticas do -hidroximidazolam correspondem a 30-50% das concentrações do fármaco original. Após administração oral, ocorre substancial eliminação pré-sistêmica de 30 a 60%. A meia-vida de eliminação do metabólito é 1 hora mais curta. O -hidroximidazolam é farmacologicamente ativo e contribui significantemente (cerca de 34%) para os efeitos do midazolam oral. Não há evidência de polimorfismo genético no metabolismo oxidativo do midazolam. 
Eliminação 
Quando administrado por via oral, em dose única diária, o midazolam não se acumula. A administração repetida de midazolam não produz indução de enzimas de biotransformação. 
Farmacocinética em populações especiais 
Idosos 
Em adultos acima de 60 anos, a meia-vida de eliminação do midazolam administrado por via injetável pode ser prolongada acima de 4 vezes, mas não há evidência de alteração na farmacocinética do midazolam oral nesses pacientes. 
Pacientes com insuficiência hepática 
A meia-vida de eliminação em pacientes cirróticos pode ser maior e o clearance menor quando comparado aos de voluntários sadios (vide "Precauções e advertências"). 
Cirrose hepática não apresenta nenhum efeito ou pode aumentar a biodisponibilidade absoluta do midazolam administrado por via oral, por redução da biotransformação. 
Pacientes com insuficiência renal 
A meia-vida de eliminação em pacientes com insuficiência renal crônica é similar a de voluntários sadios. 
Pacientes críticos   em mal estado geral 
A meia-vida de eliminação do midazolam é prolongada em pacientes críticos. 
Pacientes com insuficiência cardíaca 
A meia-vida de eliminação é maior em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva quando comparada à de indivíduos saudáveis. 

- INDICAÇÕES 

Hipnazolam® comprimidos é um medicamento de uso adulto, indicado para o tratamento de curta duração da insônia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante. 
Sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos. 

CONTRA-INDICAÇÕES - Hipnazolam

Hipnazolam® é contra-indicado em pacientes nas seguintes condições: 
Insuficiência respiratória grave; 
Insuficiência hepática grave; 
Síndrome de apnéia do sono; 
Crianças; 
Pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer componente do medicamento; 
Miastenia gravis. 

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - Hipnazolam


Tolerância
Pode ocorrer perda de eficácia do efeito hipnótico de benzodiazepínicos de curta duração de ação, após uso repetido por algumas semanas, com as formas orais.
Dependência
O uso de benzodiazepínicos e agentes similares pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica desses produtos. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento; é maior também em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas.
Uma vez desenvolvida dependência, a interrupção abrupta do tratamento será acompanhada de sintomas de abstinência. Estes podem consistir em cefaléiamialgia, extrema ansiedade, tensão, inquietação, confusão mental e irritabilidade. Em casos graves, os seguintes sintomas podem ocorrer: desrealização, despersonalização, hiperacusia, amortecimento e parestesia de extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contato físico, alucinações e convulsões. 
Insônia rebote, uma síndrome transitória, onde sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepínico ou agentes similares reincidem em forma aumentada, pode ocorrer na interrupção do tratamento hipnótico. Pode ser acompanhada de outras reações, incluindo alterações do humor, ansiedade e inquietação. 
Como o risco de fenômenos de abstinência ou rebote é maior após descontinuação abrupta do tratamento, recomenda-se redução gradual da dose. 
Duração do tratamento
A duração do tratamento com hipnóticos benzodiazepínicos deve ser a mais curta possível (ver " Posologia" ) e não deve exceder 2 semanas. Manutenção por tempo superior não deve ocorrer sem reavaliação da condição do paciente. O processo de redução gradual deve ser ajustado individualmente. Pode ser útil informar o paciente, no início do tratamento, de que este terá duração limitada, e explicar precisamente como a dose será progressivamente diminuída. Sobretudo, é importante que o paciente tenha conhecimento da possibilidade desintomas rebote, minimizando, desta forma, ansiedade decorrente de tais sintomas, caso eles se manifestem na descontinuação do medicamento. Há evidências de que, no caso de benzodiazepínicos de curta duração de ação,sintomas de abstinência podem ocorrer nos intervalos interdose, especialmente quando se utiliza dose elevada.
Amnésia
O midazolam pode causar amnésia anterógrada. A condição ocorre mais freqüentemente nas primeiras horas após a ingestão do produto e, portanto, para reduzir o risco, os pacientes devem se assegurar de que poderão ter um período ininterrupto de sono de 7 a 8 horas (ver também " Reações Adversas" ).
Efeitos paradoxais e psiquiátricos
Efeitos paradoxais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, e, mais raramente, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinaçõespsicose, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer
quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Neste caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado. 
A ocorrência destes efeitos é mais provável em idosos. 
Grupos específicos de pacientes
Benzodiazepínicos não são recomendados como tratamento principal de transtornos psicóticos.
Benzodiazepínicos não devem ser utilizados isoladamente para tratar depressão ou ansiedade associada à depressão, pois podem facilitar impulso suicida em tais pacientes. 
Benzodiazepínicos devem ser utilizados com extremo cuidado em pacientes com história de abuso de álcool ou drogas. 
A eliminação do medicamento pode ser retardada em pacientes em uso de fármacos que inibam ou induzam certas enzimas hepáticas, particularmente do citocromo P450-3A4 (ver " Interações" ). 
Não se recomenda associação de midazolam por via oral com cetoconazol, itraconazol ou fluconazol (ver " Interações" ). 
Não se recomenda administração oral concomitante de midazolam e eritromicina. Se inevitável, deve-se reduzir a dose do midazolam (ver Interações). 
Recomenda-se reduzir a dose oral de midazolam, quando associado a diltiazem, verapamil ou saquinavir (ver " Interações" ). 
Recomenda-se aumentar a dose oral de midazolam, quando associado a carbamazepina, fenitoína ou rifampicina (ver " Interações" ). 
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Sedação, amnésia, redução da capacidade de concentração e da força muscular podem prejudicar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se a duração do sono for insuficiente, é maior a probabilidade de redução da atenção (ver também Interações).

Gravidez e lactação
Não há dados suficientes de midazolam para avaliar sua segurança durante a gravidez.
Os benzodiazepínicos devem ser evitados durante a gravidez, a não ser que não haja alternativa mais segura. Se o produto for prescrito a mulher em idade fértil, ela deve ser avisada de procurar seu médico para descontinuar o medicamento, em caso de pretender engravidar ou suspeitar estar grávida. 
Se, excepcionalmente, se considerar essencial a administração de benzodiazepínico durante os 3 últimos meses de gravidez ou durante o trabalho de parto, podem-se esperar efeitos no recém-nascido, como hipotermia, hipotonia, redução da sucção e depressão respiratória moderada, atribuíveis à ação farmacológica do medicamento. 
Sobretudo, bebês filhos de mulheres que fizeram uso crônico de benzodiazepínicos durante os últimos estágios da gravidez podem ter desenvolvido dependência física, com risco de apresentar sintomas de abstinência no período neonatal. 
Como o midazolam passa para o leite, Hipnazolam® não deve ser administrado a mulheres que estejam amamentando.

 

" Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista." 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - Hipnazolam

A biotransformação do midazolam é mediada predominantemente pelo citocromo P-450 3A4. Aproximadamente 25% do total de enzimas hepáticas do sistema citocromo P450 em adultos correspondem à subfamília 3A4. Inibidores e indutores dessa isoenzima podem produzir interações farmacológicas com o midazolam (ver Precauções). 
Estudos de interações com midazolam:

 

Inibidores do CYP 3A4

Cetoconazol 
A administração concomitante de midazolam e cetoconazol aumentou 16 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre ambos os fármacos é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e cetoconazol (ver Precauções).

Itraconazol 
A administração concomitante de midazolam e itraconazol aumentou 6 a 11 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e itraconazol (ver Precauções).

Fluconazol 
A administração concomitante de midazolam e fluconazol aumentou 3 a 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre midazolam e fluconazol é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e fluconazol (ver Precauções).

Eritromicina 
A administração concomitante de midazolam e eritromicina aumentou 3 a 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. Resultados de testes psicomotores também demonstraram interação clinicamente significante entre esses fármacos. 
Não se recomenda a prescrição de midazolam a pacientes em uso de eritromicina. Se utilizado, deve-se reduzir a dose de midazolam em 50 a 75% (ver Precauções).

Roxitromicina 
A administração concomitante de midazolam e roxitromicina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em aproximadamente 50%. Portanto, é improvável que a fraca interação farmacocinética e farmacodinâmica seja clinicamente significante e não deve impedir o uso terapêutico seguro do midazolam.

Azitromicina 
A administração concomitante de midazolam e azitromicina não teve efeito na exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. 
É improvável que o pequeno efeito da azitromicina na taxa de absorção do midazolam seja clinicamente significante. Estes fármacos podem ser administrados concomitantemente, sem necessidade de ajuste de dose do midazolam.

Diltiazem 
A administração concomitante de midazolam e diltiazem aumentou quase 4 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significante. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e diltiazem; entretanto, se isto não puder ser evitado, a dose de midazolam deve ser reduzida em, no mínimo, 50% (ver Precauções).

Verapamil 
A administração concomitante de midazolam e verapamil aumentou quase 3 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. As alterações farmacocinéticas foram clinicamente significantes; portanto, a dose usual de midazolam deve ser reduzida em no mínimo 50% durante tratamento concomitante com verapamil (ver Precauções).

Saquinavir 
A administração concomitante de dose única oral de 7,5 mg de midazolam após 3 a 5 dias de tratamento com saquinavir (1200 mg t.i.d.) em 12 voluntár ios sadios aumentou a exposição ao midazolam em concent rações mais de 2 vezes maiores. 
O saquinavir aumentou a meia-vida de eliminação do midazolam de 4,3 para 10,9 horas, e a biodisponibilidade absoluta de 41 para 90%. O aumento das concentrações plasmáticas do midazolam durante o tratamento com saquinavir intensificaram os efeitos sedativos; portanto, durante tratamento com saquinavir, a dose oral de midazolam deve ser reduzida em 50%(ver Precauções).

Cimetidina 
A administração concomitante de midazolam e cimetidina aumentou cerca de um terço a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam ou não teve efeito na farmacocinética do midazolam. Os achados não indicam uma interação clinicamente significante entre midazolam e cimetidina. Ambos os fármacos podem ser administrados concomitantemente sem necessidade de ajuste de dose do midazolam.

Ranitidina 
A administração concomitante de midazolam e ranitidina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 23 a 66% ou não teve efei to na farmacocinét ica do midazolam. Os achados sugerem que uma interação clinicamente significante entre midazolam e ranitidina é improvável na prática clínica e que não é necessário ajuste de dose do midazolam.

Terbinafina 
A administração concomitante de midazolam e terbinafina não teve efeito na farmacocinética ou farmacodinâmica do midazolam.

Indutores do CYP3A4

Carbamazepina e fenitoína 
Em pacientes com epilepsia, em uso de carbamazepina e/ou fenitoína, a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam foi de apenas 6% em relação à observada em voluntários sadios e efeitos sedativos foram mínimos ou ausentes. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significante entre o midazolam e fármacos anticonvulsivantes. Doses maiores de midazolam são necessárias em pacientes em uso de carbamazepina ou fenitoína (ver Precauções).

Rifampicina 
A administração concomitante de midazolam e rifampicina reduziu a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 96%. Durante tratamento concomitante, os efeitos farmacodinâmicos foram consideravelmente menores que os verificados com o midazolam em monoterapia. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significante entre midazolam e rifampicina. 
Portanto, em pacientes em tratamento com rifampicina, são necessárias doses mais elevadas de midazolam para produzir sedação suficiente (ver Precauções).

Etanol 
Deve-se evitar o uso concomitante com álcool. O efeito sedativo pode ser aumentado quando Hipnazolam® for utilizado em associação a álcool. Isto afeta a capacidade de dirigir ou operar máquinas. 

REAÇÕES ADVERSAS / EFEITOS COLATERAIS - Hipnazolam


Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em associação ao midazolam: 
Sonolência diurna, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadigacefaléiatontura, fraqueza muscular, ataxia ou diplopia. Estes fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral desaparecem com a continuação da administração. 
Outros eventos adversos, como distúrbios gastrintestinais, alteração da libido ou reações cutâneas têm sido relatados ocasionalmente. Quando utilizado como pré-medicação, este medicamento pode contribuir parasedação pós-operatória. 
Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.

 

Amnésia 
Amnésia anterógrada pode ocorrer em doses terapêuticas, com risco aumentado em doses maiores. Efeitos amnésticos podem estar associados a comportamento inadequado (ver Precauções).

Depressão 
Depressão preexistente pode ser agudizada com o uso de benzodiazepínicos. 
Efeitos paradoxais e psiquiátricos 
Efeitos paradoxais como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, e, mais raramente, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinaçõespsicose, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Neste caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado. 
A ocorrência destes efeitos é mais provável em idosos.

Dependência 
Mesmo em doses terapêuticas pode haver desenvolvimento de dependência: a descontinuação do tratamento pode resultar em sintomas de abstinência ou rebote (ver Precauções). Dependência psicológica pode ocorrer. Abuso tem sido relatado em pacientes com história de abuso de múltiplas drogas. 

POSOLOGIA - Hipnazolam

O tratamento deve ser o mais curto possível. Em geral, a duração do tratamento varia de poucos dias ao máximo de 2 semanas. 
O processo de retirada gradual deve ser ajustado individualmente. 
Em certos casos, a continuação além do período máximo de tratamento pode ser necessária; nesta eventualidade, não se deve prosseguir, sem reavaliação da condição do paciente. Devido a seu rápido início de ação, Hipnazolam® deve ser ingerido imediatamente antes de deitar, com um pouco de água. 
Os comprimidos revestidos de 7,5 mg e 15 mg não devem ser mastigados. 
Os comprimidos simples de 15 mg também podem ser colocados e mantidos sob a língua até completa dissolução.

 

Dose padrão
Adultos: entre 7,5 e 15 mg.
Em pacientes idosos e debilitados, a dose recomendada é 7,5 mg. Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória crônica, em razão do risco de depressão respiratória. 
O tratamento deve ser iniciado com a menor dose recomendada. A dose máxima não deve ser excedida, em razão do aumento do risco de efeitos adversos sobre o sistema nervoso central.

Instruções posológicas especiais
Em pacientes com insuficiência hepática, a dose recomendada é 7,5 mg. Hipnazolam® pode ser tomado em qualquer horário, desde que se assegure que o paciente terá no mínimo 7 a 8 horas de sono não-interrompido.

Medicação pré-operatória
No período pré-operatório, Hipnazolam® deve ser administrado 30 a 60 minutos antes do procedimento.

SUPERDOSE - Hipnazolam


Sintomas
Superdose de benzodiazepínicos em geral se manifesta por depressão do sistema nervoso central, em graus variáveis, de sonolência a coma. Os sintomas de superdose com midazolam se apresentam principalmente como intensificação de efeitos farmacológicos como sonolência, confusão mental, letargia ou excitação paradoxal. Como com outros benzodiazepínicos, superdose não apresenta ameaça à vida, a não ser que associada a outros depressores do sistema nervoso central (incluindo álcool). Em casos brandos, os sintomas incluem sonolência, confusão mental e letargia; em casos mais graves, os sintomas podem incluir ataxia, hipotonia, hipotensão, arreflexia, depressão cardiorrespiratória, apnéia e, raramente, coma.

Tratamento
No tratamento de superdose com qualquer produto medicinal, deve-se considerar que múltiplos agentes podem ter sido ingeridos.
Em seguida a superdose oral de benzodiazepínicos, deve-se induzir vômito (em 1 hora), se o paciente estiver consciente, ou realizar lavagem gástrica com proteção de vias aéreas, se o paciente estiver inconsciente. Se não houver vantagem no esvaziamento gástrico, deve-se administrar carvão ativado para reduzir a absorção. Especial atenção deve ser dada às funções respiratória e cardíaca, em cuidado intensivo. 
O antagonista específico de benzodiazepínico flumazenil pode ser útil. Recomenda-se cuidado ao se administrar flumazenil em casos de intoxicação exógena mista e em pacientes epilépticos em uso de benzodiazepínicos. 

PACIENTES IDOSOS - Hipnazolam


Embora rara, a ocorrência de eventos adversos cardiorrespiratórios graves com de risco de vida, incluindo depressão respiratória, apnéia, parada respiratória e/ou parada cardíaca, é mais provável em adultos acima de 60 anos e crianças. Além disso, em idosos, foi relatada com midazolam incidência mais elevada de sensibilidade a reações paradoxais tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tônico-clônicas e tremores musculares), hiperatividade, hostilidade, reação de raiva, agressividade, excitação e ataque. 
Portanto, em adultos acima de 60 anos a dose deve ser determinada com cautela e os fatores especiais relacionados a cada paciente devem ser levados em consideração. (ver " Posologia" ).

 

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O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA

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Hipnazolam - Laboratório

 

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