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Depacon
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I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
DEPACON
valproato de sódio
APRESENTAÇÕES
Solução injetável de 100 mg/mL: embalagem com 10 frascos-ampola de 5
mL cada - dose única.
VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS.
COMPOSIÇÃO
Cada mL contém:
valproato de sódio (equivalente a 100 mg de ácido valpróico)...115,25 mg
Excipientes: edeteato dissódico, água para injeção e hidróxido de sódio
e/ou ácido clorídrico para ajuste de pH.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
DEPACON®
(valproato de sódio) é um medicamento destinado ao
tratamento da epilepsia e convulsões.
DEPACON®
(valproato de sódio) é uma alternativa intravenosa para
pacientes que estejam temporariamente impossibilitados de receber
medicamentos com valproato por via oral.
DEPACON®
(valproato de sódio) é destinado como único medicamento ou
em conjunto com outros no tratamento de pacientes com crises parciais
complexas que ocorrem isoladamente ou com outros tipos de crises.
DEPACON®
(valproato de sódio) é destinado como único medicamento ou
em conjunto com outros no tratamento de ausência simples e complexa, e
junto com outros medicamentos em pacientes com múltiplos tipos de
crises que incluem crises de ausência.
Ausência simples é definida como breve obscurecimento sensorial ou
perda de consciência acompanhada por um certo número de descargas
epilépticas generalizadas, sem outros sinais clínicos detectáveis. Ausência
complexa é a expressão utilizada quando outros sinais também estão
presentes.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O valproato de sódio é a substância ativa do DEPACON® (valproato de
sódio). O mecanismo de ação do DEPACON® (valproato de sódio) ainda
não é conhecido, mas sua atividade parece estar relacionada com o
aumento dos níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro.
O tratamento com DEPACON®
(valproato de sódio), em alguns casos,
pode produzir sinais de melhora já nos primeiros dias de tratamento; em
outros casos, é necessário um tempo maior para se obter os efeitos
benéficos. Seu médico dará a orientação no seu caso.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
DEPACON®
(valproato de sódio) não deve ser usado por pacientes com
doença no fígado ou disfunção hepática significativa.
DEPACON®
(valproato de sódio) está contraindicado para pacientes com
conhecida Síndrome de Alpers ou Alpers-Huttenlocher.
DEPACON®
(valproato de sódio) está contraindicado para pacientes com
alergia ao ácido valpróico ou a qualquer outro componente da fórmula.
DEPACON®
(valproato de sódio) está contraindicado para pacientes com
com conhecidos Distúrbios do Ciclo da Uréia.
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hepatotoxicidade (toxicidade do fígado): casos de insuficiência do
fígado (em alguns casos fatal) ocorreram em pacientes recebendo ácido
valpróico. Estes incidentes usualmente ocorrem durante os primeiros seis
meses de tratamento. Hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) grave ou
fatal pode ser precedida por sintomas não específicos como mal estar,
fraqueza, letargia (perda da sensibilidade), edema (inchaço) facial,
anorexia (falta de apetite), vômitos. Em pacientes com epilepsia, a perda
de controle de crises também pode ocorrer. Os pacientes devem ser
cuidadosamente monitorados quanto ao aparecimento desses sintomas.
Testes de função do fígado deverão ser realizados antes do início da
terapia e depois, em intervalos frequentes, especialmente durante os
primeiros seis meses de tratamento. No entanto, os médicos não devem
confiar totalmente na bioquímica sérica, uma vez que estes exames 

podem não estar anormais em todos os casos, sendo, portanto,
fundamental a obtenção de história clínica e realização de exames físicos
periódicos.
Deve-se ter muito cuidado quando valproato for administrado a pacientes
com história anterior de doença no fígado. Pacientes que estejam tomando
muitos anticonvulsivantes, crianças (principalmente abaixo de 2 anos),
pacientes com doenças metabólicas congênitas, aqueles com doença
convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença
cerebral orgânica podem apresentar um risco maior de o medicamento
afetar o fígado. A experiência indica que crianças menores de 2 anos de
idade têm um risco aumentado de o medicamento prejudicar o
fígado, especialmente aquelas que se apresentam nas nas condições
anteriormente mencionadas. Neste grupo de pacientes, se for decidido
administrar valproato de sódio injetável, deverá ser usado como
único medicamento, com extrema cautela devendo-se avaliar
cuidadosamente os riscos e benefícios do tratamento. O uso do
valproato de sódio não foi avaliado em crianças menores de 2 anos de
idade. Em pacientes acima desta faixa etária, a experiência com produtos
à base de valproato em epilepsia indicou a incidência de hepatotoxicidade
(toxicidade no fígado) fatal diminui consideravelmente de forma
progressiva em pacientes mais velhos.
Na suspeita de que o medicamento esteja prejudicando o fígado, ele
deverá ser suspenso. Em alguns casos, a disfunção do fígado progrediu
apesar da descontinuação do medicamento (ver Quando não devo usar
este medicamento?).
Deve-se ter muito cuidado quando valproato de sódio for administrado a
pacientes com suspeita de doenças mitocondriais associadas a mutações
no gene da DNA gama polimerase (POLG) devido ao risco de
hepatoxicidade grave, o que pode ser fatal. Valproato de sódio não deve
ser administrado a pacientes com conhecida Síndrome de Alpers ou
Alpers-Huttenlocher (ver Quando não devo usar este medicamento?).
Pancreatite (inflamação do pâncreas): casos de pancreatite (inflamação
do pâncreas) envolvendo risco à vida foram relatados tanto em crianças
como em adultos que receberam valproato. Alguns desses casos foram
descritos como hemorrágicos com rápida progressão dos sintomas iniciais
para óbito. Alguns casos ocorreram logo após o início do uso, mas
também há casos ocorridos após vários anos de uso. O índice baseado
nos casos relatados é maior que o esperado na população em geral, e
houve casos nos quais a pancreatite (inflamação do pâncreas) recorreu
após nova tentativa com valproato.

Pacientes e familiares devem estar atentos ao aparecimento de dor
abdominal, náusea, vômitos e/ou falta de apetite, que podem ser sintomas
de pancreatite, e que devem ter avaliação médica imediata. Se for
diagnosticada pancreatite, o valproato deverá ser descontinuado. O
tratamento alternativo para a condição médica subjacente deve ser
iniciado conforme clinicamente indicado.
Distúrbios do ciclo da uréia: foi relatada encefalopatia hiperamonêmica
(alteração das funções do cérebro por aumento de amônia no sangue),
algumas vezes fatal, após o início do tratamento com valproato em
pacientes com distúrbios do ciclo da uréia, um grupo raro de doenças
genéticas, particularmente deficiência de ornitina-transcarbamilase.
Antes de iniciar o tratamento com valproato, a avaliação pelo médico com
relação à presença de distúrbios do ciclo de uréia deve ser considerada
nos seguintes pacientes: 1) aqueles com história de encefalopatia
(alterações das funções do cérebro) inexplicável ou coma, encefalopatia
associada a sobrecarga protéica, encefalopatia relacionada com a
gestação ou pós-parto, retardo mental inexplicável, ou história de amônia
ou glutamina plasmática elevada; 2) aqueles com vômitos cíclicos e
letargia, episódios de irritabilidade extrema, ataxia (falta de coordenação
dos movimentos), baixos níveis de nitrogênio de uréia sanguínea, restrição
protéica; 3) aqueles com história familiar de distúrbios do ciclo da uréia ou
história familiar de óbitos infantis inexplicáveis (particularmente meninos);
4) aqueles com outros sinais ou sintomas de distúrbios do ciclo da uréia.
Pacientes que desenvolverem sintomas ou encefalopatia hiperamonêmica
(alteração das funções do cérebro por aumento de amônia no sangue)
inexplicável durante o tratamento com valproato devem ser tratados
imediatamente (incluindo a interrupção do tratamento com valproato) e
serem avaliados com relação à presença de um distúrbio do ciclo da uréia
subjacente (ver Quando não devo usar este medicamento? e O que
devo saber antes de usar este medicamento? – Hiperamonemia e
Encefalopatia associada ao uso concomitante de topiramato).
Comportamento e ideação suicida:
tem sido relatado um aumento no risco de pensamentos e
comportamentos suicidas em pacientes que utilizam medicamentos
antiepilépticos. O risco aumentado de comportamento ou pensamentos
suicidas com medicamentos antiepilépticos foi observado logo uma
semana após o início do tratamento medicamentoso com os
antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi
avaliado. O risco relativo de comportamento ou pensamentos suicidas foi
maior em estudos clínicos para epilepsia do que em estudos para 

condições psiquiátricas ou outras, porém as diferenças com relação ao
risco absoluto tanto para epilepsia quanto para indicações psiquiátricas
foram similares. Pacientes tratados com um antiepiléptico para qualquer
indicação devem ser monitorados para o aparecimento ou piora da
depressão, comportamento ou pensamentos suicidas, e/ou qualquer
mudança incomum de humor ou comportamento.
Ao prescrever valproato de sódio injetável ou qualquer outro antiepilético,
o seu médico deverá avaliar o risco de pensamentos ou comportamentos
suicidas com o risco da doença não tratada. Epilepsia e muitas outras
doenças para as quais os antiepilépticos são prescritos estão associadas
com morbidade e um aumento no risco de comportamento e pensamentos
suicidas. Pacientes, seus responsáveis e familiares devem ser informados
que os antiepilépticos aumentam o risco de comportamento e
pensamentos suicidas e aconselhados sobre a necessidade de estarem
alertas para o surgimento ou piora dos sinais e sintomas de depressão,
qualquer mudança incomum de humor ou comportamento, ou o
surgimento de comportamento e pensamentos suicidas ou pensamentos
sobre auto-mutilação. Comportamentos suspeitos devem ser informados
imediatamente aos profissionais de saúde.
Interação com antibióticos carbapenêmicos: antibióticos
carbapenêmicos (ertapenem, imipenem, meropenem) podem reduzir as
concentrações no sangue de ácido valpróico a níveis subterapêuticos,
resultando em perda de controle das crises. As concentrações séricas de
ácido valpróico devem ser frequentemente monitoradas após o início do
tratamento com carbapenem. Tratamento alternativo com antibacteriano
ou anticonvulsivante deve ser considerado caso as concentrações séricas
de ácido valpróico caiam significativamente ou haja piora no controle das
crises (ver O que devo saber antes de usar este medicamento? –
Interações Medicamentosas – Antibióticos Carbapenêmicos).
Trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas no sangue):
pode acontecer dependendo da dose do medicamento que está sendo
usada. O benefício do tratamento com doses maiores deverá, portanto, ser
considerado contra a possibilidade de maior incidência de efeitos
colaterais.
Convulsões pós-traumáticas: não é prudente o uso de valproato de
sódio em pacientes com trauma de cabeça agudo para a prevenção de
convulsões pós-traumáticas.

Disfunção hepática: ver Quando não devo usar este medicamento? e
O que devo saber antes de usar este medicamento? –
Hepatotoxicidade.
Hiperamonemia (aumento da amônia no sangue): foi relatada
hiperamonemia associada à terapia com valproato, podendo estar
presente mesmo em pacientes com testes de função do fígado normal. Em
pacientes que desenvolvem sonolência inexplicável e vômitos, ou
alterações no estado mental, o diagnóstico de aumento de amônia no
sangue deve ser considerado e os níveis de amônia devem ser medidos
no sangue. Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes
que apresentam hipotermia (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Hipotermia). Se os níveis de amônia estiverem
aumentados, o tratamento com valproato deverá ser suspenso. Deve-se
iniciar o tratamento com medidas apropriadas para a hiperamonemia
(aumento da amônia no sangue) e tais pacientes devem ser submetidos à
pesquisa de um distúrbio do ciclo da uréia subjacente (ver Quando não
devo usar este medicamento? e O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Distúrbios no ciclo da uréia e Hiperamonemia e
Encefalopatia associada ao uso concomitante de topiramato).
A elevação sem sintomas de amônia é mais comum do que elevação com
sintomas e, quando presente, requer uma monitorização cuidadosa dos
níveis plasmáticos de amônia. Se a elevação persistir, o tratamento com
valproato de sódio deverá ser descontinuado.
Hiperamonemia (aumento da amônia no sangue) e Encefalopatia
(alterações das funções do cérebro) associadas ao uso concomitante
de topiramato: a administração concomitante do topiramato e do ácido
valpróico foi associada a hiperamonemia (aumento da amônia no sangue),
com ou sem o encefalopatia (alteração das funções do cérebro), nos
pacientes que toleraram uma ou outra droga isoladamente. Os sintomas
clínicos da encefalopatia hiperamonêmica (alteração das funções do
cérebro por aumento de amônia no sangue) incluem, frequentemente,
alterações agudas no nível de consciência e/ou na função cognitiva, com
sonolência e vômitos. Hipotermia também pode ser uma manifestação de
hiperamonemia (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Hipotermia). Na maioria dos casos, os sintomas e os
sinais diminuem com a descontinuação de uma ou outra droga. Não se
sabe se a monoterapia com o topiramato pode estar associada com
hiperamonemia.
Os pacientes com erros inatos do metabolismo ou com atividade
mitocondrial do fígado reduzida podem apresentar risco aumentado de 

desenvolver hiperamonemia (aumento de amôia no sangue), com ou sem
encefalopatia (alterações das funções do cérebro). Embora não estudada,
a interação do topiramato e do ácido valpróico pode exacerbar defeitos
existentes ou revelar deficiências em pessoas suscetíveis (ver Quando
não devo usar este medicamento? e O que devo saber antes de usar
este medicamento? – Desordens no ciclo da uréia e Hiperamonemia).
Pacientes e responsáveis devem ser informados sobre os sinais e
sintomas associados a encefalopatia hiperamonêmica (ver O que devo
saber antes de usar este medicamento? - Hiperamonemia),
requerendo avaliação médica se esses sintomas ocorrerem.
Hipotermia:
a hipotermia, definida como uma queda acidental da temperatura central
do corpo para menos de 35º C tem sido relatada em associação com a
terapia com valproato em conjunto com e na ausência de hiperamonemia.
Esta reação adversa também pode ocorrer em pacientes utilizando
topiramato e valproato concomitantes após o início do tratamento com
topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato (ver O que
devo saber antes de usar este medicamento? – Interações
Medicamentosas – Topiramato). Deve ser considerada a interrupção do
valproato em pacientes que desenvolverem hipotermia, a qual pode se
manifestar por uma variedade de anormalidades abdominais incluindo
letargia, confusão, coma e alterações significativas em outros sistemas
importantes como o cardiovascular e o respiratório. Monitoração e
avaliação clínica devem incluir análise dos níveis de amônia no sangue.
Gerais: pelo fato de terem sido relatados casos de trombocitopenia
(redução do número de plaquetas no sangue) (ver O que devo saber
antes de usar este medicamento? – Trombocitopenia), alterações na
agregação das plaquetas, e anormalidade na coagulação (ex.: baixo
fibrinogênio), recomenda-se realização de contagem de plaquetas no
sangue e testes de coagulação antes de iniciar o tratamento com o
medicamento e de tempos em tempos. Recomenda-se a realização
desses exames em pacientes recebendo DEPACON® (valproato de sódio)
antes de cirurgias eletivas. Na ocorrência de hemorragia, há indicação
para redução de dosagem ou retirada da medicação.
Uma vez que o valproato pode interagir com medicamentos administrados
concomitantemente capazes de induzir enzimas, determinações periódicas
da concentração plasmática de valproato e medicamentos concomitantes
são recomendadas durante a terapia inicial (ver O que devo saber antes
de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas).

O valproato é eliminado parcialmente pela urina, podendo atrapalhar a
interpretação correta dos resultados de exame de urina.
Existem casos de testes da função da tireóide alterados associados ao
valproato.
O médico deve solicitar regularmente o exame de carga viral em pacientes
HIV positivos que estejam recebendo valproato e deve fazer
acompanhamento clinico de pacientes infectados por CMV e que estejam
recebendo valproato.
Reação alérgica em múltiplos órgãos: reações alérgicas em múltiplos
órgãos foram raramente relatadas após o início da terapia com o valproato
em adultos e em pacientes pediátricos (tempo médio para detecção de 21
dias, variando de 1 a 40). Embora tenha havido um número limitado de
relatos, muitos destes casos resultaram em hospitalização e pelo menos,
uma morte foi relatada.
Os sinais e sintomas desta desordem foram variados; entretanto, os
pacientes tipicamente, embora não exclusivamente, apresentaram febre e
erupções cutâneas, com envolvimento de órgãos de outros sistemas.
Outras manifestações associadas podem incluir linfoadenopatia, hepatite,
anormalidade de testes de função do fígado, anormalidades
hematológicas [por exemplo, eosinofilia (aumento da concentração de
eosinófilos), trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas no
sangue), neutropenia (contagem de neutrófilos é inferior)], prurido, nefrite,
oligúria (volume da urina excretada menor), síndrome hepato-renal,
artralgia (dor nas articulações) e astenia (fraqueza). Como o distúrbio é
variável em sua expressão, sinais e sintomas de outros órgãos não
relacionados aqui podem ocorrer. Se houver suspeita desta reação, o
valproato deverá ser interrompido e um tratamento alternativo ser iniciado.
Embora a existência de sensibilidade cruzada com outras drogas que
produzem esta síndrome não seja clara, a experiência com drogas
associadas à hipersensibilidade em múltiplos órgãos indica que isso é
possível.
Habilidade para dirigir automóveis ou operar máquinas: uma vez que
este medicamento pode produzir depressão do sistema nervoso central
(SNC), especialmente quando combinado com outras substâncias que
apresentem o mesmo efeito (por exemplo, álcool), os pacientes não
devem se ocupar de tarefas de risco, como dirigir veículos ou operar
máquinas perigosas, até que se tenha certeza de que estes pacientes não
ficam sonolentos com o uso deste medicamento.

Cuidados e advertências para populações especiais:
Uso em idosos: em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada
mais lentamente, com observação regular do consumo de líquidos e
alimentos, desidratação, sonolência e outros eventos adversos. Reduções
de dose ou retirada do valproato devem ser consideradas em pacientes
com menor consumo de líquidos ou alimentos e em pacientes com muita
sonolência.
Uso pediátrico: a experiência com o uso da medicação indicou que
crianças menores de dois anos têm um risco aumentado de o
medicamento prejudicar o fígado, especialmente aqueles que apresentam
outras condições clínicias associadas (ver O que devo saber antes de
usar este medicamento? – Hepatotoxicidade) e esse risco diminui
progressivamente em pacientes mais velhos. A segurança do valproato de
sódio injetável não foi estudada em crianças menores de dois anos. Neste
grupo de pacientes, se for decidido administrar valproato de sódio
injetável, deverá ser usado como único medicamento, com extrema
cautela devendo-se avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios do
tratamento.
Crianças jovens, especialmente aquelas que estejam recebendo
medicamentos indutores de enzima, irão requerer doses de manutenção
maiores. A interpretação pelo médico das concentrações de ácido
valpróico em crianças deverá considerar os fatores que afetam o
metabolismo hepático e ligação às proteínas.
Uso durante a gravidez e amamentação: de acordo com relatos
publicados e não publicados, o ácido valpróico pode causar defeitos no
feto, como defeitos do tubo neural (por exemplo, espinha bífida) em filhos
de mulheres recebendo o medicamento durante a gravidez. Há dados que
sugerem uma incidência aumentada de malformações congênitas
associadas ao uso do ácido valpróico durante a gravidez quando
comparado com algumas outras drogas anticonvulsivantes.
Consequentemente, o ácido valpróico deve ser considerado para mulheres
com potencial para engravidar somente depois que os riscos forem
discutidos extensamente com a paciente e avaliados com relação aos
benefícios potenciais do tratamento.
Há muitos indicativos de que o uso de medicamentos anticonvulsivantes
em geral, durante a gravidez, resulta em um aumento da incidência de
defeitos no feto. Portanto, medicamentos anticonvulsivantes só devem ser
administrados a mulheres que podem engravidar se mostrarem
claramente serem essenciais no tratamento de suas crises convulsivas.

Os dados descritos abaixo foram obtidos quase exclusivamente de
mulheres que receberam o valproato para tratar epilepsia. A incidência de
defeitos no canal neural no feto pode ser aumentada em gestantes que
recebem valproato durante o primeiro trimestre da gravidez. Centros de
controle de doenças nos Estados Unidos (CDC) têm estimado o risco de
aproximadamente 1 a 2% de espinha bífida em crianças nascidas de
mulheres expostas ao ácido valpróico.
Outras anormalidades congênitas (defeitos crânio-faciais, malformações
cardiovasculares, hipospadias e anormalidades envolvendo vários
sistemas corporais), compatíveis ou incompatíveis com a vida, foram
relatadas. Não existem dados suficientes para se determinar a incidência
destas anomalias congênitas.
A alta incidência de anomalias congênitas em mulheres com transtornos
convulsivos tratadas com medicamentos anticonvulsivantes, não
estabelece uma relação causa-efeito, pois existem problemas
metodológicos intrínsecos na obtenção adequada de dados de
teratogenicidade dos medicamentos em humanos; fatores genéticos ou
condições próprias da epilepsia podem ser mais importantes na
contribuição de anomalias congênitas do que a terapia medicamentosa.
Houve relatos de atraso de desenvolvimento, autismo e/ou transtornos do
espectro do autismo em filhos de mulheres expostas ao ácido valpróico
durante a gravidez.
Pacientes recebendo valproato podem desenvolver anormalidades de
coagulação. Portanto, se o valproato estiver sendo usado durante a
gravidez, os parâmetros de coagulação deverão ser monitorizados
cuidadosamente.
Insuficiência do fígado, resultando em morte de um recém nascido e de
um lactente, foi relatada após o uso de valproato durante a gravidez.
Houve relatos de hipoglicemia em neonatos cujas mães receberam
valproato durante a gestação.
Testes para detectar defeitos do tubo neural e outros usando
procedimentos atualmente aceitos deverão ser considerados como parte
da rotina pré-natal em mulheres recebendo valproato.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser interrompidos de repente
em pacientes que os utilizam para prevenir crises mais graves, devido à
alta possibilidade de acontecer estado epiléptico com falta de oxigênio
para o cérebro, que pode levar a risco de vida. Em casos individuais nos
quais a gravidade é menor e as crises são menos frequentes, a retirada do
medicamento pode não levar a risco sério para o paciente. Nesses casos,
a retirada do medicamento pode ser considerada antes e durante a
gravidez. No entanto, não se pode subestimar que mesmo crises menores
podem causar danos ao desenvolvimento fetal e embrionário. O médico 

prescritor deverá avaliar a relação risco-benefício ao tratar ou aconselhar
mulheres férteis. Se este medicamento for usado durante a gravidez ou se
a paciente engravidar durante o tratamento, a mesma deve ser informada
do potencial de risco para o feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de
suspeita de gravidez.
Uso na amamentação: O valproato é excretado no leite materno. Não se
sabe qual efeito isto teria sobre um bebê lactente, por isso, o médico deve
avaliar a possibilidade de suspender a amamentação quando o valproato
de sódio for administrado a uma mulher que esteja amamentando.
Interações medicamentosas
Caso esteja tomando algum medicamento que contenha uma das
substâncias a seguir, informe ao seu médico antes de iniciar o uso de
DEPACON®
(valproato de sódio). Ele dará a melhor orientação sobre
como proceder:
Efeitos de medicamentos coadministrados na depuração do
valproato
Os medicamentos que afetam o fígado, particularmente aqueles que
elevam os níveis de glucuroniltransferases (tais como, ritonavir), podem
aumentar a depuração de valproato. Por exemplo, fenitoína,
carbamazepina e fenobarbital (ou primidona) podem duplicar a depuração
de valproato. Portanto, pacientes tratados em terapia única geralmente
terão meias vidas mais longas e concentrações maiores do que pacientes
recebendo politerapia com medicamentos anticonvulsionantes.
Em contraste, medicamentos inibidores das isoenzimas do citocromo P450,
como, por exemplo, os antidepressivos, deverão ter pouco efeito sobre a
depuração do valproato porque a oxidação mediada por microssomos do
citocromo P450 é uma via metabólica secundária relativamente não
importante, comparada à glicuronidação e beta-oxidação.
Devido a estas alterações na depuração de valproato, a sua monitorização
e as concentrações de medicamentos concomitantes deverão ser
aumentadas sempre que medicamentos indutores de enzimas forem
introduzidos ou retirados.
A lista seguinte oferece informações sobre o potencial ou a influência de
uma série de medicamentos comumente prescritos ou usados, sobre a 

farmacocinética do valproato. A lista não é completa, uma vez que novas
interações estão sendo continuamente relatadas.
- Medicamentos com importante potencial de interação:
ácido acetilsalicílico: um estudo envolvendo a coadministração de ácido
acetilsalicílico em doses antipiréticas com valproato a pacientes
pediátricos revelou um decréscimo na ligação a proteínas e uma inibição
do metabolismo do valproato. Cuidados devem ser observados se
valproato e ácido acetilsalicílico forem administrados concomitantemente.
antibióticos carbapenêmicos: uma redução clínica significante na
concentração no sangue de ácido valpróico foi relatada em pacientes
recebendo antibióticos carbapenêmicos (ertapenem, imipenem,
meropenem) e pode resultar na perda de controle das crises. O
mecanismo desta interação ainda não é bem compreendido. As
concentrações no sangue de ácido valpróico devem ser monitoradas
frequentemente após o início da terapia carbapenêmica. Terapias
antibacterianas ou anticonvulsivantes alternativas devem ser
consideradas, caso a concentração sérica de ácido valpróico caia
significativamente ou haja piora no controle das crises (ver O que devo
saber antes de usar este medicamento? – Interações com
antibióticos carbapenêmicos).
felbamato: um estudo envolvendo a coadministração de felbamato com
valproato em pacientes com epilepsia revelou um aumento no pico de
concentração média de valproato comparado com a administração isolada
de valproato. Uma diminuição na dosagem de valproato pode ser
necessária quando a terapia com felbamato for iniciada.
rifampicina: ajustes da dose de valproato podem ser necessários quando
for administrado com rifampicina.
- Medicamentos sem interação ou com interação sem relevância
clínica:
antiácidos: um estudo envolvendo a coadministração de valproato com
antiácidos comumente administrados (ex: hidróxidos de magnésio e
alumínio em doses de 160 mEq) não revelou nenhum efeito sobre a
absorção do valproato.
clorpromazina: um estudo de administração de clorpromazina a
pacientes esquizofrênicos que já estavam recebendo valproato revelou um
aumento de 15% nos níveis plasmáticos do valproato.
haloperidol: um estudo com a administração de haloperidol a pacientes
esquizofrênicos já recebendo valproato não revelou alterações
significativas nos níveis plasmáticos mais baixos de valproato.
cimetidina e ranitidina: não afetam a depuração de valproato.

Efeitos do valproato em outros medicamentos
O valproato é um fraco inibidor de algumas enzimas do citocromo P450,
epoxidrase e glucuroniltransferases.
A lista seguinte oferece informações sobre a influência de valproato sobre
a farmacocinética ou farmacodinâmica de medicamentos mais comumente
prescritos. A lista não está completa, uma vez que novas interações estão
sendo continuamente registradas.
- Drogas onde foi observado um importante potencial de interação
com valproato:
amitriptilina/nortriptilina: o uso concomitante de valproato com
amitriptilina tem sido raramente associado com toxicidade. Monitorização
dos níveis de amitriptilina devem ser considerados para pacientes que
fazem o uso concomitante de valproato com amitriptilina. Deve-se
considerar a redução de dose de amitriptilina/nortriptilina na presença de
valproato.
carbamazepina (CBZ) / carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E): níveis
séricos de CBZ diminuem enquanto que de CBZ-E aumentam em coadministração de valproato e CBZ para pacientes epilépticos.
clonazepam: o uso concomitante de ácido valpróico e de clonazepam
pode induzir estado de ausência em pacientes com história desse tipo de
crise.
diazepam: o valproato desloca o diazepam de seus locais de ligação com
albumina plasmática e inibe seu metabolismo. A coadministração de
valproato aumenta a fração livre do diazepam. A depuração plasmática e o
volume de distribuição para o diazepam livre foram reduzidos em torno de
25% e 20%, respectivamente, na presença de valproato. A meia-vida de
eliminação do diazepam permaneceu inalterada com a adição de
valproato.
etossuximida: o valproato inibe o metabolismo de etossuximida.
Pacientes recebendo valproato e etossuximida, especialmente em
conjunto com outros anticonvulsivantes, devem ser monitorizados para
alterações das concentrações séricas de ambos os medicamentos.
lamotrigina: a dose de lamotrigina deverá ser reduzida quando
administrada em conjunto com valproato. Reações de pele graves (como a
síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) foram
relatadas com a administração concomitante de lamotrigina e valproato.
fenobarbital: o valproato inibe o metabolismo do fenobarbital. Há
evidências de depressão grave do SNC, com ou sem elevações
significativas das concentrações séricas de barbiturato ou valproato.
Todos os pacientes recebendo terapia concomitante com barbiturato 

devem ser cuidadosamente monitorados quanto à toxicidade neurológica.
Se possível, as concentrações séricas de barbituratos deverão ser
determinadas e a dosagem deverá ser reduzida quando necessário.
primidona: é metabolizada em barbiturato e, portanto, os mesmos
cuidados adotados para fenobarbital deverão aqui ser observados.
fenitoína: o valproato desloca a fenitoína de sua ligação com a albumina
plasmática e inibe seu metabolismo hepático. Em pacientes com
epilepsia, têm ocorrido relatos de desencadeamento de crises com a
combinação de valproato e fenitoína. Se necessário, deve-se ajustar a
dose de fenitoína de acordo com a situação clínica.
tolbutamida: a partir de experimentos in vitro, a fração não ligada de
tolbutamida aumentou de 20% a 50% quando adicionada a amostras de
plasma de pacientes tratados com valproato. A relevância clínica deste
deslocamento é desconhecida.
topiramato: a administração concomitante do ácido valpróico e do
topiramato foi associada com hiperamonemia, com ou sem encefalopatia
(ver Quando não devo usar este medicamento? e O que devo saber
antes de usar este medicamento? – Desordens no ciclo da uréia e
Hiperamonemia e Encefalopatia associada ao uso concomitante de
topiramato e Hiperamonemia).
A administração concomitante de topiramato com ácico valpróico também
foi associada com hipotermia em pacientes que já haviam tolerado cada
medicamento sozinho. O nível sanguíneo de amônia deve ser mensurado
em pacientes com início relatado de hipotermia (ver O que devo saber
antes de usar este medicamento? – Hipotermina e Hiperamonemia).
varfarina: em um estudo in vitro, o valproato aumentou a fração não
ligada de varfarina em até 32,6%. A relevância terapêutica deste achado é
desconhecida; entretanto, testes de coagulação deverão ser realizados se
o tratamento com ácido valpróico for instituído em pacientes tomando
anticoagulantes.
zidovudina: em 6 pacientes soropositivos para HIV, a depuração da
zidovudina diminuiu em 38% após a administração de valproato; a meiavida da zidovudina não foi afetada.
- Medicamentos sem interação ou com interação sem relevância
clínica:
parecetamol: o valproato não exerceu nenhum efeito sobre os parâmetros
farmacocinéticos do paracetamol quando foi administrado
concomitantemente a três pacientes epilépticos.
clozapina: em pacientes psicóticos não foram observadas interações
quando as duas drogas foram administradas concomitantemente.

lítio: a coadministração de valproato e carbonato de lítio não apresentou
efeitos na farmacocinética em estado de equilíbrio do lítio.
lorazepam: a administração concomitante de valproato e lorazepam foi
seguida de uma diminuição na depuração plasmática de lorazepam.
olanzapina: administração de dose única de olanzapina a 10 voluntários
saudáveis com divalproato de sódio em comprimidos revestidos de
liberação prolongada (1000 mg quatro vezes ao dia) não produziu
alterações na Cmax e na meia-vida de eliminação de olanzapina.
Entretanto, a ASC de olanzapina apresentou-se 35% menor na presença
de divalproato de sódio em comprimidos revestidos de liberação
prolongada. A relevância clínica destas observações é
desconhecida.contraceptivos orais esteroidais: a administração de dose
única por dois meses de etinilestradiol/levonorgestrel em mulheres em
terapia com valproato não revelou qualquer interação farmacocinética.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo
uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
perigoso para a sua saúde.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE
MEDICAMENTO?
Conservar DEPACON®
(valproato de sódio) em temperatura ambiente (15-
30ºC).
Prazo de validade: se armazenado nas condições indicadas, este
medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade de
24 meses, a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.
Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem
original.
Depois de preparado, este medicamento pode ser utilizado em 24
horas.
Características físicas e organolépticas
DEPACON®
(valproato de sódio) é apresentado na forma de uma solução
límpida e incolor sem a presença de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento
que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o
farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Geral
DEPACON®
(valproato de sódio) é indicado somente para uso
intravenoso.
DEPACON®
(valproato de sódio) é indicado como monoterapia e
tratamento adjuvante de crises parciais complexas em adultos e pacientes
pediátricos maiores de dez anos, e em crises do tipo ausência simples e
complexa.
O uso de valproato de sódio injetável por mais de 14 dias não foi avaliado;
portanto, os pacientes devem mudar para apresentações orais de
valproato tão logo seja clinicamente possível.
DEPACON®
(valproato de sódio) deve ser administrado através de infusão
em 60 minutos (não mais do que 20 mg/min), com a mesma frequência
das formulações orais; entretanto, a monitoração das concentrações no
sangue e ajustes de doses pode ser necessário.
Medicamentos para uso parenteral devem ser inspecionados visualmente
antes da administração, para substâncias particuladas ou alterações de
coloração, sempre que a solução e o frasco permitirem.
Deve ser diluído em 50 mL das seguintes soluções compatíveis: dextrose
5%, cloreto de sódio 0,9%, Ringer lactato. Diluído nestas condições e
mantido em temperatura ambiente (15 a 30ºC), o medicamento se
manterá fisicamente compatível e quimicamente estável por até 24 horas.
Não contém conservantes.
Valproato de sódio injetável equivale a 100mg de ácido valpróico por mL e
o volume final do medicamento preparado é 55 mL.
Orientações para administração
A rápida infusão de valproato de sódio injetável está relacionada a um
aumento na incidência de reações adversas. Tempos de infusão menores
que 60 minutos ou razões de infusão maiores que 20 mg/min não foram
estudadas em pacientes com epilepsia.
Valproato de sódio injetável deve ser administrado intravenosamente
através de infusão em 60 minutos, conforme descrito acima. Deve ser 

diluído com pelo menos 50 mL de diluente compatível. Qualquer porção
não utilizada do frasco deve ser descartada.
Compatibilidade e estabilidade
Valproato de sódio injetável é fisicamente compatível e quimicamente
estável nas seguintes soluções parenterais por até 24 horas quando
guardado em bolsas de vidro ou PVC. Não contém conservantes.
 dextrose 5%;
 cloreto de sódio 0,9%;
 Ringer lactato.
Valproato de sódio injetável, equivale a 100 mg de ácido valpróico por mL
e o volume final do medicamento preparado é 55 mL.
Posologia
Normalmente, a resposta clínica ideal é atingida com doses diárias abaixo
de 60 mg/kg/dia. Se não for atingida resposta clínica satisfatória, deve-se
medir os níveis plasmáticos para se determinar se eles estão ou não
dentro da variação terapêutica aceitável (50 a 100 mcg/mL). Seu médico
dará a orientação necessária para o seu tratamento. A dose máxima
recomendada é de 60 mg/kg/dia, não havendo dados referentes à
segurança do uso de doses acima desse limite.
Crises parciais complexas (CPC)
Para adultos e crianças com 10 anos ou mais.
- Monoterapia (tratamento inicial)
O valproato de sódio não foi estudado sistematicamente como tratamento
inicial. A dose inicial recomendada é de 10 a 15 mg/kg/dia, podendo ser
aumentada em 5 a 10 mg/kg/semana até atingir a resposta clínica ideal.
A probabilidade de ocorrer trombocitopenia aumenta significativamente
com concentração plasmática total de valproato acima de 110 mcg/mL em
mulheres e 135 mcg/mL em homens. O benefício de melhor controle das
crises com doses mais elevadas deve ser avaliado em relação à
possibilidade de maior incidência de reações adversas (ver O que devo
saber antes de usar este medicamento? – Trombocitopenia).
- Conversão para Monoterapia
Os pacientes devem iniciar o tratamento com doses de 10 a 15 mg/kg/dia.
A dose deve ser aumentada em 5 a 10 mg/kg/semana até atingir a
resposta clínica ideal, seguindo as mesmas orientações para monoterapia.

A dose do medicamento antiepiléptico usado concomitantemente
comumente pode ser reduzida em aproximadamente 25% a cada duas
semanas. Esta redução pode ser iniciada quando se começa o tratamento
com ácido valpróico, ou adiada em uma ou duas semanas se existir
preocupação com a possibilidade de ocorrerem convulsões com a
redução. A velocidade e a duração da retirada do medicamento
antiepiléptico concomitante pode ser altamente variável e os pacientes
devem ser monitorados durante este período quanto ao aumento da
frequência de convulsões.
Tratamento Adjuvante
O valproato de sódio pode ser adicionado ao esquema de tratamento do
paciente na dose de 10 a 15 mg/kg/dia. A dose pode ser aumentada em 5
a 10 mg/kg/semana até atingir a resposta clínica ideal, seguindo as
mesmas orientações para monoterapia. Se a dose total diária exceder 250
mg, ela deve ser administrada de forma fracionada.
Em um estudo de tratamento adjuvante de crises parciais complexas, no
qual os pacientes estavam recebendo carbamazepina ou fenitoína além do
divalproato de sódio, não foi necessário ajuste das doses de
carbamazepina ou de fenitoína. Entretanto, como o valproato pode
interagir com esses antiepilépticos comumente administrados, bem como
com outros medicamentos, recomenda-se determinar periodicamente a
concentração no sangue dos antiepilépticos concomitantes durante a fase
inicial do tratamento (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Interações Medicamentosas).
Crises do tipo ausência simples e complexa
A dose inicial recomendada é de 15 mg/kg/dia, podendo ser aumentada
em intervalos semanais, em 5 a 10 mg/kg/dia, até que as crises sejam
controladas ou até que o aparecimento de efeitos colaterais impeça um
aumento maior da dose. A dose máxima recomendada é de 60 mg/kg/dia.
Se a dose total diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma
fracionada.
Não foi estabelecida uma boa correlação entre a dose diária,
concentrações séricas e efeito terapêutico. Entretanto, as concentrações
séricas terapêuticas do valproato para a maioria dos pacientes com crise
tipo ausência devem variar de 50 a 100 mcg/mL. Alguns pacientes podem
ser controlados com concentrações séricas mais baixas ou mais elevadas.
Como a dose do valproato de sódio é titulada para cima, as concentrações
sanguíneas do fenobarbital e/ou fenitoína podem ser afetadas (ver O que 

devo saber antes de usar este medicamento? – Interações
Medicamentosas).
Medicamentos antiepilépticos não devem ser descontinuados
bruscamente em pacientes nos quais o medicamento é administrado para
impedir convulsões maiores, pois existe grande possibilidade de
desencadeamento de estado epiléptico com hipóxia contínua e risco à
vida.
Substituição de terapia
Quando houver substituição de tratamentos orais com valproato por
valproato de sódio injetável, a dose diária total deve ser equivalente à
dose diária total da medicação com valproato oral e deve ser administrada
através de infusão em 60 minutos (não mais do que 20 mg/min) com a
mesma frequência das formulações orais; entretanto, a monitoração das
concentrações sanguíneas e ajustes de doses podem ser necessários.
Pacientes recebendo doses próximas às doses máximas recomendadas
(60 mg/kg/dia), particularmente aqueles que não estejam recebendo
medicamentos indutores de enzimas devem ser monitorados mais
atentamente. Se a dose total diária exceder a 250 mg, ela deve ser
administrada em doses divididas. A equivalência mostrada entre valproato
de sódio injetável e produtos orais de valproato (divalproato de sódio) no
estado de equilíbrio foi somente avaliada em regimes de intervalos de 6
horas. Portanto, não se sabe se os níveis de vale do valproato de sódio
injetável administrado menos frequentemente (duas ou três vezes por dia)
caem abaixo dos obtidos com as formulações orais de valproato dados da
mesma forma. Por essa razão, quando o valproato de sódio injetável for
administrado duas ou três vezes ao dia, pode ser necessária a
monitoração cuidadosa dos níveis de vale plasmático.
Recomendações gerais
Pacientes idosos: devido ao decréscimo da eliminação do valproato livre
e de uma possível maior sensibilidade à sonolência em pacientes idosos,
a dose inicial deve ser reduzida nestes pacientes. A dose deve ser
aumentada mais lentamente e com monitoração regular da ingestão
nutricional e de líquidos, desidratação, sonolência e outros eventos
adversos.
A redução da dosagem ou descontinuação do medicamento deve ser
considerada em pacientes com ingestão de alimentos e líquidos diminuída
e em pacientes com sonolência excessiva. A dose terapêutica final deve
ser estabelecida com base na tolerabilidade e na resposta clínica (ver O 

que devo saber antes de usar este medicamento? – Uso em pacientes
idosos).
Reações adversas relacionadas à dose: a frequência de reações
adversas (particularmente elevação de enzimas hepáticas e
trombocitopenia) pode estar relacionada à dose. A probabilidade de
trombocitopenia é maior em concentrações de valproato total maiores que
110 mcg/mL em mulheres ou maiores que 135 mcg/mL em homens (ver O
que devo saber antes de usar este medicamento? –
Trombocitopenia). O benefício de um melhor efeito terapêutico com altas
doses deve ser avaliado contra a possibilidade de uma maior incidência de
reações adversas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as
doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
DEPACON®
(valproato de sódio) é um medicamento de uso restrito
hospitalar, que deve ser usado sob a orientação e supervisão de um
médico. A administração deste medicamento deve ser feita somente por
profissional qualificado.
Em caso de dúvidas, procure orientacão do farmacêutico ou de seu
médico, ou cirurgião-dentista.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Os eventos adversos resultantes do uso de DEPACON®
(valproato de
sódio) incluem todos aqueles associados ao uso da forma oral de
valproato. A seguir, há relatos específicos do uso de valproato de sódio
injetável. Valproato de sódio injetável foi geralmente bem tolerado em
ensaios clínicos.
Os eventos adversos mais comuns que levaram à descontinuação do
tratamento em dois casos foram náuseas/vômitos e amilase elevada.
Outros efeitos adversos que levaram à descontinuação foram: alucinação,
pneumonia, cefaléia (dor de cabeça), reação no local de injeção e modo
de andar anormal. Vertigem e dor no local de injeção foram observados 

mais frequentemente a uma taxa de infusão de 100 mg/min ao se
comparar a taxas de até 33 mg/min. Em uma taxa de 200 mg/min,
vertigem e alteração de paladar ocorreram mais frequentemente que em
uma taxa de 100 mg/min. A taxa de infusão máxima estudada foi de 200
mg/min.
Efeitos adversos reportados por pelo menos 0,5% dos
indivíduos/pacientes nos ensaios clínicos com valproato de sódio injetável
estão descritos a seguir:
Geral: dor de cabeça, dor no local da injeção, reação no local da injeção,
dor no peito, dor (inespecífica), inflamação no local da injeção.
Cardiovascular: vasodilatação,
Dermatológico: sudorese (suor excessivo)
Sistema digestório: náusea, vômito, dor abdominal e diarréia,
Sistema nervoso: vertigem, sonolência, euforia, nervosismo, parestesia
(ausência de sensibilidade), hipoestesia (diminuição de sensibilidade) e
tremor.
Sistema respiratório: faringite.
Órgãos dos sentidos: alteração do paladar.
Epilepsia
Crises parciais complexas (CPC)
Com base em um ensaio placebo-controlado de terapia adjuvante para o
tratamento de crises parciais complexas, o divalproato de sódio foi
geralmente bem tolerado, sendo que a maioria dos eventos adversos
foram considerados leves a moderados. A intolerância foi a principal razão
para a descontinuação nos pacientes tratados com divalproato de sódio
(6%), em relação aos pacientes tratados com placebo (1%).
A seguir são apresentadas as reações adversas relatadas por 5% ou mais
dos pacientes tratados com divalproato de sódio como terapia adjuvante,
com incidência maior que no grupo placebo. Como os pacientes foram
também tratados com outros medicamentos antiepilépticos, não é
possível, na maioria dos casos, determinar se os efeitos adversos são
associados ao valproato de sódio somente ou à combinação de
medicamentos.
Geral: cefaléia (dor de cabeça), astenia (fraqueza), febre
Sistema gastrintestinal: náusea, vômito, dor abdominal, diarréia,
anorexia (perda do apetite), dispepsia (indigestão), constipação (prisão de
ventre).
Sistema nervoso: sonolência, tremor, vertigem, diplopia (visão dupla),
ambliopia/visão embaçada, ataxia (dificuldade para caminhar, por 

problema de coordenação motora), nistagmo (movimento rápido e
involuntário do globo ocular), labilidade emocional, alteração do
pensamento, amnésia.
Sistema respiratório: síndrome gripal, infecção, bronquite, rinite
Outros: alopecia (perda de cabelo), perda de peso.
Os eventos adversos que ocorridos durante o tratamento reportados por ≥
5% dos pacientes que ingeriram altas doses de divalproato de sódio, e
para aqueles eventos adversos que ocorreram em maior proporção do que
no grupo de baixa dose, em um estudo controlado de divalproato de sódio
como monoterapia para crises parciais complexas são apresentados a
seguir. Como os pacientes foram também tratados com outros
medicamentos antiepilépticos, não é possível, na maioria dos casos,
determinar se os efeitos adversos são associados ao valproato de sódio
somente ou à combinação de medicamentos.
Cefaléia foi o único evento adverso que ocorreu em  5% dos pacientes no
grupo tratado com dose elevada e com incidência igual ou maior do que
no grupo de dose baixa.
Geral: astenia (fraqueza)
Sistema digestório: náusea, diarréia, vômito, dor abdominal, anorexia
(perda do apetite), dispepsia (indigestão).
Sistema linfático/hematológico: trombocitopenia (diminuição de
plaquetas), equimose e petéquia (manchas de natureza hemorrágica na
pele).
Metabolismo/nutricional: ganho de peso, edema periférico;
Sistema nervoso: tremor, sonolência, vertigem, insônia, nervosismo,
amnésia, nistagmo (movimento rápido e involuntário do globo ocular),
depressão.
Sistema respiratório: infecção, faringite, dispnéia (dificuldade de
respiração).
Pele e anexos: alopecia (perda de cabelo)
Órgãos dos sentidos: ambliopia / visão embaraçada, zumbido.
Os seguintes eventos adversos foram reportados por > 1%, mas menos
que 5% dos 358 pacientes tratados com divalproato de sódio nos estudos
controlados para crises parciais complexas:
Geral: dor nas costas, dor no peito, mal estar.
Sistema cardiovascular: taquicardia (batimentos cardíacos acelerados),
hipertensão (pressão arterial alta), palpitação.

Sistema digestório: aumento do apetite, flatulência, hematêmese (vômito
com sangue), eructação, pancreatite, abscesso periodontal.
Sistema linfático / hematológico: petéquia (manchas de natureza
hemorrágica na pele).
Distúrbios metabólicos e nutricionais: AST e ALT aumentadas.
Sistema músculo-esquelético: mialgia (dor muscular), contração
muscular, artralgia (dor nas articulações), cãibra na perna, miastenia
(fraqueza muscular).
Sistema nervoso: ansiedade, confusão, alteração na fala, alteração na
marcha, parestesia, hipertonia (aumento de tono), incoordenação,
alteração nos sonhos, transtorno de personalidade.
Sistema respiratório: sinusite, tosse aumentada, pneumonia, epistaxe
(hemorragia nasal).
Pele e anexos: rash cutâneo, prurido, pele seca.
Órgãos dos sentidos: alteração no paladar, na visão e audição, surdez,
otite média.
Sistema urogenital: incontinência urinária, vaginite, dismenorréia,
(menstruação dolorosa), amenorréia (ausência de menstruação), poliúria
(urina em excesso).
Outras populações de pacientes
Os eventos adversos que foram relatados com todas as formas de
dosagem de valproato no tratamento de epilepsia nos estudos clínicos,
relatos espontâneos e outras fontes são listados a seguir.
Gastrintestinais: os efeitos colaterais mais frequentemente relatados no
início da terapia são náusea, vômito e indigestão. São efeitos geralmente
transitórios e raramente requerem interrupção do tratamento. Diarréia, dor
abdominal e constipação foram relatadas. Tanto anorexia com perda de
peso, quanto aumento do apetite com ganho de peso foram relatados. A
administração de comprimidos revestidos de divalproato de sódio, de
liberação entérica, pode resultar na redução dos efeitos adversos
gastrintestinais em pacientes sob terapia oral.
SNC: foram observados efeitos sedativos em pacientes sob tratamento
apenas com valproato de sódio; porém, esses são mais frequentes em
pacientes recebendo terapias combinadas. A sedação geralmente diminui
com a redução de outros medicamentos antiepilépticos administrados
concomitantemente. Tremores (podem ser dose-relacionados),
alucinações, ataxia (falta de coordenação dos movimentos), cefaléia (dor
de cabeça), nistagmo (movimento rápido e involuntário do globo ocular),
diplopia (visão dupla), asterixe (movimentos espasmódicos involuntários),
escotomas (visão prejudicada por pontos pretos ou brilhantes no campo
de visão), disartria (dificuldade na articulação das palavras), vertigem, 

confusão, incoordenação motora, hipoestesia e parkinsonismo foram
relatados com o uso do valproato. Raros casos de coma ocorreram em
pacientes recebendo valproato isolado ou em combinação com
fenobarbital. Em raros casos, encefalopatia, com ou sem febre
desenvolveu-se logo após a introdução da monoterapia com valproato,
sem evidência de disfunção hepática ou níveis plasmáticos inadequados.
Embora a recuperação tenha sido descrita após a suspensão do
medicamento, houve casos fatais em pacientes com encefalopatia
hiperamonêmica, particularmente em pacientes com distúrbios do ciclo da
uréia subjacente (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Desordens no ciclo da uréia e Hiperamonemia e
Encefalopatia associada ao uso concomitante de topiramato e
Hiperamonemia).
Vários relatos mencionaram demência e pseudoatrofia reversível em
associação com a terapia com valproato.
Um estudo de 26 meses, placebo-controlado do Instituto Nacional do
Envelhecimento/Estudo Cooperativo da Doença de Alzheimer (NIA-ADCS)
foi conduzido em pacientes com Doença de Alzheimer (DA) leve a
moderada para avaliar o benefício da terapia de baixa dosagem de
valproato (10 mg/kg/dia) em retardar o aparecimento de agitação e/ou
psicose e na atenuação da progressão clínica da DA. Resultados do
estudo não demonstraram benefício do tratamento com valproato.
Imagens de ressonância magnética, realizadas em 89 indivíduos no início
e no mês 12 do estudo, demonstram redução estatística significativa nos
volumes totais do cérebro e hipocampo e aumento no volume ventricular
com valproato, comparado com o grupo placebo. No grupo placebo, a
pontuação no Mini-Exame do Estado Mental (MMSE) demonstrou um
declínio mais rápido até o mês 12, mas sem alterações no teste ADAS-cog
ou outra medida comportamental ou funcional (atividades diárias) nos
meses 12 ou 24. A relevância clínica destes achados é desconhecida.
Dermatológicas: perda temporária de cabelos, erupções cutâneas,
fotossensibilidade, prurido generalizado, eritema multiforme e síndrome de
Stevens-Johnson. Casos raros de necrólise epidérmica tóxica foram
relatados incluindo um caso fatal num lactente de seis meses de idade
recebendo valproato e vários outros medicamentos concomitantes. Um
caso adicional de necrólise epidérmica tóxica resultante em óbito foi
relatado num paciente com 35 anos de idade com AIDS, recebendo vários
medicamentos concomitantes e com histórico de múltiplas reações
cutâneas a medicamentos. Reações de pele graves foram reportadas com
o uso concomitante de lamotrigina e valproato (ver O que devo saber
antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas –
Lamotrigina).

Psiquiátricas: observaram-se casos de labilidade emocional, depressão,
psicose, agressividade, hostilidade, hiperatividade, deterioração do
comportamento.
Músculo-esqueléticas: fraqueza. Foi verificado em estudos, relatos de
diminuição de massa óssea, levando a um risco potencial de osteoporose
e osteopenia, durante tratamento por longo período com medicações
anticonvulsivantes, incluindo o valproato. Alguns estudos indicaram que
suplemento de cálcio e vitamina D pode ser benéfico à pacientes crônicos
em terapia com valproato.
Hematológicas: foram relatadas trombocitopenia e inibição da fase
secundária da agregação plaquetária. Isso pode ser avaliado por alteração
do tempo de sangramento, petéquias, hematomas, epistaxe ou
hemorragia abundante (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Geral e Interações Medicamentosas – Varfarina).
Linfocitose relativa, macrocitose, hipofibrinogenemia, leucopenia,
eosinofilia, anemia incluindo macrocítica com ou sem deficiência de folato,
supressão da medula óssea, pancitopenia, anemia aplásica, ,
agranulocitose e porfiria aguda.
Hepáticas: são frequentes pequenas elevações de transaminases (AST e
ALT) e de DHL, que parecem estar relacionadas às doses.
Ocasionalmente, os resultados de exames de laboratório incluem também
aumentos de bilirrubina sérica e alterações de outras provas de função
hepática. Tais resultados podem refletir hepatotoxicidade potencialmente
grave (ver O que devo saber antes de usar este medicamento? –
Hepatotoxicidade).
Endócrino: menstruação irregular, amenorréia secundária, aumento das
mamas, galactorréia (secreção abundante de leite), tumefação da glândula
parótida. Testes anormais da função da tireóide (ver O que devo saber
antes de usar este medicamento? – Geral). Existem relatos
espontâneos de ovário policístico. A relação causa e efeito ainda não foi
estabelecida.
Pancreáticas: foi relatada pancreatite aguda em pacientes recebendo
valproato, incluindo raros casos fatais (ver O que devo saber antes de
usar este medicamento? – Pancreatite).
Metabólicas: hiperamonemia (ver O que devo saber antes de usar este
medicamento? – Hiperamonemia), hiponatremia e secreção
inapropriada de hormônio antidiurético.
Existem raros relatos de síndrome de Fanconi ocorrendo principalmente
em crianças.
Diminuição das concentrações de carnitina também foram observadas,
embora a relevância clínica desse achado seja desconhecida.

Hiperglicinemia (elevada concentração plasmática de glicina) foi associada
a fatalidade em um paciente com hiperglicinemia não cetótica
preexistente.
Urogenitais: enurese (incontinência urinária), infecção do trato urinário.
Órgãos dos sentidos: perda da audição, irreversível ou reversível, foi
relatada; no entanto, a relação causa e efeito não foi determinada. Dor no
ouvido também foi relatada.
Outras: reações alérgicas, anafilaxia, edema de extremidades, lupus
eritematoso, dor nos ossos, tosse aumentada, pneumonia, otite média,
bradicardia, vasculite cutânea, febre e hipotermia.
Mania
Apesar da segurança e eficácia do valproato de sódio injetável não terem
sido avaliadas no tratamento de episódios maníacos associados com
distúrbio bipolar, os seguintes eventos adversos não listados
anteriormente foram relatados por 1% ou mais dos pacientes em dois
estudos clínicos placebo-controlados com divalproato de sódio em
comprimidos.
Gerais: calafrios, dor na nuca, rigidez do pescoço.
Sistema cardiovascular: hipotensão (pressão arterial baixa), hipotensão
postural, vasodilatação.
Sistema digestório: incontinência fecal, gastroenterite (inflamação do
estômago e intestino), glossite (inflamação da língua),
Sistema músculo-esquelético: artrose.
Sistema nervoso: agitação, reação catatônica, hipocinesia (diminuição da
atividade motora), reflexo aumentado, discinesia tardia, vertigem.
Pele e anexos: furunculose, erupções maculopapulares, seborréia.
Sentidos especiais: conjuntivite, olho ressecado, dor ocular.
Sistema urogenital: disúria (dificuldade de urinar).
Enxaqueca
Apesar da segurança e eficácia do valproato de sódio injetável não terem
sido avaliadas na profilaxia de enxaqueca, os seguintes eventos adversos
não listados anteriormente foram relatados por 1% ou mais dos pacientes
em dois estudos clínicos placebo-controlados com divalproato de sódio em

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o
aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e
problemas com este medicamento, entrando em contato através do
Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO
QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Doses muito altas podem causar sonolência e distúrbio de consciência,
podendo chegar ao coma. Nesses casos, a pessoa deverá ser
encaminhada imediatamente para cuidados médicos. Fatalidades foram
relatadas; no entanto, pacientes se recuperaram de níveis plasmáticos de
valproato tão altos quanto 2120 mcg/mL.
Em situações de superdosagem, hemodiálise ou hemodiálise mais
hemoperfusão podem resultar em uma significante remoção da
substância. Medidas de suporte geral devem ser aplicadas, com particular
atenção para a manutenção do fluxo urinário. O uso de naloxona pode ser
útil para reverter os efeitos depressores de elevadas doses de valproato
sobre o SNC. Como a naloxona pode teoricamente reverter os efeitos
antiepilépticos do valproato, deve ser usada com cautela em pacientes
com epilepsia.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure
rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações sobre como proceder
III) DIZERES LEGAIS
MS: 1.0553.0330
Farm. Resp.: Fabio Bussinger da Silva
CRF-RJ nº 9277
Fabricado por: Hospira Inc.
Mc Pherson – Kansas – EUA
Importado e embalado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.


comprimidos.
Gerais: edema facial.
Sistema digestório: boca seca, estomatite (inflamação da mucosa da
boca).
Sistema urogenital: cistite (inflamação da bexiga), metrorragia
(hemorragia do útero) e hemorragia vaginal.