Astrazeneca
Atenolol
compr. de 25 mg, 50 mg ou 100 mg. emb. c/ 28.
Atenol não deve ser administrado a crianças. Atenol, assim como outros beta-bloqueadores, não deve ser usado na presença do seguinte: - conhecida hipersensibilidade ao Atenolol ou aos outros componentes da fórmula - bradicardia - choque cardiogênico - hipotensão - acidose metabólica - distúrbios graves da circulação arterial periférica - bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau - síndrome do nodo sinusal - feocromocitoma não tratado - insuficiência cardíaca descompensada
Atenol é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são geralmente atribuíveis às ações farmacológicas do Atenolol. Os seguintes eventos adversos foram relatados comAtenol: Cardiovasculares: bradicardia (casos isolados), piora da insuficiência cardíaca, hipotensão postural, que pode estar associada à síncope, e extremidades frias. Em pacientes suscetíveis, pode ocorrer precipitação de bloqueio cardíaco, aumento da claudicação intermitente, se esta já estiver presente, e fenômeno de Raynaud. Sistema nervoso central: confusão, vertigem, cefaléia, alterações de humor, pesadelos, alucinações e psicoses, além de distúrbios do sono do tipo observado com outras drogas beta-bloqueadoras. Gastrointestinais: distúrbios gastrointestinais e boca seca. Pouco frequentemente foram observadas elevações das transaminases e foram relatados raros casos de toxicidade hepática, incluindo colestase intra-hepática. Hematológicas: púrpura e trombocitopenia. Tegumentares: alopecia, olhos secos, reações cutâneas semelhantes à psoríase, exacerbação da psoríase e exantemas. Neurológicas: parestesia. Reprodutivas: impotência. Respiratórias: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas. Órgãos dos sentidos: distúrbios visuais. Outras: fadiga; foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a relevância clínica deste evento não está elucidada. A descontinuação do medicamento deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar do paciente estiver sendo adversamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Adultos Hipertensão A maioria dos pacientes responde a uma dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito pleno será alcançado após uma ou duas semanas. Pode -se conseguir uma redução adicional na pressão arterial combinando -se Atenol com outros agentes anti- hipertensivos. Por exemplo, a administração concomitante de Atenol com um diurético, tal como a clortalidona, propicia um tratamento anti-hipertensivo altamente eficaz. Angina A maioria dos pacientes com angina pectoris responde a uma dose diária de 100 mg administrada oralmente como dose única ou como 50 mg administrados duas vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose. Arritmias Cardíacas Certas arritmias podem ser controladas com uma dose oral adequada de 50 a 100 mg diários, administrada em dose única. Infarto do Miorcárdio Para pacientes que se apresentarem alguns dias após sofrerem um infarto agudo do miocárdio, recomenda- se uma dose oral de 100 mg diários de Atenol para profilaxia a longo prazo do infarto do miocárdio. Crianças Não há experiência pediátrica com Atenol e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças. Idosos Os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal comprometida. Insuficiência Renal Uma vez que Atenol é excretado por via renal, a dose deve ser reduzida nos casos de comprometimento grave da função renal. Não ocorre acúmulo significativo de Atenol em pacientes que tenham uma depuração de creatinina superior a 35 ml/min/1,73m2 (a faixa normal é de 100-150 ml/min/1,73m2). Para pacientes com uma depuração de creatinina de 15-35 ml/min/1,73m2 (equivalente à creatinina sérica de 300-600 ?mol/litro), a dose oral deve ser de 50 mg diários. Para pacientes com uma depuração de creatinina menor que 15 ml/min/1,73m2 (equivalente à creatinina sérica >600 mol/litro), a dose oral deve ser de 25 mg diários ou de 50 mg em dias alternados. Os pacientes que se submetem a hemodiálise devem receber 50 mg, por via oral, após cada diálise. Isso deve ser feito sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial.