GLIMEPIL®
Glimepirida
Cada comprimido contém:1mg de glimepirida e excipiente (Lactose, Celulose Microcristalina, Óxido de Ferro Amarelo, Estearato de Magnésio e Corante Azul) q.s.p 1 comprimido.
2mg de glimepirida e excipiente (Lactose, Celulose Microcristalina, Óxido de Ferro Amarelo e Estearato de Magnésio) q.s.p 1 comprimido.
4mg de glimepirida e excipiente (Lactose, Celulose Microcristalina, e Estearato de Magnésio) q.s.p 1 comprimido.
6mg de glimepirida e excipiente (avicel, P.V.P, croscamelose sódica, lactose mono, estearato de magnésio, corante azul FDC, água purificada).
GLIMEPIL® (Glimepirida) é uma sulfamida hipoglicemiante derivada das sulfoniluréias.
A glimepirida atua por estimulação da liberação de insulina das células beta das ilhotas pancreáticas, reduzindo a captação hepática da insulina secretada endogenamente e suprimindo diretamente a liberação de glucagon. Aglimepirida é bem absorvida por via oral apresentando uma concentração plasmática máxima em torno de 2 a 5 horas após administrada. Apresenta uma forte taxa de ligação às proteínas plasmáticas (cerca de 99%) e é totalmente metabolizada no fígado, e seus metabolitos são eliminados em torno de 58% através da urina e cerca de 35% pelas fezes.
Tratamento oral do diabetes mellitus não-insulino dependente (tipo II ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso.
GLIMEPIL® (Glimepirida) é contra-indicada nas seguintes situações: diabetes insulino dependentes (diabetes juvenil), descompensação acidótica grave, pacientes em pré-coma ou coma diabético e coma hipoglicêmico.Diabetes com insuficiência hepática ou renal grave. Pacientes com história de hipersensibilidade à glimepirida e a outras sulfoniluréias, derivados sulfonamídicos e a qualquer dos componentes da fórmula. Gravidez e lactação.
• Pode haver potencialização dos efeitos da glimepirida: insulina, outros hipoglicemiantes orais, alopurinol, cloranfenicol, fenfluramina, fibratos, guanetidina, inibidores da MAO, acido paraminosalicílico, ciclofosfamidas, fenilbutazona e oxifenilbutazona, probenecida, salicilatos, sulfonamidas, tritiqualina, inibidores da ECA, esteróides anabolizantes e hormônios masculinos, derivados cumarínicos, disopiramida, feniramidol, fluoxetina, ifosfamida, miconazol, pentoxifilina (uso parenteral em doses elevadas), azapropazona, quinolonas, sulfimpirazona, tetraciclinas e trofosfamida.
• Beta-bloqueadores: diminuem a tolerância à glicose, e em pacientes com diabetes, podem levar à deterioração do controle metabólico.
• Reduzem os efeitos hipoglicemiantes da glimepirida: acetazolamida, corticosteróides, diuréticos, glucagon, ácido nicotínico (doses elevadas), fenotiazínicos, rifampicina, barbitúricos, diazóxido, adrenalina, e outros agentes simpaticomiméticos, laxantes (uso abusivo), estrogênios e progestagênios, fenitoína, hormônios da tiróide, antagonistas dos receptores H2, clonidina e reserpina (podem induzir tanto a potenciação como a redução).
• O álcool pode potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante da glimepirida.
• Pesquisas recentes sugerem que os níveis de alteração de açúcar no sangue durante a gravidez estão associadas com uma maior incidência de irregularidades congênitas; portanto não é indicado o uso da glimepiridadurante a gravidez, sendo que inúmeros especialistas recomendam o uso da insulina durante a gravidez para manter os níveis glicêmicos tão próximos do normal quanto possível.• A lactação deve ser suspensa durante o período de tratamento com a glimepirida
• Dieta adequada, exercícios físicos suficientes e regulares e, se necessário, redução do peso corporal, são tão importantes quanto o uso regular da glimepirida.
• O paciente deve ser orientado para informar imediatamente ao médico qualquer reação do tipo hipoglicêmico. Durante as primeiras semanas do tratamento, o risco da ocorrência de hipoglicemia pode estar aumentada e necessita de monitoração cuidadosa. Sinais clínicos da hiperglicemia: poliúria, polidipsia, secura da boca e pele ressecada. A hipoglicemia pode ser prontamente corrigida por administração de carboidratos (glicose ou açucar puro ou suco de frutas ou chá adoçados)
. Para este propósito, os pacientes devem carregar um mínimo de 20g de glicose e podem necessitar ajuda de outras pessoas para evitar complicações. Adoçantes artificiais não são efetivos no controle da hipoglicemia.
• Especial atenção deve ser mantida nos casos de moléstias infecciosas e febris, em intervenções cirúrgicas, traumatismos e outras situações com possibilidade de desequilíbrio metabólico, quando pode ser necessário administrar um tratamento insulínico para manter um adequado controle metabólico.
• Durante o tratamento com a glimepirida devem ser realizadas as determinações periódicas dos níveis deglicemia e glicosúria, juntamente medindo-se a proporção de hemoglobina glicosilada e possivelmente de fructosamina.
• Pode ocorrer uma diminuição do estado de alerta do paciente, conseqüente à hipo ou hiperglicemia, especialmente no início ou após alterações no tratamento ou quando a glimepirida não for administrada regularmente, afetando por exemplo, a habilidade de conduzir veículos e/ou operar máquinas.
• Hipoglicemia.
• Das reações gastrintestinais foram ocasionalmente relatadas: náuseas, vômitos, sensação de plenitude gástrica, dores abdominais e diarréia. Em casos isolados foram observados aumentos das enzimas hepáticas e alterações na função hepática (colestase, icterícia e hepatite).
• Reações hematológicas: em casos isolados foram observados leucopenia, anemia hemolítica e eritrocitopenia,agranulocitose e pancitopenia (por supressão medular), raramente trombocitopenia.
• Reações dermatológicas: ocasionalmente foi observado prurido, urticária e erupções maculopapulares. Tais reações são leves, mas podem tornar-se severas acompanhadas por dispnéia e hipotensão arterial, as vezes evoluindo até choque. Em casos de urticária o médico deve ser imediatamente informado.
• Em casos isolados podem ocorrer diminuição do sódio sérico, vasculite alérgica e hipersensibilidade cutânea à luz. Visto que alguns efeitos adversos, tais como hipoglicemia severa, certas alterações na crase sangüínea, reações alérgicas ou pseudo-alérgicas graves ou insuficiência hepática podem, sob certas circunstâncias tornarem-se risco de vida, é essencial que um médico seja informado caso ocorram.
A dose deve ser suficiente para atingir o controle metabólico exigido. As doses iniciais e de manutenção são baseadas nos resultados de monitoração regular da glicemia ou glicosúria. Dúvidas e enganos (como esquecer de uma dose) nunca devem ser resolvidos (por exemplo tomando-se uma dose maior mais tarde) por conta própria.
• A dose inicial é de 1 mg de glimepirida diariamente. Se necessário esta dose pode ser aumentada. Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do nível de glicose no sangue e de forma gradual, em intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com as seguintes etapas : 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg e 6 mg. A dose inicial usual para pacientes com diabetes bem-controlada é de 1 a 4 mg de glimepirida ao dia. Doses diárias superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes para uma minoria de pacientes, portanto, doses superiores não devem ser utilizadas. A distribuição das doses é determinada pelo médico, levando-se em consideração o quadro clínico do paciente. Normalmente, uma única dose diária de glimepirida é suficiente. Recomenda-se administrar imediatamente antes da primeira refeição substancial ou da primeira refeição principal. É muito importante alimentar-se bem após a administração da medicação.
• Ajuste secundário de dose: a sensibilidade à insulina aumenta à medida que melhora o controle do diabetes; portanto, as necessidades de glimepirida podem diminuir durante o tratamento. Para evitar a hipoglicemia, deve-se considerar oportuna uma redução temporária da dose ou interrupção da terapia com a glimepirida. Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na ocorrência de outros fatores que aumentem a suscetibilidade para hipo ou hiperglicemia.
• Duração do tratamento: o tratamento com a glimepirida é de longa duração, dependente da resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do médico assistente.
• Substituição de outros agentes antidiabéticos orais pela glimepirida: não há uma exata relação entre a dose de glimepirida e a de outros agentes hipoglicemiantes. Em caso de substituição desses agentes, a dose inicial deglimepirida deverá ser de 1 mg, mesmo quando se parte de doses máximas do agente hipoglicemianteanteriormente administrado. Todo aumento posterior de dose deverá ser procedido de forma gradual seguindo as diretrizes acima explicitadas. Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente hipoglicemianteempregado previamente. Pode ser necessário interromper o tratamento para evitar efeitos aditivos que aumentam o risco de hipoglicemia. Em alguns casos de pacientes com diabetes tipo I anteriormente controlados com insulina, uma substituição pela glimepirida pode ser indicada. A substituição geralmente deve ser feita em hospitais.
• Administração: os comprimidos de glimepirida devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de líquido (aproximadamente meio copo).
SUPERDOSAGEM
• A superdosagem de sulfoniluréias, incluindo a glimepirida, pode causar hipoglicemia. Sintomas hipoglicêmicos deverão ser tratados imediatamente com glicose via oral e ajuste na dose da droga e (ou) no padrão de alimentação.
• Cuidadosa observação médica deverá ser feita até que se assegure que o paciente esteja fora de perigo. Reações hipoglicêmicas graves, como convulsões, coma ou outros distúrbios neurológicos ocorrem infrequentemente e devem ser consideradas como emergências médicas requerendo hospitalização imediata. Se houver suspeita ou se for diagnosticado coma hipoglicêmico, o paciente deve receber rápida injeção intravenosa de solução glicosada ( para adulto inicia-se com 40 ml de solução de glicose 20% e ou glucagon em doses de 0,5 a 1 mg por via SC, IV ou IM ). Em crianças e adolescentes, a dose de glicose deve ser administrada cuidadosamente e deve ser regulada pelo controle da glicose no sangue. Esses pacientes devem ser cuidadosamente observados por um período mínimo de 24 a 48 horas, uma vez que a hipoglicemia pode recorrer após aparente melhora clínica. Em caso de ingestão excessiva de comprimidos de glimepirida, proceder lavagem gástrica e administrar carvão medicinal.
APRESENTAÇÃO
Embalagem com 30 comprimidos sulcados.
FARMOQUIMICA
Rua General Polidoro, 105
Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22280-001
Tel: 55 (021 )275-3548
Fax: 55 (021) 542-6747
Site: http://www.farmoquimica.com.br/