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Vacina Influenza
Vacina Influenza

SINONÍMIA

•      Vacina contra gripe.

 

APRESENTAÇÃO

•      Solução injetável.

 

INDICAÇÕES1,2,3,5,386

•      Profilaxia de influenza em adultos (especialmente profissionais da área de saúde, assistentes sociais e pessoas a partir de 50 anos), crianças com alto risco de exposição e familiares de pessoas imunocomprometidas.

•      Imunização anual de idosos e pessoas de qualquer idade (inclusive crianças acima de 6 meses, mesmo nascidas prematuramente ou com baixo peso) que apresentem diabetes melito, doenças crônicas (cardíacas, hepáticas, renais ou respiratórias, incluindo asma), além de imunossupressão decorrente do uso de medicamentos ou de doenças (inclusive asplenia e infecção pelo HIV, assintomática ou não, independentemente do estado imunológico).

 

CONTRA-INDICAÇÕES1,2,5,386

•      Reação adversa grave a dose anterior da vacina (anafilaxia, choque, colapso, convulsão não-febril, encefalite, encefalopatia).

•      Hipersensibilidade a ovos, proteína de aves ou a qualquer outro componente da vacina (os excipientes variam conforme o fabricante, verificar a bula do produto).

 

PRECAUÇÕES1,2,5,386

•      Vacinas contendo virion inteiro não são recomendadas para crianças, pelo alto risco de reações febris graves.

•      Doença em fase aguda pode limitar a resposta imune, por isso, recomenda-se adiar a vacinação.

•      Epinefrina deve estar sempre disponível para administração, caso ocorra reação anafilática provocada pela vacina.

•      Asma pode ser exacerbarda, mas a infecção por influenza apresenta maior risco para pacientes asmáticos, prevalecendo o benefício da vacina sobre o risco.

•      Doenças menos graves, com ou sem febre não contra-indicam a vacinação.

•      A via subcutânea é indicada em paciente com hemofilia, trombocitopenia ou em terapia com anticoagulantes devido ao risco de sangramento no local da injeção (ver Esquemas de administração).

•      Portadores de doença neurológica ativa (adiar vacinação).

•      Síndrome de Guillain-Barré no período de 6 semanas após vacinação anterior contra influenza.

•      Em caso de imunodeficiência (por problema genético, doença ou terapia imunossupressora), a resposta imune pode variar.

•      Recomenda-se cuidado especial para não aplicar muito próximo a vaso ou nervo.

•      Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver apêndice A).

 

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO1,2,5,386

Adultos

•      Administrar uma dose, anualmente, em pessoas de alto risco, de preferência no período que antecede a maior circulação do vírus influenza.

•      A dose anual recomendada é de 0,5 mL.

•      Não injetar por via intravenosa, evitar aplicar no glúteo ou outra área onde haja um tronco importante de enervação.

•      Administrar por via intramuscular, na área lateral do músculo deltóide.

•      A via subcutânea é recomendada em pacientes com distúrbio de coagulação.

 

Crianças

•      Crianças acima de 9 anos: a dose anual recomendada é de 0,5 mL.

•      Crianças até 8 anos que não foram vacinadas previamente devem receber um total de 2 doses, com um intervalo de 4 a 6 semanas entre elas, para maximizar a resposta imune.

•      Crianças de 3 a 8 anos: a dose recomendada é de 0,5 mL.

•      Crianças de 6 a 35 meses: a dose recomendada é de 0,25 mL.

•      Em bebês e crianças pequenas, o local preferencial para administração é a porção anterolateral do músculo da coxa.

•      A via subcutânea é recomendada em pacientes com distúrbio de coagulação.

•      Não injetar por via intravenosa, evitar aplicar no glúteo ou outra área onde haja um tronco importante de enervação.

 

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES5

•      Início de ação: 6 a 42 dias.

•      Duração de ação: 1 ano.

 

EFEITOS ADVERSOS1,5

•      Dor e inflamação no local da injeção (mais freqüente).

•      Febre (menos freqüentes), artralgia e rash (associados a vasculite, 2 a 11 dias após vacinação) (menos freqüentes); desconforto generalizado (menos freqüentes) e mialgia são mais comuns em crianças ou pacientes vacinados pela primeira vez (menos freqüentes).

•      Exacerbação de asma (raros), pneumonite (raros).

•      Pericardite (raros).

•      Dermatomiosite (raros).

•      Hipersensibilidade (raros).

•      Síndrome de Guillain-Barré (raros).

 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS1,2,5,386

•      Tratamento com radioterapia ou fármacos com ação imunossupressora pode reduzir (ou mesmo anular) a reação imune à vacina.

•      Carbamazepina: pode ter sua concentração aumentada por inibição da detoxificação hepática. A maior parte dos pacientes apresenta efeitos leves e transitórios, não sendo, em princípio, considerado necessário monitorar as concentrações plasmáticas.

•      Ciclosporina: pode reduzir a resposta imune. Quando possível, realizar a vacinação 2 a 4 semanas antes do início da terapia com ciclosporina.

•      Corticóides: pacientes recebendo acima de 10 mg de prednisona (ou equivalente), por mais de 2 semanas, podem ter resposta imunológica inadequada. O tempo necessário para a recuperação da capacidade de resposta não é conhecido, estimando-se entre 3 meses a 1 ano após retirada do corticóide. Se possível, adiar a vacinação em pacientes imunossuprimidos devido ao uso de corticóides, mas a avaliação pelo médico responsável deve prevalecer. A restrição não se aplica a corticoterapia sistêmica, em doses baixas a moderadas, por menos de 14 dias, em uso tópico ou injetável (intra-articular, bursal ou em tendão) ou em terapia de substituição na doença de Addison.

•      Efalizumabe: deve-se evitar o uso concomitante com vacinas; vacinar 2 semanas antes do início do tratamento ou 8 semanas após o término deste.

•      Etanercepte: deve-se evitar o uso concomitante com vacinas de vírus vivos ou atenuados.

•      Fenitoína pode apresentar alterações na concentração plasmática. Os estudos relatam desde aumento até redução dos níveis plasmáticos. A observação no período pós-vacinação é recomendável.

•      Fenobarbital: pode ter sua concentração aumentada por inibição da detoxificação hepática. A maior parte dos pacientes apresenta efeitos leves e transitórios, não sendo, em princípio, considerado necessário monitorar as concentrações plasmáticas.

•      Gamainterferona: verificar se o fabricante do produto recomenda evitar o uso da vacina.

•      Leflunomida: deve-se evitar o uso concomitante com vacinas de vírus vivos ou atenuados.

•      Teofilina pode ter as concentrações aumentadas após a vacinação. Se o paciente desenvolver sintomas de toxicidade por teofilina, monitorar a concentração desta e ajustar a dose conforme necessidade.

•      Vacinas: algumas vacinas podem ser administradas simultaneamente, desde que utilizados outros sítios de aplicação. Vacinas polissacarídicas (pneumocócica polivalente e meningocócica), vacinas conjugadas contraHaemophylus influenzae tipo B, vacinas de vírus atenuados (sarampo, caxumba, rubéola e poliomielite) e vacinas recombinantes contra hepatite podem ser aplicadas simultaneamente com a Vacina contra Influenza.

•      Varfarina tem seu risco de hemorragia aumentado pela vacina. Monitorar o tempo de protrombina por 2 semanas (ou mais, se houver alteração significativa na função da coagulação) após a vacinação.

•      Teste para HIV-1: pode haver reação cruzada, com resultado falso-positivo no teste enzima-imunoensaio. Para confirmação, a determinação de carga viral por amplificação de ácido nucléico é mais adequada do que oWestern blot. Também pode haver falsos-positivos nos testes para hepatite C e HTLV1.

 

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES2,5,386

•      Alertar cuidadores de crianças pequenas que estão sendo vacinadas pela primeira vez quanto à necessidade de uma segunda dose.

•      Caso crianças vacinadas manifestem febre como reação à vacina, os cuidadores podem administrar uma dose de paracetamol e, se necessário, após 6 horas, uma segunda dose. Caso a febre persista, buscar atendimento médico. Orientar em relação à dose de paracetamol a ser administrada.

•      Procurar atenção médica em caso de reação alérgica com edema ou dificuldade respiratória, febre ou dor muscular intensas.

•      A vacina é considerada compatível com a lactação.

 

ASPECTOS FARMACÊUTICOS386

•      O produto deve ser conservado entre 2 e 8°C, devendo ser administrado à temperatura ambiente.

•      Mantendo-se o frasco em condições assépticas e na temperatura indicada, o produto pode ser utilizado em até 7 dias.

 

ATENÇÃO: as cepas de Myxovirus influenzae que compõem a Vacina contra Influenza são revistas anualmente pela Organização Mundial da Saúde. As preparações devem incluir vírus inativados dos tipos A e B, mas há 3 formas distintas de vacinas contra influenza: contendo o virion íntegro, subvirion (virionrompido) ou antígenos de superfície. Esta especificação deve constar na bula do produto, assim como o(s) conservante(s) utilizado(s).

Existem outras preparações de Vacina contra Influenza, algumas inclusive à base de outras cepas virais, que podem ter indicações (como profilaxia da gripe aviária) e formas farmacêuticas diferentes (por exemplo, solução nasal). A Vacina contra Influenza que integra o Formulário Terapêutico Nacional 2006 não é adequada para outras finalidades ou vias de administração que não aquelas descritas nesta monografia.

 

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